domingo, 23 de junho de 2013

VOCÊ DEVE - MARCO PRISCO - DIVALDO FRANCO


Educar o pensamento.
Pensamento é força: discipline-o para receber-lhe os benefícios.

Orientar as opiniões.
Não acredite no êxito da maledicência: medite antes de falar. Todo maledicente torna-se algoz de si mesmo.

Vencer os impulsos inferiores.
Não é o corpo que dirige o Espírito, mas este que dirige aquele. Lembre-se de que o Espírito é o ser.

Dominar as paixões.
As emoções nascem na alma, e esta se encontra na Terra para livrar-se dos instintos, ao invés de os vitalizar.

Triunfar sobre o “eu”.
O caminho do êxito começa nas intenções. Todavia, a estrada a percorrer somente será vencida se você inicialmente buscar conhecer-se.

Ajudar o mundo a ser feliz.
O homem que se aprimora abre as portas para a felicidade geral.

Cobrar ânimo novo e libertar-se. Para quem Crê realmente, a dor é lição, a enfermidade é benção. Descubra no sofrimento a excelência da paz e desperte para o dever da solidariedade humana.

Comandar as exigências do temperamento. A maior vitória que se pode alcançar é aquela que se consegue nos arraiais do Espírito.

Enriquecer-se de Luz. Todo o Universo é um hino de exaltação à ordem.

Conduza seus esforços no sentido do bem, “de acordo com a Lei de DEUS”, e liberte-se desses pequeninos algozes conhecidos como egoísmo, ambição, e displicência; então você será, não apenas um homem, mas um cristão legítimo.



Espírito Marco Prisco - Do site: http://www.oespiritismo.com.br/mensagens/ver.php?id1=235, Médium: Divaldo Franco.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

RECURSOS ANTI-DEPRESSIVOS - VINÍCIUS LOUSADA



A depressão é doença do Espírito, e no Espírito deve ser tratada.
Joanna de Ângelis(1)


Trazemos, nos arcanos do ser, os conteúdos perturbadores constituídos nas atitudes de não-observância da ética cósmica em experiências corpóreas anteriores e não diluídos ainda na prática reparadora do bem. Energeticamente, essa gama de informações espirituais reverbera sobre o perispírito, definindo ou não a predisposição orgânica para a depressão, bem como mecanismos limitadores da organização biológica de acordo com os complexos de culpa que a individualidade carrega consigo, no processo de reencarnação.


Em suas causas físicas, os estudos remetem a fatores genéticos e neuroquímicos ou cerebrais, cuja ascendência o Espiritismo nos revela estar no ser espiritual que somos, cujo estado enfermiço se projeta sobre o corpo somático ensejando a compreensão de que sob o prisma espiritual não há doenças e sim doentes. A depressão também pode estar associada a perdas, de forma reativa, ou ao apego às coisas, pessoas ou circunstâncias. Contudo, a matriz desencadeadora da depressão está na rebeldia do Espírito que não admite a desobediência da vida em relação aos ditames de suas ilusões acalentadas pelo Ego.


Em conformidade com os estudos do Dr. Alírio Cerqueira Filho(2), eminente psicoterapeuta, a depressão é uma doença do Espírito cuja marca é o estado de tristeza ou vazio que apresenta, gerando incapacidade do individuo fruir prazer na vida, produzindo insatisfação, capaz de apresentar junto dessas características o desejo, ainda que velado, de morte. Ela pode se apresentar em três níveis. No primeiro nível, o leve, a depressão não chega a interferir na rotina do indivíduo, mas tudo o que realiza parece-lhe um sacrifício. No nível moderado há um comprometimento nas suas realizações do paciente e enfrenta grandes dificuldades de sentir-se bem, tornando-se insatisfeito com aquilo que antes o plenificava. Já, o estágio grave se caracteriza como grande limitador, o indivíduo abandona seus compromissos e, isolado ou fechado em si mesmo, prosta-se e demonstra um profundo desgosto pela vida.

Como a depressão tem cura, ao serem identificados os seus sintomas, deve-se imediatamente buscar o auxílio médico ou psicoterapêutico especializado para evitar que o transtorno alcance um estágio de gravidade de difícil solução.
Na sua superação o apoio do grupo familiar é fundamental devendo envolver o depressivo em profundo amor e colaborando para que siga a terapia na sua totalidade. Nesse propósito ajuda muito a reintegração com a espiritualidade em sintonia com as opções pessoais ou familiares afim de reconfigurar o sentido existencial e redefinir as emoções e sentimentos do indivíduo sobre si próprio.

O psicólogo baiano Adenauer Novaes afirma que há "um potencial de cura em todo ser humano"(3) e, para alcançá-lo, é preciso conectar-se ao Self para mobilizarmos as energias em favor de nosso crescimento espiritual. Todavia, é oportuno que antes da enfermidade se instalar busquemos, apoiados na Doutrina Espírita, os recursos anti-depressivos ao nosso alcance. Entre eles estão: o autoconhecimento, o auto amor, a meditação, a prece, a ação no bem – no dever e na caridade.

Caminhar para o auto encontro é indispensável para entender a razão mais profunda da constância da tristeza na alma a fim de mudar o teu estado mental, identificando os valores dignos de nota que trazes, cujo reconhecimento faculta melhor autoestima e auto amor materializado no cuidado contigo como ser integral.
A prática da meditação permite reconhecer o significado promissor da tua reencarnação tendo em vista o propósito que trazes em ser feliz. Medita sempre e farás felizes escolhas e apreciações acertadas sobre os desafios, edificando em ti o consentimento da razão e do coração às aprendizagens que te são necessárias.

Ora constantemente, alteando as tuas ondas mentais, articulando-te com a assistência dos Bons Espíritos que te amam e, em nome de Deus, te amparam sempre, mesmo que não te apercebas disto. E age no bem, seja no cumprimento dos teus deveres em que te cabe oferecer a melhor parte de ti, seja na caridade, em que o teu coração renovado deve estar presente.

Abre a janela da tua alma, meu irmão, deixa as claridades de Jesus – sublime estrela – iluminar o teu ambiente íntimo. Então, nas horas de luta, silencia e escuta o Cristo que te diz: "Tenho vos falado essas coisas para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria se cumpra".(4)


1. FRANCO, Divaldo P. Entrega-te a Deus. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Catanduva: Intervidas, 2010, p. 58.
2. CERQUEIRA FILHO, Alírio. Cura espiritual da depressão. Santo André, SP: EBM,
2006.
3. NOVAES, Adenáuer. Alquimia do Amor: depressão, cura e espiritualidade. Salvador: Fundação Lar Harmonia, 2004, p. 160.
4. João 15:11.

