domingo, 29 de abril de 2012

SERÁ QUE EU ESCAPO DESSA? RUBEM ALVES

Será que eu escapo dessa? - Rubem Alves

Meus leitores: Um médico do Conselho Federal de Medicina pediu-me que escrevesse um texto curto, a ser distribuído entre os médicos, sobre o médico diante de um paciente que vai morrer.

Vai aí o texto e eu gostaria de saber como vocês se sentiram, na cabeça e no coração.

Obrigado.

Rubem Alves

* * *

Doutor, agora que estamos sozinhos quero lhe fazer uma pergunta: "Será que eu escapo dessa?"

Mas, por favor, não responda agora porque sei o que o senhor vai dizer.

O senhor vai desconversar e responder: "Estamos fazendo tudo o que é possível para que você viva."

Mas, neste momento, não estou interessada naquilo que o senhor e todos os médicos do mundo estão fazendo. Olhe, eu sou uma mulher inteligente. Sei a resposta para minha pergunta. Os sinais são claros. Sei que vou morrer.

O que eu desejo é que o senhor me ajude a morrer.

Morrer é difícil.

Não só por causa da morte mesma, mas porque todos, na melhor das intenções, a cercam de mentiras.

Sei que na escola de medicina os senhores aprendem a ajudar as pessoas a viver. Mas haverá professores que ensinam a arte de ajudar as pessoas a morrer?

Ou isso não faz parte dos saberes de um médico?

Meus parentes mais queridos se sentem perdidos. Quando quero falar sobre a morte eles logo dizem: "Tira essa idéia de morte da cabeça. Você estará boa logo..." Mentem. Então eu me calo.

Quando saem do quarto, longe de mim, choram.

Sei que eles me amam. Querem me enganar para me poupar de sofrimento. Mas são fracos e não sabem o que falar... Fico então numa grande solidão. Não há ninguém com quem eu possa conversar honestamente. Fica tudo num faz de contas...

As visitas vêm, assentam-se, sorriem, comentam as coisas do cotidiano. Fazem de contas que estão fazendo uma visita normal. Eu me esforço por ser delicada. Sorrio. Acho estranho que uma pessoa que está morrendo tenha a obrigação social de ser delicada com as visitas.

As coisas sobre que falam não me interessam. Dão-me, ao contrário, um grande cansaço. Elas pensam que estou ali na cama. Não sabem que já estou longe. Sou "uma ausência que se demora, uma despedida pronta a cumprir-se..
."

Remo minha canoa no grande rio, rumo à terceira margem. Meu tempo é curto e não posso desperdiçá-lo ouvindo banalidades.

Contaram-me de um teólogo místico que teve um tumor no cérebro. O médico lhe disse a verdade: "O senhor tem mais seis meses de vida..." Aí ele se virou para sua mulher e disse: "Chegou a hora das liturgias do morrer. Quero ficar só com você. Leremos juntos os poemas e ouviremos as músicas do morrer e do viver. A morte é o acorde final dessa sonata que é a vida. Toda sonata tem de terminar. Tudo o que é perfeito deseja morrer. Vida e morte se pertencem. E não quero que essa solidão bonita seja perturbada por pessoas que têm medo de olhar para a morte. Quero a companhia de uns poucos amigos que conversarão comigo sem dissimulações. Ou somente ficarão em silêncio."

Enquanto pude, li os poetas. Nesses dias eles têm sido os meus companheiros. Seus poemas conversam comigo.

Os religiosos não me ajudam. Eles nada sabem sobre poesia. O que eles sabem são doutrinas sobre o outro mundo. Mas o outro mundo não me interessa. Não vou gastar o meu tempo pensando nele.

Se Deus existe, então não há por que me preocupar com o outro mundo, porque Deus é amor. Se Deus não existe, então, não há por que me preocupar com o outro mundo porque ele não existe e nada me faltará se eu mesmo faltar.

Ah! Como seria bom se as pessoas que me amam me lessem os poemas que amo. Então eu sentiria a presença de Deus. Ouvir música e ler poesia são, para mim, as supremas manifestações do divino.

A consciência da proximidade da morte me tornou lúcida. Meus sentimentos ficaram simples e claros.

O que sinto é tristeza porque não quero morrer e a vida é cheia de tantas coisas boas.

Um amigo me contou que sua filha de dois anos o acordou pela manhã e lhe perguntou: "Papai, quando você morrer você vai sentir saudades?" Foi o jeito que ela teve de dizer: "Papai, quando você morrer eu vou sentir saudades..."

Na cama o dia todo fico a meditar: "Nas escolas ensinam-se tantas coisas inúteis que não servem para nada. Mas nada se ensina sobre o morrer."

Me diga, doutor: O que lhe ensinaram na escola de medicina sobre o morrer?

Sei que lhe ensinaram muito sobre a morte como um fenômeno biológico. Mas o que lhe ensinaram sobre a morte como uma experiência humana?

Para isso teria sido necessário que os médicos lessem os poetas. Os poetas foram lidos como parte do seu currículo?

Nada lhe ensinaram sobre o morrer humano porque ele não pode ser dito com a linguagem da ciência. A ciência só lida com generalidades. Mas a morte de uma pessoa é um evento único, nunca houve e nunca haverá outro igual. Minha morte será única no universo! Uma estrela vai se apagar.

Nesse ponto seus remédios são totalmente inúteis.

O senhor os receita como desencargo de consciência, para consolar a minha família, ilusões para dizer que algo está sendo feito. O senhor está tentando dar. Não devia. Há um momento da vida em que é preciso perder a esperança. Abandonada a esperança, a luta cessa e vem então a paz.

E agora, doutor, depois de eu ter falado, me responda: "Será que eu saio dessa?" Então eu ficarei feliz se o senhor não me der aquela resposta boba, mas se assentar ao lado da minha cama e, olhando nos meus olhos, me disser: "Você está com medo de morrer. Eu também tenho medo de morrer..." Então poderemos conversar de igual para igual.

Mas há algo que os seus remédios podem fazer. Não quero morrer com dor. E a ciência tem recursos para isso.

Muitos médicos se enchem de escrúpulos por medo que os sedativos matem.

Preservam a sua consciência de qualquer culpa e deixam o moribundo sofrendo.

Mas isso é fazer com que o final da sonata não seja um acorde de beleza mas um acorde de gritos.

A vida humana tem a ver com a possibilidade de alegria! Quando a possibilidade de alegria se vai, a vida humana se foi também.

E esse é o meu último pedido: quero que minha sonata termine bonita e em paz. Morrendo...

(Rubem Alves)

(Crônica publicada no Correio Popular, de Campinas-SP)

O ESPANTALHO

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil



O astuto comandante de entidades das trevas reuniu a pequena expedição de companheiros que voltavam da esfera física, onde haviam ido a combate dos espíritos, e lhes tomava contas.

- Eu, - dizia um dos perseguidores, sarcásticos, - torturei a cabeça de fervoroso pregador de Kardec, impedindo-lhe o acesso à tribuna por mais de dois meses.

- Ótimo! – falou o chefe – entretanto, isso terá trazido muitos benfeitores ao socorro preciso.

- Eu - chacoteou um deles – consegui provocar a queda de uma criança anulando o concurso de operosa médium passista por duas semanas.

- Excelente! – concordou o diretor das sombras – mas não resolve porque muita gente do plano superior terá vindo...

Outros relacionaram atividades inferiores diversas sem que o mentor cruel demonstrasse encantamento maior.

Um deles informou, porém:

- Eu encontrei um grupo de espíritas convictos e devotados, mas passei a freqüentar-lhes o pensamento, dizendo-lhes que eles eram imperfeitos, imperfeitos e imperfeitos, até que todos acreditaram não valer mesmo nada... Então ai todos cruzaram os braços e começaram a dormir em abatimento e desânimo.

O tenebroso dirigente deu enorme gargalhada e recomendou a turma sombria a levantar, com urgência, em cada sementeira do Espiritismo, o espantalho da imperfeição...


pelo Espírito Hilário Silva - Do livro: Ideal Espírita, Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos.

sábado, 28 de abril de 2012

Paul McCartney Grammys 2012 - Abbey Road Medley

DIVALDO E SUAS REENCARNAÇÕES

DIVALDO E SUAS REENCARNAÇÕES

Publicado por José Aparecido em 22 abril 2012

Divaldo há cerca de 40 anos foi à Paris, hospedando-se na residência de familiares de um casal amigo residente aqui no Rio de Janeiro, à época: Ligia e Emílio Ribeiro.

A primeira noite naquela capital foi-lhe tormentosa, não conseguindo conciliar o sono de modo algum e sendo vítima de atrozes fenômenos psíquicos.

Pela manhã, sentindo-se muito estranho, pediu permissão ao casal anfitrião para sair e dirigir-se a algum lugar que ele mesmo não sabia onde seria. O casal ficou perplexo, sem entender, como uma pessoa que jamais houvera ido àquela cidade pedia para sair sozinho, para ir não se sabia aonde... Ao demais eram 7 horas de uma segunda-feira, onde os monumentos históricos franceses não ficam abertos à visitação pública. Mas, Divaldo insistiu, afirmando-lhes que levaria o endereço deles no bolso e dizendo que qualquer coisa os avisaria por telefone ou pegaria um táxi. Eles anuíram.

Divaldo saiu a pé, depois pegou o metrô, depois um ônibus que começou a levá-lo para fora da cidade. Algum tempo se passou dentro do ônibus e o médium cada vez mais se sentindo noutra personalidade, essa muito endurecida, parecendo detestar tudo e todos à volta...

O ônibus começou a passar perto de certo bosque. Divaldo pediu ao motorista para descer do veículo, dirigindo-se a uma estrada de pedras, muito bem cuidada, uma estrada real, que terminava em frente a enorme Monastério também revestido de pedras, onde bela torre de igreja ao fundo predominava. Era uma ordem religiosa, de monjas enclausuradas, que datava do século XVII, fundada em 1606 por um frade capuchinho.

Divaldo cada vez mais entronizava aquela personalidade estranha para ele, sentia-se aturdido, mas dispôs-se a bater à porta do Monastério, onde sorridente monja-porteira lhe informou que o Monastério não estava aberto à visitação pública; que as monjas eram enclausuradas e só lhes era permitida uma única visita masculina - a do confessor da Instituição.

Divaldo, muito pálido pediu que ela fosse chamar a monja-mestra e deu-se conta que estava falando em francês! Era um francês com um sotaque diferente...

Sem saber porque a moça aquiesceu, mandou-o entrar até o parlatório onde uma religiosa, de cerca de 60 anos, passou a lhe dizer da impossibilidade do intento por ele almejado. O médium mais pálido e suando muito disse que desejava uma entrevista com a Abadessa.

Veio a Abadessa, veneranda senhora belga de cerca de 70 anos, e passaram os dois a dialogar mais ou menos assim:

-Senhora, eu sou o fundador dessa Instituição, muito dura para com as jovens que aqui habitam, quando a instituí eu não me dava conta disso, mas hoje venho pedir-lhe para ser mais complacente com as monjas, aja com mais amor, com mais benevolência para com elas!

- Meu filho, você é tão jovem! Porque está falando em francês provençal? Meu filho, esta Instituição foi fundada no século XVII em 1625. Você está aturdido, vou providenciar levá-lo de volta. Onde se hospeda? Vá na companhia da irmã mestra e outra religiosa...

- Não antes que eu possa visitar a cela onde faleci.

- Como você sabe que nosso fundador morreu aqui?

- Irmã, eu sou ele! Eu vivia em orações contínuas, tanto que onde eu me ajoelhava, o piso de pedra-pome, ficou um pouco mais fundo que o restante do assoalho...A minha cela possuía uma gravura da Madona, que certo dia, após muitas preces, inadvertidamente, queimei um pedaço com uma vela acessa.

- Como o senhor pode saber disso? Essas referências verídicas não constam em nenhuma de nossas publicações!

