terça-feira, 30 de novembro de 2010

AGRADEÇAMOS

Agradece ao Senhor

As mãos com que trabalhas,

O ar em que respiras,

A luz que te ilumina,

E a água em que te banhas...



És alguém que nasceu

Na escola acolhedora

Da esperança que ajuda

E da beleza excelsa,

Peregrinando em paz

Nas sendas de bondade

Que a natureza amiga,

Em nome do Senhor,

Traça divinamente

Na direção dos céus.



Aprende a servir sempre,

E a ser reconhecido

Ao Pai que te enriquece

De alegrias e dons.

Agradece! Agradece!

E terás novas portas

Descerradas e claras

Aos teus passos na fé

Para a nova ascensão...

Um coração alegre,

Aberto ao sol da graça

É jardim sublimado,

Onde a mão de Jesus

Planta as flores do bem

Para que a Terra hoje,

Amargurada e má,

Amanhã se converta

Sob a luz imortal

Do amor que nunca morre

Na casa divinal

Da eterna redenção.


pelo Espírito Rodrigues de Abreu - Do livro: Cartas do Coração, Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

IRMÃ CORAGEM - JÉSUS GONÇALVES

Deus te abençoe a Fé por onde fores,

adornando-a de luzes renascentes,

nos sonhos e esperanças que acalentes,

a suprimir pesares e amargores.



Deus te engrandeça em tudo quanto intentes

Embora suportando as próprias dores,

no intuito de amparar os sofredores,

os cansados, os tristes e os doentes.



Irmã Coragem, alma de alegria,

sempre servindo e amando, dia a dia,

enaltecendo as provas benfazejas!...



Sê grata à vida e à luta, chora e canta,

Jesus te inspira a estrada clara e santa

Mensageira do Amor, Bendita Seja!...


pelo Espírito Jésus Gonçalves - Do livro: Estradas e Destinos, Médiuns: Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

ACEITAMOS AGIR - BEZERRA DE MENEZES

... compreendemos as tarefas que se desdobram e as lutas que lhes são conseqüentes.


Pudéssemos e tudo faria para que as dificuldades materiais desaparecessem, dando lugar às realizações imediatas que os nossos planos de trabalho vão surgindo...


Se for verdade, porém, que os embaraços se multiplicam não é menos real que a Divina Misericórdia que nos assiste.

... Confiemos no Senhor.


... articulemos a silenciosa linguagem do serviço e o serviço falará em silêncio por nós a todos aqueles corações que refletem a bondade do Mestre.


... guardemos a tranquilidade operosa.


... edifiquemos cooperação, levantemos bases de amor.


Em razão disso, acreditamos agir acertadamente, aconselhando serenidade edificante em quaisquer serviços novos.

... calma e fé viva que nos assegurem solidez e compreensão.


... segurança e paciência.


... confiemos em Jesus e trabalhemos sempre.



... no clima do silêncio mental e da oração íntima, estaremos mais juntos.


pelo Espírito Bezerra de Menezes - Do livro: Bezerra, Chico e Você, Médiuns: Francisco Cândido Xavier.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

EM TUDO - ANDRÉ LUIZ

Em tudo o aprendiz do Evangelho encontra ensejo de empregar a orientação da fraternidade pura:

- Escolhendo métodos para estudo.

- Mantendo persistência no serviço em favor do próximo.

- Elegendo a serenidade por norma de cada dia.

- Burilando ideais sadios na ação de interesses gerais.

- Aplicando teoria e prática do bem nas tarefas mais simples.

- Anotando por si mesmo a verificação das próprias deficiências.

- Exprimindo gratidão operante.

- Sustentando intenções nobres constantemente.

- Defendendo a valorização efetiva das qualidades respeitáveis
dos companheiros que o cercam.


- Apresentando a doação espontânea de concurso pessoal a
benefício dos outros.

Portanto, jamais percamos a visão central da meta superior a que nos dirigimos.

Com Jesus, estamos empenhados em trabalho ideal de equipe, no esforço máximo de construtividade pela eficiência da alma no culto do amor vivo, e pela criação da felicidade para todas as criaturas.


pelo Espírito André Luiz - Do livro: Estude e Viva, Médiuns: Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

INJUSTIÇAS - EMMANUEL

"A fé que tens, tem-na em ti mesmo perante Deus." - Paulo. (Romanos, 14:22.)

Momentos existem nos quais surgimos diante de nós mesmos na condição de pessoas injustiçadas.