FONTE - REVISTA RIE DO MÊS DE JANEIRO/ 2012
TÍTULO: RECURSOS ANTI-DEPRESSIVOS
POR: VINÍCIUS LOUSADA –( VLOUSADA@HOTMAIL.COM)

O HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO agradece os irmãos do SITE AUXILIO FRATERNIDADE, pelo artigo que engrandeceu este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados.
Se deseja compartilhar e divulgar estas informações, reproduza a integralidade do texto e cite o autor e a fonte. Obrigada.
HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO

TEXTO DE DIVALDO FRANCO SOBRE O CLAMOR POLÍTICO DOS BRASILEIROS


Segue texto de autoria de Divaldo Franco publicado no Jornal A Tarde de hoje, 20/06/13, sobre as manifestações estudantis pelo Brasil.

"Quando as injustiças sociais atingem o clímax e a indiferença dos governantes pelo povo que estorcega nas amarras das necessidades diárias, sob o açodar dos conflitos íntimos e do sofrimento que se generaliza, nas culturas democráticas, as massas correm às ruas e às praças das cidades para apresentar o seu clamor, para exigir respeito, para que sejam cumpridas as promessas eleitoreiras que lhe foram feitas...

Já não é mais possível amordaçar as pessoas, oprimindo-as e ameaçando-as com os instrumentos da agressividade policial e da indiferença pelas suas dores.

O ser humano da atualidade encontra-se inquieto em toda parte, recorrendo ao direito de ser respeitado e de ter ensejo de viver com o mínimo de dignidade.

Não há mais lugar na cultura moderna, para o absurdo de governos arbitrários, nem da aplicação dos recursos que são arrancados do povo para extravagâncias disfarçadas de necessárias, enquanto a educação, a saúde, o trabalho são escassos ou colocados em plano inferior.

A utilização de estatísticas falsas, adaptadas aos interesses dos administradores, não consegue aplacar a fome, iluminar a ignorância, auxiliar na libertação das doenças, ampliar o leque de trabalho digno em vez do assistencialismo que mascara os sofrimentos e abre espaço para o clamor que hoje explode no País e em diversas cidades do mundo.

É lamentável, porém, que pessoas inescrupulosas, arruaceiras, que vivem a soldo da anarquia e do desrespeito, aproveitem-se desses nobres movimentos e os transformem em festival de destruição.

Que, para esses inconsequentes, sejam aplicadas as corrigendas previstas pelas leis, mas que se preservem os direitos do cidadão para reclamar justiça e apoio nas suas reivindicações.

O povo, quando clama em sofrimento, não silencia sua voz, senão quando atendidas as suas justas reivindicações. Nesse sentido, cabe aos jovens, os cidadãos do futuro, a iniciativa de invectivar contra as infames condutas... porém, em ordem e em paz."

* Divaldo Franco escreve às quintas-feiras, quinzenalmente.
De: Wanderley Oliveira

A RELIGIÃO CÓSMICA DO AMOR - JOANNA DE ÂNGELIS


Toda crença religiosa que se firma no amor é digna de respeito e carinho. O objetivo essencial da fé religiosa é dignificar a criatura humana, tornando-a melhor moralmente e preparando-a para desenvolver os valores espirituais que lhe dormem no íntimo.

Em razão do mergulho na matéria, o Espírito aturde-se, e quase sempre olvida os compromissos assumidos na Espiritualidade, deixando-se comandar pelas manifestações do instinto que o ajudaram nos períodos remotos da evolução, mas que foram suplantados pelo discernimento e pela consciência, permanecendo somente aqueles que preservam a vida e dão sentido existencial.

Na neblina carnal, no entanto, a predominância da matéria, como é compreensível, dificulta o discernimento a respeito da finalidade da reencarnação, facultando que os sentidos físicos se direcionem para o prazer, para o gozo, para a satisfação das necessidades biológicas.

A consciência, no entanto, trabalha pela eleição do significado existencial, do equilíbrio emocional, do bem-estar espiritual, alargando os horizontes da percepção para as conquistas relevantes e significativas que acompanharão o ser após o seu inevitável decesso tumular.

Por esses motivos, entre outros, a necessidade de uma religião que se expresse em lógica e praticidade, destituída dos aparatos e das fantasias, dos interesses sórdidos do comportamento material, faz-se imprescindível para enriquecer os seres humanos de beleza e harmonia. Isto porque a conquista da lógica, no longo roteiro evolutivo, impõe a necessidade de compreender-se tudo quanto se deseja vivenciar, a fim de constatar-se a sua resistência frente à razão em quaisquer circunstâncias.

Assim sendo, não há mais lugar para qualquer tipo de crença religiosa que se apresente com manifestações totalitárias, eliminando a capacidade do crente de pesquisar, de aceitar ou não os seus postulados, sendo-lhe exigido crer sem entender. É certo que ainda surgem segmentos religiosos fundamentados no fanatismo, geradores de lutas e de intolerância, tentando impor-se pela força dos seus dirigentes políticos ou de outra espécie, mas não pela sua estrutura racional e profunda.

Naturalmente, ante o impacto do progresso, aqueles que lhes aderem ao comportamento, logo desenvolvem o senso da razão e os abandonam, isso quando não lhes permanecem vinculados por frutos apodrecidos dos interesses materiais que lhes rendem prestígio, poder e recursos econômicos...

Nesse caso, destituídos do sentimento de amor, de compreensão e de bondade, estando ausentes o respeito pelo próximo e pelo seu direito de acreditar naquilo que mais lhe convém e felicita, essas estranhas doutrinas mais atormentam do que consolam, seduzindo grande fatia da sociedade que ainda permanece vitimada pelos atavismos, quando se fizeram poderosas e esmagaram aqueles que eram considerados adversários de comportamento enfermiço.

Foram essas religiões, trabalhadas pela força política e pelos impositivos da ignorância, que se encarregaram de afastar os fiéis das diretrizes do amor que conduz a Deus, abrindo espaço para os comportamentos agressivos e a revolta constante, facultando o desenvolvimento do materialismo e no niilismo, que lhes bloquearam a capacidade de crer e, por efeito, de abraçar os ideais de religação com a Divindade.

Nesse báratro, a misericórdia divina proporcionou à Humanidade uma crença religiosa que atende perfeitamente ao mandamento maior e, ao mesmo tempo, conforta e tolera tantos quantos não lhe dão guarida.

Trata-se do Espiritismo, que se faz resposta eloquente do amor de Deus às criaturas ansiosas que lhe suplicavam diretrizes e oportunidade de crescimento, assim como de recursos para a conquista da felicidade.

O Espiritismo, ademais de fundamentar-se no amor através da ação da caridade, é Doutrina profundamente racional, que esclarece o aprendiz a respeito das razões da crença e da sua legitimidade, por estruturar-se na linguagem iniludível dos fatos.
Jesus, quando esteve na Terra, elegeu o amor como sendo fonte de sabedoria e de iluminação mais poderosa que se pode conhecer.

