segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

TERAPIA DO AUTOCONHECIMENTO


"Silencia as ansiedades do sentimento e acalma os tormentos, reflexionando em torno das tuas reais necessidades.

Aprofunda a auto-análise e tem a coragem de te desnudares perante a própria consciência.

Enumera as tuas mais graves emoções perturbadoras e raciocina sobre a sua vigência no teu comportamento.

Enfrenta-as, uma a uma, não as justificando, nem as escamoteando sob o desculpismo habitual.

Resolve-te por sanar a situação aflitiva dos teus dias, optando pela aquisição da saúde.

Consciente de que és o que fizeste de ti, e poderás ser o que venhas a fazer de ti próprio, não postergues a decisão do auto-encontro.

Enquanto a anestesia da mentira te obnubile o raciocínio, transitarás de um para outro problema, sem que consigas a paz real.

Reunirás valores de fora, que perdem o significado, logo são conseguidos, anelando pelo bem-estar fugidio, que se te anuncia e logo desaparece.

* * *

O homem que se conhece possui um tesouro no coração.
O discernimento que o caracteriza é a sua luz acesa no imo, apontando-lhe rumo.

Conhecendo a fragilidade da veste carnal, valoriza cada hora e aplica-a bem, vivendo-a intensamente, em cujo comportamento recolherás os melhores frutos.

* * *

Cada vez que te resolvas por te autodescobrires, conduze uma proposta de libertação.

Começa pelos vícios sociais da mentira, da maledicência, da calúnia, do pessimismo, da suspeita, passando aos dramas do comportamento, na inveja, no ciúme, no ressentimento, no rancor, no ódio... Posteriormente, elabora as medidas educativas às dependências aos alcoólicos, ao tabagismo, às drogas alucinógenas, à luxúria, aos distúrbios da conduta e às investidas das alucinações psicológicas...

Cada passo ser-te-á uma conquista nova.

Toda vitória, por pequena que se te apresente, significará um avanço.

Como os condicionamentos são a segunda natureza, em a natureza humana, gerarás hábitos salutares, que te plenificarão em forma de equilíbrio e paz.

* * *

Toda terapia eficiente impõe disciplinas saudáveis, às vezes ásperas, cujos resultados chegam, à medida que são utilizadas.

Na do autodescobrimento, a coragem e o interesse pela própria realização facultarão as forças para que não desistas no tentame, nem te entregues à acomodação mental que te informa ser impossível executá-la.

Começa-a hoje e agora, aguardando que o tempo realize, na cura, o ciclo que investiste para que se te instalassem os distúrbios."

* * *
Joanna de Ângelis psicografia de Divaldo P. Franco
Do livro "Momentos de Iluminação"

VIDA E VALORES - AMOR AOS INIMIGOS


Aprendestes o que foi dito: Amareis os vossos amigos e odiareis os vossos inimigos. Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem, que vos caluniam. Este foi o ensinamento deixado por Jesus.

O Mestre Nazareno, em Sua passagem pela Terra, tratou de regulamentar para nossa mentalidade várias dessas virtudes que, para Sua época, eram plenamente incompatíveis com o caráter geral da sociedade.

Era de praxe, à época de Jesus Cristo, devotar um ódio irracional aos inimigos. Aqueles que mereciam as atenções, os cuidados, o carinho eram tão somente os amigos.

Esse regime social, esse modo de viver, naturalmente se constituía em geratriz de muitos problemas para as vidas, para as almas, para o futuro.

Então, Jesus Cristo tratou de atualizar o ensinamento, fazendo com que a sociedade refletisse a respeito dos malefícios de se devotar ódio àqueles supostamente nossos inimigos.

Ele levanta o aprendizado ancestral: Aprendestes o que foi dito... Relegava isso ao passado. Eu, porém, vos digo, agora no presente: Amai, orai.

Jesus Cristo foi o grande reformulador desses costumes sociais que relacionavam as pessoas entre si.

É tão importante perceber que, na lucidez do Mestre Nazareno, Ele não estaria, de nenhuma forma, determinando que deveríamos ter pelos nossos inimigos, por aqueles a quem não dedicamos nenhuma confiança, por aqueles que não gostam de nós, a mesma ternura, a mesma consideração, o mesmo aconchego que devotamos a um irmão, a um amigo, a uma pessoa do nosso coração.

Nada obstante, o fato de não termos como abrir a alma para os inimigos não significa que deveremos dedicar-lhes o mal. Significa que vamos desejar para eles todas as coisas boas.

O nosso pensamento em direção a eles serão pensamentos de fraternidade a fim de que, nessa luta cotidiana pelo equilíbrio, tenhamos a certeza de que, ainda que nos deparemos com vários inimigos, opositores, antagonistas nossos, a nossa postura, principalmente para quem se apoia nas lições de Jesus Cristo, será a postura fraternal: Aprendestes o que foi dito. Eu, porém, vos digo...

O Espiritismo nos apresenta Jesus Cristo como o Modelo e Guia da Humanidade, o maior Espírito, diga-se de passagem, que o mundo já recebeu para servir-lhe de Modelo e Guia.

Graças a isso, aqueles que queremos pautar a própria conduta pelos ensinamentos de Jesus Cristo deveremos estar atentos para essa questão.

Amar os inimigos não significa trazê-los para nossa mesa de imediato, abrir-lhes o nosso coração de uma vez, mas vamos colocando as coisas nos seus devidos lugares.

Seremos capazes de reconhecer, por exemplo, que os nossos inimigos têm virtudes. Eles podem não se compatibilizar bem conosco. Poderemos não estar compatíveis com eles, com seus hábitos, com sua maneira de ser, mas não teremos como negar as peculiaridades positivas, as virtudes daqueles que, neste momento, se apresentam como nossos inimigos.

Daí, quando Jesus propõe amar os inimigos é com essa extensão do amor antagonista do ódio, do desamor.

Quando Ele propõe orarmos por aqueles que nos sejam perseguidores, caluniadores, é exatamente para que saiamos da sintonia do perseguidor, do caluniador, do malfeitor.

Se empreendermos um debate mental com eles, uma agressividade psíquica com eles, nos atrelamos, passamos a nos vincular aos seus maus hábitos, àquilo que eles estejam realizando de negativo e não teremos qualquer autoridade moral de fugir das consequências dessa tragédia interior.

* * *

O cultivo do ódio é, fundamentalmente, desastroso para o odiento.

É muito comum observarmos, na vida social, aquelas criaturas malignas, para quem se deseja o mal, como elas sempre estão mais gordas, mais bonitas, mais poderosas, mais ricas, enquanto que o odiento se depaupera, se aniquila, se aturde e se frustra porque seus ideais de prejudicar o outro não encontram eco nas Leis de Deus.

Ninguém precisa odiar alguém para que esse alguém responda por seus atos diante das Divinas Leis.

Quando desenvolvemos, no âmago do ser, essas energias do ódio, da malquerença, nos assemelhamos a uma criatura que estivesse carregando lixo no seu próprio coração.

Imaginemos alguém carregando lixo no seu coração. Seria como um lençol freático, como uma fonte de água pura conspurcada pelo lixo, pela poluição, por tudo aquilo que prejudica a qualidade da linfa.

Alguém que carregue ódio em seu coração será fatalmente alguém doente e portador de doença tal que será capaz de levá-lo à morte moral.

O desespero que assoma a criatura odienta não tem tamanho. Quanto mais o objeto de seu ódio cresce, se desenvolve, conquista vitórias, mais o odiento se aturde, se sente infelicitado.

Quando Jesus propôs amar aos inimigos era uma medida de salubridade, era uma medida de saúde para o próprio odiento sair da faixa do ódio que vincula a energias muito negativas, muito baixas da existência.

Amai os vossos inimigos é uma lição medicamentosa porque ninguém conseguirá ser feliz em sua intimidade, carregando detritos no próprio ser, carregando detritos no próprio coração.

A partir disto, embora saibamos da importância de dedicar pensamentos bons aos nossos inimigos, o que não significa concordar com seus atos ruins, com sua forma de viver desajustada, faz com que nos vacinemos, vale repetir isto, contra mazelas mais graves que nos aturdem.

Em toda parte ouvimos falar de baciloses, de viroses, micro-organismos que vão devastando o organismo humano, o nosso organismo animal.

Mas, como é que esses micróbios sobrevivem em nosso corpo realizando toda essa sorte de tragédias morais, físicas?

Tudo isso ocorre porque o portador do bacilo, da bactéria ou do vírus carrega um tipo de energia, desenvolve um tipo de fluido profundamente nutriente para esses micro-organismos, para essas microvidas.

Por isso, é comum encontrarmos as pessoas que têm a saúde fragilizada, quando se aborrecem, quando se irritam, quando passam a odiar, piorarem o seu quadro patológico.

É a própria criatura desligada do amor, do bem, da harmonia que faculta a esses micróbios a possibilidade de desenvolver-se em sua intimidade.

Então, a forma salutar de nos autovacinar contra essas tragédias exteriores, é o cultivo do amor, o que levou muitos pensadores, muitos médicos a defender a tese de que quem ama não adoece.

Aquelas criaturas capazes de amar desenvolvem em si uma ligação tão grande com as fontes da saúde que não adoecem mais.

Na dificuldade, apelemos para Jesus, o Médico das almas, e lembremo-nos do saudoso médium brasileiro Francisco Cândido Xavier, quando estabeleceu numa pergunta que lhe foi feita sobre o seu estado de saúde: Eu sou um doente são.

Ele estava resgatando recursos, problemas de outras existências, estava resgatando erros do seu passado, mas não estava contraindo novos erros na atualidade. Então, ele era um doente são, amando os inimigos e orando por todos os seus caluniadores.



Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 207, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná.

Programa gravado em agosto de 2009.

Em 25.04.2011

O AUTOPERDÃO



Não existe sentido em ficar curtindo vingança ou teimosia. Guardar mágoa, nem se fale.

Em verdade, tudo isso é fruto do nosso orgulho e da nossa vaidade. Ocorre muito que a pessoa, no seu leito de morte, chame os desafetos para pedir perdão.

Um velho professor contou, certa vez, que ele tinha um grande amigo. Chamava-se Norman. Juntos, passeavam, nadavam.

Um dia, Norman resolveu fazer um busto do amigo. Levou-o para sua casa e fez um rosto em bronze daquele homem de seus quarenta e quatro anos.

O trabalho levou semanas porque Norman desceu a detalhes. Até colocou uma mecha de cabelo caída na testa.

Depois de determinado tempo, Normam e a esposa se mudaram para outra cidade. E a esposa do amigo, logo depois, precisou fazer uma cirurgia delicada.

Norman e a esposa nunca entraram em contato com eles. Souberam da cirurgia de Charlotte, mas não telefonaram, nem telegrafaram. Nada.

O amigo e a esposa ficaram muito sentidos. Acharam aquela indiferença bastante dolorida e cortaram relações.

Com o passar dos anos, o amigo encontrou Norman algumas vezes. Toda vez Norman tentava a reconciliação mas o outro não aceitava.

Norman explicava, mas a explicação não satisfazia. A mágoa era muito grande e o orgulho falava alto.

O tempo passou e, um dia, abrindo o jornal, o amigo leu a notícia da morte de Norman. Ele morrera de câncer.

O amigo levou um choque. Nunca fora vê-lo. Nunca o perdoara.

E uma onda de remorso começou a tomar conta daquele homem. Chorou muitas lágrimas. Que poderia fazer agora?

Por que não o perdoara? Por que não ouvira com o coração as explicações de Norman?

Já estaria ele doente naquela época, em que tudo aconteceu?

Todas as perguntas ficaram sem resposta à exceção de uma. O que ele poderia fazer? E isso ele aprendeu com o tempo.

Que não é só aos outros que precisamos aprender a perdoar. É preciso aprender a se perdoar também. Perdoar-se por tudo que não se fez. Por tudo o que se deveria ter feito.

Importante é não permanecer preso ao remorso do que aconteceu ou que devia ter acontecido.

