quinta-feira, 30 de maio de 2013

CONVITE DE URGÊNCIA - DR. BEZERRA DE MENEZES






É chegado pois, o momento, espíritas, de reflexionarmos em torno das nossas responsabilidades.

O tempo urge. Não mais amanhã. É agora. Agora soa a hora da nossa libertação.

Por muito tempo caminhamos por estradas difíceis, perdemo-nos em caminhos acidentados pelas nossas paixões, tombamos, irremediavelmente nos abismos do egoísmo e, deixamos Jesus à margem.

Comprometemo-nos servir, abraçados aos ideais de solidariedade. E, de imediato, jugulados ao câncer das paixões, mudamos de atitude. Que temos feito de Jesus, meus filhos?

Utilizamo-nos da Sua presença de Cordeiro de Deus para nos erguermos a posições efêmeras e enganosas, longe do serviço de construção do mundo íntimo.

Usamos o Seu nome para escravizar e levar ao exílio muitas vidas, destruir ideais. Apesar disso não conseguimos retirá-lO de nosso coração.

Quem encontra Jesus, não mais é o mesmo. Impregnado pela suave misericórdia e, de amor banhado, altera-se completamente...

Não basta pois conhecer Jesus. É necessário entregar-Lhe a vida para que Ele a conduza. Recebendo os Filhos do Calvário como irmãos; distendendo a compaixão e a caridade em Seu nome para que fiquemos como cartas-vivas assinalando a nossa passagem na Terra.

Não posterguemos mais a oportunidade de servir.

Este é o nosso momento de iluminação.

Voltai aos vossos lares tocados por Jesus.

Dai notícia da Sua presença em vosso coração a todos, pela cordura, pela humildade, pela misericórdia.

...E, se vos perseguirem, se vos maltratarem, se vos odiarem, perdoai porque eles não sabem ainda o que fazem.

Sede vós aqueles que têm a honra de amar, e de amar até sofrer.

Que Ele nos abençoe, meus filhos, são os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,


pelo Espírito Bezerra de Menezes, Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco na noite de 05 de agosto de 2003 ao término da Conferência de reinauguração do salão nobre da Federação Espírita Brasileira na Avenida Passos, 30, Rio de Janeiro..

segunda-feira, 27 de maio de 2013

AMBIENTE MENTAL

Mãe e filha caminhavam pelas encostas floridas de um vale, e pelo caminho iam guardando as impressões tão belas da natureza exuberante daquelas paisagens alpinas que tanto lhes enterneciam a alma.

A vida tinha sido dura para com elas até então, pois, após a guerra, tudo havia se tornado difícil: tanto a alimentação, quanto reorganizar a vida, sozinhas, sem o apoio fraternal daqueles que tanto amavam na comunidade.

Será que um simples sobrenome poderia tê-las feito sofrer tanto assim? Essa era a pergunta que se faziam, diversas vezes, enquanto caminhavam em busca de sua antiga residência.

Nada poderia ser assim tão inexplicável para aquelas descendentes de judeus que habitavam os arredores de Zugspitze, Alemanha, por volta de 1948.

Entretanto, eram dotadas de uma força extraordinária que, mesmo sem saber para onde iam, tinham a certeza de que facilmente a vida voltaria a ser normal de novo.

Desejavam poder trabalhar, mesmo que fosse intensamente, na reconstrução da própria felicidade.

O tempo passou. Já se aproximava o pôr-do-sol quando as duas se assustaram com o quadro que aparecia à sua frente.

Entre tão bela paisagem, dois homens, aos gritos um para com o outro, transformavam aquele paraíso num lugar desarmônico, pela vibração de rancor que deles emanava.

Subitamente, ao sentirem a presença de tão doces criaturas, os ânimos foram se acalmando, foram se refazendo das atitudes de agressividade, serenando os batimentos cardíacos e os dois perceberam que o silêncio delas os atingia de modo incômodo.

Boa tarde, senhores! Será que poderíamos lhes ser úteis?

Boa tarde, responderam com desdém. Como podem vocês afirmar ser boa uma tarde em que só podemos sentir raiva e desejo de vingança?

Estão, por acaso, fora de seus juízos normais ou são portadoras de alguma virtude que para nós ainda é desconhecida?

Entre uma frase e outra, elas explicaram que, apesar de tanto sofrimento, agradeciam ao Criador pelas próprias vidas que, ao serem poupadas graças a Ele, tiveram oportunidade de reconstrução e recomeço.

Chance desejada por muitos que haviam sofrido os martírios da guerra, ficado sem condições físicas para recomeçar sozinhos.

Então, o mais velho dos homens, envergonhado, chamou o outro ao seu lado, desculpando-se pelo mau uso das palavras, da violência, enfim, de toda aquela situação de indescritível mal estar que ele, como pai, houvera criado para seu filho tão amado.

Explicou que a dor imensa que lhe deturpava os sentidos, pela perda da esposa e outros filhos, o impedia de raciocinar claramente. Com humildade, pediu ao filho que lhe desse a mão e o ajudasse a superar tão difícil etapa da vida.

Por sua vez, o filho, muito emocionado, concordou em perdoar e recomeçaram a tentativa de acerto, juntos outra vez.

Agradeceram e partiram, assim como elas também tomaram seu rumo, estrada afora.

Muitas vezes somos capazes de efetuar grandes mudanças em nosso ambiente, mesmo que possa nos parecer difícil tal atitude.

Se nos mantivermos firmes em nossas ações nobres, desejosos de mudança interna e, principalmente, contarmos com o auxílio da oração que nos fortalece, podemos modificar para melhor o ambiente que nos rodeia.

Agindo assim, a nossa vida servirá de exemplo a todos aqueles que, por falta de um modelo, permanecem impossibilitados de tomar atitudes salutares.

E a fonte para todo esse aprendizado se encontra na mensagem do Cristo, portadora de ensinamento que nos fará pessoas melhores, capazes de auxiliar a todos indistintamente.


por Momento Espírita. Redação do Momento Espírita, do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3837&stat=0.

domingo, 26 de maio de 2013

O ALCOOLISMO - VICTOR HUGO - CHICO XAVIER






Sem nos determos no exame dos fatores sócio-psicológicos causais do alcoolismo generalizado, de duas ordens são as engrenagens que o desencadeiam, - observado o problema do ponto de vista espiritual.

Antigos viciados e dependentes do álcool, em desencarnando não se liberam do hábito, antes sofrendo-lhe mais rude imposição.

Prosseguindo a vida, embora a ausência do corpo, os vícios continuam vigorosos, jungindo os que a eles se aferraram a uma necessidade enlouquecedora. Atônitos e sedentos, alcoólatras desencarnados se vinculam às mentes irresponsáveis, de que se utilizam para dar larga à continuação do falso prazer, empurrando-os, a pouco e pouco, do aperitivo tido como inocente ao lamentável estado de embriaguez.

Os que lhes caem nas malhas, tornam-se, por isso mesmo, verdadeiros recipientes por meio dos quais absorvem os vapores deletérios, caindo, também, em total desequilíbrio, até quando a morte advém à vítima, ou as Soberanas Leis os recambiam à matéria, que padecerá das dolorosas injunções constritoras que lhe impõe o corpo perispiritual...

Normalmente, quando reencarnados, os antigos viciados recomeçam a atividade mórbida, servindo, a seu turno, de instrumento do gozo infeliz, para os que se demoram na Erraticidade inferior...
Outras vezes, os adversários espirituais, na execução de uma programática de desforço pelo ódio, induzem os seus antigos desafetos à iniciação alcoólica, mediante pequenas doses, com as quais no transcurso do tempo os conduzem à obsessão, desorganizando-lhes a aparelhagem físio-psíquica e dominando-os totalmente.

No estado de alcoolismo faz-se muito difícil a recomposição do paciente, dele exigindo um esforço muito grande para a recuperação da sanidade.

Não se afastando a causa espiritual, torna-se menos provável a libertação, desde que, cessados os efeitos de quaisquer terapêuticas acadêmicas, a influência psíquica se manifesta, insidiosa, repetindo-se a lamentável façanha destruidora...

A obsessão, através do alcoolismo, é mais generalizada do que parece.

Num contexto social permissivo, o vício da ingestão de alcoólicos torna-se expressão de status, atestando a decadência de um período histórico que passa lento e doído.

Pelos idos de 1851, porque enxameassem os problemas derivados da alcoolofilia, Magno Huss realizou, por vez primeira, um estudo acurado da questão, promovendo um levantamento dos danos causados no indivíduo e alertando as autoridades para as conseqüências que produz na sociedade.
Os que tombam na urdidura alcoólica, justificam-lhe o estranho prazer, que de início lhes aguça a inteligência, faculta-lhes sensações agradáveis, liberando-os dos traumas e receios, sem se darem conta de que tal estado é fruto das excitações produzidas no aparelho circulatório, respiratório com elevação da temperatura para, logo mais produzir o nublar da lucidez, a alucinação, o desaparecimento do equilíbrio normal dos movimentos...

Inevitavelmente, o viciado sofre uma congestão cerebral intensa ou experimenta os dolorosos estados convulsivos, que se tornam perfeitos delírios epilépticos, dando margem a distúrbios outros: digestivos, circulatórios, nervosos que podem produzir lesões irreversíveis, graves.
A dependência e continuidade do vício conduz ao delirium tremens, resultante da cronicidade do alcoolismo, gerando psicoses, alucinações várias que culminam no suicídio, no homicídio, na loucura irrecuperável.

Mesmo em tal caso, a constrição obsessiva segue o seu curso lamentável, já que, não obstante destrambelhadas as aparelhagens do corpo, o espírito encarnado continua a ser dominado pelos seus algozes impenitentes em justas de difícil narração...

Além dos danos sociais que o alcoolismo produz, engendrando a perturbação da ordem, a queda da natalidade, a incidência de crimes vários, a decadência econômica e moral, é enfermidade espiritual que o vero Cristianismo erradicará da Terra, quando a moral evangélica legítima substituir a débil moral social, conveniente e torpe.

Ao Espiritismo cumpre o dever de realizar a psicoterapia valiosa junto a tais enfermos e, principalmente, a medida preventiva pelos ensinos corretos de como viver-se em atitude consentânea com as diretrizes da Vida Maior.



pelo Espírito Victor Hugo - Do livro: Calvário de Libertação, Médium: Divaldo Franco.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

T.B.C. - IRMÃO X - CHICO XAVIER

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil






Na condição de Espírito, encantamo-nos com certo grupinho de companheiros encarnados que, frequentemente, se reuniam discutindo elevados assuntos do Espiritismo.

Leandro, Jonas e Samuel pareciam-nos três apóstolos da Grande Causa.
No decurso de cinquenta meses, encontrei-os, semanalmente, em agradável “tête-à-tête”, anotando problemas da Humanidade.

Eram apontamentos valiosos à margem do Evangelho, recordações sublimes sobre o Cristo, observações sensatas acerca dos sensitivos que visitavam, altas questões sociais, notícias da mediunidade a repontar-lhes do ambiente doméstico, e impressões próprias de contacto com os Espíritos, através dos sonhos que narravam, felizes...