Estabelecendo como essencial o amor a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, não renegou as crenças que predominavam na cultura de então, lamentando que as mesmas não possuíssem essa especial conduta, perdidas em aparência e cerimoniais que mataram o conteúdo essencial de que Moisés se fizera portador ao apresentar os Dez Mandamentos.

Neles estão inscritos, sem dúvida, os códigos éticos de alta magnitude, responsáveis pela ordem social e moral da Humanidade, numa síntese que facultaria ao direito civil em muitos países fundamentar os seus postulados naquelas seguras regras de comportamento.

Jesus, complementando, porém, a propositura do amor, de que a sua doutrina se faz o reservatório inexaurível, transformou-o em código superior de socorro aos infelizes de todos os matizes, utilizando-se da ação da caridade como sendo a sua expressão mais elevada.

Todas as suas palavras fizeram-se revestir pelos sublimes exemplos, pelas ações, pelos fatos extraordinários que passaram à Humanidade, confirmando-lhe o messianato, demonstrando ser Ele o Embaixador de Deus, aquele que todos esperavam, mas preferiram não aceitar, porque Ele feria de morte as paixões inferiores, os interesses mórbidos dos religiosos equivocados, que se compraziam em manter os crentes na ignorância, a fim de melhor explorá-los.

Por sua vez, Ele sempre elucidava todos os enigmas que atormentavam as pessoas, explicando a necessidade do amor em todas as expressões: ao trabalho, ao dever, à família, ao próximo de toda procedência, mas acima de tudo ao Pai Criador.
Submeteu-se às arbitrariedades do poder temporal para demonstrar a sua fragilidade na sucessão dos tempos, especialmente diante da morte que a todos arrebata, modificando as estruturas do mundo e das próprias criaturas.

Jamais se permitiu ceder aos caprichos dos adversários da verdade, divulgando-a e vivendo-a nas situações mais ásperas e agressivas.

Com a sua visão superior, conhecia a fragilidade daqueles que se candidatavam ao ministério de sua palavra, tolerando-lhes a fraqueza moral, mas não anuindo com ela, de modo que anunciou O Consolador, que Ele rogaria ao Pai enviar, a fim de que o rebanho não ficasse esparramado, sem diretrizes de segurança, nos momentos difíceis do futuro que se apresentariam para a conquista da real felicidade...E cumpriu a promessa, por ocasião do advento do Espiritismo.

O amor realmente deverá ser um dia a mais bela conduta, a mais significativa, a psicoterapêutica preventiva e curadora, tornando-se uma forma de religiosidade que fascinará a todas as criaturas.

Ao Espiritismo compete, portanto, o dever, através dos espíritas sinceros, de propagar os seus postulados, de divulgar imorreduras lições do Evangelho, de demonstrar a excelência de seus paradigmas, o alto significado de se que fazem instrumento as comunicações espirituais, a magnitude da reencarnação, a convivência com o bem e a sintonia com o inefável amor de nosso Pai.

A religião cósmica do amor, desse modo, no Espiritismo encontra o solo abençoado e fértil para apresentar-se e enflorecer-se, produzindo os frutos da felicidade que todos aspiram, sem nenhuma desconsideração pelas demais que se fundamentem no mandamento maior, vivendo a tolerância e a caridade indiscriminada.


pelo Espírito Joanna de Ângelis - Do livro: Entrega-te a Deus, Médium: Divaldo Franco.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

MOTIVOS PARA DESCULPAR - EMMANUEL


“Eu vos digo, porém, amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, faze bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem.” Jesus – Mateus, 5:44


Em muitas ocasiões, quem imaginas te haja ferido, não tem disso a mínima idéia, de vez que terá agido sob a ação compulsiva de obsessão ou enfermidade.

Se recebeste comprovadamente uma ofensa de alguém, esse alguém terá dilapidado a tranqüilidade própria, passando a carregar arrependimento e remorso, em posição de sofrimento que desconheces.

Perante os ofensores, dispõe da oportunidade de revelar compreensão e proveito, em matéria de aperfeiçoamento espiritual.

Aquele, a quem desculpas hoje uma falta cometida contra ti, será talvez, amanhã, o teu melhor defensor, se caíres em falta contra os outros.

Diante da desilusão recolhida do comportamento de alguém, coloca-te no lugar desse alguém, observando se conseguirias agir de outra forma, nas mesmas circunstâncias.

Capacitemo-nos de que condenar o companheiro que erra é agravar a infelicidade de quem já se vê suficientemente infeliz.

Revide de qualquer procedência, mesmo quando se enquiste unicamente na mágoa, não resolve problema algum.

Quem fere o próximo efetivamente não sabe o que faz, porquanto ignora as responsabilidades que assume na lei de causa e efeito.

Ressentimento não adianta de vez que todos somos espíritos eternos destinados a confraternizar-nos todos, algum dia, à frente da Bondade de Deus.

Desculpar ofensas e esquecê-las é livrar-se de perturbação e doença, permanecendo acima de qualquer sombra que se nos enderece na vida, razão por que, em nosso próprio benefício, advertiu-nos Jesus de que se deve perdoar qualquer falta não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.


pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Mais Perto, Médium: Francisco Cândido Xavier.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

MENSAGEM ESPIRITUAL DE EURÍPEDES BARSANULFO PARA O MOMENTO BRASILEIRO


Mensagem recebida no Centro Espirita “Jesus no Lar” - 10/05/2013
Medium - Suely Caldas Schuber

Mensagem de Eurípedes Barsanulfo (10/05/2013)
Recomendo a leitura da mensagem abaixo ditada pelo espírito de Eurípedes Barsanulfo, sobre o momento atual do nosso país e do mundo.
Peço a gentileza de repassarem a suas redes de relacionamento, e envolvam em suas preces todos os governantes, legisladores e população em geral, auxiliando a melhoria da psicosfera mental neste momento importante.