Isto nada adianta para a pessoa. É preciso fazer as pazes consigo mesmo e com os que nos cercam.

* * *

Todos com certeza já cometemos muitos erros com nossos amigos, amores e colegas. O importante é não deixar o tempo se escoar sem nada fazer.

Buscar aquele que magoamos ou que nos magoou e ter uma boa conversa. Franca, amiga, sincera e reatar amizades e afeições.

Afinal, é tão pouco tempo que passamos sobre a Terra que não vale a pena cultivar inimizades, dissabores.

As questões mais importantes na vida são as que dizem respeito ao amor, à responsabilidade, espiritualidade e sensibilidade.



Redação do Momento Espírita, com base no cap. Falamos de perdão, do livro A última grande lição: o sentido da vida, de Mitch Albom, ed. Sextante.

Em 28.01.2012.

OS CINCO MAIORES ARREPENDIMENTOS DOS PACIENTES TERMINAIS



Recentemente foi publicado nos Estados Unidos um livro que tem tudo para se transformar em um best seller daqueles que ajudam muita gente a mudar sua forma de enxergar a vida. The top five regrets of the dying (algo como “Os cinco principais arrependimentos de pacientes terminais”) foi escrito por Bonnie Ware, uma enfermeira especializada em cuidar de pessoas próximas da morte.

Para analisar a publicação, convidamos a Dra. Ana Cláudia Arantes – geriatra e especialista em cuidados paliativos do Einstein – que comentou, de acordo com a sua experiência no hospital, cada um dos arrependimentos levantados pela enfermeira americana. Confira abaixo.

1. Eu gostaria de ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim

“À medida que a pessoa se dá conta das limitações e da progressão da doença, esse sentimento provoca uma necessidade de rever os caminhos escolhidos para a sua vida, agora reavaliados com o filtro da consciência da morte mais próxima”, explica Dra. Ana Cláudia.

“É um sentimento muito frequente nessa fase. É como se, agora, pudessem entender que fizeram escolhas pelas outras pessoas e não por si mesmas. Na verdade, é uma atitude comum durante a vida. No geral, acabamos fazendo isso porque queremos ser amados e aceitos. O problema é quando deixamos de fazer as nossas próprias escolhas”, explica a médica.

“Muitas pessoas reclamam de que trabalharam a vida toda e que não viveram tudo o que gostariam de ter vivido, adiando para quando tiverem mais tempo depois de se aposentarem. Depois, quando envelhecem, reclamam que é quando chegam também as doenças e as dificuldades”, conta.
2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto

“Não é uma sensação que acontece somente com os doentes. É um dilema da vida moderna. Todo mundo reclama disso”, diz a geriatra.

“Mas o mais grave é quando se trabalha em algo que não se gosta. Quando a pessoa ganha dinheiro, mas é infeliz no dia a dia, sacrifica o que não volta mais: o tempo”, afirma.

“Este sentimento fica mais grave no fim da vida porque as pessoas sentem que não têm mais esse tempo, por exemplo, pra pedir demissão e recomeçar”.
3. Eu gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos

“Quando estão próximas da morte, as pessoas tendem a ficar mais verdadeiras. Caem as máscaras de medo e de vergonha e a vontade de agradar. O que importa, nesta fase, é a sinceridade”, conta.

“À medida que uma doença vai avançando, não é raro escutar que a pessoa fica mais carinhosa, mais doce. A doença tira a sombra da defesa, da proteção de si mesmo, da vingança. No fim, as pessoas percebem que essas coisas nem sempre foram necessárias”.

“A maior parte das pessoas não quer ser esquecida, quer ser lembrada por coisas boas. Nesses momentos finais querem dizer que amam, que gostam, querem pedir desculpas e, principalmente, querem sentir-se amadas. Quando se dão conta da falta de tempo, querem dizer coisas boas para as pessoas”, explica a médica.
4. Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos

“Nem sempre se tem histórias felizes com a própria família, mas com os amigos, sim. Os amigos são a família escolhida”, acredita a médica. “Ao lado dos amigos nós até vivemos fases difíceis, mas geralmente em uma relação de apoio”, explica.

“Não há nada de errado em ter uma família que não é legal. Quase todo mundo tem algum problema na família. Muitas vezes existe muita culpa nessa relação. Por isso, quando se tem pouco tempo de vida, muitas vezes o paciente quer preencher a cabeça e o tempo com coisas significativas e especiais, como os momentos com os amigos”.

“Dependendo da doença, existe grande mudança da aparência corporal. Muitos não querem receber visitas e demonstrar fraquezas e fragilidades. Nesse momento, precisam sentir que não vão ser julgados e essa sensação remete aos amigos”, afirma.
5. Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz

“Esse arrependimento é uma conseqüência das outras escolhas. É um resumo dos outros para alguém que abriu mão da própria felicidade”.

“Não é uma questão de ser egoísta, mas é importante para as pessoas ter um compromisso com a realização do que elas são e do que elas podem ser. Precisam descobrir do que são capazes, o seu papel no mundo e nas relações. A pessoa realizada se faz feliz e faz as pessoas que estão ao seu lado felizes também”, explica.

“A minha experiência mostra que esse arrependimento é muito mais dolorido entre as pessoas que tiveram chance de mudar alguma coisa. As pessoas que não tiveram tantos recursos disponíveis durante a vida e que precisaram lutar muito para viver, com pouca escolha, por exemplo, muitas vezes se desligam achando-se mais completas, mais em paz por terem realmente feito o melhor que podiam fazer. Para quem teve oportunidade de fazer diferente e não fez, geralmente é bem mais sofrido do ponto de vista existencial”, alerta.
Dica da especialista

“O que fica bastante claro quando vejo histórias como essas é que as pessoas devem refletir sobre suas escolhas enquanto têm vida e tempo para fazê-las”.

“Minha dica é a seguinte: se você pensa que, no futuro, pode se arrepender do que está fazendo agora, talvez não deva fazer. Faça o caminho que te entregue paz no fim. Para que no fim da vida, você possa dizer feliz: eu faria tudo de novo, exatamente do mesmo jeito”.

De acordo com Dra. Ana Cláudia, livros como este podem ajudar as pessoas a refletirem melhor sobre suas escolhas e o modo como se relacionam com o mundo e consigo mesmas, se permitindo viver de uma forma melhor. “Ele nos mostra que as coisas importantes para nós devem ser feitas enquanto temos tempo”, conclui a médica.

Publicado no site do Hospital Israelita Albert Einstein em janeiro/2012.

domingo, 29 de janeiro de 2012

JESUS, A MADEIRA E A CRUZ

MENSAGEM DE MARIA DE NAZARÉ


JESUS, A MADEIRA E A CRUZ


'Abençoados sejam todos vós, filhos amados que, nesses momentos sagrados, estão interligados entre o Céu e a Terra !'


" - Eu quero contar hoje para o mundo como era o meu menino Jesus.

Muitas vezes eu acordava nas madrugadas vendo o meu menino sorrindo com os olhos abertos.

Ele falava com os seus iguais e, quando eu perguntava a ele que bênçãos ele estava vendo, mesmo na sua tenra idade, ainda bebê, ele voltava os olhos para mim e parecia responder-me.

E eu também ouvia, de alguma forma, as suas respostas. Ele parecia dizer-me:

- 'Fique tranquila, mamãe, porque o céu me envolve' !

Ah, que belos tempos!

Quando ele começou a andar, ele olhava tudo ao redor de forma tão sábia...

Olhava os mínimos 'tocos' de árvore, no chão. Segurava-os. E, ao invés de levar os objetos à boca como os outros faziam e fizeram depois dele, ele olhava com muita atenção aqueles 'tocos'.

Ficava horas olhando aqueles 'toquinhos' das árvores.

Ao invés de brincar, já um pouco mais tarde, mesmo ainda bebê, com um ano e meio, dois anos, três anos...ao invés de brincar com as outras crianças, com os objetos, ele pegava todos os 'toquinhos' que encontrava pelo caminho e ia fazendo símbolos na terra ou na areia dos riachos.

Ele fazia estrelas com os 'tocos', fazia formas várias, todas as que vocês conhecem, e mais outras, que eu mesma não entendia.

Ele fazia com que elas todas ficassem no interior de duas linhas paralelas, como os trilhos de trem de hoje em dia.

Todos os símbolos dentro dessas duas linhas pareciam códigos estelares, códigos de comunicação.

Era muito interessante a ligação que ele tinha com a madeira.

Depois, ainda criança, ajudou o pai por algum tempo. Mas, ele dizia, mais tarde, já com os seus cinco anos, que 'a árvore era a morada dos deuses'.

E ele já tinha uma forma de se expressar muito avançada com os seus cinco anos de idade.

Ele já construía suas barquinhas com esses 'tocos' e dizia que essas barcas eram uma miniatura daquelas com as quais ele navegaria quando fosse grande.

E com 'outros toquinhos' ele populava esses barquinhos.

Era interessante que, sempre que eu contava esses 'toquinhos', os que representavam as pessoas dentro das barquinhas, havia treze, 'treze toquinhos' !

E ele já dizia nessa idade tão tenra:

-“Esses homens são os meus ajudantes” !

Eu também sabia, dentro da minha alma de mãe, que ele estava prevendo o seu futuro.

Quando ele encontrava um caule, uma árvore, ele olhava profundamente para o caule como se falasse com o interior da árvore...Daí ele vinha correndo me dizer que a árvore tinha falado com ele.

As primeiras vezes que eu me comuniquei com esta nossa mensageira aqui na Terra foi assim também, através do caule de uma árvore frondosa, num parque de diversões, onde ela observava seus pequeninos...

Fiz dessa forma para que ela aprendesse também a descobrir que a divindade que mora ali dentro seria significativa para seus trabalhos futuros.

Tinha mais alguém aqui que também gostava de brincar com tocos de árvore...

( Obs: refere-se a um dos membros da Fraternidade da Estrela Ishtar, que gravava a mensagem nesses momentos, o sr. Elvino Martins de Souza, o qual, em mensagem posterior, ficou a par de sua vida ao lado de Jesus ).

Além de as crianças daquela época não terem muitas opções de brincar, os espíritos preparados conhecem o sentido e o poder da natureza...

Conhecem a 'linguagem da natureza', conhecem 'a voz da natureza', as mensagens que ela transmite por vias desconhecidas.

Os seres que habitam as árvores são majestosos !

Eles se dispuseram a doar-se ao planeta !

São milhares e milhares e milhares de seres que constituem uma população paralela, uma população expectadora, que acompanha o movimento de evolução do planeta e das pessoas.

As árvores tem um papel muito superior ao que as pessoas já conhecem. Não só elas trazem, pelas suas folhas, galhos e ramos, a sombra, o alento, fazendo a transmutação do gás carbônico, liberando o oxigênio, trabalhando com a clorofila...

Não...elas não se prestam somente a todas as suas funções conhecidas...essas que a vida material de vocês tem ensinado no mundo atual...

'Enquanto elas estão enraizadas ao solo, elas representam faróis de sinalização'.

É muito difícil o ser humano entender essas coisas, porque nós não podemos falar mais do que se possa entender...mas esses faróis de sinalização seriam essas árvores no seu papel principal.

Significam, sem que os seres humanos o saibam, ao passarem por uma delas ou por várias delas, esses faróis que emitem, em direção ao interior do homem, uma pequena chama, como se fosse um 'dardo' elétrico que ela lança ao interior do ser humano.

Com uma pequena chama na ponta, esse dardo avisa a esse ser humano, a esse homem, a essas pessoas que estão ali trafegando, sobre certas providências que aquele ser necessita para si.

Ele, intuitivamente, recebe essa mensagem e, na maioria das vezes, não sabe porque algum pensamento lhe surgiu...

A partir dessa mensagem recebida a criatura redireciona alguns pontos de vista...ela se desperta para algo, até mesmo sobre algo banal, sobre seu cotidiano, doméstico, algo sobre relações no seu trabalho, avisos sobre circunstâncias da sua família ou qualquer coisa sobre sua vida.