Tanta simpatia inspiravam-me os três, que não vacilei apontá-los ao meu amigo Cantídio dos Santos, denodado mensageiro da luz entre a nossa pobre moradia, de companheiros dos homens encarnados, e a Esfera Superior.

Não seria justo aproveitar a quem se evidenciava na posse de tanto conhecimento? Quem poderia prever a extensão da seara preciosa, capaz de surgir de semelhante conjunto?

Cantídio ouviu-me, atencioso, e prometeu providências.

Foi assim que conseguiu situar os três amigos, certa noite, num templo espírita, e, no momento aprazado, ai compareceu com Lismundo, respeitável orientador que vinha testar-lhes a decisão.

Senhoreando a engrenagem mediúnica, o emissário, com grave fisionomia temperada por larga dose de entendimento, começou a mensagem que encomendáramos, explanando sobre a magnitude do serviço espírita, que claramente classificou como sendo um privilégio que o Senhor concede às criaturas amadurecidas na idéia do bem. Logo após, entrou diretamente no objetivo, convidando os circunstantes à atividade.

Porque não abraçarem compromissos edificantes no Cristianismo renascente? Acaso, não se sentiam prestigiados pela verdade?

Jonas, Samuel e Leandro discorreram, brilhantemente, quanto às próprias convicções.

Porque o instrutor lhes estimulasse a exposição dos pontos de vista, falaram longamente das leituras que haviam efetuado. Exaltaram os princípios de Allan Kardec, louvaram as páginas de Denis, desfiaram as pesquisas de Crookes e Aksakof e analisaram as conclusões de Bozzano e Geley com notável mestria.

Ao cabo de duas horas inteiras, em que se derramaram, contentes, no verbo luminoso e estuante, Lismundo lembrou, paciente, o impositivo do trabalho que lhes carreasse os tesouros na direção do próximo.

Era preciso rearticular corações doentes e levantar almas caídas...
O benfeitor atacou a nova argumentação, salientando a oportunidade de um agrupamento destinado à sementeira da luz. Uma casa de instrução e consolo, em que os necessitados de orientação e esperança encontrassem apoio moral. Um instituto em que a idéia espírita, através do livro nobre, distribuído com largueza de sentimento, pudesse esparzir renovação e conforto.
Os ouvintes, contudo, qual se fossem surpreendidos por ducha inesperada, entreolharam-se, transidos de susto.

Leandro acusou-se pejado de provações, Samuel declarou-se esmagado por lutas da parentela, e Jonas afirmou-se incapaz de responsabilidades maiores. E enquanto se tornavam monossilábicos e arredios, o embaixador prestimoso indicou vários setores de movimentação apostólica. Santuários espíritas de evangelização, devotamento mediúnico desse ou daquele teor, escolas diversas, hospitais, recolhimentos, creches, berçários e campanhas de benemerência foram alinhados pelo instrutor, durante mais de sessenta minutos consagrados à advertência e à ternura fraterna.

O trio, no entanto, mostrou-se irredutível.

Alegou-se a falta de tempo, a incompreensão do mundo, a imperfeição da alma, a perseguição dos Espíritos das trevas, os impedimentos físicos e o martírio familiar.

Quando os convites minuciosos e reiterados podiam ser tomados à conta de imprudência, Lismundo despediu-se.

E, novamente conosco, acalmou-me o desapontamento, explicando, bondoso:
– Não se aflija. Estamos à, frente de companheiros filiados à T.B.C. ; a experiência, contudo, é a mestra de todos... Voltaremos, assim, mais tarde.

Dito isso, regressou à sua residência na Vida Maior. Intrigado, perguntei ao amigo que me esperava : – T.R.C.? que vem a ser isso? Cantídio respondeu, a sorrir :

– T.B.C. representa a sigla da Turma da Boa Conversa, compreende?

Embora agoniado, não pude ocultar o riso franco.

Voltamo-nos, então, instintivamente, para os circunstantes, e os três amigos estavam entranhados de novo em palestra acalorada, comentando a mensagem do orientador de maneira chistosa, como se a palavra “responsabilidade” não existisse.


pelo Espírito Irmão X, Do livro: Contos Desta e Doutra Vida, Médium: Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

NÃO HÁ DETERMINISMO, HÁ LIVRE ARBÍTRIO E SUAS CONSEQUÊNCIAS - PARTE 2

P – Irmão, posso fazer uma pergunta?

Com. Yury – Sim.

P – Eu tive um sonho muito nítido: via muitas pessoas que estavam se encaminhando para algum lugar; aquele lugar era muito amplo e arejado; parecia um hangar, ou lugar de pouso de Nave Espacial. As pessoas estavam dirigindo-se para ali, a fim de serem resgatadas por Naves Espaciais. Estavam todos calmos, e era muita gente.

Tinha vários andares. Pessoas que estavam vindo, caminhavam lá embaixo; outras já estavam na parte de cima, sentadas calmamente, aguardando o transporte leva-las para algum lugar.

A impressão que eu tive, é de que tratava-se da "evacuação do Planeta". Algumas pessoas eram conhecidas, porém, a maioria eu não conhecia.

É certa essa interpretação que eu dei? Tudo foi tão claro, tão real, que eu acordei impressionada.

Com. Yury – Bem sabeis que o trabalho no plano astral é intenso, tanto no sentido da limpeza deste Planeta, quanto na preparação dos espíritos para as realidades superiores da vida.

As irmãs trabalham arduamente durante o sono, acompanhando nossas Equipes nas frentes de trabalho, em que são chamadas para atender.

A irmã acompanhou de fato, o acesso de muitos espíritos às Naves de Resgate. Os que já cumpriram sua etapa de trabalho, partem para a preparação de nova fase, que é a do recebimento de grande número de pessoas, que desencarnarão coletivamente e seus espíritos serão rapidamente transportados para nossas Naves Espaciais, lá recebendo o atendimento necessário.

A evacuação do Planeta teve início. Aqueles que desencarnarem durante os períodos finais da Transição, serão atendidos em grande parte dentro de nossas Naves Espaciais, para amenizar o congestionamento de "forças negativas" na superfície terrena. Poucos grupos estão preparados e em condições de elevação espiritual suficiente para permanecerem nos Núcleos de Apoio, nos Prontos Socorros e Hospitais instalados no astral da Terra. Serão apenas aquelas pessoas, que não serão afetadas pelas ondas negativas, que circularão no Planeta. A Terra ficará completamente em desequilíbrio tanto no físico como no astral.

Compreendeis irmãs?

A irmã acompanhou o embarque dos Grupos Socorristas que atuarão em nossas Naves Espaciais; por isso, a nossa proximidade da superfície terrena, para que as equipes de espíritos possam embarcar. Os que ainda não desencarnaram, mas que foram vistos, levados em corpo astral, foram registrando em sua memória, o caminho que os liga a nós porque, se depois necessitarem, terão acesso direto através de suas mentes, aos registros gravados da nossa presença.

P – Pegar uma mochila, colocar nas costas e partir seguindo a intuição.

Com. Yury – Deixando tudo atrás de si, na confiança de que aquilo que fica, será cuidado pelo Pai, pois o que puderam fazer, já foi feito. Somente os que alcançarem a humildade, a resignação e a fé em Deus terão desprendimento para compreender, que é chegada a hora de partir.

Esta é a Seleção e assim se fará.

Irmãos, a hora é grave e corretamente compreendeis que é preciso divulgar aceleradamente nossas mensagens, pois elas tratam da preparação e do resgate de nossos irmãos.

Estaremos convosco o quanto nos permitir a Bondade Divina. Já estivemos um dia, no lugar em que hoje vos encontrais; e é por amor, que convosco caminhamos.

Que a Paz de Deus esteja entre vós, serenando vossas mentes, apaziguando vossas emoções, acalentando vossas almas.

Salve a Força da Luz que nos conduz.

Salve o Divino Jesus.


Comandante Yury

Comandante responsável pela Missão Resgate

GESH – 05/04/2013 – Psicofonia – Vitória, ES – Brasil

Retirado do Blog "Os Extra e Intraterrestres e o planeta Terra"

NÃO HÁ DETERMINISMO, HÁ LIVRE ARBÍTRIO E SUAS CONSEQUÊNCIAS - PARTE 1


Salve Jesus! Força Maior que governa os destinos da humanidade terrena.

Irmãos, estamos a postos para cumprimento da Vontade do Pai.

Realizamos as fases iniciais da "transição": divulgação e esclarecimento de nossa presença entre vós, visando preparar-vos para os acontecimentos futuros. O futuro já chegou, e essa humanidade encontra-se diante do limiar de duros acontecimentos.

Registramos o despertar de algumas almas, entretanto, a grande maioria encontra-se longe da preparação necessária para enfrentar a força da natureza, provocada pelos desequilíbrios oriundos dos pensamentos e dos atos humanos.

Perecerão em grande número e isso nos causa pesar, mas é a colheita que se encontra em concordância com a semeadura.

O livre arbítrio vos conduziu ao momento presente e havereis de reconhecer a presença do Pai na aplicação de Suas Leis. Ainda um último chamado virá, atentai para ele, pois necessitais de elevação cristã para compreender que não mais haverá a Terra de Provas e Expiações, assim como não mais haverá uma humanidade atrasada a habitá-la.

Mentes doentias avançam sobre governantes, incentivando-os a deflagrarem conflitos de grandes proporções mundiais, acelerando o caos sobre a Terra.

O Comando perverso das Forças Negras que dominam as densas formas do viver na Terra, insuflam os ódios, a cobiça, para que se instale o conflito e deflagre-se a guerra, pois esta trará intensa dor e derramamento de sangue que os vampiros esperam ávidos.

Entretanto, o Governo Superior dos Mundos determina que antes desse desfecho programado pelos seres inferiores, a Vontade de Deus se concretize, e a humanidade ainda adormecida sofrerá os efeitos de sua ignorância.

Preparai-vos, pois as dores recrudescerão e o modo de viver não mais será como antes; muitas mudanças havereis de observar, e as dificuldades aumentarão.

Sobre vossas residências, uma Nave-Escolta resguarda aqueles que ali habitam e cujo livre arbítrio os coloque em sintonia com as Forças Superiores. Estes estarão sob o campo vibratório de nossa proteção. Mas, se vós que sois Trabalhadores da Luz já cuidavam antes da vigilância, dobrai-a, pois subindo do "astral inferior" formas terríveis de vida misturam-se aos habitantes do plano astral da superfície da Terra. E se a onda de crimes que hoje se desenrola entre vós é terrível, mais insana ficará, pois sem a presença do Mestre Jesus em suas vidas, as criaturas deixar-se-ão arrastar pelas formas atrasadas e impiedosas. Tudo está conforme a Lei de Deus e o Planejamento Maior.

Não percais vossa fé, irmãos nossos; reconheçais nos acontecimentos, o avançar do fim de uma era de ignorância e trevas, e o aproximar da aurora de um novo tempo de Luz e elevação espiritual. Quando a dor vos machucar, direcionai vossa mente pra um maravilhoso porvir, onde a Estrela Luminosa guiará a regeneração de um povo que escolheu a Direita do Cristo.

Finalizando nossas palavras, colocamo-nos ao vosso dispor para esclarecimentos, se assim desejardes.