-Irmã eu sou ele! A Irmã diz que não posso visitar minha cela porque teria que passar pelo pátio interno, onde ficam as clausuras proibidas ao sexo masculino... Mas, se formos pelo altar-mor, atrás dele, há uma porta, que dá para uns degraus, que vão terminar num corredor, onde sem passar pela clausura, sem passar pelo átrio principal, chegaremos à minha cela, irmã! Vamos!

- Já que insiste tanto e para acabarmos logo com isso, venha e mostre-nos o caminho que diz conhecer! E Divaldo foi à frente, mostrando o caminho, que reconhecia, com a Abadessa logo atrás dele, depois a irmã-mestra seguida pela monja-porteira. Como nos velhos tempos... O fundador à frente de todas...

Depois do desejo do médium ter sido concretizado e, Divaldo ter observado na cela a surrada vestimenta do sacerdote, ter visto o chão realmente amolgado perto do genuflexório, e de não ter visto mais a gravura da Madona que lá não estava mais, todos muito emocionados, retornaram pelo mesmo caminho...

A Abadessa pediu para que as outras duas se retirarem e lhe pergunta o que seria aquele fenômeno. Divaldo fala-lhe abertamente da reencarnação, da lei de causa e efeito e, promete mandar-lhe o EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO e O LIVRO DOS ESPÍRITOS em francês, logo que retornasse à Paris.

Já era hora do almoço e Divaldo, convidado, almoça na Instituição. Continuam a conversar o médium e a Abadessa. Ela, muito emocionada, expressa amargura por saber disso tudo “tão tarde”, ao que Divaldo lhe diz que não, que ela estava na plenitude das suas forças e que poderia com o novo conhecimento, usar do Amor Incondicional do Cristo para com as moças ali recolhidas. Convidado a lanchar, pois já eram 16 horas, ele declina do convite, mas aceita voltar com as referidas monjas para Paris onde por certo o casal amigo deveria estar preocupado com tão prolongada ausência.

No dia seguinte, refeito e feliz, ele próprio vai a uma livraria para comprar os dois livros de Kardec, que o seu anfitrião, gentilmente, entrega no Monastério.

Passam a se corresponder ele e a Abadessa Beatriz que dois anos depois é transferida para a Bélgica, por obrigações administrativas; na década de 80 Divaldo a visita, no referido país, nonagenária, lúcida, muito feliz com o reencontro, mostrando-lhe o EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, que tanto lia e relia, e aí o médium lhe conta da sua vida atual, das conferências, da Mansão do Caminho e demais atividades que lhe dizem respeito.”

BIPOLARIDADE



Bezerra de Menezes diz que é lamentável que persista a distância entre a terapia psiquiátrica e a psico-terapêutica espiritual. Isso porque em muitos casos tem redundado infrutíferos, senão perniciosos, os tratamentos à base dos derivados de barbitúricos, quanto do eletrochoque.

Do ponto de vista psiquiátrico, discute-se que a causa se encontre nos genes, transmitida hereditariamente de uma para outra geração, sendo, em consequência, uma fatalidade inditosa e irremissível para os descendentes de portadores da mesma enfermidade, especialmente nas vítimas da chamada convergência hereditária.

Afirma-se, dentro dessa colocação, que o desvio patológico exagerado da forma de ser ciclóide, somado a uma formação física pícnica, na qual estão presentes as forças predominantes das glândulas viscerais encarregadas da determinação do humor, faz-se responsável pelo quadro da bipolaridade. É exatamente, dizem, esta constituição ciclóide que oferece os meios próprios para a irrupção deste transtorno, tornando-se, desta forma, o indutor hereditário.

Asseveram outros estudiosos que a bipolaridade resulta de alterações endócrinas, particularmente nos quadros das manias e melancolias. Ainda diversos psiquiatras acreditam como fatores predominantes as variações do quimismo orgânico.

As contribuições psicológicas também são relevantes, procurando as causas dessa alienação na prevalência das reações do êxito e do insucesso.

Os conceitos psicanalíticos se referem a traumatismos morais, respondendo pelos choques impostos ao narcisismo, facultando o eclodir da distonia.

Espiritualmente, entretanto, os sintomas são consequências de causas remotas que os produziram ao império da atual reencarnação.

(do livro "Nas Fronteiras da Loucura", de Manoel Philomeno de Miranda, psicografado por Divaldo Franco)
Postado por Michelle

PRIVAÇÕES


O homem deve esforçar-se por viver bem, preservar-se da dor e ser feliz.
Constitui um imperativo da lei de conservação que ele busque se furtar a experiências dolorosas.
Entretanto, nem todos os sonhos e desejos humanos se realizam.
No contexto de uma única existência, sempre há certas dificuldades incontornáveis.
Algumas pessoas possuem marcante fragilidade física.
Desde a infância, ou a partir de dado momento, vivem a braços com dores e enfermidades.
Já outras não conseguem sucesso profissional ou tranquilidade financeira.
Há também as que não se realizam afetivamente.
Também são comuns os casos de importantes inibições.
Há quem não consiga falar em público, tomado de profunda timidez.
Ou então apresenta bloqueios e dificuldades sexuais.
Por certo, tudo isso constitui desafios.
Sendo possível, a superação deve ocorrer.
Mas tal nem sempre acontece e a situação desconfortável acompanha a criatura por longo tempo, talvez por toda a sua vida.
Nesse contexto, é importante não se amargurar e nem se revoltar com a Providência Divina.
Há muito tempo, Jesus formulou interessantes reflexões a respeito de determinadas privações na vida humana.
Ele asseverou que se a mão, o pé ou o olho de alguém é motivo de escândalo, mais vale extirpá-lo do que se perder.
É importante transcender a imagem literal para alcançar os possíveis sentidos dessa contundente afirmação.
A ênfase parece residir na priorização dos objetivos eternos, mesmo que à custa de alguns sacrifícios passageiros.
Ora, o Espírito anima incontáveis corpos físicos em sua jornada pela eternidade.
É um viajor do infinito, na busca da perfeição.
Mas, por vezes, utiliza mal alguns recursos que lhe vêm às mãos.
Chega a se viciar em determinados equívocos.
Por exemplo, ao contato com a riqueza torna-se arrogante e egoísta.
Acha-se superior aos pobres e não lhes estende as mãos.
Ou então gasta sua saúde em loucuras.
Afeiçoa-se ao hábito de noitadas, come e bebe demais.
Ao vivenciar a prova da beleza física, seduz e infelicita os semelhantes.
Ocorre que, ao retornar ao mundo espiritual, vê-se miseravelmente infeliz.
Compreende que utilizou muito mal os talentos e os meios que recebeu.
Então, a fim de aprender a valorizá-los, programa uma nova existência na qual será privado do que malbaratou no passado.
Assim, o que hoje falta, possivelmente, já foi mal utilizado no pretérito.
A privação atual constitui um tratamento espiritual, um processo educativo e não uma injustiça.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
Em 27.04.2012.

A Federação Espírita do Paraná é detentora dos direitos patrimoniais de uso e gozo da marca nominativa MOMENTO ESPÍRITA, conforme a Lei de Propriedade Industrial nº 9279/96). As mensagens do Momento Espírita também estão disponíveis em cd's e livros, em www.livrariamundoespirita.com.br.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

MENSAGEM AOS OPERÁRIOS DA LUX

MENSAGEM AOS OPERÁRIOS DA LUX - SERES DE JÚPITER


Saudações, Operários da Lux!


Que as bênçãos de vosso ícone materno, Maria Santíssima, e os eflúvios de nossas estâncias de suprema ventura recaiam sobre vossas almas em invólucro físico e sobre vossas coroas de lux !

Imaginai que, com o passar do tempo, no vosso caso, cada um de vós terá que, indiscutivelmente, crescer espiritualmente de forma irretroagível, estabilizando as vossas energias e ancorando-as com as da Mãe-Terra.

Deste modo vos sentireis muitíssimo bem... Mas com um bem estar ininterrupto, e não fragmentado, diferentemente de como vos sentis nos dias atuais.

As constantes oscilações energéticas que hoje assolam vossos 'aparelhos' de carne e osso humanos dão-se por inumeráveis fatores que, em sua maioria, são de origens exteriores a vós.

Porém, podereis fazer alguns ajustes de forma rápida e simples, em algumas situações causais, como a que elegemos hoje para discorrermos, nesse contato que ora travamos convosco por interação de pólos canalizadores ajustados à nossa frequência, com supraposição e suporte de seres venusianos igualmente atrelados a essa mensagem. já plenamente conectados a esse núcleo da lux.

O que acontece, freqüentemente, independentemente de motivos físicos aparentes ou visíveis, é o fato de os filhos da Terra se sentirem mal repentinamente, e emitirem pensamentos semelhantes a esse:


' - Ontem eu estava tão bem, e hoje estou nervoso e com sintomas estranhos, com a mente fervilhante, cheio de pensamentos anômalos e parecendo terem vontade própria.'



Isto se dá pelas influências várias de matéria energética extrafísica que recebeis, constantemente, do centro da Terra e dos arredores da própria crosta.

Desta feita, os filhos terráqueos podem se perguntar:


' -Que poderíamos fazer para ficarmos com os pensamentos mais equilibrados?'



Sobre esse aspecto coube-nos reiterar conselhos antigos de vossas frentes de educação espiritual e holística, por estarmos laborando nesse terreno entre vossos meios.

Nossa inserção gradual em vossa estratosfera possibilitou-nos verificar por aparelhos de confecção especial, longe de vosso alcance mental compreender, que ondas mentais e de expressão verbal acentuam camadas etéricas super populadas por espécimes viróticas raras, mas de alto poder de contágio astral e físico, o que poderá causar, nas comunidades com baixa imunidade orgânica e permeabilidade etérico astral muito deficitária, diversas ocorrências súbitas e/ou exacerbadamente perniciosas e perigosas, em alguns casos, conforme a potência mórbida de certos micróbios e vírus sempre retro alimentados pelas palavras e pensamentos humanos .

Digo-vos que, além da necessidade de terdes uma CONSTANTE vigilância nos próprios pensamentos, que são ondas atrativas dessas influências naturais nesse momento do orbe, para não cairdes na vibração do plano astral de polaridade invertida por atuações de sacerdotes negros que ainda habitam vossa globo , necessário ainda se faz estardes com os campos áuricos, que são um complexo campo de força, em 'equilíbrio absoluto'.

Como fazê-lo?

Cuidando esmeradamente do 'teor' dos 'pensamentos, como já foi e tem sido dito em milhares de mensagens de todos os tempos, e por muitos mestres e gurus que encarnaram no planeta, mas cujas advertências, até hoje, não tem sido aplicadas de forma satisfatória e generalizada, dada a heterogeneidade de graus evolutivos de vossas populações.

Tanto os pensamentos, como sentimentos e palavras, igualmente, não tem sido verdadeiramente bem administrados, controlados por vossas bússolas internas de comportamento planetário.

Mas, especialmente com relação às 'palavras' pronunciadas, essas devem ser sublimadas, ao máximo, atraindo somente bons e sutis eflúvios à atmosfera dos ambientes em que estejais e à vossa própria psicosfera pessoal.

O significado e a SERIEDADE do PODER do VERBO 'SONORIZADO' ainda não foram devidamente devassados, de forma integral, nem mesmo pelas criaturas humanas que se sentem iniciadas nos segredos além dos véus de Maia, pois também ainda se encontram no berçário evolutivo sobre essa temática, que somente os seres mais ancestrais e os habitantes cósmicos ou intergalácticos, de mais puras regiões sidéreas ou de outras dimensões, sabem aquilatar.

As palavras são poderosíssimas !

Acionam, até mesmo, chaves vibratórias de penetração concreta no futuro, tanto quanto no presente, em 'momentuns' situados em interregnos também, no tempo-massa e no espaço-tempo dos esquemas evolutivos no Cosmo.