Cada árvore 'sinaliza', para cada ser humano, aquilo que ela está precisando receber !

Se vocês forem imaginar esse cenário, imaginem todas as árvores do planeta... e saindo de dentro delas aqueles pequeninos pontos luminosos em direção aos seres humanos.

Imaginem que cenário espetacular !

São como aqueles fogos que vocês lançam ao alto nos festejos...

É mais ou menos isso que acontece com relação à atividade metafísica das árvores para com os seres humanos:

- 'Um verdadeiro festival de luzes e cores em que as pessoas não sabem que as estão recebendo da natureza...e que as estão recebendo desses deuses ! '

E o meu filho, então, já via essas formas luminosas que saiam das árvores. E ele dizia, na sua linguagem também de criança:

- 'Mamãe... quando passou aquela multidão choveram luzes daquela árvore...'

Tantos eram os 'dardos' luminosos emitidos para toda aquela gente... que ele os via como chuva de luzes...

E quando já esse troncos se transformam em 'madeira'...esses troncos grandes que já servem para construir as barcas...( ...eles já serviam naquele tempo para a construção das barcas, de casas... embora em uso menor do que hoje em vossas vidas...)...elas não perdiam, exatamente, todo esse potencial que tinham quando estavam enraizadas na terra.

'Apenas havia uma mudança qualitativa nesse poder especial que a madeira tem.'

Esses 'deuses' das árvores deixavam o tronco quando eles eram arrancados, mas permanecia neles o sumo da sua essência, que não se perde nem mesmo quando ele é, ao fogo, ateado.

Para vocês, aquela seiva deixa de correr...aquele sumo 'vivo e verdoso' do interior se resseca.

Mas, para nós, mesmo ela ali ressecada, no meio do caminho, o sumo etérico da seiva de vida daquele 'Deva' de tal árvore, transformado em tronco, 'permanece intacto na sua potencialidade de doação ao ser humano', e é por isso que, quando, nos rituais atuais, pedem-se as fogueiras, na verdade, vários deuses ali se unem, os da 'terra', os do 'fogo' e os da 'madeira' e de todos os elementos que estiverem ao redor, além do próprio 'ar'.

O fogo, a terra e a madeira reúnem três forças dévicas de absoluta grandeza nas suas específicas atribuições cosmotelúricas principais.

E o poder dessa união, dessa conjugação de forças, é tão incomensurável, que se os homens soubessem aquilatar o quão imperioso é essa junção de elementos, para a transmutação de energias deletérias e para revigoramento geral, acenderiam fogueiras a todo o momento em suas vidas.

Porque o poder de transmutação energético é tão evidente, tão verdadeiro, tão atuante, tão forte, que modifica muitas situações de saúde, de quadros patológicos mentais e espirituais e do próprio corpo físico.

O próprio DNA sutil e o DNA físico dos seres humanos são modificados em suas estruturas diferenciadas que possam trazer transtornos físicos, doenças degenerativas e conglomerados mórbidos de moléculas enfermas que poderiam até mesmo alterar atividades cerebrais, dos neurônios, e dos líquidos hormonais e substâncias várias de suporte à vida dos seres humanos.

Porque são forças poderosas as 'da terra, do fogo e da madeira'.

Quando, um pouco mais tarde, meu filho se preparava para ingressar em seus caminhos de 'disciplina sagrada' a que foi convocado pelos mestres essênios, desejou ele, antes de ingressar neste, para vós, 'mistérioso' tempo de sua vida, muitos desses símbolos que ele conhecia e fazia com os 'tocos' de madeira, ele pediu para fazer e deixar circundando uma fogueira, que armou sozinho, naquelas plagas de Jerusalém.

Muitas dessas fogueiras foram feitas ao redor de várias casas, ali perto da mata, ou de várias estradas... porque já mesmo nessa tenra idade ele queria deixar uma contribuição da natureza àquelas famílias, àqueles que passavam e olhavam as fogueiras...

Elas não sabiam que ele estava deixando mais alguns dos ensinamentos que ainda iria dar ao mundo...

E ele já sabia, também, que mais tarde viria a morrer, ou melhor ainda, padecer provisoriamente, no entrecruzamento da própria madeira.

Mas, para ele, estar ali crucificado na madeira, isso era uma bênção !

Para ele era como se aquele sumo do 'deus' ou do 'deva' que ali já havia habitado, mas que ali estava presente 'em potencial quântico', vitalizasse o seu corpo e a sua alma quando ele esteve pregado na cruz, o seu símbolo mais sagrado, aquele que mais ele fazia na terra e na areia, sempre em número de 7.

Eram sempre 7 cruzes (*) nos 'toquinhos' de madeira de sua infância enquanto eu pude estar ao seu lado, antes dos encargos com os Essênios, que ele teria que vivenciar para suportar o peso de sua missão esplendorosa.

(*) Ler Aruanda, Essu e os Esséias, de Sanat Kumara, no arquivo do blog ou abaixo de sua imagem.

E ele falou muito com a madeira antes de desmaiar na sua cruz, na sua encruzilhada, onde seu sangue jorrava e movimentava o poder do próprio símbolo da cruz.

Ele sabia que essa junção de elementos resgataria o ser humano !

Foi uma apoteose de seu ser ancestralíssimo conceder-se a essa 'proeza iniciática sagrada'.

Já sabendo da sua devoção à madeira, eu entendia o que ele dizia, enquanto gemia e agonizava, balbuciando frases que somente eu mesma poderia vos dizer, um dia, como o faço na data de hoje, pois 'elas se referiam e se dirigiam aos deuses da madeira'.

Isso não ficou registrado pelos evangelistas que somente entenderam sua recitação de trechos dos salmos de Davi.

Ao dizer as seguintes palavras, na cruz do seu testemunho, na cruz que, inclusive, ele desenhava sempre como um sinal de seu futuro...o símbolo que, naqueles seus desenhos, com os tocos, nas trilhas que ele deixou em vários cantos, já pretendia neutralizar muitas pesadas cargas espirituais que somente agora, nesta nova era que desponta, os seres humanos irão compreender de forma plena e verdadeira.

Ele dizia então à madeira:

"- Oh, poderosa força que nasceu da terra! Alimenta-me nesses instantes!

Não deixa sucumbir a minha carne, nem a minha alma, porque ainda muito eu tenho que fazer ao sair de ti... "

Assim clamava ele à sua irmã 'madeira'.

E eu, já naquele momento, e desde sempre, desde criança, com a minha clarividência bem despertada, via a madeira responder a ele como 'um abraço dessa essência do deva da árvore e da madeira', que desenhava e gravava, em todo o seu corpo, vários grupos de 7 cruzes, nele, que tinha esse contato tão intimo com ela, e que conseguia receber dela, da cruz, da madeira, toda a força que ela continha, numa prodigiosa 'chama de transmutação' que irradiava dela e de todos os grupos de cruzes.

A visão com que eu me deparava, dessa chama que o envolvia, era tão majestosa, tão espetacular e evidente aos meus sentidos parapsíquicos que apenas eu conseguia vê-la e nada falar...

Essa chama, que brotava da cruz e purificava o seu corpo, transmutava as suas dores e nutria as suas células físicas.

E assim, amados filhos, pela própria ajuda da madeira é que ele conseguiu, junto com outros procedimentos que nós tivemos que ter depois da descida de seu corpo até nós, 'reavivar toda a vitalidade do seu corpo físico'.

E para vós, que estais aqui presentes, vários trechos do que nós falarmos não serão escritos, porque dizem respeito a pessoas em particular, que estiveram presentes durante a vida de Jesus na Terra.

Faço questão de vos lembrar que somente no dia aprazado por mim essa mensagem virá a público.

Ela dará suporte as um desses motivos que vem se pedindo a vós, e que irão ser pedidos aos espiritualistas da nova era da Terra que chega, de 'trabalharem com a natureza', com as fogueiras e com os símbolos e elementos de todos os reinos.

Ela diz respeito, justamente, a esse poder da 'fogueira', da 'junção do fogo e da madeira', para o desbravamento de aspectos iniciáticos desconhecidos pela modernidade de vossos estudos espirituais, pois que, para povos antepassados, e para povos que receberam os dons de desvelarem mistérios do vosso orbe, isso tudo já é sabido e utilizado em larga escala.

Falo agora ao mundo todo, de quaisquer religiões !

Muito sobre a verdade ainda deverão os vossos espíritos apreender e aplicara bem dos seres humanos.

Sobre os vários campos do 'Conhecimento Ancestral' está a humanidade leiga precisando 'acessar' e as comunidades rígidas precisando 'compreender, aceitar e agradecer', usando-o para suas mazelas seres dirimidas.

Esta força poderosa poderá ajudar-vos a permanecerdes na carne humana de uma forma mais saudável.

Ela, a fogueira, estas fogueiras que podereis celebrar, daqui para frente, constantemente, vos alentarão, vos sustentarão, vos encaminharão para as demais coisas, tarefas, providências e atividades que todos tendes pela frente, além de abrir o vosso campo mental e o vosso campo espiritual para novas revelações.

Mesmo dentro do plano mental, muitas coisas vão se quebrar: - conceitos, idéias e premissas.

E assim, no despojamento e no desapego das regras vãs de todas as concepções radicais, inflexíveis e fechadas de muitas seitas e religiões, a abertura de alguns vão dando passagem aos demais seres e a outras novas revelações que promovam 'alento, cura, segurança e bem estar' nas vossas vidas terráqueas.

Esta é uma propriedade inerente às condições metafísicas, intrínsecas, da matéria, que a 'conexão da terra com a madeira e o fogo' proporciona:- o aumento da percepção, da clarivisão, da comunhão com os seres e do poder de restabelecimento dos corpos físicos e etéricos, e transmutação alquímica de todos os perniciosos vibriões astrais que convivem convosco em vossas vidas carnais.

É o percurso de um caminho sagrado este que tendes pela frente. Toda a humanidade do novo ciclo da Terra !

É um caminho de nos tornardes 'UM' com o 'TODO', através da 'Natureza'.

É um caminho de descobertas interiores, de revelações das vossas próprias reminiscências ancestrais ao vosso próprio espírito!

É um caminho de oportunidade de vivenciardes uma vida cósmica e espiritual na própria vida material, integradas na sua excelsitude de contrastes e interações entre 'energias, fluidos e éteres.'

Assim como a madeira, em outras oportunidades nós falaremos de outros reinos: - do verde, da grama, da pedra, das minas subterrâneas, das montanhas, dos vulcões, dos rios, dos lagos, dos mares, dos animais, tudo que compõem o cenário da natural da Terra, e sobre o poder miraculoso de cada qual operando em vossas vidas, sem que muitos de vós saibais.

Hoje não vou me estender mais, pelo fato de compreender que a minha filha ainda responde por muitos trabalhos ao mesmo tempo. Sem que ninguém o saiba ela trabalha no anonimato, invisivelmente atendendo a tantos seres cósmicos ao mesmo tempo, além de hordas de espíritos necessitados e tantas situações, atuando conosco em outras searas, como muitos de vós, humanos, por ora, na transmutação da kundalini planetária, como nos atendendo na sedimentação de altares de sincronia cosmotelúrica e muitos trabalhos que lhe são requisitados, sem que ninguém os veja.

Quero dizer, no entanto, finalizando essa história dessa noite abençoada em que nos entrelaçamos no amor divino, de que a morte de meu filho não se deu, portanto, na cruz, no madeiro da dor.


...Dissolveu-se seu corpo fluídico no ar, enquanto caminhava para o mar...quando foi então a sua verdadeira ida para os páramos celestiais...

...Durante este tempo que permaneceu conosco, antes do evento da sua desmaterialização completa, o seu corpo foi veículo ainda do seu espírito imaculado, quando ainda dividiu e compartilhou conosco e algumas tribos de Genesaré muitos outros mais dos seus ensinamentos.


Dentre os apontamentos que nos ensinou digo -vos, hoje, um deles:

" -Muito mais do que as cruas sabedorias terrenas ensinarão aos povos, nas horas de muitos testemunhos, a própria Terra, e tudo o que há nela, dará aos homens a grande consolação, na hora do Juízo Final !"