P – Eu compreendi que já estávamos sendo preparadas para esse momento, o que deu para entender agora é o fechamento dessa etapa, para o início da conclusão dessa era.

Com. Yury – A iminência de uma guerra que está sendo provocada no plano invisível por "Seres Malignos", apressa o desenrolar dos acontecimentos na Terra. A Espiritualidade Maior encontra-se preparada para a ordem de finalização do Projeto de Transição Planetária, conforme avance a possibilidade do "conflito mundial armado".

Não há "determinismo", há "livre arbítrio" e suas consequências. Mais uma vez, a humanidade escolhe o seu destino.

P – O que eu tenho lido nas mensagens dos demais Irmãos da Casa, concluí que, se essa guerra for em frente, antes de detonarem bombas, o Eixo da Terra vai verticalizar-se, ou seja, obrigará as Forças do Bem anteciparem uma situação, que não estava programada, mas que será necessária para que o mal não seja pior, porque a bomba destruirá tudo.

Meu raciocínio está certo meu Irmão?

Com. Yury – Correto, a irmã pelo trabalho que realiza, mantém a mente diretamente ligada a nós, portanto, alimentada das intuições puras que chegam de Planos Superiores. Assim como nós, vós também recebeis as Instruções Superiores; a diferença é que uma vez mergulhada na carne, a lembrança das informações recebidas é mais demorada.

É certo que, mediante o risco de degradação total deste Planeta, e das condições de equilíbrio que ele representa em relação ao Sistema Solar onde se encontra, é necessária a intervenção direta das Forças Superiores evitando, que a loucura humana avance além dos limites de sua própria existência.

Somos muitos Irmãos a velarem pela humanidade terrena, pois ao mesmo tempo em que cuidamos de vós, estamos a cuidar de muitos lares onde muitos outros irmãos nossos habitam, pois tudo num Universo e em todos os Universos, encontra-se ligado.

Nenhum Orbe suspenso no Espaço está desligado de seus vizinhos, de seus irmãos. Ainda sois ignorantes dos Conhecimentos Superiores, que regem a vida nos Universos. Nossa presença entre vós cumpre a Determinação Superior, de resgatar-vos da ignorância; mas, afirmamos que apenas um pequenino véu foi suspenso na cegueira humana e muito há que se descortinar acerca da vida Extraterrestre.

Agradecemos a oportunidade do contato; que a humanidade encontre em nossas palavras a chave para o despertamento de suas consciências e o caminho para chegar até nós.


(Continua na mensagem semanal 2869)


Comandante Yury

Comandante responsável pela Missão Resgate

GESH – 05/04/2013 – Psicofonia – Vitória, ES – Brasil

Retirado do Blog "Os Extra e Intraterrestres e o planeta Terra"

ANGÚSTIA E PAZ - JOANNA DE ANGELIS


Previne-te contra a angústia.

Esta tristeza molesta, insidiosa, contínua, arrastante a estado perturbador.

Essa insatisfação injustificável, perseverante, penosa, conduz-te a desequilíbrio imprevisível.

Aquela mágoa que conservas, vitalizada pela revolta sem lógica, impele-te a desajuste insano.

Isto que te assoma em forma de melancolia, que aceitas, empurra-te a abismo sem fundo.

Isso que aflora com freqüência, instalando nas tuas paisagens mentais de pressão constante, representa o surgimento de problema grave.

Aquilo que remóis, propiciando-te dor e mal-estar, impele-te a estados infelizes, que te atormentam.

A angústia possui gêneses várias.

Procede de erros que se encontram fixados no ser desde a reencarnação anterior, como matriz que aceita motivos verdadeiros ou não, para dominar quem deveria envidar esforços por aplainar e vencer as impressões negativas e as compulsões torpes.

Realmente não há motivos que justifiquem os estados de angústia.
A angústia entorpece os centros mentais do discernimento e desarticula os mecanismos nervosos, transformando-se em fator positivo de alienações.
Afeta o psiquismo, o corpo e a vida, enfermando o espírito.

Rechaça a angústia, pondo sol nas tuas sombras-problemas.

Não passes recibo aos áulicos da melancolia e dispersa com a prece as mancomunações que produzem angústia.

Fomenta a paz, que é o antídoto da angústia.

Exercita a mente nos pensamentos otimistas e cultiva a esperança.

Trabalha com desinteresse, fazendo pelo próximo o que dizes dele não receber.

A paz é fruto que surge em momento próprio, após a germinação e desenvolvimento do bem no coração.

Jamais duvide do amor de Deus.

Fixado aos propósitos de crescimento espiritual, transfere para depois o que não logres agora, agindo com segurança.

Toda angústia dilui-se na água corrente da paz.


pelo Espírito Joanna de Ângelis, Médium: Divaldo Franco - Do site: http://www.oespiritismo.com.br/textos/ver.php?id1=171.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

AS SETE LEIS UNIVERSAIS



by José Batista de Carvalho

LEI DE CAUSA E EFEITO:

Tudo o que você pensa, fala e faz, volta pra você.

Cada palavra, pensamento ou ação enviam para o universo ondas eletromagnéticas fazendo com que se tornem realidade.

LEI DO RETORNO:

A Lei do Retorno é muito justa, você pensou em algo e esqueceu, e/ou não classificou esse "algo" como ruim, acaba causando o desmembramento de outros fatos igualmente ruins. Tudo o que se pensa, fala e faz, tem retorno ruim.

LEI SEMELHANTE ATRAI SEMELHANTE:

Cada vez que você envia energias- boas ou más - para o universo, está atraindo energias semelhantes à sua. Tudo que acontece ao seu redor, você é responsável, inclusive os acidentes, pois as vibrações estão na mesma frequência.

LEI DO SILÊNCIO:

Cada vez que você critica alguém ou faz comentários sobre briga de vizinhos, sobre assaltos, problemas pessoais ou ciúmes, aumenta a energia negativa que acaba somatizando nos corpos sutis até chegar ao corpo físico, seja como doenças, acidentes, etc.

É preferível se calar a falar palavras negativas.

LEI DA PROJEÇÃO:

Essa lei ocorre quando você se projeta, inconscientemente, no outro. Por exemplo: alguém tem uma qualidade que você admira. É porque você tem essa mesma qualidade guardada no seu subconsciente.

O mesmo acontece quando você não gosta de determinado comportamento ou defeito de uma pessoa, significa que você tem o mesmo comportamento ou defeito dentro de si mesmo e, como não consegue identificá-los, se projeta no outro.

LEI DA DOAÇÃO:

Serve para movimentarmos as nossas energias e assim atrair a prosperidade. Você precisa doar-se para que essa energia de "doação", que pode ser qualquer tipo, transforme as vibrações negativas em positivas.

LEI DO DISTANCIAMENTO:

É a compreensão de que nada nos pertence, nem mesmo as pessoas de nossa família (pai, mãe, filhos), amigos, animais domésticos e bens materiais. Tudo é passageiro em nossa vida, inclusive o nosso corpo físico. Devemos amar e estar presentes em tudo que está a nossa volta, porém devemos nos conscientizar, com sabedoria, do desapego amoroso.

Amar é estar presente, mas consciente das Leis do Universo, para não nos deixarmos abater emocionalmente.



Cristina Cairo

REDENÇÃO - DIVALDO PEREIRA FRANCO





O mergulho de Jesus nos fluidos grosseiros do orbe terráqueo é a história da redenção da própria humanidade, que sai das furnas do “eu” para os altos píncaros da liberdade.

Vivendo nos reinados de Augusto e Tibério, cujas vidas assinalaram com vigor inusitado a História, o Seu berço e o Seu túmulo marcaram indelevelmente o tempo, constituindo sinal divisório da Civilização, acontecimento predominante nos fastos da vida humana.

Aceitando como berço o reduto humílimo de uma estrebaria, no momento significativo de um censo, elaborou, desde o primeiro momento, a profunda lição da humildade para inaugurar um reinado diferente entre as criaturas, no justo momento em que a supremacia da força entronizava o gládio e a púrpura atapetava o solo, alcatifando o piso por onde passavam os triunfadores.

E não se afastou, jamais, da diretriz inicial assumida: o de servo de todos.

Acompanhando a marcha tresloucada do espírito humano que se encontra atado aos sucessivos ciclos dos renascimentos inferiores, na roda das paixões escravizantes, fez que pioneiros e embaixadores da Sua Morada O precedessem cantando as glórias superiores da vida e do belo, para propiciar os sonhos de elevação e as ânsias sublimantes...

Alexandre Magno conquistou o Mundo sem conseguir, no entanto, intimidar os filósofos que habitavam as margens do Indo. Apaixonado por Homero, dizia encontrar na Ilíada inspiração ao amor e à guerra que lhe dava glórias... Logo passou, e aos 33 anos sucumbiu, depois de ter vivido o correspondente a várias vidas...

Os direitos dos povos pertenciam aos dominadores e o homem não passava de animal de carga, nas garras da força.

Depois dEle, Marco Aurélio registra os pensamentos que fluem da mente privilegiada, sob elevada inspiração de Emissários Sábios enquanto peleja nos campos juncados de cadáveres...; as hostes selvagens, em nome da hegemonia política de vândalos elevados ao poder, irrompem voluptuosas, quais labaredas humanas crepitantes e carbonizantes, e atrás de suas legiões ficam os destroços, as cinzas, as dores agudíssimas das cidades vencidas e enlutadas.

Os triunfadores de um dia erigem monumentos à própria insânia, que a soberba qualifica de glória, mas que ruem quando os construtores se consomem...

... Tudo passa! A Grande Esfinge tudo devora...

Tronos refulgentes, sólios esplêndidos, coortes brilhantes ao Sol, conquistas grandiosas, civilizações douradas e impiedosas, os tempos vencem...

Ele chega silencioso, pulcro, e fica.

Reúne a malta dos aflitos e os agasalha ao próprio peito.

Nada solicita, coisa alguma exige.

Libertador por excelência, canta o hino da verdadeira liberdade, ensinando a destruição dos elos da inferioridade que junge o homem às mais cruéis cadeias...

Embosca-se na carne, mas é Sol de incomparável luz, clareando o fulcro dos milênios.

Ao suave balido da Sua mansa voz, acordam as esperanças e se levantam os ideais esquecidos.

Ao forte clamor do seu verbo, erguem-se os dias, e as horas do futuro vibram, aprofundando no cerne do mundo os alicerces da Humanidade Feliz do porvir.

Admoesta e ajuda.

Verbera, rigoroso, e socorre.

Aceita a oferenda do amor mas não enclausura a verdade nas paredes do suborno.

Rei Celeste, comparte das necessidades dos pecadores e vive entre eles.

Permuta o contato dos anjos pela comunhão do populacho da verdejante e calma Cafarnaum, trocando os esplendores da Via-Láctea pelas madrugadas rubras do lago piscoso.

Prefere os entardeceres ardentes de Jericó à epopéia célica dos astros em infinito meio-dia.

Aceita o pó das estradas ermas e calcinadas de Caná, Magdala, Dalmanuta, e as suas fronteiras que se perdem no Sistema Solar, Ele as estreita entre o Mar e o Hebron, entre a Síria e o país de Moab...