Isto se comprova nas cerimônias de teor magístico e em outras demandas de alcance frequencial, várias dessas estando no rol de aplicação empírica litúrgica de diversas religiões ou fraternidades iniciáticas ainda secretas.

Mas este assunto ainda não está pronto para ser desbravado de forma total em vosso tempo atual.

O que podemos realçar aqui, com intuito de um necessário aprimoramento urgente dos 'operários da lux', é a questão da exteriorização fonética, pois que os sons manifestados na forma de linguagem rotineira tem sido um quesito determinante para nossa intervenção mais ostensiva em vossos campos mentais e espirituais, com o fito de promoverem-se avanços em vossas programações encarnatórias ou no preparo mais minucioso de genitores de fetos de seres ilustres do reino espiritual e cósmico.

As palavras utilizadas, mas que expressem a autenticidade dos sentimentos correlacionados a elas, denunciam a nós, e a muitos outros povos confederados, em ação na Terra, o grau de sublimação do SER ou do grupo de seres âncoras que realmente fazem parte de planejamentos espirituais estudados em conjunto com os diretores de suas encarnações, e com os quais fizeram acordos, ainda no plano extrafísico, os quais serão alvo de nosso ajuda tecnológica sideral.

No caso da Terra, somente os seres humanos tem o poder de entrar em sintonia com nossa rede vibracional através da palavra. Mas, dada a existência da comunicação também dos vossos animais, irmãos entre si e entre os homens, mesmo por um outro parâmetro de complexidade, captamos pedidos de seus sons, de seus diversos modos de expressão, quais uivos de apelo, em nossos sutilíssimo maquinário fotônico, por vós desconhecido.

Os animais não são 'seres inferiores' que devam estar sujeitos ao aprisionamentos e/ou maus tratos em geral.
São considerados por nós como partículas de 'identidade consciencial transmigratória', que devem ser respeitados e receberem amor e estímulos progressivos por parte dos seres humanos, sem cerceamento de suas reais características, e sem rigidez autoritária ou descaracterização de suas limitações em excessos de cobrança de suas performances próprias naturais.

Dizemo-vos que, aquele que açoita o animal indefeso, a seu bel prazer, terá também seu algoz, em breve, cumprindo assim a justiça divina reta, e de forma singular para cada procedimento indevido... Fato que os homens ainda não cogitam de forma ideal.

Qual será a reação na pauta da Lei Divina, aos homens da Terra, mediante as suas atitudes de maltratos aos animais?

Isso é o que deverá ser anunciado doravante de forma veemente.

Um organismo cósmico que ruma em direção a uma mais elevada gradação dentro da Ordem Excelsa Diretora dos Esquemas Evolutivos Planetários não poderá absorver e reter indivíduos em resgate desse porte, nesse novo tempo restaurador e mais consciencial que emerge no planeta.

Se quiserdes vos sublimar e tornar vossos corpos sutis e físicos mais iluminados, sublimados e santificados, devereis, pois, cuidar com o que FALAIS, PENSAIS, ESCUTAIS, e também com aquilo que FAZEIS com todos os irmãos planetários, de todos os reinos, depositando maior atenção, gosto, prazer e interesse nas causas evolutivas e saudavelmente revolucionárias.

Notai, queridos vizinhos cósmicos, os exemplos dos mestres ilustres que tivésteis e analisai, então, a vida do próprio Mestre Sananda (Jesus Cristo)...e notareis que, conforme verificamos em anais akáshicos, não há relatos deste mestre utilizando a palavra de forma corrompida ou maculada por verborragia de baixa frequência, mesmo a despeito de sua altivez, firmeza e autoridade moral.

Perante sua magnânima, augusta e soberana presença e notável esplendor áurico presencial, quando entrava em um recinto, este todo se iluminava, de forma deslumbrante..quando, então, metafisicamente, expulsava, de pronto, quaisquer seres de quilate vibratório menos digno.

Saudamo-vos, nossos irmãos terráqueos, vizinhos e aprendizes da Lux !

Respeitamo-vos como vós deveis respeitar nossos queridos irmãos humanos, nossos queridos animais, nossos queridos vegetais, e todo o reino mineral, o elemento mater primevo.


Respeitai a Terra! Ela vos abriga em seu peito !

A Terra chora ! E nós ouvimos seus prantos !


Como civilização superior e acionada pelos conselhos intergalácticos para iniciarmos nossas preleções aos vossos povos, não aceitaremos mais balbúrdia e insubordinação dos seres Marginais Siderais e nem mesmo, também, infidelidade de vós, filhos e servos da Divindade em plano humano, quando titubeais, mesclando-vos entre posturas éticas e não éticas, morais e imorais, pois que, dentre os operários da Lux, apenas daremos suporte aos que são coerentes consigo mesmos e com ela...a LUX UNIVERSAL!

Tal qual processo de exorcismo sideral, em legítima corrente de forças exultantes do Universo, e sob outorga dos ancestrais da Terra, de várias dimensões, e de seres irmãos de plagas cósmicas em irrestrito apoio cosmotecnomagístico, além de outros comandos e frotas interestelares, povos ascensionados e falangeiros de Aruanda e de todas as egrégoras crísticas, angélicas e arcangélicas, em atuação em vosso planeta, estamos, com a nossa voz, também, exigindo a sintonia de todos com a vibração dignificada dos seres que já se compremeteram com a ação iluminadora no vosso orbe em transição dimensional.

Estamos agindo de forma arrojada, para que todos os seres dantescos sejam expurgados deste planeta, na mesmo afã que as demais altas confrarias que foram designados pelas regências e milícias celestiais para a implantação e consolidação do novo reino de paz em vossa morada sideral.

Sobre a vossa humanidade recalcitrante ou dilacerada pelas batalhas atrozes derramamos o néctar reconstituinte das esferas sublimes.

Sobre todos os legítimos buscadores da Pax e da Lux, parceiros na missão da criação de alavancas evolutivas da Terra, deixamos a nossa flâmula etérica de solidariedade universal.

Em tempo ainda distante, em medida terrena, mas, breve, para nós, e com providências divinas e INTERGALÁCTICAS sendo agora ultimadas, para logo mais estarem plenamente consolidadas as grades, meridianos e redes planetárias de sutilíssima frequência, além de códigos genéticos transmutados em todos os reinos e sementes de seres de todos eles, podemos afirmar que a Terra será, mais uma vez, LINDA MORADA de evolução espiritual para seres honoráveis, dignos e, galacticamente, respeitáveis.

Com as graças da LUX CRIADORA e com nossos agradecimentos aos Parlamentos Cósmicos e às Fraternidades BRANCAS....

E, em AMOR E CONSCIÊNCIA UNIVERSAIS,

Na saudação do AUM, do UNO e do UM...


Somos oriundos de Júpiter

VERDADEIRA COMPAIXÃO


Quando resolveu contar histórias para crianças em hospitais, como voluntário da associação Viva e deixe viver, aquele desembargador teve de superar a si mesmo.
No dia escolhido para seu turno, na ala de queimados de um grande hospital de São Paulo, ele colocou seu nariz de palhaço, ajeitou seu avental colorido e enfrentou a forte visão das crianças com queimaduras.
Foi um grande choque. Porém, em poucos minutos, ele já estava solto.
Sabia que sua maneira de exercitar a compaixão ali era dar alegria a quem estava mergulhado no sofrimento.
O que ele não podia, naquele momento, era sentir dó, piedade, peninha. Por isso riu e arrancou muitos sorrisos, com as histórias que contou.
Foi um verdadeiro sucesso. Quando estava quase saindo, sentiu um puxão no seu avental. Era um menino de uns cinco anos, com o rosto quase totalmente envolto por bandagens e esparadrapos.
O garoto fez um sinal para o desembargador se inclinar e disse bem baixinho no seu ouvido: Tio, pode não parecer, mas eu estou rindo...
Aí não teve jeito, algo se desmanchouem seu coração. Percebeu que ele se tornou mais terno, mais terno, e perdeu um pouco sua carapaça habitual de dureza.
Como não preenchê-lo de amor por aquela criança vivendo condições tão difíceis?
* * *
O sentimento da compaixão é mesmo um transbordamento amoroso. Como as lágrimas, que rolam dos olhos por causa da emoção, ela transborda diretamente do coração, só que em direção ao mundo.
Quando sentimos pena, olhamos de cima para baixo, evitando o envolvimento com a situação ou com o outro.
Quando vivemos a compaixão, olhamos de lado, de dentro e nos sentimos responsáveis, comprometidos com o outro.
A verdadeira compaixão tem por base o raciocínio de que todo ser humano tem o desejo inato de ser feliz e de superar o sofrimento, exatamente como nós.
E, exatamente como nós, o outro tem o direito de realizar essa aspiração fundamental.
O filósofo André Comte Sponville esclarece que compartilhar o sofrimento do outro não é aprová-lo nem compartilhar suas razões, boas ou más, para sofrer.
É recusar-se a considerar um sofrimento, qualquer que seja, como um fato indiferente. E um ser vivo, qualquer que seja, como coisa.
Os grandes missionários da Terra, aqueles que se dedicaram ao próximo de forma intensa, foram grandes exemplos dessa compaixão, pois não cederam à indiferença.
Não suportaram ver o sofrimento alheio sem fazer nada a respeito e se atiraram a tarefas grandiosas de abnegação e coragem pelo mundo.
A compaixão é dinâmica, atuante e vibrante.
Eis mais uma virtude que podemos aprender. Mais um tesouro escondido na alma que precisa ser descoberto.
* * *
Deixai que o vosso coração se enterneça ante o espetáculo das misérias e dos sofrimentos dos vossos semelhantes.
Vossas lágrimas são um bálsamo que lhes derramais nas feridas e, quando, por bondosa simpatia, chegais a lhes proporcionar a esperança e a resignação, que encanto não experimentais!

Redação do Momento Espírita, com base em matéria de autoria de Liane Alves, da revista Vida simples, de novembro de 2007 e no cap. Compaixão, do livro Pequeno tratado das grandes virtudes, de André Comte Sponville, ed. Martins Fontes.
Em 25.04.2012

quinta-feira, 26 de abril de 2012

TORNAM A VIDA NA TERRA UMA CONSTANTE AMEAÇA - PARTE II

Tornam a vida na Terra uma constante ameaça... - Parte II


Margarida – ...fala das brigas no Oriente Médio. O Irã fazendo ou não bomba atômica segundo as acusações dos países vizinhos e dos EUA. O que nos dizeis, Irmã?

Mahyr – Sim irmãs, estamos presentes onde a energia atômica é manipulada, retardando os processos dos cientistas, confundindo suas mentes, para adiar ao máximo a construção das ogivas nucleares. Intentam atacar uns aos outros, infantilmente, julgando o seu poder maior que o de Deus. Julgando que nenhuma Força Superior comanda a vida na Terra. Esquecendo-se da fragilidade de suas vidas e de seus corpos físicos, construídos, planejados e materializados pela Força Maior da Mente Criadora do Pai.

Nada sois enquanto humanidade encarnada. Podereis desaparecer a qualquer momento, como muitas civilizações que já habitaram o lindo Planeta, ao longo de sua história.

Mas a loucura, a insanidade e a prepotência culminam neste fechar de "ciclo planetário". Aquele que se deixa dominar pelo desejo insano de posse, pelo egoísmo, orgulho e vaidade tola, torna-se qual marionete, manipulado pela força poderosa da mente da Besta aprisionada no Abismo.

À medida que os planos inferiores são iluminados pelo Exército da Luz, em nome do Cristo Planetário, a Besta sobe involuntariamente dos Abismos, avançando nas dimensões para a superfície terrestre.