Isso não ocorre tão-somente quando somos focalizados na vida pública, em amplos movimentos de opinião. Pequeninos descontentamentos nos visitam com freqüência, no cotidiano, principalmente:

se somos preteridos no direito que acreditamos pertencer-nos;

se somos arredados de vantagens, ao mesmo tempo que somos forçados a prejuízos;

se alvejados por repreensões que não fizemos por merecer;

se espancados moralmente nas provas que nomeamos como sendo ingratidões;

se ficamos deserdados da atenção daqueles que julgamos dever-nos apreço e carinho;

se contrariados nos desejos que consideramos oportunos e justos;

se somos incomodados em nossas realizações pela intromissão de criaturas que nos subestimam os interesses;

se apontados pela crítica. . .

Nessas ocasiões achamo-nos habitualmente sob a influência de personalidades outras, sejam amigos ou adversários, que não podem ver de imediato as nossas necessidades e questões por nossos olhos e por nossas conveniências.

Quando isso aconteça, embora a frase de louvor e encorajamento partida de outros em nosso favor seja sempre uma bênção, saibamos perseverar em nosso trabalho com o bem e pelo bem de todos, reconhecendo que há muitas situações na vida em que nos cabe atender, com segurança, à exortação do apóstolo Paulo: A fé que tens, tem-na em ti mesmo perante Deus.

pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Bênção de Paz, Médium: Francisco Cândid Xavier.

A ARTE DE RENOIR

DÉCIMAS PARA O AMOR - ROGACIANO LEITE - CHICO XAVIER

Brigue de sombra, sorrateiro, passa,

Amar não é expandir-se

Em termos de exaltação,

Sete cores nas palavras,

Coroando a louvação!

Não é a ardente promessa

Que quase sempre professa

Do sentimento o valor!

Não é nos lábios a jura

Que com certeza assegura

A eternidade do Amor!



Não é o vínculo frágil

Da intempestiva paixão,

Que à maneira como surge

Se desfaz no coração!

Como o sopro da tormenta

Que deixa marca violenta,

Para depressa partir!

Que tem o sentido breve,

Dura o tempo do interesse,

Pois antes que aparecesse

Já começa a ruir!



Não! Não! O Amor verdadeiro

A mais alto nos conduz,

Por estradas de renúncias

Alcatifadas de luz!



É árvore generosa

Na gleba do coração!

Na benção da Caridade,

Só dá frutos da Bondade,

Só dá flores do Perdão!


pelo Espírito Rogaciano Leite - Do livro: Mais Amor, Médium: Francisco Cândid Xavier.

domingo, 21 de novembro de 2010

OUTRO DIA...

Afirmas, coração, que tudo te falhou:

Felicidade, amor, confiança, promessa...

Rogas socorro e amparo de alma opressa

Para esquecer o fel que te agonia!...

Recordemos, no entanto, a natureza,

Tudo espera por Deus: o céu, a vida, o solo,

Ante a luz matinal que aclama, polo a polo:

- Outro dia, outro dia!...

Calamidades surgem...Terremotos

Lançam em torvo abismo as obras do homem,

Não se enumera as glórias que consomem

Na desordem sombria!...

Passada a convulsão, a gleba se renova,

E, enquanto ouves canções de tratores e enxadas,

Dizem rosas nas sebes orvalhadas:

- Outro dia, outro dia!...

Pensa no campo, à noite, em tempestade,

Verga-se a planta em furacão violento,

A galharia estala em desalento,

Mas o tronco porfia...

Garante os ninhos frágeis que agasalha

E, quando a aurora se desencastela,

Entoa a passarada a oração doce e bela:

- Outro dia, outro dia!...

Cai pesada barranca sobre a fonte,

Enodoa-lhe a face alegre e pura...

A fonte acolhe e abraça a lama escura

Que a deslustra e injuria,

Vence, calma, o tropeço que a constrange

E em vez de revoltar-se, agitando a corrente,

Trabalha e canta em paz, seguindo para a frente:

- Outro dia, outro dia!...

Assim no mundo, coração cansado,

Se a dor te busca, amargurosa e austera,

Nunca te desanimes!...Sofre, espera,

Luta, serve, confia!...

E escutarás na fé que te abençoa,

Sem que a palavra humana logre formulá-la,

A eterna voz de Deus que te levanta e fala:

- Outro dia, outro dia!...


pelo Espírito Maria Dolores - Do livro: Notícias do além Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos.

sábado, 20 de novembro de 2010

CORAGEM E RESPONSABILIDADE

Quando o ser humano descobre o Espiritismo é tomado por especial alegria de viver, passando a compreender as razões lógicas da sua existência, os mecanismos que trabalham em favor da felicidade, experimentando grande euforia emocional.