Irmãos queridos:
Diante dessa crise que se abate sobre o nosso povo, face a essa onda de pessimismo que toma conta dos brasileiros, frente aos embates que o país atravessa, nós, os seus companheiros, trazemos na noite de hoje a nossa mensagem de fé, de coragem e de estímulo. Estamos irradiando-a para todas as reuniões mediúnicas que estão sendo realizadas neste instante, de norte a sul do Brasil. Durante vários dias estaremos repetindo a nossa palavra, a fim de que maior número de médiuns possa captá-la. Cada um destes que sintonizar nesta faixa vibratória dará a sua interpretação, de acordo com o entendimento e a gradação que lhe forem peculiares.
Estamos convidando todos os espíritas para se engajarem nesta campanha. Há urgente necessidade de que a fé, a esperança e o otimismo renasçam nos corações. A onda de pessimismo, de descrédito e de desalento é tão grande que, mesmo aqueles que estão bem intencionados e aspirando realizar algo de construtivo e útil para o país, em qualquer nível, veem-se tolhidos em seus propósitos, sufocados nos seus anseios, esbarrando em barreiras quase intransponíveis.
É preciso modificar esse clima espiritual. É imperioso que o sopro renovador de confiança, de fé nos altos destinos de nossa nação, varra para longe os miasmas do desalento e do desânimo. É necessário abrir clareiras e espaços para que brilhe a luz da esperança. Somente através de esperança conseguiremos, de novo, arregimentar as forças de nosso povo sofrido e cansado.
Os espíritas não devem engrossar as fileiras do desalento. Temos o dever inadiável de transmitir coragem, infundir ânimo, reaquecer esperanças e despertar a fé! Ah! a fé no nosso futuro! A certeza de que estamos destinados a uma nobre missão no concerto dos povos, mas que a nossa vacilação, a nossa incúria podem retardar. Responsabilidade nossa. Tarefa nossa. Estamos cientes de tudo isto e nos deixamos levar pelo desânimo, este vírus de perigo inimaginável.
O desânimo e seus companheiros, o desalento, a descrença, a incerteza, o pessimismo, andam juntos e contagiam muito sutilmente, enfraquecendo o indivíduo, os grupos, a própria comunidade. São como o cupim a corroer, no silêncio, as estruturas. Não raras vezes, insuflado por mentes em desalinho, por inimigos do progresso, por agentes do caos, esse vírus se expande e se alastra, por contágio, derrotando o ser humano antes da luta. Diante desse quadro de forças negativas, tornam-se muito difíceis quaisquer reações. Portanto, cabe aos espíritas o dever de lutar pela transformação deste estado geral.
Que cada Centro, cada grupo, cada reunião promova nossa campanha. Que haja uma renovação dessa psicosfera sombria e que as pessoas realmente sofredoras e abatidas pelas provações, encontrem em nossas Casas um clima de paz, de otimismo e de esperança! Que vocês levem a nossa palavra a toda parte. Aqueles que possam fazê-lo, transmitam-na através dos meios de comunicação. Precisamos contagiar o nosso Movimento com estas forças positivas, a fim de ajudarmos efetivamente o nosso país a crescer e a caminhar no rumo do progresso.
São essas forças que impelem o indivíduo ao trabalho, a acreditar em si mesmo, no seu próprio valor e capacidade. São essas forças que o levam a crer e lutar por um futuro melhor. Meus irmãos, o mundo não é uma nau à matroca. Nós sabemos que “Jesus está no leme!” e que não iremos soçobrar. Basta de dúvidas e incertezas que somente retardam o avanço e prejudicam o trabalho.Sejamos solidários, sim, com a dor de nosso próximo. Façamos por ele o que estiver ao nosso alcance. Temos o dever indeclinável de fazê-lo, sobretudo transmitindo o esclarecimento que a Doutrina Espírita proporciona. Mas também, que a solidariedade exista em nossas fileiras, para que prossigamos no trabalho abençoado, unidos e confiantes na preparação do futuro de paz por todos almejado. E não esqueçamos de que, se o Brasil “é o coração do mundo”, somente será a “pátria do Evangelho” se este Evangelho estiver sendo sentido e vivido por cada um de nós”.

NO DESERTO - JOANNA DE ÂNGELIS


Há dias em que tudo se afigura desolador, caracterizado pela perda de sentido, sem qualquer estímulo para o trabalho de divulgação e de preservação do bem na Terra.

Há períodos na existência humana em que todas as florações da alegria e do entusiasmo emurchecem, demonstrando a aparente inutilidade da sua benéfica ação.

Há fases no percurso carnal, em que proliferam o mal e a agressividade em crescimento, asfixiando as débeis manifestações da bondade e da abnegação.

Há ocasiões em que a predominância da vulgaridade e do ressentimento golpeia as expressões da gentileza e da dignidade, parecendo conduzir tudo e todos ao caos.

Há ocorrências perturbadoras que se multiplicam na condição de escalracho maldito, dominando o trigal das experiências de amor e de caridade direcionadas às criaturas humanas.

Olhando-se superficialmente a cultura social vigente e os indivíduos, repontam alarmantes índices de perversidade, de gozo exaustivo e de loucura pelo poder e pelo prazer sem freio nem dimensão.

Todos os que se envolvem nos ideais de engrandecimento da sociedade interrogam, com frustração, se têm valido as propostas da honradez e as lições sublimes do Evangelho de Jesus com os seus mártires e apóstolos, pois que apraz aos viandantes carnais tudo quanto leva à consumpção, ao desar, ao invés da alegria pura e da harmonia indispensável ao equilíbrio e à plenitude.

Há, é certo, predominância do vício escancarado e, sob disfarces variados, o aspecto pandêmico do cinismo e do desrespeito aos códigos de ética e de moral, prevalecendo a face zombeteira dos triunfadores da desonestidade, famosos e difamados, nos postos que conquistaram mediante o suborno, a traição e a astúcia.

Mas, não são realmente felizes, tranquilos...
Estão hipnotizados, esses triunfadores de um momento, marchando inexoravelmente na direção do deserto que os aguarda, ardente e desolador.

Sorridentes, mas receosos, inseguros embora prepotentes, empanturram-se de poder e intoxicam-se no álcool e nas drogas ilícitas, porque não suportam a lucidez da consciência ultrajada, a fim de fugirem da presença da culpa e do desamor.

Reconhecem que ninguém os ama, embora se exibam ao seu lado, como cachorrinhos que aguardam as migalhas que venham a cair das suas mesas ricas.

Na primeira oportunidade, abominam-nos, abandonam-nos, execram-nos, porque tampouco se sentem amados e respeitados. Sabem que são utilizados na ruidosa corte da exibição, na qual um usa o outro, que é sempre descartável.

...Este é o deserto social!

Nunca duvides do êxito da verdade.
Nuvem alguma pode deter indefinidamente a luminosidade solar, por mais se demore em aparente impedimento.

Foi num desses desertos que, às portas de Damasco, Jesus apareceu a Saulo, triunfante e enganado, que seguia encarregado de infausta missão contra um dos Seus discípulos.

Ao impacto da Sua presença, derreou da animália ricamente adornada e percebeu a gloriosa figura luminescente, passando a sofrer o horror da cegueira que o tomou, acompanhada do tormentoso arrependimento em torno da hórrida conduta que se permitia.

Nesse deserto, a viagem foi para dentro, para a necessidade do autoencontro, do redescobrimento, da reidentificação com a vida e do retorno aos sagrados objetivos existenciais que desprezara até aquele momento.

Ali nasceu o apóstolo das gentes, o desbravador dos desertos humanos, expandindo o reino de Deus em todas as possíveis direções.