Deixa a gleba paradisíaca para tomar de um grão de mostarda e elaborar com ele uma cantata, sofrendo calor asfixiante; esfaimado, pede a uma figueira frutos que, fora de época, não os pode dar...

Senhor do Mundo, Causa anterior existente, deixa-se confundir na turba, na multidão esfarrapada, que em fúria busca o amor sem saber identificá-lo; na multidão, sim, na qual, sofrendo, encontra a razão do Seu glorioso martírio.

Entre os sofredores, canta as mais eloqüentes expressões que o homem jamais ouviu.

As Suas Boas Novas são orquestradas pela musicalidade espontânea da Natureza, no cenário das primaveras e dos verões, entre as aldeias e o lago, no coração exuberante da Terra em crescimento...

E traído, magoado, encarcerado, vencido numa Cruz, elege uma tranqüila e luminosa manhã para ressurgir, buscando uma antiga obsediada para dizer-lhe que a vida não cessa, e que o Reino de Deus está dentro do coração, reafirmando, insofismável, ficar “conosco todos os dias até o fim do Mundo”, retornando, assim, ao Pai, onde nos espera vencidas as refregas libertadoras da ascese em que hoje nos empenhamos com sofreguidão.

pelo Espírito Amélia Rodrigues - Do livro: Primícias do Reino, Médium: Divaldo Franco

segunda-feira, 20 de maio de 2013

VELHO ARGUMENTO - EMMANUEL - CHICO XAVIER





“E aduzindo ele isto em sua defesa, disse Fasto em alta voz: — Estás louco, Paulo; as muitas letras te fazem delirar.” — (ATOS, CAPÍTULO 26, VERSÍCULO 24.)


É muito comum lançarem aos discípulos do Evangelho a falsa acusação de loucos, que lhes é imputada pelos círculos cientificistas do século.

O argumento é velhíssimo por parte de quantos pretendem fugir à verdade, complacentes com os próprios erros.

Há trabalhadores que perdem valioso tempo, lamentando que a multidão os classifique como desequilibrados. Isto não constitui razão para contendas estéreis.

Muitas vezes, o próprio Mestre foi interpretado por demente e os apóstolos não receberam outra definição.

Numa das últimas defesas, vemos o valoroso amigo da gentilidade, ante a Corte Provincial de Cesaréia, proclamando as verdades imortais de Cristo Jesus. A assembléia toca-se de imenso assombro. Aquela palavra franca e nobre estarrece os ouvintes. É aí que Pórcio Festo, na qualidade de chefe dos convidados, delibera quebrar a vibração de espanto que domina o ambiente. Antes, porém, de fazê-lo, o argucioso romano considerou que seria preciso justificar-se em bases sólidas. Como acusar, no entanto, o grande convertido de Damasco, se ele, Festo, lhe conhecia o caráter íntegro, a sincera humildade, a paciência sublime e o ardoroso espírito de sacrifício? Lembra-se, então, das “muitas letras” e Paulo é chamado louco pela ciência divina de que dava testemunho.

Recorda, pois, o abnegado batalhador e não dispenses apreço às falsas considerações de quantos te provoquem ao abandono da verdade. O mal é incompatível com o bem e por “poucas letras” ou por “muitas”, desde que te alistes entre os aprendizes de Jesus, não te faltará o mundo inferior com o sarcasmo e a perseguição.


pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Pão Nosso, Médium: Francisco Cândido Xavier.

domingo, 19 de maio de 2013

DESCOBRINDO A SIMPLICIDADE





Aos dez anos, aquele garoto viajou ao interior do país na companhia da família de um amigo.

Nascido e criado em uma grande metrópole, já havia estado em outras pequenas cidades durante viagens com sua família, mas sempre em breves passagens.

Dessa vez foi diferente.

O convite era para que ele passasse uns dias na casa da avó do amigo, em uma cidadezinha sem grandes atrativos turísticos.

Pela primeira vez teve a oportunidade de vivenciar a rotina de uma vida no interior.

No retorno, a alegria estava estampada nos seus olhos. O sorriso era largo, espontâneo, parecia que tinha a alma leve.

Obviamente que o passeio lhe fizera muito bem. Contou à família alguns episódios divertidos que vivenciara, sempre enfatizando que havia gostado muito da viagem.

Nos dias seguintes ao seu regresso, todas as vezes que surgia uma oportunidade, o garoto comentava sobre a alegria de ter passado alguns dias naquele lugar e que se pudesse, voltaria quantas vezes fosse convidado.

Mas ele mesmo não sabia explicar os motivos para tanto entusiasmo.

Lembrava de outras viagens maravilhosas que havia feito e das quais tinha ótimas recordações, mas nenhuma delas remetia a esse sentimento que agora experimentava.

Passados mais alguns dias, o menino abordou a mãe com certa aflição, pois havia encontrado os motivos de estar encantado com a viagem que fizera e queria dividir com ela a sua descoberta.

Quase que num desabafo infantil, ele disse que havia gostado tanto do lugar que conhecera porque lá era tudo muito simples.

Segundo ele, as pessoas não corriam para todos os lados o dia inteiro. Elas paravam para conversar quando encontravam algum conhecido e ficavam olhando nos olhos umas das outras, com atenção.

Andavam a pé pelas ruas. As famílias almoçavam e jantavam reunidas. E as casas estavam sempre cheias de visitas de parentes e amigos.

A impressão que ficou gravada foi a de que as pessoas não estavam perdendo tempo ao fazer tudo aquilo e sim, aproveitando a vida.

Essa observação, vinda de um olhar infantil, nos leva a uma profunda reflexão sobre a forma como estamos vivendo nas grandes cidades e sobre os valores que estamos passando para nossos filhos.

Sob essa ótica, ele observou o quanto faz bem ao coração uma vida calma, onde há tempo para as coisas mais simples. Vida na qual existem momentos para construir e consolidar os relacionamentos.

É comum vivermos presos aos ponteiros do relógio, não nos permitindo cultivar as coisas simples e importantes.

Por mais que estejamos atarefados e envolvidos com os compromissos assumidos, é indispensável fazermos uma revisão de nossas ações.

Procuremos conduzir as horas com tranquilidade.

Façamos com que nossos dias sejam luminosos, aproveitando-os com sabedoria e transformemos nossas horas em um rosário de bênçãos.


Redação do Momento Espírita. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3829&stat=0.

sábado, 18 de maio de 2013

ESTUDAR KARDEC PARA DISCERNIMENTO DOUTRINÁRIO




Há muitas confusões, feitas intencionalmente ou não, entre o Espiritismo e numerosas formas de crendice popular, inclusive as formas de sincretismo religioso afro-brasileiro, hoje largamente difundidas. Adversários da doutrina espírita costumam fazer intencionalmente essas confusões, com o fim de afastar do Espiritismo as pessoas cultas. Por outro lado, alguns espíritas mal-orientados, que não conhecem a própria doutrina, colaboram nesse trabalho de confusão, admitindo como doutrinárias as mais estranhas manifestações mediúnicas e as mais evidentes mistificações.

Alguns leitores se mostram justamente alarmados com a larga aceitação que vem tendo, em certos meios doutrinários, práticas de Umbanda e comunicações de Ramatis. E nos escrevem a respeito, pedindo uma palavra nossa sobre esses assuntos. Na verdade, já escreve­mos numerosas crônicas tratando da necessidade de vigilância nos meios espíritas, de maior e mais seguro conhecimento dos nossos princípios, e apontando os perigos decorrentes do entusiasmo fácil, da aceitação apressada de certas inovações. Mas, para atender às solicitações, voltaremos hoje ao assunto.

Kardec dizia, com muita razão, que os adeptos demasiado entusiastas são mais perigosos para a doutrina do que os próprios adversários. Porque estes, combatendo o que não conhecem, evidenciam a própria fraqueza e contribuem para o esclarecimento do povo, enquanto os adeptos de entusiasmo fácil comprometem a causa. O que estamos vendo hoje, no meio espírita brasileiro, não é mais do que a confirmação dessa assertiva do codificador. Espíritas demasiado entusiastas estão sempre prontos a receber qualquer “nova revelação” que lhes seja oferecida, e a divulgá-la sofregadamente, como verdades incontestáveis. Que diferença entre o equilíbrio e a ponderação de Kardec e essa afoiteza inútil e prejudicial!

No tocante à Umbanda, já dissemos aqui, numerosas vezes, que se trata de uma forma de sincretismo religioso, ou seja, de mistura de religiões e cultos, com a qual o Espiritismo nada tem a ver. As formas de sincretismo religioso são, praticamente, as nebulosas sociais de que nascem as novas religiões. A Umbanda já superou a fase inicial de nebulosa, estando agora em plena fase de condensação. E por isso que ela se difunde com mais intensidade. Já se pode dizer que é uma nova religião, formada com elementos das crenças africanas e indígenas, misturados a crenças e formas de culto do catolicismo e do islamismo em franco desenvolvimento entre nós. O Espiritismo não participou da sua formação, embora os nossos sociólogos, em geral, exatamente por desconhecerem o Espiritismo, digam o contrário, pois confundem o mediunismo primitivo, de origem africana e indígena, com os princípios de uma doutrina moderna. Nós, espíritas, devemos respeitar na Umbanda uma religião nascente, mas não pode­mos admitir confusões entre as suas práticas sincréticas e as práticas espíritas.

Quanto às mensagens de Ramatis, também já tivemos ocasião de declarar que se trata de mensagens mediúnicas a serem examinadas. De nossa parte, consideramo-las como mensagens confusas, dogmáticas, vazadas na linguagem típica dos espíritos pseudo-sábios, a que Kardec se refere na escala espírita de O Livro dos Espíritos. Cheias de afirmações absurdas, e até mesmo contraditórias, essas mensagens revelam uma fonte que devia ser encarada com menos entusiasmo e com mais cautela pelos espíritas. Em geral, nossos confrades se entusiasmam com “as novas revelações” aparentemente contidas nas mesmas, esquecendo-se de passá-las, como aconselhava Kardec, pelo crivo da razão.

O que temos de aconselhar a todos, pelo menos a todos os que nos consultam a respeito, é mais leitura e mais estudo de Kardec, e menos atenção a espíritos que tudo sabem e a tudo respondem com tanta facilidade, usando sempre uma linguagem envolvente, em que nem todos sabem dividir a verdade do erro. “O Espiritismo”, dizia Cairbar Schutel, “é uma questão de bom-senso”. Procuremos andar de maneira sensata, na aceitação de mensagens mediúnicas.


por Herculano Pires - Do livro: O Mistério do Bem e do Mal.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

CRIAÇÃO VERBAL - EMMANUEL




"Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não..." - Jesus. (Mateus, 5:37.)


Toda frase, no mundo da alma, é semelhante a engenho de projeção suscitando imagens na câmara oculta do pensamento.

Temos, assim, frases e frases: duras como aço; violentas como fogo; suaves como brisa; reconfortantes como sol; mordentes quais lâminas; providenciais como bálsamos.