Quando o Espiritismo penetra na mente e no sentimento do ser humano, opera-se-lhe uma natural transformação intelecto-moral para melhor, propondo-lhe radical alteração no comportamento que enseja a conquista de metas elevadas e libertadoras.

Quando o indivíduo mantém os primeiros contatos com a Doutrina Espírita, vê-se diante de um mundo maravilhoso, rico de bênçãos que pretende fruir, deixando-se fascinar pelas propostas iluminativas de que é objeto.

Quando o Espiritismo encontra guarida no indivíduo, logo se lhe despertam os conceitos de responsabilidade, coragem e fidelidade à nova conquista.

Nem todos, porém, alteram a conduta convencional a que se acostumaram. Ao entusiasmo exagerado sucede o convencionalismo do conhecimento sem a sua vivência diária, aguardando recolher conveniências e soluções para os problemas afligentes, sem maior esforço pela transformação moral. Não se afeiçoando ao estudo correto dos postulados espíritas e neles reflexionando, detêm-se nas exterioridades das informações que recolhem, nem sempre verdadeiras, tornando-se apenas beneficiários dos milagres que esperam lhes aconteçam a partir do momento da sua adesão.

Com o tempo e a frequência às reuniões, acomodam-se ao novo ritualismo da participação sem realizações edificantes, ou entregam-se à parte da assistência social, procurando negociar com Deus o futuro espiritual em razão do bem e da caridade que acreditam estar realizando.

O conhecimento do Espiritismo de forma natural e consciente desperta os valores enobrecidos da responsabilidade e da coragem indispensáveis à existência ditosa.

Todo conhecimento nobre liberta o ser humano da ignorância, apresentando-lhe a realidade desvestida dos formalismos e das ilusões, na sua fase mais bela e significativa, por ensejar a conquista dos valores legítimos que devem ser cultivados.

O homem livre da superstição e dos complexos mecanismos da tradição da fé imposta redescobre-se e exulta por compreender que é o autor de todas as ocorrências que lhe sucedem, exceção ao nascimento e à desencarnação, e mesmo essa, dependendo muito do seu comportamento durante a vilegiatura física, podendo antecipá-la ou postergá-la.

Adquire a responsabilidade moral pelos atos, não mais se apoiando nas bengalas psicológicas de transferir para os outros a razão dos insucessos que lhe ocorrem, dando lugar aos sofrimentos e suas inevitáveis consequências.

Compreende que uma excelente filosofia não basta para proporcionar uma existência feliz, mas sim a vivência dos seus ensinamentos, que se tornam responsáveis pelo que venha a ocorrer-lhe na área do seu comportamento moral.

É comum a esses adeptos precipitados, passado algum tempo, apresentarem-se decepcionados e tristes, informando que esperavam muito mais do Espiritismo e que encontraram pessoas confusas e perversas, insensatas e desequilibradas no seu Movimento.

Da alegria exagerada passam à crítica contumaz, à maledicência, ao azedume.

Afinal, essa responsabilidade não é do Espiritismo, mas daqueles que o visitam levianamente e não incorporam à vida espiritual os ensinamentos excepcionais de que se constitui a sã doutrina.

De igual maneira que esses neófitos não se preocuparam em conseguir a autoiluminação o mesmo sucedeu com outros adeptos que os precederam, acostumados que estavam ao ócio espiritual, à leviandade religiosa, aguardando sempre receber sem a menor preocupação em contribuir.

O Movimento Espírita não é o Espiritismo. O primeiro é constituído pelos indivíduos, bons e maus, conhecedores e ignorantes das verdades do mundo espiritual, ativos ou ociosos, que se deveriam integrar de corpo e alma ao serviço de renovação interior e da divulgação pelo exemplo. No entanto, para esse cometimento é necessária a coragem da fé, essa robustez de ânimo que enfrenta as dificuldades de maneira lúcida e clara, com destemor e espírito de ação, para remover-lhes os obstáculos e alcançar os patamares mais elevados de harmonia e de bem-estar.