A linguagem do tempo é um presente agora, um contínuo suceder que altera todas as paisagens: as agrestes reverdecem-se, as montanhosas são corroídas, as pantanosas abrem-se em valas de liberação dos fluidos pútridos.

A água suave, nesse largo, infinito tempo, vence a rocha, o vento cantante desgasta o granito vigoroso, o fogo altera a floresta...

Também o ser humano, mesmo quando soberbo e ingrato, arbitrário e dominador, corroído pelas viroses da culpa, necessitando de afeto que não soube despertar pelo caminho transforma-se, amolda-se, cede ao impositivo das inevitáveis alterações evolutivas.

Ninguém consegue fugir de si mesmo ou viver saudável sem um propósito, um sentido psicológico na sua existência.

O indivíduo mais inflexível nos seus ideais e convicções assim permanece até o momento em que a dor se lhe penetra, insinuante e contínua, passando a habitar-lhe as paisagens dos sentimentos.

Nesse deserto, porém, numa caminhada silenciosa e demorada, surgem os tesouros da reflexão, do entendimento dos valores espirituais, da necessidade de ser pleno.

Não importa quando esse sublime fenômeno venha a acontecer, porquanto o importante é que sucederá.

A bênção do tempo agora é responsável pela edificação do anjo e do holocausto de amor, porque o sofrimento é uma dádiva que Deus confere aos Seus eleitos.

Após a visita de Jesus a Saulo, no deserto em Damasco, o prepotente rabino, déspota e criminoso, teve necessidade de três anos em outro deserto, para diluir a construção de ferro do orgulho em que se encarcerava e argamassar a realidade do amor no coração ralado de sofrimentos.

Foi, portanto, reflorescendo as emoções que ele se deixou impregnar por Jesus e contribuiu vigorosamente para torná-lo conhecido e amado.

Trabalha o teu deserto interior com os instrumentos do amor e da compaixão e o transformarás em jardim de dádivas, tornando o mundo melhor,de onde o mal fugirá envergonhado.



pelo Espírito Joanna de Ângelis, Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica da noite de 4 de março de 2013, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia. Do site: http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=326.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

EM TI MESMO


“Tens fé? Tem-na em ti mesmo, diante de Deus.” — Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 22.)


No mecanismo das realizações diárias, não é possível esquecer a criatura aquela expressão de confiança em si mesma, e que deve manter na esfera das obrigações que tem de cumprir à face de Deus.

Os que vivem na certeza das promessas divinas são os que guardam a fé no poder relativo que lhes foi confiado e, aumentando-o pelo próprio esforço, prosseguem nas edificações definitivas, com vistas à eternidade.

Os que, no entanto, permanecem desalentados quanto às suas possibilidades, esperando em promessas humanas, dão a idéia de fragmentos de cortiça, sem finalidade própria, ao sabor das águas, sem roteiro e sem ancoradouro.

Naturalmente, ninguém poderá viver na Terra sem confiar em alguém de seu círculo mais próximo; mas, a afeição, o laço amigo, o calor das dedicações elevadas não podem excluir a confiança em si mesmo, diante do Criador.

Na esfera de cada criatura, Deus pode tudo; não dispensa, porém, a cooperação, a vontade e a confiança do filho para realizar. Um pai que fizesse, mecanicamente, o quadro de felicidades dos seus descendentes, exterminaria, em cada um, as faculdades mais brilhantes.

Por que te manterás indeciso, se o Senhor te conferiu este ou aquele trabalho justo? Faze-o retamente, porque se Deus tem confiança em ti para alguma coisa, deves confiar em ti mesmo, diante dEle.


pelo Espírito Emmanuel, Do Livro: Caminho, Verdade e Vida, Médium: Francisco Cândido Xavier.

domingo, 16 de junho de 2013

AMOR INTERMINÁVEL


Em um de seus poemas, Vinicius de Moraes escreveu: Seja o amor eterno enquanto dure...

O verso tem fornecido oportunidade para que os que dizem amar, rapidamente desfaçam laços que parecia iriam ultrapassar os tempos.

Tem se tornado comum dizer que o amor passa. E nos indagamos: Será mesmo?

Será o amor assim tão efêmero, passageiro?

A história de Mary e Tom Fish demonstra que o verdadeiro amor resiste a tudo.

Eles se casaram num dia de maio de 1994 e, nos primeiros meses, tudo era um mar de rosas. Juntos pintaram, decoraram e mobiliaram a casa.

Mary fez as cortinas, Tom plantou rosas. Ele era um homem atlético e, quando mais jovem, adorara escalar montanhas.

Mary, despreocupada e satisfeita, esperava que os desafios que tivessem que enfrentar juntos viessem sob a forma de filhos e mudanças de vida.

Mas, em fevereiro do ano seguinte, Tom começou a não se sentir bem. Ele estava no trabalho, tentou tirar um refrigerante da geladeira, mas não conseguiu levar a mão à porta.

Exames médicos indicaram dois tumores cerebrais muito agressivos. O médico anunciou a gravidade, marcou a cirurgia para o início da semana seguinte e descreveu, com voz fria, os procedimentos.

O casal olhou um para o outro. Tom começou a dizer: Desculpe, desculpe. Como se desejasse expressar o quanto sentia estar causando a ela tanta preocupação.

Ele passou por cirurgias, radioterapia e quimioterapia, alternando momentos bons com outros bem difíceis, em que tinha dificuldade para pronunciar certas palavras e Mary precisava descobrir o que ele desejava dizer.

Voltaram-se para Deus, em oração. Certo dia, Mary sugeriu que eles recitassem em voz alta os votos matrimoniais que tinham escrito.

Enquanto ela se esforçava para recordar o que escrevera, Tom recitou: Eu, Tom, aceito você, Mary Catherine, tesouro de meu coração e minha companheira querida, para ser minha mulher, amante e amiga, para viajar pela vida comigo, até além do fim do caminho.

Eu a amarei, consolarei e honrarei, na alegria e na tristeza, todos os meus dias.

Um dia, fazendo a maior bagunça para se alimentar, ele perguntou: Amor, como você se sente diante da possibilidade de eu me tornar deficiente?

Com sinceridade absoluta, ela falou: Meu amor, você é a minha vida. Tudo que eu quero é que você continue comigo. Posso enfrentar qualquer problema.

Comemoraram um ano de sua união, comendo a parte de cima do bolo da festa do casamento, que haviam guardado, no congelador, especialmente para a ocasião.

No começo, ela desejou que ele voltasse a ser saudável; depois, pedia que ele vivesse mesmo com as deficiências; então, precisou aceitar o fato que ele iria morrer.

Finalmente, Mary se deu conta de que tudo que podia fazer era ajudá-lo espiritualmente.