À vista disso, todos nós carregamos, no estoque verbalístico, palavras e palavras:

palavras - bênçãos;
palavras - armadilhas;
palavras - charcos;
palavras - luzes;
palavras - esperanças;
palavras - alegrias;
palavras - promessas;
palavras - realizações;
palavras - trevas;
palavras - consolos;
palavras - aflições;
palavras - problemas.

Sabendo nós que o Criador, ao criar a criatura, criou nessa mesma criatura o poder de criar, é forçoso reconhecer que toda frase cria imagens e toda imagem pode criar alguma coisa. Saibamos, assim, compor as nossas frases com as nossas melhores palavras, nascidas em nossos melhores sentimentos, porque toda peça verbal rende luz ou sombra, felicidade ou sofrimento, bem ou mal para aquele que lhe faz o lançamento na Criação.


pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Benção de Paz, Médium: Francisco Cândido Xavier.

AÇÃO DO PENSAMENTO - CARNEIRO DE CAMPOS - DIVALDO FRANCO





Todo pensamento cultivado se incorpora à conduta do homem.

O pensamento é força que plasma desejos cuja consistência varia de acordo com a incidência da idéia geradora.

O mundo parafísico é constituído de energia mento-neuro-psíquica maleável à vontade que age sobre ela, elaborando as formas nas quais o indivíduo se aprisiona ou com elas se liberta.

A conduta mental responde pelo comportamento físico e moral.

Hábito é vida, na ação do dia-a-dia.

O ódio contumaz atira dardos destruidores como o ouriço irritado lança espículos ferintes.

A mágoa constante intoxica e enferma, à semelhança do pântano que exala miasma venenoso.

A revolta contínua alucina, tanto quanto a serpente agressiva pica e mata.

A inveja permanente desarticula a capacidade de julgamento equilibrado, qual ocorre com o ciúme que se atormenta e persegue com desatino.

Os lobos caem nas armadilhas para lobos.

Quem semeia desequilíbrio, defronta tempestades.

A amizade pura exterioriza simpatia afável como a violeta, o perfume agradável.

O amor irradia beleza, da mesma forma que a terra cultivada oferta o pão.

A bondade natural cativa o próximo, como a paisagem iluminada ganha a emoção superior.

O perdão indistinto aureola de paz que contagia, à semelhança da luz que penetra e aquece.

Cordeiros pastam com cordeiros.

A vida responde conforme a proposta da questão.

Quem esparge esperança recolhe bênçãos.

O homem é a sua vida mental, que lhe cumpre educar e movimentar a bem de si próprio e do progresso geral, co-construtor que é, consciente ou inconscientemente, na obra da divina Criação.


pelo Espírito Carneiro de Campos - Do livro: Seara do Bem, Médium: Divaldo Franco.

terça-feira, 14 de maio de 2013

SABEDORIA DE BILL GATES: NÃO DEIXE DE LER!





"Bill Gates foi convidado por uma escola secundária para uma palestra. Chegou de helicóptero, tirou o papel do bolso onde havia escrito onze itens. Leu tudo em menos de 5 minutos, foi aplaudido por mais de 10 minutos sem parar, agradeceu e foi embora em seu helicóptero. O que estava escrito é muito interessante, leiam:

1. A vida não é fácil — acostume-se com isso.

2. O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.

3. Você não ganhará R$20.000 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.

4. Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.

5. Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.

6. Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.

7. Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridículos”. Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.

8. Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido… RUA!!! Faça certo da primeira vez!

9. A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.

10. Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.

11. Seja legal com os CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas). Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles."

COMUNHÃO COM O MAIS ALÉM - JOANNA DE ÂNGELIS

Nos dias mais tumultuosos da atividade cristã, durante as perseguições iniciadas por Saulo e pelo Sinédrio, assim como aquelas desencadeadas mais tarde pelos imperadores romanos, a comunhão com o Mais Além constituiu o estímulo e fortalecimento da fé, para que os apóstolos e mártires pudessem enfrentar os inimigos comuns, dominados pela coragem e pelo arrebatamento espiritual.

As incomparáveis comunicações dos Espíritos com os trabalhadores da seara de Jesus vitalizavam-nos, oferecendo-lhes o divino pábulo para que não desfalecessem no turbilhão dos ódios desenfreados que lhes arrebatavam tudo, humilhando-os, afligindo-os e roubando-lhes as vidas mediante a urdidura de planos nefandos.

A tirania farisaica era hábil em criar situações persecutórias, refinando sempre os métodos de antagonismo através das infindáveis arengas com que envolviam a lei mosaica de tal forma que ninguém, tornado sua vítima, conseguia fugir às injunções cruéis que promovia. Dessa inesgotável e generosa fonte da imortalidade jorrava a água lustral e cristalina que dessedentava as vítimas e as sustentava antes e durante os testemunhos vigorosos.

Os métodos insanos das bastonadas e chibatadas, dos ferimentos nos lábios e na face, logo seguidos do apedrejamento até a morte, quando não era utilizada a cruz de vergonha e de supremo desprezo pela vida dos outros, sempre se caracterizavam pela absoluta ausência de compaixão, de misericórdia, de respeito, demonstrando a ferocidade maldisfarçada pelas vestes impecáveis e pela conduta de gestos medidos...

Os romanos, por sua vez, eram específicos em punições perversas em que dilaceravam as vítimas ou as queimavam com o azeite fervente, com ferros em brasa, em combates com as feras, com os centuriões ou simplesmente os martirizavam nos espetáculos burlescos, disfarçados de teatro do horror, em que padeciam cruelmente na representação de irônicas peças mitológicas da tragédia ancestral...

Infelizmente, o ser humano sempre descobre métodos bárbaros para afligir as demais criaturas, atingindo supremos níveis de bestialidade que é despertada de maneira rápida e por qualquer pequena faísca de ira que se converte em ódio.

Surpreende a qualquer estudioso dos espetáculos circenses e das infames perseguições contra os discípulos de Jesus, a coragem com que enfrentavam o martírio, muitas vezes cantando, sem o menor rancor pelos seus insensíveis algozes, o que mais os exasperavam...

Essa força desconhecida provinha do Mestre amado e da certeza do valor das Suas promessas, bem como da presença dos Espíritos amigos e protetores que os assistiam, infundindo-lhes ânimo sempre novo e vitalidade desconhecida.
Quanto mais terríveis eram as tenazes com que tentavam silenciá-los, mais altivez e dignidade revestiam as vítimas das cruentas injunções.

Esses inexcedíveis amigos desencarnados rociavam com a sua ternura as ardências das dores acerbas, lenindo os sentimentos dos valorosos servidores transformados em réprobos, fazendo que as suas existências fossem o testemunho ímpar da sua crença libertadora.

Em todas as épocas da humanidade sempre foram ouvidas as vozes do Além-túmulo, confirmando a sobrevivência da vida ao fenômeno desagregador da morte biológica. Foram os imortais que comunicaram ao mundo físico a sobrevivência em inequívocos testemunhos da imortalidade.

Suas vozes claras e dignificantes ressoaram do túmulo convidando os demais seres humanos a reflexionar em torno dos seus ensinamentos, ora em forma de cantos de sublime beleza, noutros momentos em informações complexas e verdadeiras, mas também mediante os graves distúrbios obsessivos que esmagavam os deambulantes carnais.

Constituindo a população pulsante do Universo, os Espíritos, no Cristianismo, têm sido a força viva e atuante ao lado dos seus irmãos da retaguarda material deles necessitados.

Jesus dialogou com alguns, apresentassem-se na condição de vampirizadores das energias das suas vítimas, ou vingadores das ofensas sofridas e não desculpadas ao longo do tempo, de igual maneira com o inesquecível legislador Moisés e o profeta Elias no memorável fenômeno da transfiguração, quando esses O reverenciaram...

Foram, no entanto, a Sua ressurreição gloriosa e a Sua convivência com os discípulos, que assinalaram de maneira explícita e grandiosa o intercâmbio espiritual que o Espiritismo adota na vivência dos seus postulados, ensinados pelos próprios mentores e guias da sociedade.

Mediante esse intercâmbio de bênçãos reformulam-se conceitos existenciais, abrem-se espaços para a esperança e a certeza da continuidade do amor além dos limites orgânicos e para a felicidade sem jaça após o portal de cinza e de lama da sepultura.

Por isso, as células cristãs do Espiritismo sempre terão nas comunicações espirituais, a fonte geradora de luz da imortalidade, para diminuir as sombras do caminho evolutivo, para a sustentação do ânimo dos seus membros, para o encorajamento ao trabalho, quando o desfalecimento ameace ou as perseguições, que prosseguem sob outros aspectos, atemorizem os corações menos fortalecidos.

Jamais faltam o convívio com os imortais, as claridades da sua sabedoria, a presença estimuladora, o doce encantamento das suas vozes, sustentando as forças combalidas ou não dos transeuntes terrestres.

A caridade deles para com os seus irmãos reencarnados é imensa, estando sempre às ordens, testemunhando-lhes fidelidade e amor, a fim de que todos possam alcançar os altiplanos da espiritualidade em clima de festa de corações e arrebatamento das emoções superiores.

Por sua vez, sustentados pela mágica assistência desses anjos tutelares, os lidadores do bem terão mais encantamento para seguir adiante, assinalando a sua passagem na Terra em sombras com as estrelas luminosas da sua bondade e da afeição a todos os seres, semeando esperança e alegria de viver, superando as angústias da morte e os desencantos da existência.
Desse modo, mantém-te atento às inspirações que procedem do Mais Além, deixando-te conduzir pelos formosos Benfeitores da humanidade que trabalham ao teu lado em favor do mundo melhor e da sociedade mais feliz.
Não fosse esse formidando auxílio e muito mais difícil seria o prosseguimento dos ideais superiores, em face dos enfrentamentos perversos da cultura imediatista e ateia que vive na Terra.

Nos inolvidáveis dias do martirológio cristão, enquanto as lágrimas e as angústias dilaceravam as esperanças das vítimas, confundindo-se com a psicosfera pestilenta dos recintos infelizes, os angélicos amigos espirituais esparziam o zéfiro perfumado e aguardavam que as carnes despedaçadas libertassem-lhes os Espíritos, a fim de os conduzirem aos páramos celestiais, vitoriosos após as refregas impostas pela evolução.
Seja em qual situação te encontres hoje, recorda Jesus sempre amoroso, oferecendo-te apoio e vontade, ao mesmo tempo facultando que os Seus embaixadores rompam a cortina de matéria e entrem em contato contigo através dos fios invisíveis da inspiração e do apoio.

Segue adiante sem temor, porque o curso da vida não se encerra no túmulo, e além dele estua o amor vigilante e misericordioso.


pelo Espírito Joanna de Ângelis - Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na manhã de 8 de junho de 2011 na residência de Josef Jackulak, em Viena, Áustria. Do site: http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=243.

domingo, 12 de maio de 2013

PARÁBOLAS E SÍMBOLOS - DIVALDO FRANCO

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil



Pergunta-se, frequentemente, por qual razão falava Jesus por parábolas.

A interrogação pode ser respondida após breve e cuidadosa reflexão.

Desejando que a Sua mensagem ultrapassasse o tempo em que era enunciada e o lugar em que se fazia ouvida, não poderia ficar encerrada nas formulações verbais vigentes, pela pobreza da própria linguagem.