Suas emanações chegam mais rapidamente àqueles que "ela" domina na crosta terrestre, e tão logo chegue a dimensão planejada pelas Hierarquias Superiores, haverá o grande confronto para a sua retirada definitiva da Terra. (Batalha do Armagedon)

Enquanto isso, viveis uma realidade que vai transformando-se em caos, devido as ações dos desequilíbrios dos encarnados que numa simbiose perfeita com os desencarnados, transformam a vida na Terra, em uma grande arena de guerra.

Nem os Circos Romanos amedrontaram tanto os seres humanos, como na atualidade o medo domina os corações.

Seguiremos agindo e atuando em favor do equilíbrio e da paz na Terra.

A Vontade de Deus é maior que a vontade dos seres humanos; e as Hierarquias Supremas que governam os Mundos, conduzem vossos destinos e não permitirão a destruição do Planeta.

Mesmo que as mentes perversas intentem destruir a Terra a todo custo, o Plano Divino atua, impedindo que as consequências não previstas, sejam estancadas antes da sua ação na matéria, pois os Seres Superiores que vos guiam conhecem intimamente cada habitante da Terra, e preveem com antecedência seus passos e suas ações.

Aquele que tentar interferir negativamente, criando uma ação não planejada pela Luz, imediatamente é retirado do cenário terrestre, e levado para bem longe, onde não mais poderá agir de forma maligna, iniciando ali um novo curso expiatório.

A Força de Deus age em todos os recantos e dimensões dos Universos.

Credes em nós irmãos, estamos convosco e assim permaneceremos; mesmo que as cenas na matéria façam sofrer vossas almas sensíveis, sigais confiantes na Presença Divina entre vós.

Infelizmente, a grande massa humana é materialista e ignorante; e a Besta aproveitando-se da fragilidade humana, conta ainda com as mentes e corações enfraquecidos e desprovidos da fé. Todos encontrarão no exilio, novas oportunidades de mudança.

Salve Jesus! Salve a Luz Maior que nos guia.

Margarida – Quem esta falando é Ysh-Wan ou Mahyr?

R – É Mahyr, vossa amiga e irmã.

Irmã, temos nos encontrado nos planos imateriais onde trabalhais intensamente, em várias frentes de luta, não apenas nesta que conheceis na consciência da matéria, mas em outras frentes de lutas atuais, que as conhecereis apenas, quando vosso espírito livrar-se do "casulo corroído" (corpo físico).

Salve Jesus! Salve a Luz!

Mahyr

GESH – 05/04/2012 – Psicofonia – Vitória, ES – Brasil

TORNAM A VIDA NA TERRA UMA CONSTANTE AMEAÇA...

Tornam a vida na Terra uma constante ameaça... - Parte I

Salve Jesus, o Divino Governador da Terra.

Irmãs, mais uma vez aqui estamos entre vós, espíritos amigos, afirmando nossa presença, em trabalho a serviço desta humanidade.

Vossos irmãos, Ysh-Wan e Mahyr.

À medida que se avizinha a finalização da Transição Planetária, maior número de Seres Extraterrestres se juntam a nós, nas múltiplas tarefas junto a essa humanidade.

Bem sabeis que grande quantidade de energia atômica foi lançada na psicosfera terrestre, invadindo e envolvendo todo Orbe, e nossa tarefa para reduzir os impactos sobre os seres viventes, seja mineral, vegetal, animal e ser humano, em todos os níveis e dimensões, é tarefa árdua e crescente.

As ogivas nucleares são construídas por vários países, tornando a vida na Terra uma constante ameaça.

As placas tectônicas, fragilmente sobrepostas podem deslizar a qualquer momento, mudando drasticamente a geografia planetária.

Atuamos no sentido de que o planejamento das Hierarquias Superiores para a Terra se concretizem dentro do tempo pré-estabelecido, e de acordo com o carma coletivo em andamento.

Atuamos na limpeza dos mares e dos rios, para que as emanações das águas, não adoeçam ainda mais, a humanidade.

Felizmente encontramos corações afáveis e amigos, que atendem ao chamado das Forças Superiores e conosco auxiliam nas múltiplas tarefas em beneficio das coletividades humanas.

Sim irmãos, estamos presentes e atuando junto aos Governantes Espirituais da Terra, e se assim não fosse, o caos planetário seria bem maior e os seres humanos inconsequentes e ignorantes, já teriam transformado a Terra num campo beligerante ainda pior.

Salve Jesus! Salve a Luz!

Mahyr

GESH – 05/04/2012 – Psicofonia – Vitória, ES – Brasil

MATAR O TEMPO


Em sua Epístola aos romanos, Paulo de Tarso discorre sobre a importância do tempo.
Segundo ele aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz.
Ou seja, quem desvaloriza o dia que vive mostra ingratidão para com Deus.
A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem os que efetivamente abusam dessa concessão Divina.
Julgam que a riqueza de todos os benefícios lhes é devida por Deus.
Sentem-se na posição de credores do Universo.
Contudo, fariam bem em interrogar suas consciências quanto ao motivo de semelhante presunção.
A criação universal constitui um patrimônio comum, outorgado por Deus aos Seus filhos.
Consequentemente, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida.
Ocorre que essas possibilidades constituem um investimento da Divindade no bem-estar coletivo.
Quem as recebe fica na condição de depositário.
Necessita utilizá-las a benefício próprio e alheio.
Ao reencarnar na Terra, o homem é investido na condição de usufrutuário de variados tesouros.
Mediante seu uso sóbrio e útil, deve providenciar seu aperfeiçoamento espiritual.
Sendo a vida eterna, o homem sempre disporá de algum tempo.
Mas o que representa o tempo se ele estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde e sem trabalho?
São raros os que valorizam o dia, em suas infinitas possibilidades.
Os que trabalham com seriedade, perdoam, tecem conversações sadias, cuidam de ser agentes da paz e do progresso.
Em toda parte se multiplicam as fileiras dos que procuram aniquilar o dia.
A velha expressão popular matar o tempo evidencia o descaso com que esse tesouro é tratado.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas.
São horas gastas em passatempos inúteis.
Jogos viciantes, conversações nocivas, leituras que não edificam...
No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação constitui um bem de valor infinito.
Mediante o agir humano as Leis Divinas se revelam e executam no mundo.
Quem logra se tornar instrumento delas cresce em paz e harmonia.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que tempo é dinheiro.
Entretanto, os homens, vida após vida, têm de recomeçar obras inacabadas.
Eles fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores da evolução terrestre, o abuso das oportunidades complica os caminhos da vida.
Entretanto, desde muitos séculos, o Apóstolo afirma que o tempo deve ser do Senhor.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 1, do livro
Caminho, verdade e vida, pelo Espírito Emmanuel,
psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 11.04.2012.

TRANQUILIDADE - ANDRÉ LUIZ

"Valorize os minutos.
Tudo volta, com exceção da hora perdida..." - André Luiz

André Luiz

Comece o dia na luz da oração.
O amor de Deus nunca falha.

Aceite qualquer dificuldade sem discutir.
Hoje é o tempo de fazer o melhor.

Trabalhe com alegria.
O preguiçoso, ainda mesmo quando se mostre num pedestal de ouro maciço,
é um cadáver que pensa.

Faça o bem quando possa.
Cada criatura transita entre as próprias criações.

Valorize os minutos.
Tudo volta com exceção da hora perdida.

Aprenda a obedecer no culto das próprias obrigações.
Se você não acredita na disciplina, observe um carro sem freio.

Estime a simplicidade.
O luxo é o mausoléu dos que se avizinham da morte.

Perdoe sem condições.
Irritar-se é o melhor processo de perder.

Use a gentileza, mas, de modo especial dentro da própria casa.
Experimente atender os familiares como você trata as visitas.

Em favor de sua paz conserve fidelidade a si mesmo.
Lembre-se de que, no dia do Calvário, a massa aplaudia a causa triunfante dos crucificadores, mas o Cristo solitário era causa de Deus.

(Do livro "Agenda Cristã", pelo Espírito André Luiz, Francisco Cândido Xavier)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A BALSA


Na História da Humanidade encontramos acontecimentos que nos levam a profundas reflexões.
Em 1816, uma fragata francesa encalhou próxima à costa do Marrocos. Não havia número suficiente de botes salva-vidas. Os restos do navio foram a única balsa que manteve vivas cento e quarenta e nove pessoas.
A tempestade as arrastou ao mar aberto por mais de vinte e sete dias sem rumo.
A dramática experiência dos sobreviventes impressionou a um artista. Theodoro Gericault realizou um estudo substancial dos detalhes para produzir a pintura.
Ele entrevistou os sobreviventes, os enfermos e, inclusive, viu os mortos. Horrorizado, reproduziu a íntima realidade humana nessa situação.
Seu quadro, intitulado A balsa de Medusa, retrata não somente o naufrágio do navio A Medusa, ocorrido no dia dois de julho de 1816, mas um acontecimento que comoveu a França e trouxe repercussões que tocaram o mais profundo da alma humana.
Na pintura, pode-se ver as diferentes atitudes humanas que se manifestam nos momentos cruciais da vida.
Alguns dos sobreviventes se apresentam deitados, em total abandono, sem reação alguma. Parecem simplesmente aguardar a morte inevitável.
Outros se mostram desesperançados, alheios aos demais. O olhar distante, perdido no vazio, demonstra que perderam a vontade de viver e de lutar.
Um punhado deles, no entanto, mantém a esperança acima de tudo. Tiram do corpo as próprias camisas e as agitam com força, fixando um ponto no horizonte, como se desejassem ser vistos por alguma embarcação, por alguém.
O curioso, entretanto, é que embora eles estejam balançando as vestes brancas, não há nenhum navio à vista. Nada que indique que eles serão resgatados.
* * *
A balsa é como o planeta Terra. Os tripulantes são a Humanidade e as atitudes que cada um toma diante da vida.
Podemos ser como os desesperançados, quando atravessamos situações difíceis e nos decidimos a simplesmente nos entregar sem luta alguma.
Podemos estar enquadrados entre aqueles que acreditam que não há solução e, assim, também não há porque se esforçar para melhorar o estado de coisas.
Podemos também ser os que duvidamos de tudo e de todos. Ou, finalmente, ser aqueles que mantemos a esperança acima de tudo, esforçando-nos para chegar à vitória, embora ela pareça estar muito, muito distante.
Afinal, decidir pela vitória em toda circunstância que a vida nos coloca é atitude de esperança.
* * *
Quando os problemas se multiplicam no norte da vida e os desafios ameaçam pelo sul, as dificuldades surgem pelo leste e os perigos se multiplicam no oeste, a esperança surge e resolve a situação.
Mensageira de Deus, torna-se companheira predileta da criatura humana, a serviço do bem.
É a esperança que, ante os quadros da guerra, conclama ao trabalho e à paz.
Em meio ao inverno rigoroso, inspira coragem e aponta a estação primaveril que, logo mais explodirá em cor, perfume e beleza.
Nunca se afaste da esperança!

Redação do Momento Espírita, a partir do texto A balsa, de autoria
desconhecida e pensamentos do cap. 19 do livro Perfis
da vida, pelo Espírito Guaracy Paraná Vieira, psicografia de
Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 24.04.2012.


domingo, 22 de abril de 2012

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA DOLOROSA - PARTE 2

A Transição Planetária dolorosa, apresenta-se – Parte II

(Continuação da mensagem semanal 2492)

Os campos queimados, os corpos incinerados, e a terra encharcada de sangue, é o quadro que nos apresenta as imagens enviadas pelas mentes doentes dos seres humanos. Desconhecendo a Programação Divina, que projeta por milênios de antecedência o futuro para os planetas e suas humanidades, as pessoas continuam semeando e colhendo espinhos nos Planetas Inferiores.

Humanidade, tereis que enfrentar lutas árduas para sobreviverdes na Terra, até que o Ciclo Expiatório chegue ao fim. Seja no plano físico, ou no plano espiritual, para os Direitistas, e os Guerreiros do Exército do Cristo, somente lutas e batalhas enfrentarão até que nossas Naves tornem-se visíveis, e resgatem os últimos seres humanos da Terra.