Quando Tom se foi, ela escreveu: Sei que o amor resiste à dor e ao infortúnio. Se fôssemos capazes de escolher um sentimento que perdurasse acima de todos os outros, haveria escolha melhor?

Pensemos nisso: o amor é o maior dos sentimentos. O amor nunca acaba.



por: Redação do Momento Espírita, com base no artigo Um amor interminável, de Mary Catherine Fish, da revista Seleções Reader´s Digest, edição especial de aniversário [70 anos]. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3848&stat=0.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

TU, PORÉM - EMMANUEL - CHICO XAVIER


"Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina." - Paulo. (TITO, 2:1.)


Desde que não permaneças em temporária inibição do verbo, serás assediado a falar em todas as situações.

Convocar-te-ão a palavra os que desejam ser bons e os deliberadamente maus, os cegos das estradas sombrias e os caminheiros das sendas tortuosas.

Corações perturbados pretenderão arrancar-te expressões perturbadoras.
Caluniadores induzir-te-ão a caluniar.
Mentirosos levar-te-ão a mentir.
Levianos tentarão conduzir-te à leviandade.
Ironistas buscarão localizar-te a alma no falso terreno do sarcasmo.
Compreende-se que procedam assim, porquanto são ignorantes, distraídos da iluminação espiritual. Cegos desditosos sem o saberem, vão de queda em queda, desastre a desastre, criando a desventura de si mesmos.

Tu, porém, que conheces o que eles desconhecem, que cultivas na mente valores espirituais que ainda não cultivam, toma cuidado em usar o verbo, como convém ao Espírito do Cristo que nos rege os destinos. É muito fácil falar aos que nos interpelam, de maneira a satisfazê-los, e não é difícil replicar-lhes como convém aos nossos interesses e conveniências particulares; todavia, dirigirmo-nos aos outros, com a prudência amorosa e com a tolerância educativa, como convém à sã doutrina do Mestre, é tarefa complexa e enobrecedora, que requisita a ciência do bem no coração e o entendimento evangélico nos raciocínios.

Que os ignorantes e os cegos da alma falem desordenadamente, pois não sabem, nem vêem... Tu, porém, acautela-te nas criações verbais, como quem não se esquece das contas naturais a serem acertadas no dia próximo.


pelo Espírito Emmanuel, Do Livro: Vinha de Luz, Médium: Francisco Cândido Xavier.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

COMUNICAÇÃO DE BEZERRA DE MENEZES

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil


Filhos da alma, que Jesus nos abençoe!

O Espiritismo é uma nascente de bênçãos que flui incessantemente, oferecendo a água cristalina da Verdade para todos os sedentos da Humanidade.

Podemos considerá-lo, também, como o Sol da Nova Era aquecendo os corações enregelados, e libertando as mentes angustiadas.

É verdade que a dor parece zombar das gloriosas conquistas contemporâneas. Do seu crivo, ninguém na indumentária carnal consegue escapar.

Aqui é a violência, sob todos os aspectos considerada, ceifando a floração de vida que não chegou à maturidade...

Ali é o sofrimento mal contido no íntimo dos corações, arrancando da face a máscara da falsa alegria.

Mais distante, são os desejos irrealizados, convertidos em conflitos tormentosos, gerando desinteligência e padecimentos profundos.

Em todo lugar, a presença do sofrimento abençoado!

Oh! dor bendita, que vergas a cerviz dos poderosos e demonstras a fatuidade das conquistas terrenas!

Bendigamos a oportunidade de experimentar, nas carnes da alma, a presença do sofrimento, transformando-se, pela resignação e coragem do enfrentamento, em condecorações luminosas, que nos destacarão na grande jornada em direção da luz imarcescível.

Vivemos o momento da grande transição que deixa a impressão de que os Ouvidos Divinos nos penetrais do Infinito não escutam o clamor da Terra...

Nunca, entretanto, como hoje, a Misericórdia do Pai Amantíssimo tem respondido às multidões desarvoradas as súplicas que Lhe são dirigidas.

Jamais, como agora, o Amor de Jesus enviou à Terra Embaixadores tão numerosos para que possam apresentar-Lhe a mensagem dúlcida do amor, que ficou esquecida na memória dos tempos...

Heróis anônimos da caridade, missionários da renúncia, cientistas e pensadores, artistas e estetas mergulham, sem cessar, nas sombras terrestres para evocar e viver a proposta do Amor como dantes nunca havia ocorrido.

É verdade, filhas e filhos da alma, que as aflições permanecem, também através do sítio estabelecido por mentes desencarnadas, que buscam cercear-vos o passo, vitimadas pela revolta, tentando obstaculizar a marcha do progresso moral.

Afirmais, muitas vezes, que sentis os aguilhões, as flechas disparadas pelos arqueiros das Trevas, dilacerando-vos a intimidade dos sentimentos.

Reportai-vos continuamente a esse cerco feroz que parece triunfar em alguns arraiais da sociedade.

Não vos esqueçais, porém, do Amor do Pai Celestial, generoso, e da Misericórdia de Jesus que vos não esquecem e, a cada momento, o silêncio da sepultura arrebenta-se, trazendo-vos de volta os Mensageiros da Verdade, os novos construtores do amanhã para sustentar-vos na luta.

É natural, meus filhos e minhas filhas, que tal ocorra.

Não se pode edificar, num planeta de provas e expiações, transitando para o grau de regeneração, senão com a presença do sofrimento, que foi cristalizado pela nossa intemperança, resultante do nosso processo evolutivo no passado, quando ainda nas vascas da ignorância do ontem.

...Mas, o Deotropismo arrasta-nos e a Voz do Cristo, convocando as Suas ovelhas ao rebanho, fascina-nos.

Não temamos nossos irmãos enlouquecidos. São Filhos de Deus, credores da nossa compaixão e da nossa misericórdia. Hostilizando-nos, necessitam de nós e, por nossa vez, deles necessitamos. Estendamos-lhes os braços afetuosos, ofertemos-lhes a oração de fraternidade e juntos busquemos Jesus.

Alcançais, a pouco e pouco, novos patamares da evolução, embora o Movimento Espírita apresente as dificuldades compreensíveis defluentes da vulgarização da mensagem, diminuindo em qualidade o que ganha em quantidade.

As diretrizes aqui exaradas, as decisões aqui estabelecidas nestes dias e a vossa dedicação constituem o selo de garantia no trabalho enquanto estiverdes submetidos à inspiração do Mestre Galileu.

Permanecei devotados, esquecei as diferenças e recordai-vos da identidade dos conceitos, deixando à margem os espículos, os desvios de opinião, para, unidos, pensarmos juntos, na construção do amor por definitivo em nosso amado planeta.

Vossos guias espirituais assistem-vos e Ismael, em nome de Jesus, guia-vos.