Se assim fora, à medida que o tempo avançasse, ficaria superada em razão da maneira como fora formulada.

Utilizando-se, porém, da parábola, do conhecimento dos símbolos, deu-lhe caráter de permanência em todas as épocas.

A Semiótica ou disciplina que estuda os símbolos, demonstra a facilidade que os mesmos representam para o entendimento de tudo quanto é transcendental ou subjetivo, tornando-o de fácil identificação. Talvez o símbolo seja o recurso mais recurso de comunicação entre os seres humanos.

Especialistas em paleontologia encontraram-nos gravados em cascas de ovos há mais de sessenta mil anos, o que confirma a sua perenidade.

Todo símbolo reveste-se de um significado, não somente num como em todos os lugares, em qualquer idioma ou dialeto, facilitando o entendimento da sua representação.

Demais, uma narrativa amena, em forma de parábola, facilmente é entendida, ao mesmo tempo, memorizada, e quando é narrada, embora se alterem as palavras, o símbolo nela incluído ressalta e preserva-lhe o significado.

Convivendo com mentes pouco esclarecidas culturalmente, numa época de obscurantismo e de graves superstições, deveria superar os limites de então e coroar as futuras conquistas do conhecimento intelectual.

Concomitantemente, o seu objetivo era o de insculpir o pensamento no imo das emoções, e as parábolas, por centrarem o seu significado nos símbolos, jamais seriam olvidadas ou adulteradas.

Caberia à psicologia do futuro penetrar nos arcanos do inconsciente humano, no qual se arquivam todos os acontecimentos e se transformam em símbolos, que se fazem decompostos à medida que são liberados em catarse espontânea...

Uma figueira brava e uma rede de pescar, uma pérola e uma semente de mostarda em qualquer idioma e em todas as épocas preservam a sua realidade, facilitando o entendimento da narrativa na qual comparecem.

Desejando apresentar o reino dos Céus de forma inconfundível como deveria ser, totalmente desconhecido então, explicitado num símbolo adquiria fácil compreensão dos ouvintes e mais acessível assimilação emocional.

A moderna psicologia analítica, assim como a psicanálise penetram nos símbolos para interpretar os arquétipos, as heranças ancestrais, os mitos e contos de fadas, que se encontram arquivados nos recessos profundos do inconsciente humano.

Recorrem aos sonhos e às associações, para desvelar as imagens sombreadas e guardadas em símbolo que, interpretados, facultam trabalhar-se os conflitos, a fim de dilui-los.

Jesus foi e permanece sendo o mais qualificado psicoterapeuta da Humanidade, antecipando as doutrinas psicológicas, a fim de iluminá-las quando surgissem.

Todos os seres humanos têm no seu jornadear conflitos semelhantes aos do filho pródigo, que foge do lar, atraído pela ilusão do prazer e, tombando na realidade angustiante que desconhecia, retorna à segurança do pai generoso...

Como expressar em profundidade excepcional a lição do bom samaritano, propondo o amor ao inimigo em forma de caridade compassiva, senão conforme o fez Jesus?

A reflexão em torno das virgens loucas, insensatas e das prudentes, que se preservaram, teoriza, de forma segura, o significado da fidelidade ao dever de maneira muito especial.
O pastor que vai em busca da ovelha extraviada, assim como a mulher que procura a dracma perdida, são especiais e inesquecíveis ensinamentos sobre a valorização e a dedicação pessoal.
As extraordinárias imagens simbólicas de que Ele se utilizou para ser compreendido e dizer da Sua grandeza sem autoencômios nem relevações desnecessárias, refletem-Lhe a sabedoria:

- Eu sou a luz do mundo...

- Eu sou a porta das ovelhas...

- Eu sou o caminho, a verdade e a vida...

- Eu sou o pão da vida...

- Eu sou a videira...

-Aquele que beber da água que eu lhe der...

Nas admoestações, os Seus célebres ais ainda convidam à meditação:

- Ai de vós os ricos!...

-Ai de ti Corazim! Ai de ti Betsaida!...

-Ai do homem pelo qual vem o escândalo...

-Ai de vós escribas e fariseus...

-Ai de vós, porque sois semelhantes aos túmulos...

Não menos enriquecedores são os postulados de amor e de promessa de plenitude em favor daqueles que Lhe forem fiéis:

- O que fizerdes a um destes em meu nome...

- Eu vos apresentarei a Meu Pai...

-Eu vos mando como ovelhas mansas...

-Eu os aliviarei...

As canções de exaltação penetram, ainda hoje, a acústica de todas as almas, que Lhe ouvem os enunciados incomparáveis:

- Um homem tinha dois devedores...

- Ide convidar os estropiados, os excluídos, os infelizes...

- O Reino dos Céus é semelhante a um homem que...

-Eu estarei convosco para sempre...

As suaves parábolas de Jesus são o coroamento melódico da sinfonia das bem-aventuranças que a Humanidade jamais olvidará.

Todos os seres humanos estão incluídos no sermão do monte, quando o amor se transforma na fonte inexaurível da trajetória evolutiva dos Espíritos.

Por fim, Ele exclamou:

- O Reino dos Céus está dentro de vós...

Exultai!



Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica de 6 de novembro de 2012, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia. Do site: http://www.caminhosluz.com.br/pesquisa.asp?s=parabola&tp=tit&x=-1075&y=-106.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

RENOVAÇÃO EM AMOR - EMMANUEL


Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil


"E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem”. - PAULO (II Tessalonicenses, 3:13.).


Quando as crises te visitem, ante os problemas humanos, é justo medites nos princípios de causa e efeito, tanto quanto é natural reflitas no impositivo de burilamento espiritual, com que somos defrontados, entretanto, pensa igualmente na lei de renovação, capaz de trazer-nos prodígios de paz e vitória sobre nós mesmos, se nos decidimos a aceitar, construtivamente, as experiências que se nos façam precisas.

Se atingiste a integração profunda com as bênçãos da vida, considera a tarefa que a Divina Providência te confiou.

Deus não nos envia problemas de que não estejamos necessitados.

Aceitação e paciência, sem fuga ao trabalho, são quase sempre a metade do êxito em qualquer teste a que estejamos submetidos, em nosso proveito próprio.

Se qualquer tempo é suscetível de ser ocasião para resgate e reajuste, todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.

O amor que estejamos acrescentando à obrigação que nos cabe cumprir, é sempre plantação de felicidade para nós mesmos.

Onde estiveres e como estiveres, nas áreas da dificuldade, dá-te à serenidade e ao espírito de serviço e entenderás, com facilidade, que o amor cobre realmente a multidão de nossas faltas, apressando, em nosso favor, a desejada conquista de paz e libertação.


pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Ceifa de Luz, Médium: Francisco Cândido Xavie

quinta-feira, 9 de maio de 2013

MENSAGEM DE LINS DE VASCONCELOS - DIVALDO FRANCO





Meus caros confrades

Meus votos de muita paz.

Permitam-me algumas breves considerações.

O mundo moderno, especialmente o Ocidente, viveu nos últimos dias a expectativa da eleição papal, quando o supremo chefe da Igreja Católica Apostólica Romana seria erguido ao trono pontifício, para a governança do imenso rebanho que se espalha pelo mundo.

A pompa, o poder arbitrário, os interesses econômicos em jogo, os conciliábulos políticos, ofereceram aos veículos midiáticos valiosa contribuição para comentários intérminos.

E hoje, quando foi eleito o Papa, e escolheu o nome de Francisco, homenageando o Pobrezinho de Assis e o inolvidável Francisco Xavier, divulgador do Cristianismo nas Índias, no Japão, nas Filipinas, simbolizando a humildade do primeiro e a solidariedade do segundo, perspectivas felizes abrem-se para um reinado transitório que deve deixar assinaladas marcas históricas no seio da sociedade.

A multissecular organização humana tem vivido de crises.

Crimes hediondos foram praticados na ignorância da noite medieval.

Homicídios cruéis e bem urdidos, guerras lamentáveis e perseguições inomináveis mancharam-lhe as páginas com o sangue de milhões de vítimas, em detrimento da sublime política de amor enunciada e vivida por Jesus-Cristo.

Uma nova crise de dimensões imensas, não há muito, cindiu a estrutura religiosa política e econômica do Vaticano tornado Estado.

A postura indigna dos administradores do Banco do Vaticano, as chagas morais e purulentas do comportamento de alguns dos seus representantes religiosos, as exigências da modernidade, a necessidade de ampliar os horizontes e atualizá-los, de maneira compatível com os comportamentos hodiernos constituem desafios máximos para Sua Santidade.

Merece considerar que toda organização rígida sofre as injunções penosas do tempo e toda edificação que pretende preservar a tradição sem a necessária adaptação ao meio ambiente e às novas formulações da vida, transformam-se em decomposições carunchadas que o tempo vence.
Das lições inolvidáveis do Mestre no meio da multidão, passou-se da convivência com o populacho sofrido e excluído da sociedade para a opulência da atualidade, com olvido da pureza do Evangelho.

Nada obstante, porque mais de um bilhão de criaturas pertencem ao rebanho, Jesus contempla com misericórdia as astúcias humanas e inspira todos aqueles que são honestos na busca do Bem a que encontrem rápidas soluções para os imensos problemas que ora se abatem sobre a sociedade e a grandiosa Instituição.

Merece considerar que o novo Papa, aclimatado a uma vida austera e simples, despojado das tradições do poder e do orgulho foi elegido para poder criar uma nova ponte, facultando a compreensão da vivência do Evangelho de Jesus, naquele sentido transcendental e santo da fraternidade e da compaixão.

Dois requisitos tornam-se inseparáveis para definir a legitimidade de qualquer doutrina religiosa: estabelecer a estrutura do Bem e da Caridade através do amor e não fazer a outrem o que não deseja que se lhe faça.

Todas as teologias aí perdem os seus focos. Ou encontram a diretriz que não seguem, estabelecendo paradigmas severos de interpretações complexas para o grande desafio do Amor ou são consumidas pelo tempo.

Sem a essência da vida na sua total simplicidade, o Espiritismo, com a tarefa de restaurar o Cristianismo na sua expressão mais singela, deve aprender com a lição destes séculos a preservar a pureza da fé, a fraternidade legítima e manter o espírito de compaixão e de solidariedade, para não se converter em uma perigosa organização político-religiosa-econômica como o mundo exige, falhando no objetivo essencial, que é iluminar as almas.

O Espiritismo possui como paradigma essencial a caridade, como Francisco a viveu com o próprio coração, em Assis, e por onde deixou as pegada marcadas de sangue nos caminhos percorridos. E também como executou o outro Francisco, Xavier, levando Jesus às imensas multidões e sensibilizando-as de tal forma que as conversões eram volumosas e festivas.

O exemplo desses Apóstolos, o espírita moderno deve e pode compreender, buscando imitá-los.

A missão que lhe cabe construir no mundo é a da fraternidade, que os governos não logram em razão das paixões políticas, nem a cultura vã que escraviza no intelectualismo vazio, nem a tecnologia, que faculta todo conforto imaginável, mas é responsável pelas guerras de extermínio...