Aqueles que alcançarem a redenção, voltarão encantados e felizes, para uma nova sementeira de luz; e os rebeldes nada enxergarão, pois permanecem com suas almas mergulhadas nas trevas.

A Transição Planetária dolorosa já se apresenta nos quadros diários que vivenciais; e muito mais intensos se tornarão, pois a loucura estará espalhada, quando os seres humanos intelectualizados, finalmente, reconhecerem fora de controle o desequilíbrio que criaram na Terra; e a Ciência impotente, reconhecer-se falida, para a busca do equilíbrio.

As massas humanas desnorteadas e sem fé, buscarão no suicídio em massa o recurso derradeiro para salvar-se, encontrando loucura ainda maior no plano espiritual. Naquela hora, todas as fronteiras, todos os "Portais do Abismo e dos Planos Inferiores" estarão abertos; e os espíritos desequilibrados, violentos e doentes que conseguirem permanecer, arrastando-se entre a humanidade, receberão os suicidas, levando-os consigo para o exílio.

Dolorosas são as cenas projetadas pela insanidade humana, nestes "finais de tempos"; mas a Justiça Divina age, para que as almas queimem maior cota de toxinas inferiores de suas almas, no cadinho transformador do "Juízo Final", a fim de que, ao abandonarem a Terra indo para o exílio, suas almas não demorem muito tempo, adormecidas na ignorância.

Nos três dias de escuridão, a humanidade estará exsudando fortes cargas de energias inferiores de medo e de violência, e a presença de Hercólubus estará muito próxima. Essas duas forças: energia emanada da humanidade e energia deletéria, convergindo para a energia primitiva de Hercólubus, poderão proporcionar no plano físico a materialização de espíritos muito densos, podendo serem vistos até por aqueles que não têm sensibilidade mediúnica, de tão densos que estarão. Sim irmãs, isso é possível.

Margarida – Mesmo não sendo médiuns acabarão enxergando-os. Isso causará verdadeiro pânico.

Com. Yury – Também, muitos verão Naves Espaciais circulando, pois a energia intensa proporcionará que as Naves circulem de uma dimensão para outra com maior facilidade, e os seres humanos poderão enxergá-las. Porém, no "Resgate Final", antes da Verticalização do Eixo da Terra, muitas Naves estarão materializadas. Nós, Extraterrestres, aqueles programados para ficarem visíveis aos seres humanos, também serão vistos no último segundo antes do Resgate Planetário final.

Margarida – Para quem já acredita, é correr e pegar o "bonde andando".

Com. Yury – E para quem não acredita, é a fuga desesperadora.

Jesus vos abençoe irmãs amadas, dando-vos forças, coragem e fé para que alcanceis o fim da programação para vossas vidas.

Muitos Guerreiros encarnados enfrentarão as dores e a loucura nos dias de escuridão; ficarão para seguirem conosco no "resgate final". Para estes garantimos nossa presença constante e ininterrupta, conduzindo-os, até que estejam seguros em nossas Naves.

Deus abençoe todas vós.

Salve a Luz que nos guia.

Salve Jesus.

Comandante Yury

GESH – 30/03/2012 – Vitória, ES – Brasil

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA DOLOROSA - PARTE 1

A Transição Planetária dolorosa, apresenta-se – Parte I

Irmãs amadas, louvemos o Criador.

Aproxima-se da Terra momento de dor intensa para as coletividades espalhadas em vários pontos do Globo.

Não atendendo as solicitações dos "Emissários Divinos" acerca do esforço coletivo pela paz, e em sintonia inferior com o "Governo Oculto do Mal", a guerra avança impiedosa sobre as coletividades regidas pelo ódio. As fronteiras são detonadas pelos armamentos bélicos pesados, que carreiam em si a violência, a dor e a miséria.

Antecipando-se aos acontecimentos cataclísmicos mundiais, o homem toma para si a "justiça", que ele está longe de possuir, devido ao senso moral deturpado. Não enxerga que a Justiça Divina age em toda a vida que pulsa, não somente na Terra, mas em todos os Universos; não necessitando que nenhuma criatura humana, de planeta tão atrasado, tome para si, o nome de justiceiro.

Umas coletividades interferindo sobre as outras, por interesses escusos, enviam tropas bélicas para dominarem países, cujos habitantes divergem do seu modo de viver. No entanto, todos adquirem, para nosso pesar, carma mais negativo, e consequências ainda mais danosas para colheitas futuras de sofrimentos inenarráveis.

Bem sabeis que não permitiremos que o Planeta seja destruído pelas "ondas nucleares desgovernadas"; mas, o horror da guerra ronda a Terra novamente, e as Forças Extraterrestres, Intraterrestres e Terrestres permanecem em alerta, unidas com Jesus para intercederem a favor do equilíbrio, da paz e da renovação planetária.

Vosso irmão Yury entre vós.

Margarida – Seja bem vindo Irmão! Para nós é alegria muito grande quando o Irmão se apresenta ou projeta suas palavras.

Com. Yury – Hoje em projeção.

Margarida – Soubemos que nossa psicosfera está muito densa, e deve ser um sacrifício imenso para os Irmãos como vós, atravessarem-na para vir até aqui.

Sabemos que de longe vossas palavras amorosas e esclarecedoras nos chegam.

Com. Yury – Se os seres humanos praticassem as Leis Básicas do Amor, encontrariam a paz e o equilíbrio em suas próprias vidas, e como luz, iluminariam todo Planeta; contudo, insatisfeitos e rebeldes, não atendem ao chamado da evolução e permanecem destituídos do amor.

Semeiam o ódio, colhem dores!

Salve a Luz que nos guia.

Salve Jesus.

Comandante Yury

GESH – 30/03/2012 – Vitória, ES – Brasil

HEREDITARIEDADE


Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil


Realmente, não podemos negar os princípios da hereditariedade em formação do corpo físico.

O fruto é a síntese da árvore.

A casa construída revela a qualidade do operário que lhe assegurou o levantamento.

Nossos pais, na Terra, por isso mesmo, são os artífices da genética, plasmando o instrumento adequado à nossa materialização, a longo prazo, entre os homens.

Urge, porém, considerar que a moradia material nada tem a ver, substancialmente, com o seu inquilino provisório, como o leito nada possui de comum com o enfermo que o ocupa, excetuando-se naturalmente o valor do serviço prestado a um e outro, porquanto, sem o domicílio, o homem estaria relegado à intempérie e, sem o catre acolhedor, o doente pereceria por deficiência de proteção.

Na consangüinidade terrestre, reunimo-nos uns aos outros, de modo geral, pelos princípios da afinidade.

Pais delinqüentes atraem espíritos viciosos que, se lhes filiando à carne transitória, lhes impõem duro trabalho regenerativo, ao passo que lares dignos invocam a presença de almas enobrecidas e belas que elegem na sensibilidade e no amor, na ciência e na virtude o seu clima ideal.

Semelhante regra, contudo, tem as suas exceções porque no ambiente sombrio da viciação e do crime podem aparecer criaturas aformoseadas pelo mais alto nível de evolução, aí cumprido difíceis tarefas de renunciação e soerguimento para que a luz se faça entre os que se refocilam nas trevas, enquanto que nos círculos felizes podem surgir almas torvas, emissárias de sofrimentos e sombras, trazendo agoniado reajuste à assembleia familiar em que temporariamente estagiam.

Desse modo, a família terrena é a forja de laço purificadores, em que cada espírito renascente, embora recolhendo da ascendência doméstica o corpo que mereceu, é, no fundo, o herdeiro de si próprio, de vez que cada qual de nós traz consigo do passado remoto e próximo as bênçãos e as chagas, as aflições e as alegrias que semeou para si mesmo nos caminhos imensuráveis do tempo.

Sejamos cultores da sabedoria e do amor, da bondade e da educação, ainda agora, porquanto, se somos hoje os escravos da espinhosa plantação do pretérito, seremos amanhã venturosos senhores de nossos próprios destinos, se esposarmos o bem por norma inalterável de nossa paz, desde hoje.



pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Semeador Em Tempos Novos, Médium: Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 20 de abril de 2012

O TRABALHADOR E JESUS

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil


Em verdade, esses são dias de confusões na alma do mundo, causando dificuldades na ação do bem.

Jesus, contudo, já houvera asseverado que, na Terra, a alma humana só encontraria aflições. Há sombras que se avolumam no cerne dos seres, promovendo a sanha da violência e do crime em toda parte.

Mas, Jesus afirmara que tanto o homem bom quanto o mau retiravam os fundamentos das suas obras dos próprios corações.

Esses são tempos nos quais identificamos a devastadora atividade do materialismo e a impertinência de interesses egoísticos que espalham a miséria da guerra.

Entretanto, Jesus estabeleceu que seriam bem-aventurados os pacificadores.

Um agigantado número de indivíduos, doentes e necessitados de variados matizes, num mundo de bilhões de almas, ainda sofre a tortura da desconsideração e do abandono.

Porém, é bom recordar a ação de Jesus, considerando que Ele afirmou não ter vindo para os sãos e sim para os enfermos. Vê-se a hipocrisia que se amplia nos arraiais planetários, levando ao engano, à ilusão, numerosas criaturas, que se entregam inermes à falácia de tantos que, de fala fácil, convincente e de corações ensombrados, esmeram-se por triunfar no imediatismo do mundo.

Jesus, no entanto, advertiu para que tivéssemos cuidados com os falsos profetas, disseminados aqui e ali.

Localizam-se atitudes antifraternais, expressas por meio de intrigas, de agressões de vários tipos, de ignomínias que estabelecem comprometimentos infelizes, provocando muito sofrimento e muita frustração desalentadores.

Mas, Jesus explicou que se O levaram à praça do escárnio e ao madeiro infamante, Ele que era o ramo verde, o que é que devem esperar as varas secas que nós representamos? Às vezes, o desalento ronda a trajetória dos servos do bem, em razão de tantas e exaustivas pelejas com que se defrontam, como se carregassem o peso do mundo sobre os ombros cansados.

Porém, vale não olvidar a recomendação de Jesus: Tende bom ânimo!

Sejam, então, quais forem os problemas que se apresentem nos passos do teu caminho terreno, caro amigo, quaisquer que sejam os desafios que se insurjam na tua rota evolutiva, seja em teu próprio íntimo, no relacionamento familiar ou nas lidas da seara em que trabalhas a tua fé, terás em Jesus Cristo o ancoradouro seguro para o coração, a orientação e o conforto moral de que necessites. Nele encontrarás sempre as respostas às tuas inquietações, a fim de que não te alarmes, não te atormentes, mas para que possas seguir caminho afora, superando as deficiências em torno de ti, cumprindo a parte que te cabe cumprir na cooperação com a Obra de Deus, sob a claridade do Consolador.


pelo Espírito Guilherme March - Mensagem psicografada pelo médium Raul Teixeira,
durante a reunião ordinária do Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita Brasileira, em 20.11.2004, em Brasília-DF. Do site: http://www.raulteixeira.com/mensagens.php?not=307.