Glória ao Pai !

"Glória a Deus nas Alturas e Paz aos Homens e Mulheres de Boa Vontade ! "

RETIRADO DO BLOG A VOZ DO RAIO RUBI, DE ROSANE AMANTHÉA.

ANGÚSTIA E PAZ



Previne-te contra a angústia.
Esta tristeza molesta, insidiosa, contínua, arrasta-te a estado perturbador.
Essa insatisfação injustificável, perseverante, penosa, conduz-te a desequilíbrio imprevisível.
Aquela mágoa que conservas, vitalizada pela revolta sem lógica, impele-te a desajuste insano.
Isso que te assoma em forma de melancolia, que aceitas, empurra-te a abismo sem fundo.
Isso que aflora com freqüência, instalando nas tuas paisagens mentais de pressão constante, representa o surgimento de problema grave.
Aquilo que remóis, propiciando-te dor e mal-estar, impele-te a estados infelizes, que te atormentam.
A angústia possui gêneses. Várias.
Procede de erros que se encontram fixados no ser desde a reencarnação anterior, como matriz que aceita motivos verdadeiros ou não, para dominar quem deveria envidar esforços por aplainar e vencer as imposições negativas e as compulsões torpes.
Realmente, não há motivos que justifiquem os estados de angústia.
A angústia entorpece os centros mentais do discernimentos e desarticula os mecanismos nervosos, transformando-se em fator positivo de alienações.
Afeta o psiquismo, o corpo e a vida, enfermando o espírito.
Rechaça a angústia, pondo sol nas tuas sombras-problemas.
Não passes recibo aos áulicos da melancolia e dispersa com a prece as mancomunações que produzem angústia.
Fomenta a paz, que á antídoto da angústia.
Exercita a mente nos pensamentos otimistas e cultiva a esperança.
Trabalha com desinteresse, fazendo pelo próximo o que dizes dele não receber.
A paz é fruto que surge em momento próprio, após a germinação e desenvolvimento do bem no coração.
Jamais duvides do amor de Deus.
Fixado no propósito de crescimento espiritual, transfere para depois o que não logres agora, agindo com segurança.
Toda angústia dilui-se na água corrente da paz.

LIÇÃO NO APÓLOGO

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil


Na noite de 26 de janeiro de 1956, fomos agraciados com a visita de nosso amigo espiritual André Luiz, que nos ofereceu à meditação à página simples e expressiva que ele próprio intitulou "Lição no apólogo".

Diante das perturbações e das lágrimas que nos visitam cada noite o santuário de socorro espiritual, lembraremos velho apólogo, dezenas de vezes repetido na crônica de vários países do mundo e que, por pertencer à alma do povo, é também uma pérola da Filosofia a enriquecer-nos os corações. Certo cavalheiro que possuía três amigos foi convocado a comparecer no fórum, de modo a oferecer solução imediata aos problemas e enigmas que lhe manchavam a vida, porquanto já se achava na iminência de terrível condenação.

Em meio das dificuldades de que se via objeto, procurou os seus três benfeitores, suplicando-lhes proteção e conselho.

Arrogante, replicou-lhe o primeiro:

- Mais não posso fazer por ti que obter-te uma roupa nova para que compareças dignamente diante do juiz.

Muito preocupado, disse-lhe o segundo:

- Não obstante devotar-te a mais profunda estima, posso apenas fortalecer-te e acompanhar-te até à porta do tribunal.

O terceiro, porém, afirmou-lhe humilde:

- Irei contigo e falarei por ti.

E esse último, estendendo-lhe os braços, amparou-o em todos os lances da luta e falou com tanta segurança e com tanta eloqüência em benefício dele, diante da justiça, que o mísero suspeito foi absolvido com a aprovação dos próprios acusadores que lhe observavam o processo.

Neste símbolo, temos a nossa própria história à frente da morte.

Todos nós, diante do sepulcro, somos chamados a exame na Contabilidade Divina.

E todos recorremos àqueles que nos protegem.

O primeiro amigo, o doador de trajes novos, é o dinheiro que nos garante as exéquias.

O segundo, aquele que nos acompanha até à porta do tribunal, é o mundo representado na pessoa dos nossos parentes ou na presença das nossas afeições mais queridas, que compungidamente nos seguem até à beira da sepultura.

O terceiro, contudo, é o bem que praticamos, a transformar-se em gênio tutelar de nossos destinos, e que, falando em nós e por nós, diante da justiça, consegue angariar-nos mais amplas oportunidades de serviço, quando não nos conquista a plena liberação do Espírito para a Vida Eterna.

Atendamos assim ao bem, onde estivermos, agora, hoje, amanhã e sempre, na certeza de que o bem que realizamos é a única luz do caminho infinito e que jamais se apagará.


pelo Espírito André Luiz - Do livro: Vozes do Grande Além, Médium: Francisco Cândido Xavier.

sábado, 28 de janeiro de 2012

DEUS E NÓS


Deus nos garante a vida.
Cabe a nós outros aperfeiçoá-la e engrandecê-la.
Deus nos provê de inteligência.
Respondemos pela formação da cultura.
Deus nos ilumina com razão.
O discernimento ocorre por nossa conta.
Deus nos alimenta através do amor.
Obteremos sempre do amor o que fizermos com ele.
Deus suscita as circunstâncias.
De nós depende a escolha da ação para utilizá-las.
Deus cria a possibilidade.
O trabalho é obra nossa.
Deus concede o dom de falar.
A palavra nos diz respeito.
Deus espalha recursos.
Somos chamados a valorizá-los e desenvolvê-los.
Deus sugere o bem.
Está em nós o senso de concordância.
Deus cria a semente.
Temos o privilégio da plantação no cultivo do solo.
Deus nos envia o melhor que somos capazes de receber.
Aceitação ou rebeldia vertem de nós com os resultados atribuíveis a cada uma.
Deus estabelece o pensamento livre.
Detemos o poder de manejá-lo na pauta dos princípios de causa e efeito.
Em todos os lugares encontraremos a criatura associada ao Criados nas ocorrências da Criação.
A Divina Providencia e a Humana Cooperação surgem sempre juntas em todas as realizações da vida, isso porque de
Deus vem a dádiva e do Homem dimana a aplicação. E já que a Justiça Perfeita nos acompanha e observa em todos os
passos da jornada evolutiva, a lei da responsabilidade funciona em todos os climas, determinando méritos ou
necessidades de toda pessoa em particular e reduzindo todas as teorias de recompensa e punição ao sábio preceito
evangélico: “A cada um segundo as suas obras”.

Espírito: EMMANUEL
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: "Encontro Marcado" - EDIÇÃO FEB

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

ANOTE HOJE


Anote quanto auxílio poderá você prestar ainda hoje. Em casa, pense no valor desse ou daquele gesto de cooperação e carinho.

No relacionamento comum, faça a gentileza que alguém esteja aguardando conforme a sua palavra.

No grupo de trabalho, ouça com bondade a frase menos feliz sem passá-la adiante.

Ofereça apoio e compreensão ao colega em dificuldade.

Estimule o serviço com expressões de louvor.

Quanto puder, procure resolver problemas sem alardear seu esforço.

Em qualquer lugar, pratique a boa influência.

Desculpe faltas alheias, consciente de que você também pode errar.

Observe quanto auxílio poderá você desenvolver no trânsito, respeitando sinais.

Acrescente paz e reconforto à dadiva que fizer.

Evite gritar para não chocar a quem ouve.

Pague a sua pequena prestação de serviço à comunidade, conservando a limpeza, por onde passe.

Sobretudo, mostre simpatia e reconhecerá que o seu sorriso, em favor dos outros, é sempre uma chave de luz para que você encontre novas bênçãos de Deus.

* * *

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Amanhece.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
GEEM.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

NOS TEMPOS NOVOS

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

Não desconhecemos a complexidade de nossos chamados tempos novos na Terra.

Ouro e mais ouro e penúria e mais penúria. Ascensões a outros mundos e mergulhos na aflição.

Ajuntamentos que valem por multidões e multidões reunidas e solidão para milhares de criaturas que desfalecem à míngua de amor.

Cultura acadêmica laureando legiões de pessoas e conflitos desencadeados por toda parte como se a escola não existisse.

Métodos de renovação e conservação do corpo e processos de criminalidade rebaixando milhões de almas à condição dos brutos.

Em toda parte chocantes antinomias, contrastes dolorosos evidenciando a distância em que se patenteiam o cérebro e o coração.

Tudo nos convida ao retorno para o Cristo.

Não queremos dizer que a riqueza, a instrução, a abundância e a ciência não devam ser glorificadas, mas sim que é indispensável alçar o sentimento ao nível do raciocínio, a fim de que a felicidade não seja um conceito vazio entre os homens.

Trabalhar pelo mundo melhor é nosso dever de todos os instantes, não só edificando para os olhos, e sim também construindo igualmente santuários de amor e paz, invisíveis à humana percepção mas palpáveis no reino da alma, para que a Terra encontre a finalidade de seus próprios destinos.



pelo Espírito Batuira - Do livro: Mais Luz, Médium: Francisco Cândido Xavier.

VITÓRIA DO AMOR


Enquanto vicejarem os sentimentos controvertidos da atual personalidade humana estereotipada nos clichês do imediatismo devorador; enquanto os impulsos sobrepujarem a razão nos choques dos interesses do gozo insensato; enquanto houver a predominância da natureza animal sobre a espiritual; enquanto as buscas humanas se restringirem aos limites estreitos do hoje e do agora, sem compreensão das conseqüências do amanhã e do depois, o ser humano arrastará a canga do sofrimento, estorcegando-se nas rudes amarras do desespero.

Assim mesmo, nesse ser primário que rugia na Terra em convulsão enquanto olhava sem entender os círios luminíferos que brilhavam no firmamento, o amor despontava. Esse lucilar que o impulsionou à saída da caverna, à conquista das terras pantanosas e das florestas, levando-o à construção das urbes, é o influxo divino nele existente, propelindo-o sempre para a frente e para o infinito.

Daquele ser grotesco, impulsivo, instintivo, ao homem moderno, tecnológico, paranormal, da atualidade, separa um grande pego.

Não obstante esse desenvolvimento expressivo, o rugir das paixões ainda o leva à agressão injustificável, tornando-o, não poucas vezes, belicoso e perverso, ou empurra-o para a insensatez dos gozos exacerbados dos sentidos mais grosseiros, nos quais se exaure e mais se perturba, dando curso a patologias físicas e emocionais variadas.

A marcha da evolução é lenta e eivada de escolhos.

Avança-se e recua-se, de forma que as novas conquistas se sedimentem, criando condicionamentos que transformem os atavismos vigentes em necessidades futuras, substituindo os impulsos automáticos por aspirações conscientes, para que tenha lugar o florescer da harmonia que passará a predominar em todos os movimentos humanos.

A insatisfação que existe em cada indivíduo é síndrome do nascimento de novos anseios que o conduzirão à plenitude, qual madrugada que vence de forma suave e quase imperceptivelmente a noite em predomínio...

Esse amanhecer psicológico é proporcionado pelo amor, que é fonte inexaurível de energias capazes de modificar todas as estruturas comportamentais do ser humano.

Sentimento existente em germe em todos os impulsos da vida, adquire sentido e expande-se no campo da emotividade humana, quando a razão alcança a dimensão cósmica, tornando-se fulcro de vida que se irradia em todas as direções.

Presente nos instintos, embora de forma automatista, exterioriza-se na posse e defesa dos descendentes, crescendo no rumo dos interesses básicos, para tornar-se indimensional nas aspirações do belo, do nobre, do bem.

Variando de expressão e de dimensão em todos os seres, é sempre o mesmo impulso divino que brota e se agiganta, necessitando do direcionamento que a razão oferece, a fim de superar as barreiras do ego e tornar-se humanista, humanitarista, plenificador, sem particularismo, sem paixão, livre como o pensamento e poderoso quanto à força da própria vida.