Só Jesus pode realizá-la.
Todos nós, em uníssono, inscrevamos em nosso mundo íntimo a vida incomparável do Galileu, que a nós nos fascina, entregando-nos, como rebanho, ao Seu cajado amigo de segurança.

Agradecemos a vossa paciência para com as nossas reflexões.


pelo Espírito Lins de Vasconcelos - Psicofonia de Divaldo Pereira Franco, em 13 de março de 2013, na data da eleição do Papa Francisco na reunião mediúnica do Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador – BA. Do site: http://divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=321.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A VIDA - VICTOR HUGO


A vida surpreende-nos a todos através do veículo da morte, que nos convida a outra dimensão de pensamento e vida, quando a consciência, livre dos impositivos cerebrais, desperta in totum para a compreensão do ser que somos. Felizes, portanto, aqueles que, diante da verdade, não procuram mecanismo escapistas nem formulações paliativas, mediante os quais fogem do enfrentamento com o dever, procurando a reabilitação que se faz indispensável. Ninguém, todavia, foge de si mesmo.

Não é necessário prestar-se a satisfação aos outros, a respeito dos atos, nobres ou horrendos, porque o problema é interno, pessoal, intransferível. E graças a essa conduta dúplice - a interior, que é legítima, e a externa, que se apresenta como convencional, a da aparência - que incontáveis indivíduos derrapam nos transtornos neuróticos da depressão e de mais graves injunções psicóticas, exatamente por desejarem impedir o reflexo dos atos monstruosos que lhes constituem o caráter real.

Indiscutivelmente são bem aventurados aqueles que se encontram no eito das aflições transitórias, porque se lapidam para futuras experiências, resgatam as promissórias em débito, preparando-se para as inefáveis alegrias existenciais e espirituais.

As aquisições de sabor moral e espiritual, como a paz de espírito, que decorre da consciência responsável, aquela que resulta de pensamentos saudáveis, de palavras justas e de conduta correta, o enriquecimento interior mediante o conhecimento e a prática do Bem, o serviço fraternal de misericórdia e de socorro, aumentam os sentimentos de amor, de caridade e de iluminação interna.

O nosso único objetivo é proporcionar orientação para apressar a instalação do reino de Deus entre os habitantes físicos da Terra, evitando que tombem nas desgraças reais.

Nunca se poderá conhecer a dimensão do sofrimento sem que seja experimentado por cada qual.


pelo Espírito Victor Hugo - Do livro: Os Diamantes Fatídicos, Médium: Divaldo Franco.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

CAMINHOS RETOS - EMMANUEL


“E ele lhes disse: Lançai a rede para a banda direita do barco e achareis.” — (JOÃO, capítulo 21, versículo 6.)


A vida deveria constituir, por parte de todos nós, rigorosa observância dos sagrados interesses de Deus.

Freqüentemente, porém, a criatura busca sobrepor-se aos desígnios divinos.

Estabelece-se, então, o desequilíbrio, porque ninguém enganará a Divina Lei. E o homem sofre, compulsoriamente, na tarefa de reparação.

Alguns companheiros desesperam-se no bom combate pela perfeição própria e lançam-se num verdadeiro inferno de sombras interiores. Queixam-se do destino, acusam a sabedoria criadora, gesticulam nos abismos da maldade, esquecendo o capricho e a imprevidência que os fizeram cair.

Jesus, no entanto, há quase vinte séculos, exclamou:

“Lançai a rede para a banda direita do barco e achareis.”

Figuradamente, o espírito humano é um “pescador” dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o “barco”. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses.

Estaremos lançando a nossa “rede” para a “banda direita”?

Fundam-se nossos pensamentos e atos sobre a verdadeira justiça?

Convém consultar a vida interior, em esforço diário, porque o Cristo, nesse ensinamento, recomendava, de modo geral, aos seus discípulos: “Dedicai vossa atenção aos caminhos retos e achareis o necessário.”


pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Caminho, Verdade e Vida, Médium: Francisco Cândido Xavier.

domingo, 5 de maio de 2013

OUVIR ESTRELAS...


O poeta e jornalista Olavo Bilac, a quem devemos os emocionantes versos do Hino à bandeira brasileira, escreveu inspiradamente:

“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo perdeste o senso" e eu vos direi, no entanto, que, para ouvi-las muita vez desperto e abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda noite, enquanto a Via Láctea, como um pálio aberto, cintila. E, ao vir o sol, saudoso e em pranto, inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo! Que conversas com elas? Que sentido tem o que dizes, quando não estão contigo?" e eu vos direi: "Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e de entender estrelas".

O amor nos dá um sentido novo.

Não nos referimos apenas a ter significado a vida, mas um novo sentido, uma sensibilidade a mais para compreender o mundo e as pessoas.

É essa tal sensibilidade que nos faz capazes de entender melhor as razões da existência, que nos faz compreender melhor o outro e seu mundo íntimo, que nos faz olhar mais para os lados, menos para o chão, mais para céu.

Ouvir estrelas é receber a vida e compreender Deus de forma mais suave, menos complicada, mais apaixonada.

Sim, pois para se entender e aceitar a vida é preciso estar apaixonado por ela.

Para se entender e aceitar Deus faz-se necessário estar apaixonado por Ele, em primeiro lugar. Senti-lO, antes de questioná-lO ou entendê-lO com a razão.

Ouvir estrelas é perceber o que ninguém percebe. Num mundo de tantas informações, de tantas notícias, é saber escolher o que desejamos saber ou não, quando desejamos e quando não.

Ouvir estrelas é ter tempo para olhar quem você ama demoradamente, num ato de contemplação simples, sem razões, sem porquês...

Ouvir estrelas é saber aceitar e aceitar-se, guardando no coração a certeza de que tudo existe para o nosso bem, para nosso crescimento.

Ouvir estrelas é chorar de compaixão pela dor do outro, mas não se afogar no lago dessas lágrimas. É sair dele antes que flutuemos na água. É sair de nosso mundo e conhecer o do outro, fazendo parte dele ativamente, e não apenas como espectador.

Mas antes é preciso amar... Sem o amor permanecemos surdos, e as estrelas mudas para nós – adereços luxuosos para homens egocêntricos e insensíveis.

Ditoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento!

Ditoso aquele que ama, pois não conhece nem a miséria da alma, nem a do corpo. Tem ligeiros os pés e vive como que transportado, fora de si mesmo.

Quando Jesus pronunciou a divina palavra, amor, os povos se sobressaltaram, e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.

E eu vos direi: "Amai para entendê-las!

Pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e de entender estrelas."



Redação do Momento Espírita, com citação do poema Ouvir estrelas, de Olavo Bilac e com base no item 8, do cap.11, de O evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3824&stat=0.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

ENTREGA-TE A DEUS - IRMÃO JOSÉ


Se o sofrimento te alcança, confia em Deus e a dor se te fará um caminho de
elevação.
*
Se a provação te procura, pensa em Deus e a prova será luz em tua própria alma.
*
Se problemas te assolam a existência, persevera em Deus e os empeços da
senda se te transformarão em pontos de apoio.
*
Se alguma afeição querida te deixa a companhia, espera em Deus e a solidão te
beneficiará com o tesouro inalienável da experiência.
*
Se a doença te compele a longos períodos de imobilização, resigna-te em Deus e
a enfermidade te descortinará novos horizontes no mundo íntimo.
*
Segundo a palavra abençoada do apóstolo Paulo, escrevendo aos Romanos, no
versículo 28 do capítulo oitavo, “nós sabemos que todas as coisas concorrem para
o bem daqueles que amam a Deus”.
*
Isto equivale a dizer que, se entregares a tua vida a Deus, tudo que possa trazerte algum prejuízo é recurso movimentado em favor de tua felicidade que, de
imediato, nem sempre consegues compreender.
Irmão José

DIA DO TRABALHO

GRANDES REVELAÇÕES DE CHICO XAVIER SOBRE O DESTINO DA TERRA!





*GRANDES REVELAÇÕES DE CHICO XAVIER SOBRE O DESTINO DA TERRA *

http://www.despertarja.com/images/stories/chico-xavier.jpg

/PODEREMOS DAR UM SALTO EM 2019, COM INTERAÇÃO E AJUDA INTERPLANETARIA
OU TER UM ATRASO DE 1000 ANOS, SÓ DEPENDE DE NÓS. /

/O prestigiado jornal *Folha Espírita* de *maio/11* traz uma *revelação*
*feita em 1986*, pelo médium *Francisco Cândido Xavier* a *Geraldo Lemos
Neto*, fundador da Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo (MG) e da
Vinha de Luz Editora, de Belo Horizonte/MG, sobre o futuro reservado ao
planeta Terra e a todos os seus habitantes nos próximos anos. *Marlene
Nobre* pelo *FE,* entrevista Lemos Neto, que disse carregar este fardo
há muito tempo (25 anos), cumprindo agora o dever de revelá-lo em sua
completude. Diz que, em 1986, quando dessa conversa com o Chico, sentiu
que sua mente estava recebendo um tratamento mnemônico diferente para
que não viesse a esquecer aquelas palavras proféticas, e que seria
chamado a testemunhá-las no momento oportuno, que chegou./

*/Conhecendo a seriedade dos confrades Marlene Nobre e Geraldo Lemos
Neto, sendo que o profeta em questão é nada menos que Chico Xavier, e
tendo em vista o teor das considerações a respeito, reputo da mais alta
importância a divulgação dessa revelação apocalíptica. É a razão pela
qual estou encaminhando esse e-mail a tantos companheiros/*/./

/Copiei as partes principais da longa entrevista, mantendo o texto fiel
ao que consta do jornal em sua maior parte, sem me ater em pormenores de
forma para não estender demais essas palavras. Os grifos no texto são
meus.*A íntegra pode ser lida no exemplar nº 439, ano XXXV, de maio de
2011 do jornal Folha Espírita*./

/Entendo ser um momento de muita reflexão de todo o movimento espírita
e, acima de tudo, de muita prece, com muito otimismo, positivismo e
serenidade, enfatizando-se a necessidade de um maior esforço individual
e coletivo de renovação. Os jornais espíritas em geral deveriam encartar
em seu corpo o referido exemplar do FE, ou pedir autorização para
transcrever a matéria em questão, visando dar a mais ampla divulgação./

//

/Fraternalmente./

//

*/Paulo Marinho – /*/CEAE-Genebra/

/http://www.despertarja.com/index.php?option=com_content&view=article&id=440:grandes-revelacoes-de-chico-xavier-sobre-o-destino-da-terra&catid=66:chico-xavier&Itemid=75/

//

(...) Assim, tive a felicidade de conviver na intimidade com Chico
Xavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a dentro, sobre
variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente sobre
esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do
Evangelho de Jesus.

Um desses temas foi em relação ao *Apocalipse*, do *Novo Testamento*.
(...) Desde então, Chico tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora
sobre o assunto. Numa dessas conversas, lembrando o livro */Brasil,
Coração do Mundo, Pátria do Evangelho/*, pelo espírito Humberto de
Campos, Lemos Neto externou ao Chico sua dúvida quanto ao título do
livro, uma vez que ainda naquela ocasião, em meados da década de 80, o
Brasil vivia às voltas com a hiperinflação, a miséria, a fome, as
grandes disparidades sociais, o descontrole político e econômico, sem
falar nos escândalos de corrupção e no atraso cultural.

Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa do Chico me respondendo:
“Ora, Geraldinho, você está querendo privilégios para a Pátria do
Evangelho, quando o fundador do Evangelho, que é Nosso Senhor Jesus
Cristo, viveu na pobreza, cercado de doentes e necessitados de toda
ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes e perseguições para ser
supliciado quase abandonado pelos seus amigos mais próximos e morrer
crucificado entre dois ladrões? Não nos esqueçamos de que o fundador do
Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da
cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal!
Isso deve servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia haveremos
de ressuscitar das cinzas de nosso próprio sacrifício para demonstrar ao
mundo inteiro a imortalidade gloriosa!”

Na sequência da nossa conversa, perguntei ao Chico o que ele queria
exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil. Estaria ele a
prever o futuro de nossa nação e do mundo? Chico pensou um pouco, como
se estivesse vislumbrando cenas distantes e, depois de algum tempo,
retornou para dizer-nos: “Você se lembra, Geraldinho, do livro de
Emmanuel *A Caminho da Luz*? Nas páginas finais da narrativa de nosso
benfeitor, no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo e as Grandes
Transições, Emmanuel afirmara que os espíritos abnegados e esclarecidos
falavam de *uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do
Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade
celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que
o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para,
enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo*.

Pois então, *Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou informado
que essa reunião de fato já ocorreu*. *Ela se deu quando o homem
finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo
terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar. O homem, por seu
próprio esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a
Lua, fato que se materializou em 20 de julho de 1969. Naquela ocasião, o
Governador Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo
o apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema Solar, convocara uma
reunião destinada a deliberar sobre o futuro de nosso planeta*. O que
posso lhe dizer, Geraldinho, é que depois de muitos diálogos e debates
entre eles foram dadas diversas sugestões e, *ao final do celeste
conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última chance à
comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização no
planeta Terra. Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem ao
final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus,
para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral.*

O curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos e no Apocalipse
exatamente este período atual, em que estamos vivendo, como a undécima
hora ou a hora derradeira, ou mesmo a chamada última hora”.

Extremamente curioso com o desenrolar do relato de Chico Xavier,
perguntei-lhe sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele me
respondeu: “*Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à
sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a
findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários
celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os
povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós
ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema
Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período.*

*Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar
recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua
sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações
da vanguarda terrestre. Segundo a imposição do Cristo, as nações mais
desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem
umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se
lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face da Terra deveria
evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial. Segundo a deliberação
do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de
50 anos, aprendessem a arte do bem convívio e da fraternidade, evitando
uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim
admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em
regeneração*. Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se
darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos defender
a paz entre nossas nações mais desenvolvidas e cultas!”

Perguntei, então ao Chico a que avanços ele se referia e ele me
respondeu: “*Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem
social, como a solução para a pobreza e a fome que estarão extintas;
teremos a descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela
manipulação genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá
amplo e total acesso à informação e à cultura, que se fará mais
generalizada; também os nossos irmãos de outros planetas mais evoluídos
terão a permissão expressa de Jesus para se nos apresentarem
abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até
então inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento
científico; haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o
contato com as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa
conversa com os entes queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim
estaríamos diante de um mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa fase de
espiritualização e beleza para os destinos de nosso planeta*.”

Então perguntei a ele: Chico, até agora você tem me falado apenas da
melhor hipótese, que é esta em que a humanidade terrestre permaneceria
em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se acontecer o caso
das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear? “Ah! Geraldinho,
*caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III
Guerra Mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e
desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida
Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência.
O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as
forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos
humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos;
maremotos e ondas *(tsunamis) *consequentes; veríamos a explosão de
vulcões há muito tempo extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que
avassalariam os pólos do globo com trágicos resultados para as zonas
costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas
vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas* *_acabariam por
tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo
terrestre_*.”

Segundo o médium, “*em todas as duas situações, o Brasil cumprirá o seu
papel no grande processo de espiritualização planetária. Na melhor das
hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural, política e
econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos o celeiro
alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande
fonte energética com o descobrimento* *de enormes reservas petrolíferas
que farão da Petrobras uma das maiores empresas do mundo*”.

E prosseguiu Chico: “*O Brasil crescerá a passos largos e ocupará
importante papel no cenário global, e isso terá como consequência a
elevação da cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os
livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu
desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações também. Agora,
caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta
tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então
para o Hemisfério Sul, onde se se situa o Brasil, que então seria
chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do
Evangelho, exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão
espiritual perante os povos migrantes*.

*A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para chegar com
todo seu esplendor de conquistas científicas e orais, porque seria
necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e
sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos*.”

Pergunta Marlene Nobre pela Folha Espírita - Segundo Chico Xavier, esses
fluxos migratórios seriam pacíficos? Geraldo - Infelizmente não. Segundo
Chico me revelou, *o que restasse da ONU acabaria por decidir a invasão
das nações do Hemisfério Sul, incluindo-se aí obviamente o Brasil e o
restante da América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fim de que
nossas nações fossem ocupadas militarmente e divididas entre os
sobreviventes do holocausto no Hemisfério Norte. Aí é que nós,
brasileiros, iríamos ser chamados a exemplificar a verdadeira
fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos do Norte, embora
invasores a “mano militare”, não deixariam de estar sobrecarregados e
aflitos com as consequências nefastas da guerra e das hecatombes
telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados nossos
irmãos do caminho, necessitados de apoio e arrimo, compreensão e amor*.

Neste ponto da conversa, Chico fez uma pausa na narrativa e completou:
“*Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e dividido
em quatro nações distintas. Somente uma quarta parte de nosso território
permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do
Sudeste somados a Goias e ao Distrito Federal. Os norte-americanos,
canadenses e mexicanos ocuparão os Estados da Região Norte do País, em
sintonia com a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar os
Estados da Região Sul do Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao
Chile. Os asiáticos, notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão
ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o Paraguai, a Bolívia e o
Peru. E, por fim, os Estados do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos
russos e povos eslavos. Nós não podemos nos esquecer de que todo esse
intrincado processo tem a sua ascendência espiritual e somos forçados a
reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores*.

Vejamos, por exemplo: *os norte-americanos podem nos ensinar o respeito
às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho. Os europeus, de uma
forma geral, poderão nos trazer o amor à filosofia, à música erudita, à
educação, à história e à cultura. Os asiáticos poderão incorporar à
nossa gente suas mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina, à
honra, aos anciãos e às tradições milenares. E, então, por fim, nós
brasileiros, ofertaremos a eles, nossos irmãos na carne, os mais altos
valores de espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos no coração
fraterno e amigo de nossa gente simples e humilde, essa gente boa que
reencarnou na grande nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios
de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a fé na Vida Superior,
testemunhando a continuidade da vida além-túmulo e o exercício sereno e
nobre da mediunidade com Jesus*”.

FE: O Brasil, embora sofrendo o impacto moral dessa ocupação
estrangeira, estaria imune aos movimentos telúricos da Terra? Geraldinho
– Infelizmente, não. Segundo Chico Xavier, *o Brasil não terá
privilégios e sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis,
notadamente nas zonas costeiras. Acontece que de acordo com o médium, o
impacto por aqui será bem menor se comparado com o que sobrevirá no
Hemisfério Norte do planeta*.

FE - Você também crê que a ida do homem à Lua, em julho de 1969, tenha
precipitado de certa forma a preocupação com as conquistas científicas
dos humanos, que poderiam colocar em risco o equilíbrio do Sistema Solar?

Geraldinho – sim, creio que a revelação de Chico Xavier a respeito traz,
nas entrelinhas, essa preocupação celeste quanto às possíveis
interferências dos humanos terráqueos nos destinos do equilíbrio
planetário em nosso Sistema Solar. Pelo que Chico Xavier falou, *alguns
dos seres angélicos de outros orbes planetários não estariam dispostos a
nos dar mais este prazo de 50 anos, que vencerá daqui a apenas oito
anos, temerosos talvez de nossas nefastas e perniciosas influências.
Essa última hora bem que poderia ser por nós considerada como a última
bênção misericordiosa de Jesus Cristo em nosso favor, uma vez que, pela
explicação de Chico Xavier, _foi ele, Nosso Senhor, quem advogou em
favor de nossa causa, ainda mais uma vez_*.

*Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida Maior foi a que
determinou que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, os espíritos
empedernidos no mal e na ignorância não mais receberiam a permissão para
reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data
equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos espíritos
mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de
múltiplas reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a
mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e
nações*. Insere-se dentro dessa programação de ordem superior a própria
reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o espírito Emmanuel,
que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a variados amigos
mais próximos, exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel, reencarnado
aqui no coração do Brasil, haverá de desempenhar significativo papel na
evolução espiritual de nosso orbe.

*Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a
partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais
atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos
primitivos*, vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para
poderem purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos desígnios
superiores. Chico Xavier tinha conhecimento desses mundos para onde os
espíritos renitentes estariam sendo degredados. Segundo ele, o maior
desses planetas se chamaria Kírom ou Quírom.

É a nossa última chance, é a última hora... Não há mais tempo para o
materialismo. Não há mais tempo para ilusões ou enganos imediatistas. Ou
seguiremos com a Luz que efetivamente buscarmos, ou nos afundaremos nas
sombras de nossa própria ignorância. Que será de nós? A resposta está em
nosso livre-arbítrio, individual e coletivo. É A nossa escolha de hoje
que vai gerar o nosso destino. *Poderemos optar pelo melhor caminho, o
da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração chegará para
nós de forma brilhante a partir de 2019; ou poderemos simplesmente
escolher o caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz, teremos
um longo período de reconstrução que _poderá durar mais de mil anos,
segundo Chico Xavier_*. Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que
deste período de 50 anos já se passaram 42 anos em que as nações mais
desenvolvidas e responsáveis do planeta conseguiram se suportar umas às
outras sem se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. Essa era a
pré-condição imposta por Jesus.

*Não estamos entregues à fatalidade nem predeterminados ao sofrimento*.
Estamos diante de uma encruzilhada do destino coletivo que nos une à
nossa casa planetária, aqui na Terra. Temos diante de nós dois caminhos
a seguir. O caminho do amor e da sabedoria nos levará a mais rápida
ascensão espiritual coletiva. O caminho do ódio e da ignorância
acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na reconstrução material
e espiritual de nossas coletividades. *Tudo virá de acordo com nossas
escolhas de agora, individuais e coletivas. Oremos muito*.

O próprio Emmanuel, através de Chico Xavier, respondendo a uma
entrevista já publicada em livro nos diz que _as profecias são reveladas
aos homens para *não* serem cumpridas. São na realidade um grande aviso
espiritual para que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese do pior
caminho._

DOUTRINAR E TRANSFORMAR - EMMANUEL - CHICO XAVIER

Meus amigos: Em verdade é preciso doutrinar para esclarecer. Mas é imprescindível, igualmente, transformar para redimir. Doutrinação q...