Sigamos, pois, Espíritos-espíritas e espíritas-Espíritos, dos dois planos da Vida, de mãos dadas, entoando o nosso hino de alegria por gratidão a Jesus pela honra de havermos sido chamados, à última hora, para trabalhar na Sua Vinha...

Alegrai-vos, filhas e filhos da alma, bendizendo a honra de servir!

Que o Senhor de bênçãos vos abençoe hoje e sempre!

São os votos carinhosos do amigo paternal e humílimo de sempre.



pelo Espírito Bezerra de Menezes - Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, no encerramento da Reunião Ordinária do Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita Brasileira, no dia 9 de novembro de 2008, em Brasília,

NÃO SE ILUDA... - ORSON CARRARA

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil



Passe é terapia de superfície, alívio momentâneo e até duradouro, mas não definitivo. Não atinge as causas, embora em muitos casos de fé positiva e merecimento consiga operar curas de enfermidades graves.

A causa de nossas perturbações reside em nós mesmos, nas inferioridades morais que todos temos. Por isso, muito mais importante que o passe é o esforço por esclarecer-se. Esclarecidos, seremos defensores pessoais de nós mesmos. Saberemos defender a própria saúde, física e espiritual.

As perturbações de ordem espiritual, a influência de espíritos ou sua presença incômoda é de nossa própria responsabilidade. Somos nós que lhes permitimos se aproximarem de nós. Quando sentimos ódio, revolta, inconformação, inveja, ciúme ou outros sentimentos mesquinhos, verdadeiramente escancaramos nossas defesas espirituais e os espíritos infelizes encontram livre acesso para nos perturbar.

Conclui-se em breve raciocínio que NÃO ADIANTA viver recebendo passe e NÃO MELHORAR o comportamento. E isto se compreende de maneira muito ampla quando se estuda. Nossa preferência deve ser de procurar antes reuniões de estudos, palestras, estudo dos livros, para conhecer com profundidade as causas das enfermidades, das perturbações.

É comum encontrar-se o Centro cheio em dia de passe. Reduzido, porém, em dia de estudos ou nas palestras doutrinárias. Ora, isto é um equívoco tremendo. Valoriza-se demasiadamente a tarefa do passe, em detrimento do que o Espiritismo possui de mais belo - o seu conteúdo doutrinário. Este sim precisa receber prioridade dos dirigentes espíritas para levá-lo ao conhecimento do público e também receber nossa preferência, quando freqüentadores dos Centros.

O estudo espírita é altamente terapêutico, preventivo. Abre a mente, esclarece o raciocínio. Mas, aqui também, não se iluda. O estudo requer perseverança, continuidade, interesse... A Doutrina possui material de estudo e reflexão para a vida toda.

O passe é importante? Claro que sim! Muito importante. Mas é tarefa e recurso secundário. Somente o estudo ensina a pessoa a auto defender-se. Conhecera Doutrina Espírita deve ser nossa meta. Ela não veio para ficar nas estantes. Veio para ser conhecida, ajudar o homem. Desprezá-la demonstra desconhecimento da grave responsabilidade de que estamos investidos e também total desconsideração ao público que pretensamente julgamos atender.


por Orson Carrara. Do site: http://www.oespiritismo.com.br/textos/ver.php?id1=147.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

MURMURAÇÕES - EMMANUEL - CHICO XAVIER


“Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas.” — Paulo. (FILIPENSES, CAPÍTULO 2, VERSÍCULO 14.)


Nunca se viu contenda que não fosse precedida de murmurações inferiores. É hábito antigo da leviandade procurar a ingratidão, a miséria moral, o orgulho, a vaidade e todos os flagelos que arruinam almas neste mundo para organizar as palestras da sombra, onde o bem, o amor e a verdade são focalizados com malícia.

Quando alguém comece a encontrar motivos fáceis para muitas queixas, é justo proceder a rigoroso auto-exame, de modo a verificar se não está padecendo da terrível enfermidade das murmurações.

Os que cumprem seus deveres, na pauta das atividades justas, certamente não poderão cultivar ensejo a reclamações.

É indispensável conservar-se o discípulo em guarda contra esses acumuladores de energias destrutivas, porque, de maneira geral, sua influência perniciosa invade quase todos os lugares de luta do Planeta.
É fácil identificá-los. Para eles, tudo está errado, nada serve, não se deve esperar algo de melhor em coisa alguma. Seu verbo é irritação permanente, suas observações são injustas e desanimam.

Lutemos, quanto estiver em nossas forças, contra essas humilhantes atitudes mentais.

Confiados em Deus, dilatemos todas as nossas esperanças, certos de que, conforme asseveram os velhos Provérbios, o coração otimista é medicamento de paz e de alegria.

pelo Espírito Emmanuel, Do Livro: Pão Nosso, Médium: Francisco Cândido Xavier.

sábado, 8 de junho de 2013

O ESPIRITISMO É A LUZ - MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA - DIVALDO FRANCO


O Espiritismo se nos apresenta como o roteiro de segurança para o equilíbrio do espírito do homem.

Desfazendo as ilusões da matéria e vencendo as sombras transitórias que vedam as visões do Mundo Espiritual, apresenta-nos as causas reais de cujos efeitos e somente neles, até agora, se há detido o pensamento da pesquisa tecnológica; suas asseverações rigorosamente filosóficas conseguiram avançar além da própria Filosofia no seu conjunto classicista, porque, em saindo da interrogação pura e simples, da indagação meramente vazia e das conjunturas da hipóteses, traz das realidades metafísicas as soluções morais e vitais para o enigma-homem, que se deixa de quedar perturbado pelas incógnitas diversas, para palmilhar a senda dos fatos, de cujo contexto extrai a realidade ontológica legítima que o capacita a avançar intimorato, embora as circunstâncias, condições e climas morais, sob cuja constrição evolui na direção do infinito. Sim, porque não são os homens que realizam espontaneamente incursões no além-túmulo, mas, e principalmente, os vitoriosos da sepultura vencida que retornam, cantando a ressurreição da vida após a lama e a cinza do corpo, a repetirem incessantemente a lição imorredoura do Cristo, na manhã gloriosa do domingo, logo após a sua morte, como Astro fulgurante, atestando desse modo a indestrutibilidade do espírito e, conseqüentemente, as sucessivas transformações da vida para atingir a sublimação.