(De “Amor, imbatível amor”, de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis)
Postado por Helena Monteiro às Domingo, Julho 24, 2011

SÓ DE PASSAGEM...

Conta-se que, no século passado, um turista americano foi
à cidade do Cairo no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.
O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros.
As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
- Onde estão seus móveis? Perguntou o turista.
E o sábio, bem depressa olhou ao seu redor e perguntou também:
- E onde estão os seus...?
- Os meus?! Surpreendeu-se o turista.
- Mas estou aqui só de passagem!
- Eu também... - concluiu o sábio.
"A vida na Terra é somente uma passagem... No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente, e se esquecem de ser felizes."

"NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL... SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA..."

A QUESTÃO DO TEMPO


O vestibulando chega correndo ao local da prova, mas o portão se fecha à sua frente. Ele senta e desaba.

Tanto esforço. Tanta preparação. Tanto estudo. Tudo perdido por um atraso mínimo de segundos.

O pedestre observa o sinal vermelho, mas decide atravessar correndo porque está atrasado para um compromisso.

Freada brusca. Susto. Talvez ferimentos graves. Tudo por questão de um segundo de precipitação.

O funcionário chega correndo, esbaforido, bate o cartão e vai para seu local de trabalho.

Ali, precisa de alguns minutos para se recompor. Subiu as escadas correndo porque os elevadores estavam lotados e ele não desejava se atrasar, a fim de não ter descontados valores, ao final do mês, em seu salário.

Desculpas se sucedem a desculpas. Não deu tempo. Não foi possível chegar. Perdi o ônibus. O trânsito estava terrível na hora em que saí.

Tempo é nossa oportunidade de realização, que devemos aproveitar com empenho.

A nossa incapacidade de planejar o uso do tempo provoca a desarmonia e toda a série de contratempos.

O tempo pode ser comparado a uma moeda. Se tomarmos de uma porção de ouro e cunharmos uma moeda, poderemos lhe dar o valor de um real.

Este será o valor inscrito. Mas o valor verdadeiro será muito maior, representado pela quantidade do precioso metal que utilizamos.

As moedas do tempo têm uma cunhagem geral, que é igual para todos: um segundo, um mês, um ano, um século.

No entanto, o valor real dependerá do material com que cunhamos o nosso tempo, isto é, o que fazemos dele.

Para um correto aproveitamento desse tesouro, que é o tempo, é preciso disciplina.

Para evitar correria, levantemos um pouco mais cedo. Preparemo-nos de forma rápida, sem tanta enrolação.

Deixemos, desde a véspera, o que necessitaremos para sair, mais ou menos à mão, evitando desperdícios de minutos à procura disto ou daquilo.

Se sabemos que o trânsito, em determinados horários, está mais congestionado, disciplinemo-nos e nos programemos para sair um pouco antes, com folga.

Esses pequenos cuidados impedirão que percamos compromissos importantes, que tenhamos de ficar sempre criando desculpas para justificar os nossos atrasos, que tenhamos taquicardia por ansiedade ao ver o relógio dos segundos correr célere, demarcando os minutos e as horas.

* * *

Na órbita das nossas vidas, não joguemos fora os tempinhos tantas vezes desprezados.

Aproveitemos para escrever um ligeiro bilhete de carinho a alguém que esteja enfrentando momentos graves.

Telefonemos a um familiar ou amigo que não vejamos há muito tempo.

Cuidemos de um vaso de planta. Desenvolvamos ideias felizes para fazer o bem a alguma pessoa que saibamos necessitada.

Valorizemos os minutos para descobrir motivos gloriosos de viver, para aprender a amar a vida e iluminar o nosso caminho.



Redação do Momento Espírita, com base no cap. 3, do livro Vereda familiar, pelo Espírito Thereza de Brito, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter e no cap. O grande tesouro, do livro Uma razão para viver, de Richard Simonetti, ed. Gráfica São João.

Disponível no livro Momento Espírita v.2, ed. Fep.

Em 27.01.2012.


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A INDAGAÇÃO DO INSPETOR

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil


O agrupamento doutrinário, naquela noite, apresentou aspecto festivo. Duas semanas antes, Abel, um dos orientadores espirituais da casa, anunciou a visita de um mensageiro de Jesus, marcada para aquela hora. Viria de muito alto, não só trazendo a bênção do Senhor, mas também no propósito de inspecionar a humilde instituição.

Deviam preparar-se os companheiros para a venerável presença e, em razão disso, a pequena comunidade se desdobrou em serviço e carinho.

Nas paredes muito limpas viam-se tufos de flores odorantes. A luz derramava-se, profusa, de lâmpadas bem cuidadas. Extenso tapete amortecia o rumor dos passos de quantos, cautelosamente, penetravam o recinto e a atmosfera recordava o sagrado silêncio de um templo antigo.

Quando os dez cooperadores encarnados se agregaram em torno da mesa simples e acolhedora, a rogativa do diretor se elevou, comovente e cristalina.

Nós mesmos, ouvindo-a, registrávamos inefável emoção.

O grupo realmente, constituía-se de servidores da crença, sinceros e bem-intencionados. Talvez, por isso mesmo, merecia a elevada deferência da noite.

Terminada que foi a oração de abertura, fomos notificados de que o embaixador de cima não tardaria.

Com efeito, em dois minutos, inundou-se o ambiente de suave luz.

O emissário, como que cercado por vasta auréola de estrelas evanescentes, ingressou no santuário, revelando expressão de sublime benevolência.

Cumprimentou-nos, afavelmente, incorporou-se ao médium mais apto e, demonstrando avançada sabedoria e inexcedíveis virtudes, saudou a turma em serviço, comentando a magnanimidade de Jesus que nos permitia o júbilo daqueles momentos reconfortantes. Exaltou a expectativa da esfera superior, relativamente à colaboração humana, e, em seguida, pediu que os amigos encarnados algo informassem, individualmente, com referência ao Espiritismo cristão na existência de cada um deles.

Tínhamos a idéia de contemplar iluminado instrutor em delicada maratona, junto a reduzida e estudiosa classe escolar.

Constrangidos pela generosidade e pelo carinho da solicitação, os companheiros passaram a responder, começando pelo condutor da assembléia.

- Graças a Deus! – informou o presidente do grupo – tenho aqui minha luz confortadora. O Espiritismo renovou-me os caminhos... Sou outro homem. Meu desagradável passado desapareceu... Em tempo algum recebi tamanha claridade no coração! Sou feliz, meu grande benfeitor, e agradeço ao Supremo Pai a dádiva do conhecimento que tanta ventura me trouxe!...

Logo após, falou D. Castorina, devotada cooperadora da organização:

- Encontrei nesta fé consoladora o meu refúgio de paz. Bendito seja Jesus, o nosso Divino Mestre!...

Depois dela, o Senhor Câmara, médium em desenvolvimento, esclareceu, emocionado:

- A Nova Revelação é maravilhosa fonte de alegria para minha alma. Não posso expressar a gratidão que me vibra no ser.

Calando-se o companheiro, o Senhor João Costa, admirável interprete das idéias cristãs, explicou:

- Beneficiado que fui pelo Espiritismo, nunca mais sofri dúvidas. O Evangelho dá-me agora definitiva segurança, pois reconheço que a Justiça Divina é perfeita e que o Espírito é imortal.

A senhora dele, logo que o marido silenciou, tomou a palavra, assegurando:

- A doutrina é minha vida!...

Finda aquela assertiva breve, o Senhor Freitas, atencioso leitor de teses científicas e mais loquaz que ou outros, comentou em fraseologia brilhante as ponderações “richeístas”, referiu-se ao metapsiquismo europeu e terminou, afiançando:

- O Espiritismo é o único sistema que pacifica a inteligência. Nele, temos a crença, a razão e a lógica perfeitamente atendidas.

Depois disso, D. Emerenciana enunciou:

- Nos princípios do Espiritismo cristão, achei a minha felicidade.

E D. Nair, ao lado dela, ajuntou:

- Eu também.

Por último, o Senhor Soares, fundamente concentrado na prece, exclamou:

- O Espiritismo é o meu farol definitivamente aceso... Sem ele, há muito tempo eu estaria nas trevas do crime...

Retornando à quietude anterior, o emissário agradeceu a reverência e o carinho que transpareciam das respostas ao pedido que formulara e acrescentou:

- Meus amigos, que a Nova Revelação é indiscutível mensagem do céu para os caminhos humanos, estabelecendo o império do bem, provando a sobrevivência da alma além da morte e oferecendo conforto positivo, não padece qualquer dúvida! Todos vos sentis edificados, esclarecidos e felizes!... Mas o que Jesus deseja saber é justamente o que vindes realizando com essa bênção. Em verdade, o Espiritismo é vossa lâmpada... Que tendes feito dela? É um ideal superior... Que proveito organizais com ele? É uma dádiva celestial... Que benefícios produzis em vós outros ou em derredor de vossos passos, usando semelhante graça?

Interrompeu-se o inspetor divino e, em vista de se calarem os circunstantes, respeitosamente, a se entreolharem agora espantadiços, o venerando amigo despediu-se, bem-humorado, e prometeu voltar breve.


pelo Espírito Irmão X - Do livro: Luz Acima, Médium: Francisco Cândido Xavier.

CONQUISTA ÍNTIMA


Todos os estados enfermiços da alma se assemelham, no fundo, aos estados enfermiços do corpo, solicitando remédio
adequado que lhes patrocine a cura.
E a impaciência que tantas vezes gera rixas inúteis, é um deles, pedindo o especifico da calma que a desterre do mundo
íntimo.
Como, porém, obter a serenidade, quando somos impulsivos por vocação ou por hábito?
Justo lembrar que assim como nos acomodamos, obedientes, para ouvir o professor trazido a ensinar-nos, é forçoso
igualmente assentar a emotividade, na carteira do raciocínio, a fim de educá-la, educando-nos; e, aplicando os
princípios de fraternidade e de amor que abraçamos, convidaremos os nossos próprios sentidos à necessária renovação.
Feito isso, perceberemos que todo instante de turvação ou desequilíbrio, é instrumento de teste para avaliação de nosso
próprio aproveitamento.
Aprenderemos, por fim, que diante da crítica estamos convocados à demonstração de benevolência, diante da censura é
preciso exercer a bondade; à frente do pessimismo, somos induzidos a cultivar esperança; ante a condenação, somos
indicados à benção, e que renteando com quaisquer aparências do mal, é imperioso pensar no bem, dispondo-nos a
servi-lo.
Entregando-nos com sinceridade a semelhantes exercícios de compreensão e tolerância, estaremos em aula profícua,
para a aquisição de calores eternos no terreno do espírito.
É assim que, em matéria de paciência, se a paciência nos foge, urge reconhecer que, perante as circunstâncias mais
constrangedoras da vida, estamos todos nós, no justo momento de conquistá-la.