quinta-feira, 19 de abril de 2012

CONTENTAR-SE


Em sua Epístola aos filipenses, Paulo de Tarso afirmou já ter aprendido a se contentar com o que tinha.
Trata-se de uma reflexão interessante e muito atual.
A vertigem da posse avassala a maioria das criaturas da Terra.
Homens e mulheres perdem a paz e, muitas vezes, a dignidade, na busca de riquezas.
Multiplicam suas atividades, para muito além do necessário, a fim de possuir muitas coisas.
Com tal proceder, deixam de prestar atenção em questões graves da existência humana.
Para ter mais e mais, abdicam do convívio com amigos e familiares e se deixam tomar pelo egoísmo.
A vida simples constitui uma condição da felicidade relativa que o planeta pode oferecer.
Contudo, ela foi esquecida por grande parte dos homens.
A Espiritualidade informa que a esmagadora maioria das súplicas que partem da Terra não se alça a planos superiores.
Elas não conseguem avançar além de seu acanhado âmbito de origem.
Isso porque os pleitos dirigidos à Divindade costumam conter estranhos absurdos.
Raras pessoas se contentam com o material recebido para a solução de suas necessidades.
Raríssimas pedem apenas o pão de cada dia, como símbolo das aquisições materiais indispensáveis.
O homem incoerente não procura saber se possui o menos para a vida terrena.
Ele costuma andar ansioso pelo mais nas possibilidades transitórias.
Geralmente, permanece absorvido pelos interesses perecíveis.
Insaciado, inquieto, vive sob o tormento angustioso de desmedida ambição.
Na corrida louca para o imediatismo, esquece a oportunidade que lhe pertence.
Desvaloriza e considera pouco o que a Sabedoria Divina lhe depositou nas mãos.
Olvida que renasceu para se pacificar e tornar virtuoso, e não para amontoar coisas que deixará ao morrer.
Com isso, atira-se em aventuras de consequências imprevisíveis, em face de seu futuro infinito.
Quem já entende a finalidade superior da existência terrena, precisa se esforçar para sair desse círculo vicioso.
De nada adianta gastar todas as energias em questões transitórias, com esquecimento do objetivo essencial da vida humana.
Cedo ou tarde, a morte de forma simples e clara revela a cada um o que é de fato importante.
Para não se arrepender amargamente, importa analisar a essência dos próprios desejos.
Faz sentido arder de cobiça pelo que ficará em suas mãos por reduzidos instantes?
Não é melhor libertar-se de tanto apego e prestar atenção em questões mais importantes, como a família, os amigos e as dores que pode amenizar?
Há muitos séculos, Paulo de Tarso iluminou-se ao aprender a contentar-se com o que tinha.
Ninguém fará essa lição por você.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 29, do livro
Caminho, Verdade e Vida, pelo Espírito Emmanuel,
psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb
Em 18.04.2012

quarta-feira, 18 de abril de 2012

ESFERAS ESPIRITUAIS DA TERRA






A primeira, onde pisamos e respiramos, que nos envolve e convive conosco, é o Umbral grosso, de muito sofrimento, onde o mal praticamente impera.

A segunda abriga as instituições espirituais conhecidas como Moradias, das quais nos falou André Luiz, que mesmo em sendo ainda Umbral, a vida espiritual já é mais amena, conquanto o sofrimento dos Espíritos que por ali estagiam.

A terceira esfera, ainda Umbral, embora em seus limites extremos, é onde está a cidade espiritual conhecida pelo nome de Nosso Lar, e é cor de ouro. Ficamos emocionada e foi nesse enlevo que sentimos o auxílio direto de nosso Benfeitor Amigo ao nosso lado.

Colorimos a quarta esfera de azul, a cor do céu. Estão aí os Espíritos encarregados das Artes em geral, Cultura e Ciência.

A quinta esfera, que pintamos de cor-de-rosa, é a do Amor Universal, onde estagiam Espíritos que sublimaram os sentimentos.

Na sexta esfera estão os Espíritos que mantém contato com a Diretriz do Planeta, que decide os grandes planos da vida planetária.

Depois dela vem a esfera externa, aberta para o Infinito, para os outros mundos e constelações, um verdadeiro Céu por representar libertação do Espírito no Cosmo Universal.

Ao terminar, estávamos encantada com a beleza da estrutura da Terra. Ela é divina, filha da Natureza, e estamos dentro do seu ventre - verdadeiro ventre materno -, a meio caminho à procura da Luz.

Muito nos falta, ainda, para chegarmos à última esfera. Teremos que nascer e renascer muitas vezes, até que cheguemos a entender a beleza suprema da Luz e nos integrarmos na grande família universal.

Heigorina Cunha. Espírito Lucius.

RESPOSTA LEAL - IRMÃO X - CHICO XAVIER

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil


Você, meu amigo, num gesto de confiança excessiva, me pede orientação e comenta o labirinto a que chegou depois de muitas aspirações e fracassos no caminho da vida. Com gentileza, você acrescenta: – “Se o irmão não puder fazê-lo, outro amigo poderá tomar-lhe o lugar. Preciso receber um conselho do plano invisível”.

Entretanto, o mesmo receio que me assalta invade o coração de outros companheiros daqui, que, como eu, não se sentem à altura de fornecer diretrizes em caráter absoluto. Em verdade, habitamos o plano invisível aos olhos de vocês, que ainda permanecem na carne, mas não nos encontramos na esfera da sabedoria que tudo vê.

Dizia Oscar Wilde que, ministrando bons conselhos, geralmente damos a outrem aquilo de que a nossa vida mais necessita. É um vício velho da Humanidade. Muitas vezes, na Terra, ouvi também dizer que os bons cobradores, habitualmente, são maus pagadores. A máxima faz-nos lembrar as pessoas férteis de advertências corretas ao próximo e necessitadas de orientação para si mesmas.

À medida que crescemos em conhecimento superior, ilumina-se-nos o entendimento para as situações mais difíceis. É ai que descobrimos a realidade das posições evolutivas e começamos a enxergar as criaturas nos diferentes degraus de compreensão que conseguiram alcançar.

Como poderia, pois, travar-lhe caminhos particularizados à ação?

Diz você, esposo preocupado de uma jovem doente, com quem se casou em segundas núpcias, e pai de quatro filhos rebeldes que ficaram sem mãe, que pretende vender a sua casa na cidade e transferir-se para o campo, atendendo às necessidades de saúde da companheira. E conta-me suas dificuldades com a ingênua confiança do irmão menor, que relaciona obstáculos e inibições diante do irmão mais velho, angustiado por não dispor de recurso para a solução necessária. Afirma você que se encontra desempregado, há dois anos, em virtude da perseguição de criaturas ingratas, que lhe movem um processo humilhante por faltas que não cometeu. Além disso, acha-se esgotado por vicissitudes diversas, cercado de credores exigentes, que lhe pedem o resgate imediato de contas vultosas, situação essa agravada por uma úlcera duodenal confirmada por várias radiografias. No campo moral, segundo a relação de seus angustiosos pesares, sua luta não é menor, nem mais triste. Viúvo ainda jovem, com quatro crianças, das quais a maior conta, no momento, apenas doze anos de idade, viu-se forçado ao segundo matrimônio, porque seus parentes fugiram dos órfãos de mãe. Considerando inoportuno o recurso às casas caridosas, em vista de suas noções dignas de pai responsável, você desposou uma jovem que o auxiliou, durante três anos consecutivos, numa sala de costura do próprio lar, dividindo-se, de muitos modos, para atender aos seus interesses de homem de bem e às exigências dos seus filhinhos, conservando apenas o título de madrasta. Na faina de cumprir obrigações pela tranquilidade da casa, a pobrezinha adoeceu gravemente, ameaçada pela tuberculose que lhe ronda o organismo. Aconselhou-lhe o médico o ar do campo, mas os seus graciosos rebentos, convertidos em pequeninas feras ingratas, opõem-se à medida, atormentando-lhe o coração de pai afetuoso e sensível.

E você pergunta – “que farei?”

Comove-me o seu sofrimento, mas não me espanta o quadro de provações redentoras em que foi envolvido. Há criaturas lutando com maiores obstáculos e vítimas de maiores tormentos. E se respondo à sua carta, minudenciando o assunto, é que uma só particularidade de suas palavras me provocou enorme estupefação: o seu propósito de suicídio. Isso é, efetivamente, doloroso e terrível. De todas as lutas abençoadas do momento, esse, meu amigo, é o único ponto negro de sua história. Desde os grandes profetas que precederam o Cristo, sabemos que o tempo se modifica, da manhã até ao crepúsculo, da noite até à alvorada. Cada dia tem seus berços e túmulos novos. Toda a paisagem de suas preocupações pode mudar-se num instante. Esse pensamento deve consolar o seu mundo íntimo, porque Deus não é Deus de imobilidade e indiferença: a vida move-se ao influxo de seu divino amor.

Você, porém, pede-me orientação particularizada, definida.

Que conclusões esperará, porventura, de nós?

Não estamos, aqui, à frente de oráculos infalíveis. Permanecemos esforçando-nos igualmente por eliminar as consequências deploráveis que os nossos atos geraram no passado e trabalhando pela aquisição de valores substanciais para a vida infinita. E como não disponho de outros conselheiros, a não serem a lógica e o bom senso, creio que para o seu caso com a Justiça não deve esquecer a colaboração de um advogado eficiente, sem dispensar o concurso dum bom médico para o seu caso clínico. E procure ajudar a sua companheira devotada, removendo-a para o campo, depois de ouvir um técnico agrícola sobre a compra de sua propriedade rural. Para aliviar os seus desgostos de pai, adquira uma vara resistente que lhe faculte reajustar a educação doméstica dos meninos. Também fui pai e tive muitas ilusões quanto a prováveis direitos das crianças. É funesto engano acreditar que a gente miúda deva governar a colméia caseira; antes do direito que receberá com o tempo, é preciso ensiná-la, pelos processos cabíveis, a cumprir as obrigações inadiáveis, ainda que semelhante atitude suscite a reprovação indébita de nossos melhores amigos.

Se encontrar razoabilidade em minhas lembranças, faça isso e espere o futuro, sem descansar as mãos e sem esquecer que uma fisionomia alegre e otimista constituí um dos ângulos básicos no edifício do êxito. Entretanto, se julga meus despretensiosos conceitos ineficientes e inadequados, proceda como melhor entender, certo de que você e eu somos filhos do mesmo Deus e ambos possuímos um bem celeste que é a liberdade. Use-a, de acordo com o seu ponto de vista, e aguarde os resultados.


pelo Espírito Irmão X - Do Livro: Lázaro Redivivo, Médium: Francisco Cândido Xavier.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

A FORÇA DO HÁBITO

Sou seu companheiro constante. Sou seu grande ajudante ou sua carga
mais pesada. Vou empurrá-lo para a frente ou arrastá-lo para o fracasso.
Estou inteiramente sob seu comando. Metade das coisas que você faz podem
muito bem ser delegadas para mim, e serei capaz de fazê-las rápida e cor-
retamente. Eu sou fácil de gerenciar — você tem apenas de ser firme comi-
go. Mostre-me exatamente como você quer que algo seja feito e, depois de
algumas lições, eu o farei automaticamente.
Sou o servidor de todos os grandes homens; e, infelizmente, de todos os
fracassados também. Aqueles que são grandes, fui eu quem os fez. Aqueles
que são fracassados, eu os fiz fracassar. Não sou uma máquina, embora tra-
balhe com a precisão de uma máquina aliada à inteligência de um homem.
Você pode me usar para obter lucro ou para arruinar-se - para mim, não
faz diferença. Leve-me, ensine-me, seja firme comigo, e colocarei o mundo
aos seus pés. Seja condescendente comigo e o destruirei.
Quem sou eu? Eu sou o hábito!

sábado, 14 de abril de 2012

FAZENDO AS MALAS


Quando uma longa viagem surge na vida de alguém, várias são as providências a tomar.
O indivíduo começa um planejamento de longo prazo, com calma e tranquilidade, para tudo poder executar a tempo.
Aos poucos vai se inteirando das informações do país em que irá morar.
Busca conhecer seus aspectos culturais, o clima, a alimentação, os hábitos locais.
E, antes de partir, aos poucos vai se desfazendo das coisas de menor importância, doando alguns pertences, passando a frente outros objetos, descartando as coisas inúteis que no tempo foi guardando.
Pondera o que efetivamente lhe é de grande valia para poder carregar consigo. Repensa em como irá conduzir a vida, a partir de uma nova morada. E aquilata as novas experiências que lhe serão possibilitadas com a viagem.
Como sabe que os anos no exílio lhe serão longos, despede-se dos amigos, não desesperadamente, mas com lágrimas de até breve.
Dá à família as instruções necessárias para sua ausência, para que tudo corra de maneira adequada e para que sua falta não lhes seja um grande fardo.
E assim se vai preparando, para que o dia da viagem não lhe chegue de forma súbita e inesperada, encontrando-o com a mala por fazer e com os preparativos ainda por se concluírem.
* * *
Assim se dá com nosso regresso ao mundo espiritual. É a viagem inevitável que todos faremos de retorno à nossa pátria, deixando a Terra que nos é escola bendita e redentora.
Como a viagem está marcada para todos e apenas desconhecemos a data da partida, que possamos aos poucos avaliar como estamos, caso logo mais sejamos convidados a voltar para casa.
Será que nos despediremos de nossos entes queridos com a tranquilidade de quem sabe que irá reencontrá-los um dia?
Será que já nos desfizemos do peso desnecessário e improdutivo que carregamos em nosso coração? Afinal, ele será a única mala que carregaremos.
Será que já nos desapegamos das coisas daqui, que hoje, por mais importantes que sejam, logo mais não terão serventia, quando partirmos?
Não poucos a morte do corpo físico arrebata de maneira despreparada e surpreendente.
Vivem como se a vida física fosse a de eternidade, sem refletir em momento algum sobre a fragilidade da existência humana, esquecendo-se que imortal é a alma, porém jamais o corpo.
Dessa forma, útil será que todos possamos, vez ou outra, refletir sobre a vida e seus valores.
Saber que ela vai muito além dos limites do corpo físico faz com que cada um de nós, aos poucos, vá arrumando as malas para a inexorável viagem de volta a casa.
Redação do Momento Espírita.
Em 13.04.2012.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O LÁPIS




Uma Linda Lição de Vida!