Religião do amor e da esperança, pábulo eucarístico pelo qual o homem pode comungar com a imortalidade, é o lenitivo para a saudade do desconforto ante a ausência dos seres amados que o túmulo arrebatou, mas não lhes conseguiu silenciar a voz; esperança dos padecentes que sofrem as ácidas angústias de hoje, compreendendo serem elas o resultado da própria insânia do passado, porém, com os olhos fitos na esplendorosa visão do amanhã, que lhes está nas mãos apressar e construir; praia de paz, na qual repousam em dinâmica feliz os nautas aflitos e cansados do trânsito difícil no mar das lutas carnais; santuário de refazimento através da prece edificante; escola de almas, que aprendem no estudo das suas informações preciosas e das suas lições insuperáveis a técnica de viver para fruírem a benção de morrer nobremente; hospital de refazimento para os trânsfugas do dever, que nele encontram o bálsamo para a chaga física, mental, moral; todavia, recebem a diretriz para amar e perdoar, a fim de serem perdoados e amados pelos que feriram e infelicitaram; ‘colo de mãe’ generosa é o amparo da orfandade, preparando-a para o porvir luminoso, já que ninguém é órfão do amor do Nosso Pai; abrigo da velhice, portal que logo abrirá de par-em-par a aduana da Imortalidade; oficina de reeducação onde a miséria desta ou daquela natureza encontra a experiência do trabalho modelador de caracteres a serviço das fortunas do amor; traço de união entre a criatura e o Criador, religando-os e reaproximando-os, até que a plenitude da paz possa cantar em cada criatura, à semelhança do que o Apóstolo das gentes afirmava: ‘Já não sou eu quem vivo, mas é o Cristo que vivem em mim’. (Gálatas, 2: 20).

As altas responsabilidades conseqüentes do conhecimento do Espiritismo, forjam homens verazes, cristãos legítimos. Neles não há campo para a coexistência pacífica do erro com a retidão, da mentira com a verdade, da dissimulação com a honestidade, da lealdade com a hipocrisia, da maledicência com a piedade fraternal, da ira com o amor...

Compreendendo que ser espírita é traçar na própria conduta o comportamento do Cristo, a exemplo de todos aqueles que O seguiram, e consoante preceitua o eminente apóstolo Allan Kardec, o aprendiz da lição espírita é alguém em combate permanente pela própria transformação moral, elevação espiritual e renovação mental, com vistas à perfeição que a todos nos acena e espera.


pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, Do Livro: Nos Bastidores da Obsessão, Médium: Divaldo Franco.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

TESTAMENTO NATURAL - ANDRÉ LUIZ


Por muito aspire o homem ao isolamento pertencerá ele à coletividade que lhe plasmou o berço, da qual recebe influência e sobre a qual exerce influência a seu modo.

Alguém pode, sem dúvida, retirar-se da atividade cotidiana com o pretexto de garantir-se contra os erros do mundo, mas enquanto respira no mundo, ainda que o não deseje, prossegue consumindo os recursos dele para viver.

Qualquer pessoa, dessa forma, deixa ao desencarnar, a herança que lhe é própria.

No que se refere às posses materiais, há no mundo testamentos privados, públicos, conjuntivos, nuncupativos, entretanto, as leis divinas escrituram igualmente aqueles de que as leis humanas não cogitam, os testamentos naturais que o espírito reencarnado lega aos seus contemporâneos através dos exemplos. Aliás, é preciso recordar que não se sabe, a rigor, de nenhum testamento dos miliardários do passado que ficasse no respeito e na memória do povo, enquanto que determinados gestos de criaturas desconsideradas em seu tempo são religiosamente guardados na lembrança comum.

Apesar do caráter semilendário que lhes marcam as personalidades, vale anotar que ninguém sabe onde teriam ido os tesouros de Creso, o rei, ao passo que as fábulas de Esopo, o escravo, são relidas até hoje, com encantamento e interesse, quase trinta séculos depois de ideadas.

A terra que mudou de dono várias vezes não é conhecida pelos inventários que lhe assinalaram a partilha e sim pelas searas que produz.

Ninguém pode esquecer, notadamente o espírita, que, pela morte do corpo, toda criatura deixa a herança do que fez na coletividade em que viveu, herança que, em algumas circunstâncias, se expressa por amargas obsessões e débitos constringentes para o futuro.

Viva cada um, de tal maneira que os dias porvindouros lhe bendigam a passagem.

Queira ou não queira, cada criatura reencarnada, nasceu entre dois corações que se encontram por sua vez ligados à certa família – família que é célula da comunidade.

Cada um de nós responde, mecanicamente, pelo que fez à Humanidade na pessoa dos outros.

Melhoremos tudo aquilo que possamos melhorar em nós e fora de nós.

Nosso testamento fica sempre e sempre que o mal lhe orienta os caracteres é imperioso recomeçar o trabalho a fim de corrigi-lo.

Ninguém procure sonegar a realidade, dizendo que os homens são como as areias da praia, uniformes e impessoais, agitados pelo vento do destino.

A comunidade existe sempre e a pessoa humana é uma consciência atuante dentro dela.

Até Jesus obedeceu a semelhante dispositivo da vida.

Espírito identificado com o Universo, quando no mundo, nasceu na Palestina e na Palestina teve a pátria de onde nos legou o Evangelho por Testamento Divino.


pelo Espírito André Luiz, Do site: http://www.oespiritismo.com.br/textos/ver.php?id1=284, Médium: Francisco Cândido Xavier.

domingo, 2 de junho de 2013

TOMADAS - CHICO XAVIER

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil




Para que a luz do bem se faça correta na sua lâmpada mental, é imprescindível que você corrija as imperfeições dos condutores. Basta, somente, que não se descuide de atender aos humildes deveres de fiscalização dos condutores, para que brilhe no seu mundo íntimo a nobre claridade da paz.

Portanto, ore: “a prece é um ato de adoração.”

“Orar a Deus é pensar nEle; é aproximar-se dEle; é pôr-se em comunicação com Ele!”

O pensamento firme é fio de alta tensão com potência valiosa.

Discipline-o, para que dele se utilize na indústria superior do bem.

As ondas vibratórias sempre envolveram o orbe até que Hertz, descobrindo-lhes as leis, as oferecesse à sociedade. A energia hidráulica sempre existiu nas quedas de água até que o homem a utilizasse em favor do progresso.

No entanto, as ondas vibratórias, que conduzem sons e melodias fascinantes, espalham, também, calúnias e apreensões. E a força elétrica que favorece o conforto é utilizada, igualmente, na extinção da vida.

Disciplina da mente – realização nas mãos.

“As três coisas você pode propor-se por meio da prece: louvar, pedir, agradecer”.

A Misericórdia Divina é inesgotável – confie nela.

Corrija, desse modo a posição das tomadas psíquicas, para que a energia do Senhor chegue ao seu mundo, inundando-o de clara e pura luz.


pelo Espírito Marco Prisco - Do livro: Legado Kardequiano, Médium: Divaldo Franco.

DOUTRINAR E TRANSFORMAR - EMMANUEL - CHICO XAVIER

Meus amigos: Em verdade é preciso doutrinar para esclarecer. Mas é imprescindível, igualmente, transformar para redimir. Doutrinação q...