Espírito: EMMANUEL
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: "Rumo Certo" - EDIÇÃO FEB

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O PLANETA INTRUSO E A TERRA

O Planeta Intruso não se chocará com a Terra
Saí do corpo e encontrei Ysh-Wam que me estendeu a mão e
alçamos vôo vertical em direção à estratosfera. Ao redor, o espaço
vazio dava uma sensação de liberdade indescritível!
Atravessamos todo o espaço entre a crosta e o limite da atmosfera,
sempre guiada por ele, que habilmente desviava-se de densos
aglomerados escuros espalhados no trajeto à nossa frente.
Quando, enfim, saímos da atmosfera terrestre, ele me fez ver
o triste cenário de nosso planeta, envolto em carregadas nuvens densas
que se movimentavam e grudavam-se, formando uma camada
que já impedia os raios solares higienizantes de adentrarem nosso
planeta, em muitos pontos.
Após curta observação, seguimos adiante no sistema solar,
atravessando próximo a vários planetas, até que, na altura de Urano,
numa outra dimensão, vi um corpo celeste de aspecto grotesco, grande
e barulhento.
Era o Astro Intruso!
Seu aspecto é desolador e emite um som rouco. Vejo que, apesar
da enorme velocidade com que viaja, ele está preso a duas naves
por fortes cabos, que fazem lembrar nossos cabos de aço, impedindo
a influência de seu forte magnetismo sobre o magnetismo dos demais
planetas e suas órbitas. Sua aura é agressiva, de cor marrom
avermelhado e emite raios energéticos agressivos a todo instante,
como imensos espinhos crescendo sobre sua superfície.
Creio que Ysh-Wam quis dizer o seguinte:
O Planeta Intruso pertence a outro sistema, daí o nome intruso.
Está noutra dimensão e gira em torno de uma estrela mais
forte que a vossa.
Não se chocará com a Terra, mas passará muito próximo dela,
fazendo-a balançar e atraindo seu eixo em sua direção.
Quando estiver bem próximo da Terra, atravessará a dimensão
onde se encontra e, por breves instantes, se materializará na mesma
dimensão da Terra. Então, a Terra começará a tremer e lentamente
seu eixo irá se movimentar na direção do astro, à medida em que ele
vai passando.
Toda placa negra astralina dispersa sobre a Terra se partirá em
milhões de pedaços, que serão atraídos e ficarão aderidos na atmosfera
do Planeta Intruso. A aura do Planeta Intruso agirá como se fosse
um aspirador que sugasse toda a sujeira da Terra.
Depois de todo esse processo, a Terra ficará linda, azul brilhante,
parecendo uma bola de gude azul muito grande cravada no espaço.
O Astro Intruso segue sua trajetória. Passa ao largo de Vênus
e Mercúrio. Quando chega ao Sol, sofre forte repulsão, que o envia,
novamente, a sua verdadeira dimensão e rota.
Ysh-Wam nos diz que nos instantes em que o Astro Intruso
magnetizar o eixo da Terra, verticalizando-o, estará vibrando na
mesma dimensão do nosso planeta ou seja, na 3ª dimensão. Só por
isso será capaz de provocar a influência já descrita.
Ysh-Wam continua esclarecendo: O planejamento inicial previa
que ele entrasse em rota de colisão com a Terra, porém, a pedido
do Amoroso Jesus, Técnicos do Espaço iniciaram o trabalho de desviar-
lhe ligeiramente a órbita traçada, sem que houvesse grande alteração
em sua rota original. Todavia, evitando-se o choque destruidor,
causando apenas as perturbações previstas e já divulgadas entre vós.
Também, por intervenção do Amoroso Rabi, vossa humanidade
ganhou a chance de conhecer os acontecimentos futuros para
que, uma vez mais, tivesse a possibilidade de resgatar suas almas do
degredo.
Jesus é conhecido no Espaço Sideral como Amor Puro e Seus
Atos estão sempre revelando Sua Essência Majestosa e em favor das
criaturas, alterando os acontecimentos traçados pelas leis.

Retirado do livro "Os Anjos Decaídos"

CRÍTICA - ANDRÉ LUIZ


Se você está na hora de criticar alguém, pense um pouco, antes de iniciar.
Se o parente está em erro, lembre-se de que você vive junto dele para ajudar.
Se o irmão revela procedimento lamentável, recorde que há moléstias ocultas que podem atingir você mesmo.
Se um companheiro faliu, é chegado o momento de substituí-lo em trabalho, até que volte.
Se o amigo está desorientado, medite nas tramas da obsessão.
Se o homem da atividade pública parece fora do eixo, o desequilíbrio é problema dele.
Se há desastres morais nos vizinhos, isso é motivo para auxílio fraterno, porquanto esses mesmos desastres provavelmente chegarão até nós.
Se o próximo caiu em falta, não é preciso que alguém lhe agrave as dores de consciência.
Se uma pessoa entrou em desespero, no colapso das próprias energias, o azedume não adianta.
Ainda que você esteja diante daqueles que se mostram plenamente mergulhados na loucura ou na delinqüência, fale no bem e fuja da crítica destrutiva, porque a sua reprovação não fará o serviço dos médicos e dos juizes indicados para socorre-los, e, mesmo que a sua opinião seja austera e condenatória, nisso ou naquilo, você não pode olvidar que a opinião de Deus, Pai de nós todos, pode ser diferente.

Espírito: ANDRÉ LUIZ
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: "Espírito da Verdade" - EDIÇÃO FEB

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

SELEÇÃO DE ALMAS PARA O EXÍLIO PLANETÁRIO

A seleção das almas é uma realidade

Salve Jesus! Salve as Forças Supremas que nos guiam.

Nos Universos dinâmicos e em constante transformação, nascem planetas gerados por força das Leis Imutáveis do Criador!

Nos Universos distantes, planetas morrem após sua derradeira transformação.

Nos Universos infinitos, os planetas e constelações modificam-se e evoluem, numa espiral crescente.

Nas zonas inferiores de evolução, nos estágios onde as centelhas já desenvolvidas ainda lutam na instintividade animal, a criatura demora mais a enxergar a dinâmica evolutiva do Criador, nos diversos sistemas de vida, pois ainda debate-se em sofrimentos físicos e morais, condizentes com sua faixa de graduação evolutiva. Porém, alcançará a plenitude da libertação, quando houver aprendido a lição maior de Deus: Amar.

Quando aprende verdadeiramente amar, a criatura consegue acionar os dispositivos íntimos que desencadeiam a necessária transformação da alma para uma vibração superior.

Portanto, sem o amor desprovido do apego de qualquer espécie, a criatura não se libertará dos planetas onde vigora os ciclos cármicos expiatórios.

Em vão, debatem-se os irmãos terráqueos confundindo evolução espiritual com "status social", porque as glórias terrenas não engrandecem o espírito.

Transformação verdadeira do espírito ocorre quando a criatura "ama ao próximo como a si mesmo, fazendo ao irmão aquilo que gostaria que este lhe fizesse", e "ama a Deus sobre todas as coisas", cumprindo Suas Leis com humildade e amor.

Jesus abençoe a todos.

Fenelon

Médium – É uma alegria para todas nós vossa presença neste pequenino e singelo Grupo.

Fenelon – Antes do fechamento do "ciclo expiatório da Terra", mais uma vez nos dirigimos aos irmãos terráqueos para que façam adesão aos Postulados do Cristo Jesus, Ele que é Caminho, Verdade e Vida, pois ninguém vai ao Pai sem Ele.

Despertai irmãos! Despertai!

O tempo acelerado das modificações planetárias exige urgência na transformação da alma.

Nenhuma criatura instintiva e violenta conseguirá ultrapassar as barreiras da Nova Era.

Ocorre o exílio dos espíritos inferiores para planetas inferiores ou iguais a Terra.

Há emigração em massa de espíritos atrasados, abandonando a Terra para cumprir seus destinos em outros Mundos, iniciando nova fase expiatória: abaixo, igual ou acima dela.

A seleção das almas é uma realidade irmãos! Despertai!

Jesus vos abençoe.

Fenelon

GESH – 11/11/2011 – Vitória, ES – Brasil

ELE VEIO

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil


Que teria sido da Humanidade se o Celeste Amigo, enquanto no convívio das estrelas, entendesse que não lhe caberia vir ao chão do mundo para auxiliar-nos com a Sua vivência superior?

Que seria do gênero humano, caso o Bom Pastor tivesse renunciado a vinda ao planeta, por temer o poder discricionário do Império de Roma, capaz de soterrar sob os pés todo e qualquer opositor do seu regime político?

Como estaria a Terra, se o Mestre Nazareno houvesse desdenhado descer aos fluidos planetários por entender o quão difícil e perigoso seria o confronto com os vícios interpretativos e as mãos de ferro do sacerdócio de Israel?

O que teria ocorrido conosco, se o Rabi da Galiléia se houvesse esquivado de vir ao solo do mundo, por identificar a precária condição moral e intelectual dos seus habitantes, por saber das limitações gerais que caracterizavam o povo em cujo seio deveria nascer?

Entretanto, o Seu posicionamento alinhou a obediência aos desígnios celestes com a Sua piedade dirigida a todos nós. Vim para cumprir a vontade do meu Pai, dizia Ele, dedicado. Vim para que tenhais vida abundante, afirmou, pleno de amor.

Sem albergar em Si quaisquer temores, rompeu as densas brumas do psiquismo inferior do pequeno planeta e emboscou-Se num corpo carnal, para que mais de perto e bem percebido conseguisse mostrar-Se aos nossos olhos e fazer-Se sentir por nossas almas. Entregou-Se plenamente ao Seu ministério, e nos conclamou para que O seguíssemos, para que pudéssemos chegar ao Pai do Céu.

Não conseguimos fazer a mínima idéia do desfecho, diante dos questionamentos apresentados, uma vez que é de todo impossível conceber a vida no orbe terreno sem a presença fulgurante de Jesus Cristo.

É dever de todo o cristão, portanto, seja qual for a formalização de sua crença na Boa Nova, refletir sobre o papel do Cristo no seio da Humanidade, nos objetivos sublimados que O trouxeram à crosta terrestre, de modo a analisar melhor a própria conduta, verificando se se encontra ou não operando nos campos do Senhor, ou se sua rotulagem de fé está apenas servindo à identificação social do regime mitológico ao qual se aferra.

Nessa altura do tempo, quando mais do que em outras épocas, há sede de compreensão, de amor e de paz no mundo, o Celeste Benfeitor espera contar com a fidelidade operosa de todos os que se apóiam em Seu nome e em Seus ensinamentos, a fim de fundar no planeta os alicerces de um novo mundo, onde, em realidade, cada qual seja irmão do outro, para que sejam identificados como membros do rebanho do Bom Pastor.

É tempo de refletir sobre tais questões e não temer nada nem ninguém, conscientes de que, quando se estabelece contato de intimidade com Jesus, o coração pulsa no cérebro, repletando o saber de sentimento, enquanto que o cérebro baliza o coração, impedindo que sejam disparatados ou fanáticos os sentimentos humanos, e que se convertam razão e sentimento em instrumentos da renovação da alma terrena, propulsionando cada alma para o convívio mais próximo com o bem e para o estabelecimento da paz.

Somente quando a alma que se afirma cristã for capaz de vivenciar os necessários testemunhos, seja onde for ─ na rua, no trabalho, no lar ou no íntimo de si mesma ─ em prol do bem próprio e do bem comum, é que poderemos crer que ter-se-á implantado no planeta Terra as bases sólidas do Reino dos Céus, com o Espírito do Senhor habitando o cerne de cada criatura, forjando aí, então, as claridades de um novo e vigoroso Natal.


pelo Espírito Camilo - Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira. Do site: http://www.raulteixeira.com/mensagens.php?not=69.

PRECE DO PÃO - MEIMEI - CHICO XAVIER


Senhor !
Entre aqueles que te pedem proteção, estou eu também, servo humilde a quem mandaste extinguir o flagelo da fome.
Partilhando o movimento daqueles que te servem, fiz hoje igualmente o meu giro. Vi-me frequentemente detido, em lares faustosos, cooperando nas alegrias da mesa farta, mas vi pobres mulheres que me estendiam, debalde, as mãos !...
Vi crianças esquálidas que me olhavam ansiosas, como se estivessem fitando um tesouro perdido.
Encontrei homens tristes, transpirando suor, que me contemplavam agoniados, rogando em silêncio para que lhes socorresse os filhinhos largados ao extremo infortúnio...
Escutei doentes que não precisavam tanto de remédio, mas de mim, para que pudessem atender ao estômago torturado !
...
Vi a penúria cansada de pranto e reparei, em muitos corações desvalidos, mudo desespero por minha causa.
Entretanto, Senhor, quase sempre estou encarcerado por aquelas mesmas criaturas que te dizem honrar.
Falam em teu nome, confortadas e distraídas na moldura do supérfluo, esquecendo que caminhaste no mundo, sem reter
uma pedra em que repousar a cabeça.
Elogiam-te a bondade e exaltam-te a glória, sem perceberem junto delas, seus próprios irmãos fatigados e desnutridos.
E, muitas vezes, depois de formosas dissertações em torno de teus ensinos, aprisionam-me em gavetas e armários, quando não me trancam sob a tela colorida de vitrines custosas ou no recinto escuro dos armazéns.
Ensina-lhes, Senhor, nas lições da caridade, a dividir-me por amor, para que eu não seja motivo à delinquência.
E, se possível, multiplica-me, por misericórdia, outra vez, a fim de que eu possa aliviar todos os famintos da Terra, porque um dia, Senhor, quando ensinavas o homem a orar, incluíste-me entre as necessidades mais justas da vida,
suplicando também a Deus: “O pão nosso de cada dia dai-nos hoje.”