O menino observava seu avô escrevendo em um caderno, e perguntou:


- Vovô, você está escrevendo algo sobre mim?O avô sorriu, e disse ao netinho:
- Sim, estou escrevendo algo sobre você. Entretanto, mais importante do que as palavras que estou escrevendo, é este lápis que estou usando. Espero que você seja como ele, quando crescer.O menino olhou para o lápis, e não vendo nada de especial, intrigado, comentou:- Mas este lápis é igual a todos os que já vi. O que ele tem de tão especial?- Bem, depende do modo como você olha. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir vivê-las, será uma pessoa de bem e em paz com o mundo – respondeu o avô.

- Primeira qualidade: Assim como o lápis, você pode fazer coisas grandiosas, mas nunca se esqueça que existe uma “mão” que guia os seus passos, e que sem ela o lápis não tem qualquer utilidade: a mão de Deus.

-Segunda qualidade: Assim como o lápis, de vez em quando você vai ter que parar o que está escrevendo, e usar um “apontador”. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas ao final, ele se torna mais afiado. Portanto, saiba suportar as adversidades da vida, porque elas farão de você uma pessoa mais forte e melhor.

- Terceira qualidade: Assim como o lápis, permita que se apague o que está errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos trazer de volta ao caminho certo.

- Quarta qualidade: Assim como no lápis, o que realmente importa não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro dele. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você. O seu caráter será sempre mais importante que a sua aparência.

- Finalmente, a quinta qualidade lápis: Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida deixará traços e marcas nas vidas das pessoas, portanto, procure ser consciente de cada ação, deixe um legado, e marque positivamente a vida das pessoas.







‎''O tempo tem uma forma maravilhosa de nos mostrar o que realmente importa.''

Caio Fernando Abreu


Beijos Carinhosos

Cristiane Barros

segunda-feira, 9 de abril de 2012

APOIO MÁGICO

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil



Em nos referindo aos obstáculos com que nos defrontamos na Terra, é preciso haver atravessado experiências de vastas dimensões espirituais para entender a significação de semelhante auxílio. Apoio mágico, assegurando a paz de quantos se disponham a usá-lo nos momentos difíceis.

Crises nos surpreendem a todos.

Algumas aparecem sob a forma de barreiras materiais facilmente transponíveis, sempre que pudermos escorar-nos numa vara de ouro. Diversas repontam no caminho, figuradas em mudanças inevitáveis de que, às vezes, conseguimos extrair enorme proveito desde que saibamos aceitá-las com paciência.

Outras se vinculam aos problemas da enfermidade ou da desencarnação que, embora nos magoem, atraem-nos sem dificuldade a consolação dos amigos ou o socorro público.

Existem, no entanto, as outras muitas que nos chegam de rijo sobre o coração, lembrando lâminas escondidas a nos estraçalharem os sentimentos... Os golpes das mãos que nós mesmos um dia acariciamos; as palavras acusadoras saídas de lábios, dos quais, muitas vezes, partiam para nós as fontes da luz e da bênção; os prejuízos montados na ação de companheiros que nos hajam convertido em degraus para a escalada aos postos de temporária evidência na Terra; o abandono a que nos terão relegado almas queridas a quem nos entregávamos com todo o amor e os gestos de menosprezo nascidos naqueles mesmos corações, sobre os quais levamos a efeito os nossos melhores investimentos de confiança...

Para superar essas provas que comumente nos deixam em chagas ocultas a deitarem sangue em forma de lágrimas, calemo-nos e esperemos, trabalhando e servindo, porque o silêncio construtivo nos trará o apoio mágico da humildade – da humildade em que se levantam no Universo todas as bases do próprio amor de Deus.


pelo Espírito Emmanuel - Do Livro: Urgência, Médium: Francisco Cândido Xavier.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

MENSAGEM DE JESUS


Nenhuma força será capaz de apagar a Luz que implantei na Terra

No Mundo caminhei e convosco compartilhei Minha existência.

Lições de Amor vos deixei, para que pudésseis Comigo seguir.

No entanto, continuais Me renegando, e seguis ignorando as Sublimes Lições do Meu Evangelho.

Palmilhar a trilha de dor do tempo que vos resta na Terra, sem o devido desenvolvimento das potências espirituais da fé e do amor, tornar-vos-á frágeis para resistir a força avassaladora do Mal que intenta destruir a Luz do Meu Amor.

Nenhuma força será capaz de apagar a Luz que implantei na Terra, porém, somente a vontade direcionada na determinação de evoluir será capaz de resistir às Forças do Mal, sem sucumbir no exílio.

Convosco Estive.

Convosco Estou, hoje e sempre.

Vosso Irmão,

Jesus

GESH – 30/03/2012 – Vitória, ES – Brasil

CORAGEM

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil



Se o desânimo procura
Mergulhar-te na amargura.
Não olvides, meu irmão,
Que a vida por toda parte
É nova luz a buscar-te
Em doce renovação.

Na mágoa que te domina,
Repara a Bênção Divina
A brilhar, aqui e além...
Tudo é esperança e beleza
No trono da Natureza
Na glória do Eterno Bem...

Da noite estranha e sombria,
Assoma, envolvente, o dia
E a treva faz-se esplendor.
Do Inverno que dilacera,
Vem o Sol da Primavera
E o espinho revela a flor.

Da serra empedrada e feia,
Desce o regato que ondeia
Em generosa canção.
Do charco de baixo nível,
Desditoso e desprezível,
Ressurge o calor do pão.

Coragem! – recorda o ninho,
Suportando, de mansinho,
Toda a fúria do escarcéu;
E do além, tranqüila ao vê-la,
Coragem! – repete a estrela,
Sorrindo no azul do Céu.

Assim também, cada hora,
Trabalha, porfia e chora
Guardando a fé clara e sã!...
Padece mas busca a frente,
Lembrando constantemente
Que o dia volta amanhã.


pelo Espírito João de Deus - Do Livro: Poetas Redivivos, Médium: Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

O HOMEM QUE MATAVA O TEMPO

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil


Aquelas respostas de Anselmo Figueiredo eram invariáveis.

Convocado à fé religiosa, o rapaz se desviava de qualquer consideração mais grave relativamente à vida. Filhos de pais devotados ao Espiritismo cristão, apesar da assistência carinhosa do genitor e dos comoventes apelos maternais, Anselmo afirmava sempre não haver atingido ocasião adequada.

No seu parecer, o pensamento religioso quadrava tão somente a pessoas avançadas em idade. Entendia que era preciso desperdiçar a mocidade, gastar energias, estontear-se no prazer e, depois, quando chegasse a perspectiva da morte do corpo, resolveria os problemas da fé. Considerava indispensável aproveitar a saúde, para atender a caprichos inferiores. Não permanecia na Terra? Que fazia a maior parte dos homens? Atendiam a desejos, através de comidas e bebidas, com os jogos e prazeres do tempo.

Falava-lhe o pai amoroso, de quando em quando:

— Anselmo, já não és mais uma criança frágil. Creio que deves refletir maduramente quanto ao nosso destino eterno.

— Ora, meu pai — replicava contrafeito —, lá vem o senhor com as histórias de religião. Tenha paciência, não lhe pedi conselhos. Quando tiver sua idade, talvez pense nisto. Este mundo é bastante miserável para que se não aproveitem os dias tão curtos da mocidade.

E, depois de gesto irritante, arrematava:

— É necessário matar o tempo.

De outras vezes, comparecia a generosa mãezinha no concerto:

— Meu filho, meu filho, repara que estamos na Terra de passagem somente. Vamos aprender as lições da fé. Jesus espera-nos sempre com o perdão aos nossos erros. Anselmo, meu querido, porque não freqüentas conosco a escola de iluminação espiritual? Seria isto prazer tão grande para tua velha mãe!... Encontraríamos juntos a fonte das águas eternas...

O moço esboçava um sorriso irônico, explicando-se:

— Mamãe, não sou eu criminoso, nem desviado. Creio sinceramente na existência de Deus; mas que quer a senhora? Estou jovem, preciso viver a única ocasião de alegrias na Terra. A senhora e papai estimam os estudos evangélicos, enquanto que eu dou preferência aos cassinos. Que fazer? Não temos culpa, no que concerne às diferenças de predileções. Além disso, como não pode deixar de reconhecer, o período aproveitável da existência é muito enfadonho. É necessário matar o tempo, mamãe!

A pobre matrona suspirava triste e a luta continuava.

Bancário, com remuneração excelente, Anselmo dissipava os vencimentos entre o jogo e os prazeres alcoólicos, comprometendo-se, por vezes, em vultosos empréstimos que o genitor era compelido a resgatar com sacrifícios. Se faltava dinheiro para as extravagâncias, flagelava o coração materno com observações ingratas. E, se os amigos da casa, em visita à família, recordavam ao imprevidente a solução dos problemas da fé, respondia irredutível:

— Que desejam vocês? Observo-lhes o esforço, mas não estimo as tendências religiosas. Admito que semelhantes impulsos chegam com a idade avançada, ou com a moléstia imprevista. Em sã consciência, coisa alguma exige de mim a manifestação religiosa propriamente dita. Não sou velho, nem sou enfermo. Conseqüentemente, minha conduta é outra. O homem normal e tranqüilo sabe matar o tempo. É o que faço sem perturbar a cabeça.

Após fitar a reduzida assembléia de amigos, como se enfrentasse multidões do mundo, de olhar dominador, Anselmo dirigiu-se ironicamente para uma velhinha simpática, exclamando:

— Que me diz a senhora, Dona Romualda? Acaso, não se aproximou do Espiritismo, em virtude de suas velhas cólicas? Teria pensado em religião antes disto?

A anciã humilde replicava, bondosa:

— Ah! sim, Anselmo, talvez tenhas razão.

— E o senhor, “seu” Manuel — dirigia-se o moço, atrevidamente, a um negociante idoso —, teria buscado o Espiritismo, se não lhe aparecessem as varizes e o reumatismo?

O interpelado, entretanto, que não tinha a paciência de Dona Romualda, respondia firme:

— Mas, meu amigo, é o caso de abençoar as enfermidades. Se é que está esperando por elas a fim de renovar atitudes mentais, formulo votos para que a Providência Divina o atenda breve.