Espírito: MEIMEI
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: " O Espírito da Verdade" EDIÇÃO FEB

domingo, 22 de janeiro de 2012

SUICÍDIO - ANÁLISE DE CHICO XAVIER

A TEORIA DO SUICÍDIO E OS SUICIDAS QUANDO REENCARNAM


- Parece que o suicídio é um ato de rompimento do plano de Deus, pelo qual se paga um preço. Assim, de que maneira e com que traumas se reencarnam as pessoas que se matam: a) por tiro no ouvido, b) por veneno, c) jogando-se embaixo de um carro, d) através de superexposição à radiação atômica?

Chico: - “O suicídio está ligado ao senso de responsabilidade. Nosso Emmanuel sempre explica que nós somos culpados por aquilo que conhecemos como sendo uma atitude imprópria para nós. Porém nós temos, ainda, povos que adotam o suicídio como norma decomportamento heróico. Temos comunidades no mundo que consideram o suicídio sob esse ponto de vista. Demonstram que não possuem um conhecimento tão exato sobre a responsabilidade de viver, produzir, como nós os cristãos fomos instruídos pelos Evangelhos de Nosso Senhor. Então, vamos dizer que a escola de Jesus, preparando nosso espírito para a construção do mundo melhor, um mundo de amor e paz e não obstante os conflitos e guerras que temos sofrido, ou que estejamos sofrendo, nós então vemos que para nós o suicídio já adquire dimensões diferentes, porque nós somos chamados para valorizar a vida, a compreender o sofrimento como processo educativo e reeducativo de nossa personalidade. Então, o suicídio para nós, os cristãos, é algo de ingratidão para com os poderes supremos que regem os nossos destinos. O suicídio, para aqueles que conhecem a importância da vida, impõe um complexo culposo muito grande nas consciências. Então, nós os cristãos, que temos responsabilidades de viver e compreender a vida, em suicidando, nós demandamos o além
com a lesão das estruturas do corpo físico. De forma que, se damos um tiro no crânio,conforme a região que o projétil atravessa, sofremos no além as lesões conseqüentes. São espíritos doentes, os espíritos enfermiços que recebem carinho especial dos protetores espirituais.”

Entrevista concedida ao Jornal Diário, cidade de Cravinhos-SP

Livro: A TERRA E O SEMEADOR
Francisco Cândido Xavier / Emmanuel

136 - CAUSAS DOS SUICÍDIOS

P – O suicídio é conseqüência de fatores psicológicos em desagregação ou de influências espirituais em evolução?

CHICO XAVIER – Todos sabemos: cada espírito é senhor de seu próprio mundo individual. Quando perpetramos a deserção voluntária dos nossos deveres, diante das leis que nos governam, decerto que imprimimos determinadas deformidades no corpo espiritual. Essas deformidades resultam das causas cármicas estabelecidas por nós mesmos, pelas quais sempre recebemos de volta os efeitos das próprias ações. Cometido o suicídio, nessa ou naquela circunstância, geramos lesões e problemas psicológicos na própria alma, dificuldades essas que seremos chamados a debelar na próxima existência, ou nas próximas existências, segundo as possibilidades ao nosso alcance. Assim, formamos, com um suicídio, muitas tentações a suicídio no futuro, porque em nos reencarnando, carregamos conosco tendências e inclinações, como é óbvio, na recapitulação de nossas experiências na Terra. Quando falamos “tentações” não nos referimos a esse tipo de tentações que acreditamos provir de entidades positivamente infelizes, cristalizadas na perseguição às criaturas humanas. Dizemos tentação oriunda de nossa própria natureza. Sabemos que a tentação em si, na verdadeira acepção da palavra, nasce dentro de nós. Por isso mesmo poderíamos ilustrar semelhante argumento lembrando um prato de milho e um brilhante de alto preço: levado o brilhante de alto preço à percepção do cavalo, por exemplo, é certo que o eqüino não demonstraria a menor reação; mas em apresentando a ele o prato de milho, fatalmente que ele reagirá, desejando absorver a merenda que lhe está sendo apresentada. Noutro ponto de vista, um homem não se interessaria por um prato de milho, no entanto se interessaria compreensivelmente pelo brilhante. Justo lembrar que a tentação nasce dentro de nós. Quando cometemos suicídio, plasmamos causas de sofrimento muito difíceis de serem definitivamente extirpadas. Por isso, muitas vezes, os irmãos suicidas são repetentes na prova da indução ao suicídio, descendo, desprevenidos, à desconsideração para consigo próprios. Benfeitores da Vida Maior são unânimes em declarar que, em todas as ocasiões nas quais sejamos impulsionados a desertar das experiências a que Deus nos destinou na vida terrestre, devemos recorrer à oração, ao trabalho, aos métodos de autodefesa e a todos os meios possíveis da reta consciência, em auxílio de nossa fortaleza e tranqüilidade, de modo a fugirmos de semelhante poço de angústia.

( * ) Entrevista concedida a Sra. Guiomar Albanesi, no Centro Espírita Perseverança, São Paulo, Capital, em Outubro de 1974

Livro: A TERRA E O SEMEADOR
Francisco Cândido Xavier / Emmanuel

ORAÇÃO DO CRER

Em Ti Senhor, eu deposito as minhas esperanças,
mas Te peço que isto não me torne um conformado,
por isso, arregaço as mangas e vou à luta,
segurando em mãos poderosas, invisíveis,
mas firmes o bastante para me sustentar.


Em Ti senhor, eu confio e me entrego,
mas Te peço que não me falte forças,
diante das dificuldades que eu sei que virão.
Mesmo agora, diante dos tropeços,
apenas Me sustente, Me ajude a levantar.
De pé e com a Tua mão, sou mais forte,
sou capaz de ver o mundo com outra cor.


Em Ti Senhor, eu deposito meu único e maior tesouro, a minha vida,
pois com o livre-arbítrio que o Senhor me deu
posso dá-la a quem quiser,
posso ir para a direita ou para a esquerda,
passar pela porta ou sentar mendigando.


E eu, por crer em Ti, resolvi seguir adiante,
lutar para dar mais um passo, longe da ilusão das coisas fáceis,
do brilho do “ouro dos tolos”, dos falsos ídolos,
e das palavras doces dos que querem apenas roubar,
eis-me aqui, pronto para Te adorar.


Em Ti, eu repouso, e trabalho,
e sigo amando, ainda que não me amem,
trabalhando, ainda que não reconheçam,
pois só de Ti espero justiça,
e sei em quem posso confiar.
Eis a Vida, o Caminho, a Verdade.


A Luz do mundo é o teu brilho.
Nesse amado Jesus, que é Teu filho,
me encontro, mesmo sem entendê-lo,
pois Ele é a perfeição,
e eu, apenas emoção,
eterno aprendiz do Universo.
Em ti eu creio, sigo e venço.
Para sempre, amém.

Paulo Roberto Gaefke
www.meuanjo.com.br

O PERDÃO DAS OFENSAS FOI ESQUECIDO


Paz e bondade em vossos corações.

Irmãs amadas, recrudescem as lutas na Terra. Os bandoleiros do Além, destituídos dos bons sentimentos e repletos de más influências, arregimentam encarnados para seu intento de domínio.

As criaturas encarnadas são mais facilmente obsidiadas pelos desencarnados, pois olvidando a bendita oportunidade da reencarnação, dão vazão livre as suas más tendências, unindo-se aos espíritos inferiores.

O perdão das ofensas foi esquecido e a vingança incendeia corações. As palavras amorosas do Divino Mestre Jesus, concitando-nos ao amor, ao perdão, a paz, foram esquecidas ou deturpadas pelos interesses menos dignos dos condutores de almas.

A afinidade com os malfeitores encarnados ou desencarnados define a posição espiritual da criatura e o seu grau de evolução.

Não há necessidade de possuir faculdade extra psíquica para conhecer o caminho do Bem e do Mal; da ascese ou da queda vibratória; porém, muitas vezes, ou todas as vezes, os olhos e ouvidos dos seres humanos estão tapados pelo orgulho desmedido, fazendo-os percorrerem o caminho do declínio moral e espiritual, atraídos pelo brilho das "fátuas" glórias terrenas.

Irmãos, joio e trigo definem-se na Terra e nos Céus, e por maiores que sejam os esforços dos Seres Superiores para alertar a humanidade sobre a última hora de suas almas rebeldes neste Planeta, os irmãos apenas vislumbram as dores superlativas que chegam impedindo-os de "curtirem a vida", ou seja, locupletarem-se com o "banquete material".

Infelizes irmãos que não aceitam a realidade da vida transitória e perecível da matéria, desdenhando a alma imortal.

Mais uma vez ocorre a migração dos espíritos inferiores para o exílio em planetas inferiores, como está descrito na obra do insigne Mestre Kardec.

Pobres irmãos, não compreendem que a dor é libertação para a alma alcançar a verdadeira felicidade; a felicidade da consciência limpa.

Irmãos, Jesus vos ilumine os passos para que alcanceis a senda do progresso.

Os gritos e lamentos que ouvis com maior frequência por toda a Terra, anuncia que o "fim" se aproxima.

Não há fatalismo divino ditando o "fim dos tempos"; há o cumprimento da Lei Imutável do Progresso e Ascensão dos Mundos.

Instrui-vos e modificai-vos para progredir.

Jesus vos abençoe.

Chico Xavier

GESH – 11/11/2011 – Vitória, ES – Brasil

A HORA É CHEGADA!


Irmãos, que o Pai tenha piedade de vós!
Já não é mais possível manter sobre controle absoluto as
forças incontroláveis da natureza. A psicosfera terrena em sua
constituição deletéria astral, acelera reações químico-físicas que
colocam em situação de emergência, o caos planetário.
“O organismo do planeta” assumirá em breve a condução
dos acontecimentos que revolverão seu corpo, levantando
ondas gigantescas, provocando chuvas torrenciais, gerando
terremotos violentos. Então, nada mais poderemos fazer, pois
o organismo da Terra reivindica o equilíbrio que lhe foi usurpado
e busca por seus próprios meios o caminho natural do
reequilíbrio segundo as Leis Cósmicas.
Pobre humanidade! Vereis o quanto foi infantil ao acreditarem-
se poderosos, a ponto de dominar os fenômenos da
vida!
Reconhecereis em meio a duras provas, sua insignificância
diante da Força Maior que rege os Universos.
Semelhante Força habita os seres humanos, mas, somente os
renovados em amor e luz poderão acessá-la fazendo-a fluir e atuar
ao seu redor.
Enquanto permanecerdes primitivos e ligados às “Forças densas
da matéria”, nada podereis desenvolver da poderosa “Força Superior”
que carregais dentro de vós.
A hora é chegada. Que o Pai, Todo Misericórdia tenha piedade
de vós.
Shama Hare, em 02/05/2008

Retirado do livro "Das Trevas para a Luz - Cidades Infernais"

MENSAGEM DE BEZERRA DE MENEZES PARA A TRANSIÇÃO PLANETÁRIA

Salve o Divino Mensageiro do Amor e da Paz, Mestre Jesus,
Condutor de nossas almas eternas.
Multiplicam-se os desajustados e desequilibrados nas zonas
inferiores do plano invisível. Aumentam a complexidade dos
desajustes mentais, pois as almas em total deformidade perispiritual
e embotamento mental de ódio e revolta vem sendo socorridas
dos planos inferiores do Abismo, fazendo-nos vibrar em mais
alta piedade e amor pela criatura humana, tão desprovida do amor
que eleva, mesmo que repleta de inteligência, mas pervertida na
razão.
Somente quando submetidas às Leis Divinas do equilíbrio,
Leis corretivas instituídas por Deus, no automatismo do tempo ilimitado,
é que, as complexas anomalias, criadas pela rebeldia insana,
curar-se-ão.
Os Hospitais Corretivos e Postos de Socorros existentes no
plano invisível não estão em condições de receber os irmãos desajustados,
aprisionados pelos milênios, nos escaninhos do Abismo.
Aos milhares são resgatados e libertados das amarras da escravidão
e enviados ao socorro necessário.
Mas, o atendimento conduzido a essas almas somente é
possível por trabalhadores treinados em Postos de Atendimento,
especialmente criados para este fim, com a ajuda de Irmãos Superiores
e de outros Irmãos de Planetas muito mais avançados
em ciência e amor, capazes de amenizarem as tortuosas deformidades
do espírito delinqüente, incrustado no Abismo.
Foram criados, em todo o Planeta, Postos de Socorro Especiais,
para onde são conduzidos, em grupos afins, cujos desvios
são semelhantes e os tornam magneticamente agrupados.
Os Postos de Atendimento não foram criados desordenadamente
para a saída desses irmãos das regiões profundas dos
abismos, onde permaneceram por milênios, após a abertura dos
Portais Inferiores. Eles foram criados antes de serem detonados os
acontecimentos do “juízo final”, e os “trabalhadores também foram
treinados e preparados” para a condução e tratamento dessas
almas bizarras. Como filhos de Deus que são, recebem o atendimento
necessário antes de serem lançados a novo recomeço, em
exílio planetário.
Igualmente, a presença dos Seres Intraterrenos contribuiu
com avançada tecnologia em equipamentos, e treinamento
de equipes de socorro, às almas deformadas.
Somos muitos compondo o Grandioso Exército do Cristo e
formamos um Exército Universal, do mais pequenino ao mais
grandioso Ser, unidos e congregados pelo amor de Jesus, em
benefício desta humanidade e pela libertação da Terra das zonas
de sofrimento.
Os Trabalhadores de Última Hora compõem um extenso pelotão
de almas ainda carentes e com muitas dívidas para com o
próximo, mas, repletos de boa vontade, amor e coragem para enfrentarem
o porvir, trabalhando sem cessar, para alcançarem a alvorada
da Nova Era.
Os milhares de almas “pescadas” dos abismos têm encontrado
recursos de tratamento e socorro, que nem sempre merecem,
mas, sob a Justiça de Deus toda criatura é digna de socorro e amparo,
mesmo aqueles, que por livre vontade, sempre estão de costas
para a Luz, o Amor e a Paz. Não importa a condição se mais, ou
menos deformada, que se encontra as almas resgatadas da escuridão,
todas receberão atendimento e o tratamento fraterno dos
Servos de Jesus.
O planeta encontra-se mergulhado em vasta e densa nuvem,
formada pelas emanações deletérias desta humanidade de “final
de tempos”; ambiente asfixiante e repleto de descargas tóxicas
para as almas que já alcançaram certa lucidez consciencial. Mas,
todas as almas que se debatem na escuridão, muito mais densa
que a da superfície, encontrarão trabalhadores, Servos de Jesus,
que as conduzirão na busca de novas sintonias evolutivas.
Há febril atividade em todos os setores de socorro, em todos
os planos invisíveis a matéria. E, a “transição planetária” prossegue,
materializando todos os sintomas previstos para o “juízo final”.
Quem tiver olhos de ver que veja e busque sintonizar-se com
as faixas dos Trabalhadores de Jesus, atraindo para si energias
benfazejas, e através da atividade socorrista em favor do próximo
carente na matéria, possa sobreviver em faixas superiores mínimas
que conduzem a regeneração.
Seareiros de Jesus avante no trabalho intenso de “final de
tempos”, na arrancada final das transformações.
Em todos os planos da vida, somente através do trabalho
em favor do próximo, encontrareis o caminho da libertação.
Salve Jesus!
Salve as Forças do Bem!

Bezerra de Menezes, Humílimo Servidor de Jesus

Retirado do Livro "Das Trevas para a Luz - Cidades Infernais"

REVELAÇÕES ESPIRITUAIS - ANDRÉ LUIZ E ATANAGILDO


Irmãos, as convulsões planetárias estão deflagradas e por
mais que procuremos deter a manifestação das Forças da Natureza,
profundamente alteradas pela ação humana, a cada dia, um
pouco menos, podemos fazer para controlá-las.
É a vossa colheita que chega. Tendes fé no Altíssimo. Modificai
vossos procedimentos. Buscai a vida espiritual, pois as cenas que
vos aguardam, causarão perturbadoras impressões em muitos.
A Paz convosco.
Ashtar Sheram, em 15/03/2008

Nenhuma ação é destituída de conseqüência
Irmãos, a paz seja convosco.
Sabemos que somente pequena parcela daqueles que tomarem
conhecimento das revelações que trazemos, as aceitarão de
pronto.
Infelizmente, a maioria dos irmãos não conseguirá acreditar
ou compreender muitos dos fatos aqui narrados. O nosso objetivo
não é impor que todos creiam nessas verdades. O objetivo é descortinar
o véu do invisível acerca das conseqüências funestas
para a criatura rebelde e renitente no erro.
Que compreendam os irmãos encarnados da Terra que, se
suas ações destrutivas, muitas vezes, ficam impunes na “terra”, o
“céu” tudo observa: quer dizer, os olhos dos habitantes dos planos
invisíveis, tanto os Seres da Luz quanto os Seres das Trevas, acompanham
seus passos. Fatalmente, a Lei do Equilíbrio e do Progresso
o alcançará e o arrastará a corrigenda de suas ações, pois todo
prejuízo provocado ao próximo, igualmente receberá de volta em
si próprio, não como castigo de um Deus vingativo, mas, devido
ao automatismo do equilíbrio que rege as Divinas e Sábias Leis do
Criador.
Nenhuma ação é destituída de conseqüência, assim como,
toda palavra atinge seu objetivo e todos os pensamentos ganham
vida e vigor quando emitidos.
Os irmãos encarnados ainda são muito matéria e pouco
espírito. É certo que, aquele que está em um corpo físico, deve
concentrar seus esforços na resolução de suas dificuldades e problemas
da matéria, mas, não pode esquecer que seu próprio corpo
físico é constituído de matéria e espírito, portanto, deve entender
que também sua vida, assim como seu corpo carnal, sofre influência
da matéria e do plano espiritual. Entender também, que as Leis
que regem o Mundo permanecem no imponderável. A matéria, é
ilusória e temporária, para o espírito em evolução constante, em
todos os universos.
Não vos preocupeis com os incrédulos e concentremos
nossos esforços em devassar o invisível para o mundo, especificamente
o plano astral inferior, onde com maior intensidade
há o intercâmbio das criaturas malignas com esta humanidade
e sigamos em frente, pois somos humildes servos de Jesus
e somente d’Ele que nos ama, incondicionalmente.
Sigamos convictos de estarmos no caminho certo. Revelações
nunca foram fáceis de serem trazidas a esta humanidade,
em todos os tempos da sua historia. Não será neste momento,
quando a humanidade apresenta-se mais desequilibrada, que encontraríamos
reconhecimento, principalmente pelo fato de que,
reconhecer a existência de tão perversas criaturas e de ambientes
tão tenebrosos, teriam os irmãos que reconhecer seus próprios erros
e mudar o modo de vida que vêm tendo até o momento.
Jesus não conseguiu fazer-se compreender a todos os
Seus discípulos e nem a boa parte desta humanidade que ainda
não O reconhece. Portanto, irmãos, devemos obediência
aos Irmãos Superiores e a Jesus nosso Mestre e Guia; quanto
aos demais, cada um é responsável por suas escolhas e o livre
arbítrio os levará onde quiserem ir.
Jesus nos abençoe os passos hoje e sempre.
Atanagildo e André Luiz, em 11/04/2008
Nem Jesus conseguiu agradar a
todos que com Ele conviveram
Não queremos impor informações e esclarecimentos a quem
quer que seja.
A realidade oculta deve ser revelada e que o impacto das
revelações haja como um freio nas ações distorcidas e desequilibradas
da maior parte dos seres humanos.
Se aqueles que já se encontram prisioneiros das sombras, não
mais possuem força espiritual e nem mente capaz de raciocínios,
que os livrem da situação confrangedora a que se lançaram, mas
ainda possuem o livre arbítrio como instrumento de progresso ou
queda, possam entender e ajustarem-se a um novo caminho, o
caminho da evolução, do progresso e da ascese espiritual.
Nem Jesus conseguiu agradar a todos que com Ele conviveu
e O conheceu de perto. Não somos nós, humildes criaturas,
que teremos a pretensão de a todos convencer.
Que Jesus ilumine vossas mentes, para que vossas escolhas
sejam sempre o caminho da Luz.
Salve Jesus!
André Luiz, em 11/04/2008

Retirado do livro "Das Trevas para a Luz - Cidades Infernais"

MANUAL PARA 2012


Saúde:
1. Beba muita água
2. Coma ao café da manhã como um rei, ao almoço como um príncipe e ao jantar como um pedinte;
3. Coma o que nasce em árvores e plantas, e menos comida produzida em fábricas;
4. Viva com os 3 E's: Energia, Entusiasmo e Empatia;
5. Arranje tempo para orar;
6. Jogue mais jogos;
7. Leia mais livros do que leu em 2011;
8. Sente-se em silêncio pelo menos 10 minutos por dia;
9. Durma 7 horas por dia;
10. Faça caminhadas de 10-30 minutos por dia, e enquanto caminha sorria.

Personalidade:
11. Não compare a sua vida a dos outros. Ninguém faz ideia de como é a caminhada dos outros;
12. Não tenha pensamentos negativos ou coisas de que não tem controle;
13. Não exceda. Mantenha-se nos seus limites;
14. Não se torne demasiado sério;
15. Não desperdice a sua energia preciosa em fofocas;
16. Sonhe mais;
17. Inveja é uma perda de tempo. Tem tudo que necessita....
18. Esqueça questões do passado. Não lembre seu parceiro dos seus erros do passado. Isso destruirá a sua felicidade presente;
19. A vida é curta de mais para odiar alguém. Não odeie.
20. Faça as pazes com o seu passado para não estragar o seu presente;
21. Ninguém comanda a sua felicidade a não ser você;
22. Tenha consciência que a vida é uma escola e que está nela para aprender. Problemas são apenas parte do curriculum, que aparecem e se desvanecem como uma aula de álgebra, mas as lições que aprende, perduram uma vida inteira;
23. Sorria e gargalhe mais;
24. Não necessite ganhar todas as discussões. Aceite também a discordância;

Sociedade:
25. Entre mais em contato com sua família;
26. Dê algo de bom aos outros diariamente;
27. Perdoe a todos por tudo;
28. Passe tempo com pessoas acima de 70 anos e abaixo de 6;
29. Tente fazer sorrir pelo menos três pessoas por dia;
30. Não te diz respeito o que os outros pensam de você;
31. O seu trabalho não tomará conta de você quando estiver doente. Os seus amigos o farão. Mantém contato com eles.

A Vida:
32. Faça o que é correto;
33. Desfaça-se do que não é útil, bonito ou alegre;
34. DEUS cura tudo;
35. Por muito boa ou má que a situação seja.... Ela mudará...
36. Não interessa como se sente, levanta, se arruma e aparece;
37. O melhor ainda está para vir;
38. Quando acordar vivo de manhã, agradeça a DEUS pela graça.
39. Mantenha seu coração sempre feliz.

LEYCE PEREIRA SAMPAIO

DOUTRINAR E TRANSFORMAR - EMMANUEL - CHICO XAVIER

Meus amigos: Em verdade é preciso doutrinar para esclarecer. Mas é imprescindível, igualmente, transformar para redimir. Doutrinação q...