O rapaz esboçava gesto de aborrecimento e dava-se pressa em sair para a rua, murmurando entre os dentes:

— Estou muito distante de tais perturbações e, até que venha ocasião apropriada, matemos o tempo.

De nada valiam observações dos genitores, conselhos amigos, convites fraternais. A qualquer aborrecimento comum, desdobrava-se Anselmo em palavras blasfematórias. Se advertido, mostrava enorme fecundidade por evitar raciocínios nobres, declarando-se em época inoportuna a qualquer cogitação de natureza espiritual. O bilhar, o pano verde, as aventuras do desejo menos digno lhe empolgavam a mente. Convidado inúmeras vezes pela bondade divina a traçar diretrizes superiores, com ao destino sagrado, Anselmo Figueiredo fugira a todas as oportunidades de iluminação íntima. Preferira as sombras espessas da ignorância a qualquer pequenino serviço de auto-educação. Sua ficha individual na Terra estava cheia de anotações inferiores: ociosidade, libertinagem, negação de atividades úteis. A qualquer interpelação carinhosa, vinha à baila o velho estribilho: não havia atingido o tempo próprio, sentia-se distante da realização espiritual, aceitava as verdades eternas; entretanto, declarava-se sem a madureza necessária ao trabalho da própria edificação. E assim, o filho do casal Figueiredo atingiu os quarenta e oito anos, sempre se sentindo demasiadamente jovem para aproximar-se do conhecimento divino. Vivera à moda de borboleta distraída, sumamente interessado em matar o tempo.

Contudo, a morte não podia esperar por Anselmo, como os amigos do mundo, e chegou o dia em que o imprevidente não conseguiu abrir as pálpebras do corpo, ingressando em trevas densas, que lhe pareciam infinitas. Percebeu sem dificuldade que não mais participava do quadro terrestre. Sentia-se de posse dos olhos, mas figuravam-se-lhe agora duas lâmpadas mortas. Chorou, pediu, praguejou. Não mais entes amorosos a convidá-lo para o banquete do amor. Não mais a ternura maternal. Todavia, quando o silêncio absoluto não lhe balsamizava as dilacerações da mente em febre, ouvia gargalhadas irônicas, indagações maliciosas e ditos perversos. Nada valiam lágrimas e rogativas. Semelhava-se a um cego perdido em região ignorada, sem família, sem ninguém. Nunca pôde retomar o caminho de casa, ansioso por ouvir agora a palavra dos pais, a observação dos amigos carinhosos. Anos passaram sobre anos, sem que o arrependido pudesse contar o tempo de amarguras.

Houve, porém, um dia em que, após angustiosa prece, entre lágrimas, se fez claridade súbita em sua longa noite. O penitente ajoelhou-se, deslumbrado. Alguém lhe visitava a caverna escura. De repente, na doce luz que se formara em torno, apareceu-lhe a amada genitora a fitá-lo, com extrema doçura.

— Mãe! minha mãe! — bradou o infeliz — socorre-me por piedade!...

Anselmo, em pranto, tentou alcançar a figura luminosa que o contemplava entristecida, mas debalde. A senhora Figueiredo, não obstante se fazer visível, parecia distante. O desventurado procurou correr para atingi-la, ansioso por se retirar das trevas para sempre. A mãezinha devotada, contudo, alçou a destra compassiva e falou emocionada:

— É inútil, por enquanto, meu filho! — Estamos separados pelo abismo que cavaste com as próprias mãos. Há mais de dez anos aguardava ansiosamente este encontro; mas, em que estado lastimável te vejo, filho meu!...

— Querida mãe! — clamou o mendigo de luz —, por que me esqueceu o Senhor do Universo? Abandonado de todos, sou um fantasma de dor, sem o auxílio de ninguém. Por que tamanho padecimento? Por quê?

Enquanto o desditoso arquejava em soluços convulsivos, a genitora esclareceu, triste:

— Deus nunca te esqueceu, foste tu que lhe esqueceste as bênçãos no caminho do mundo. Cuidaste apenas de matar o tempo e o teu tempo agora permanece morto. Trabalha para ressuscitá-lo, meu filho, procurando obter nova oportunidade de serviço, perante a bondade do Senhor. As lutas do coração desfazem as trevas que rodeiam a alma. Não esqueças a longa estrada que ainda tens a percorrer...

E, antes que Alselmo pudesse formular novas interpelações, a luz espiritual apagou-se devagarzinho, voltando a paisagem de sombras, a fim de que o imprudente do passado conseguisse acender a luz da própria alma, com vistas ao porvir.


pelo Espírito Irmão X - Do Livro: Pontos e Contos, Médium: Francisco Cândido Xavier.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

OS SINAIS DE RENOVAÇÃO

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil


Ante a assembléia familiar, o Mestre tomou a palavra e falou, persuasivo: — E quando o Reino Divino estiver às portas dos homens, a alma do mundo estará renovada.

O mais poderoso não será o mais desapiedado e, sim, o que mais ame.

O vencedor não será aquele que guerrear o inimigo exterior até à morte em rios de sangue, mas o que combater a iniquidade e a ignorância, dentro de si mesmo, até à extinção do mal, nos círculos da própria natureza.

O mais eloqüente não será o dono do mais belo discurso, mas, sim, o que aliar as palavras santificantes aos próprios atos, elevando o padrão da vida, no lugar onde estiver.

O mais nobre não será o detentor do maior número de títulos que lhe conferem a transitória dominação em propriedades efêmeras da Terra, mas aquele que acumular, mais intensamente, os créditos do amor e da gratidão nos corações das mães e das crianças, dos velhos e dos enfermos, dos homens leais e honestos, operosos e dignos, humildes e generosos.

O mais respeitável não será o dispensador de ouro e poder armado e, sim, o de melhor coração.

O mais santo não será o que se isola em altares do supremo orgulho espiritual, evitando o contacto dos que padecem, por temer a degradação e a imundície, mas sim, aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.

O mais puro não será o que foge ao intercâmbio com os maus e criminosos confessos, mas aquele que se mergulha no lodo para salvar os irmãos decaídos, sem contaminar-se.

O mais sábio não será o possuidor de mais livros e teorias, mas justamente aquele que, embora saiba pouco, procura acender uma luz nas sombras que ainda envolvem o irmão mais próximo...

O Amigo Divino pousou os olhos lúcidos na noite clara que resplandecia, lá fora, em pleno coração da Natureza, fez longo intervalo e acentuou:

— Nessa época sublime, os homens não se ausentarão do lar em combate aos próprios irmãos, por exigências de conquista ou pelo ódio de raça, em tempestades de lágrimas e sangue, porquanto estarão guerreando as trevas da ignorância, as chagas da enfermidade, as angústias da fome e as torturas morais de todos os matizes...

Quando o arado substituir o carro suntuoso dos triunfadores, nas exibições públicas de grandeza coletiva; quando o livro edificante absorver o lugar da espada no espírito do povo; quando a bondade e a sabedoria presidirem às competições das criaturas para que os bons sejam venerados; quando o sacrifício pessoal em proveito de todos constituir a honra legítima da individualidade, a fim de que a paz e o amor não se percam, dentro da vida — então uma Nova Humanidade estará no berço luminoso do Divino Reino...

Nesse ponto, a palavra doce e soberana fez branda pausa e, lá fora, na tepidez da noite suave, as estrelas fulgentes, a cintilarem no alto, pareciam saudar essa era distante...



pelo Espírito Neio Lúcio - Do Livro: Jesus no Lar, Médium: Francisco Cândido Xavier.

terça-feira, 3 de abril de 2012

MARIA BONECA - CHICO XAVIER


Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil



MARIA BONECA




(Versos dedicados à dama feudal que abraçamos por devotada amiga, há três séculos, e que hoje expia, na via pública, sob a alcunha de Maria Boneca, o delito de haver exterminado o filho jovem que lhe estorvava a existência de irresponsabilidade e prazer.)


Reencontrei-te, por fim, esmolando na rua.
Nada recorda em ti a dama do castelo.
Lembro-me!... Dás à fossa o filho louro e belo,
Esqueces, gozas, ris... E a festa continua...

Depois, a morte vem... A memória recua...
Escutas em ti mesma o trágico libelo,
Choras, nasces de novo e trazes por flagelo
A sede de ser mãe que a demência acentua!...

Como dói ver-te agora os tristes olhos baços!
Guardas, louca de amor, um boneco nos braços,
Em torno, há quem te apupe a trilha merencória...

Mas bendize, senhora, a lei piedosa e austera,
Alguém vela por ti: o filho que te espera
E há-de levar-te aos Céus em cânticos de glória!...




pelo Espírito Epiphanio Leite - Do Livro: Mãe, Médium: Francisco Cândido Xavier

"BIG BROTHER BRASIL" Trade Mark E A ESPIRITUALIDADE

Pelo espírito Antonio

“Esse programa atingiu o seu ápice no que tange a formação de um psiquismo espesso e denso. Agora que por vários anos uma atmosfera de discórdia, sexo, promiscuidade, vaidades excessivas se cristalizaram ao redor desse acontecimento, o plano denso facilmente encontrou condições de utilizar este programa como um irradiador de densidades para todos os seus expectadores.

São muitos anos de brigas, intrigas, sexualidade desvairada e desinteresse por valores mais elevados, o que constroi uma nuvem negra de fluidos maléficos. Ao sintonizar-se com esse acontecimento, o expectador recebe uma volumosa carga de fluídos densos que é engenhosamente manipulada por especialistas das sombras, para que os seus lares sejam lentamente densificados, em especial pela ressonância mórfica da compreensão do programa e da falta de vínculos espirituais mais fortes por parte de todos que se prendem a essa rotina.

A ignorância cobra o seu preço. A massa de expectadores nem imagina que uma simples sintonia com um programa de TV pode trazer tantas influências negativas aos seus lares, pois não compreendem algumas leis naturais que só podem ser entendidas por seres abertos aos movimentos cósmicos mais sutis.

No plano espiritual, os mensageiros da luz nada podem fazer senão alertar para o fato de que a ligação com valores espirituais é o melhor caminho para uma vida de bem e amor. “Semelhante atrai semelhante” quer dizer que a força que você segue torna-se o seu manancial. Embora a humanidade já tenha conhecimento dos exemplos de grandes seres de luz que já passaram por aqui, bem como já esteja banhada por muito conhecimento universal, são os instintos primitivos que reinam com maior preponderância em relação aos valores espirituais.

Tecnicamente falando, quando um expectador se conecta ao referido programa por vários dias em seguida, e ainda se envolve emocionalmente com os seus acontecimentos, ele começa a formar em seu ambiente e em seu corpo espiritual, formas de pensamento exatamente semelhantes as que estão pairando sobre o local físico da casa onde se reúnem os integrantes do programa televisivo. Depois da formação dessa energia chamada forma-pensamento, o que está lá dentro da casa também estará na aura da pessoa expectadora , pois, em um processo de simbiose natural, as formas -pensamento tornar-se-ão entidades vivas agindo como organismos pensantes e pulsantes.

A considerar que a humanidade como um todo tem enormes desafios no que tange a busca da angelitude de suas almas, e que essa caminhada ainda mostra-se muito longa, é de tal modo, sensato analisar que a hipótese de abandonar o hábito de sintonizar-se com tais programas seja uma alternativa saudável.

As forças negativas que convergem na direção dos expectadores são potencializadas por entidades escurecidas, habitantes de atmosferas sub-umbralinas, muitíssimo interessadas na decadência da raça humana. E por último é pertinente evidenciar que tais forças extrafísicas malignas tem como prática a utilização de acontecimentos populares de baixa moral, para a impregnação em massa de estímulos primitivos.”

DOUTRINAR E TRANSFORMAR - EMMANUEL - CHICO XAVIER

Meus amigos: Em verdade é preciso doutrinar para esclarecer. Mas é imprescindível, igualmente, transformar para redimir. Doutrinação q...