Em muitos, que permanecem na irresponsabilidade do comportamento e na falta de coragem para arrostar as consequências da sua conversão ao Espiritismo, demorando-se na dubiedade, nas incertezas que procuram não esclarecer, receando os impositivos da fidelidade pessoal à doutrina, instalam-se as justificativas infantis para prosseguirem sem alteração, esperando que os Espíritos realizem as tarefas que lhes dizem respeito.

Outros ainda, viciados na conduta da inutilidade, esperam ter resolvido todos os problemas de saúde, família, economia, surpreendendo-se, quando convocados aos fenômenos existenciais das enfermidades, dos desafios domésticos e financeiros, sociais e profissionais, que desejavam não lhes ocorressem em decorrência da sua adesão ao Espiritismo...

Só mesmo a mente insensata ode elaborar conceito dessa magnetiude: a ade~so a uma doutrina feliz basta para que tudo lhe ocorra a partir de entãso, de maneira especial e magnífica!

O Espiritismo enseja a compreensão dos fatores existenciais, dos compromissos que a cada qual dizem respeito, do esforço que deve ser envidado em favor da construção do próprio futuro. Elucida as situações dolorosas, explicando as suas causas e oferecendo os instrumentos para a sua erradicação, com a consequente construção dos dias felizes do porvir.

Eis por que se impõe, logo após a adesão aos seus postulados, de par com a responsabilidade da conduta, a coragem para as mudanças interiores que devem acontecer ao largo do tempo, com a vigilância indispensável à produção de fatores elevados para o desenvolvimento intelecto-moral que aguarda o candidato às suas fileiras.

Tomando como modelar a conduta de Jesus, o Espiritismo trá-Lo de volta, desmistificado das fábulas com que O envolveram através dos tempos, real e companheiro de todos os momentos, ensinando sempre pelo exemplo de que as Suas palavras se revestem.

O espírita sincero, que se redescobre através do conhecimento doutrinário, transforma-se em verdadeiro cristão, conforme os padrões estabelecidos pelo Mestre galileu.

Não se permite justificativas infantis após os insucessos, levanta-se dos erros e recomeça as atividades tantas vezes quantas ocorram, tem a coragem para o autoenfrentamento libertando-se dos inimigos de fora para vencer aqueles de natureza interna, sempre disposto a servir e a amar.

Evocando os mártires do Cristianismo primitivo, enfrenta hoje valores decadentes da ética e da moral, graves problemas sociais e morais, que lhe exigem sacrifício para uma existência honorável sem os conchavos com a indignidade, a traição e o furto legalizado.

Torna-se alguém intitulado como portador de comportamento excêntrico, porque tem a coragem de manter a vida saudável, mantendo-se digno em todas as circunstâncias, responsável pelos pensamentos, palavras e atos, incompreendido e, não poucas vezes, perseguido, mesmo nos locais em que labora doutrinariamente, em face da conduta doentia dos acostumados à leviandade e ao ócio.

Sem qualquer dúvida, a adesão ao Espiritismo impõe a consciência de responsabilidade e de coragem, para tornar-se verdadeiramente espírita todo aquele que lhe sinta a sublime atração.

pelo Espírito Vianna de Carvalho - Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, no dia 10 de agosto de 2009, na cidade do Rio de Janeiro, RJ. Do site: http://www.divaldofranco.com/mensagens.php?not=150.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A REUNIÃO DAS TREVAS


*A Reunião das Trevas*


*O Chefe dos Espíritos das Trevas convocou uma Convenção Mundial de  obsessores.

 Em seu discurso de abertura, ele disse:

"Não podemos impedir os cristãos de irem aos seus templos."

"Não podemos impedi-los de ler os livros e conhecerem a verdade."

"Nem mesmo podemos impedi-los de formar um relacionamento íntimo com os  Espíritos Elevados e Jesus.*

  *“E, uma vez que eles ganham essa conexão com os Espíritos Elevados e Jesus, o nosso poder sobre eles está quebrado.”

*"Então vamos deixá-los ir para seus Centros Espíritas e suas igrejas, vamos deixá-los com os almoços e jantares que neles organizam, MAS, vamos roubar-lhes o TEMPO que têm, de maneira que não sobre tempo algum para desenvolver um relacionamento elevado".

"O que quero que vocês façam é o seguinte"- disse o obsessor-chefe:

"Distraia-os a ponto de que não consigam aproximar-se de Jesus e dos espíritos superiores."

  **Como vamos fazer isto? Gritaram os seus asseclas.

* Respondeu-lhes:

 "Mantenham-nos ocupados nas coisas não essenciais da vida, e inventem inumeráveis assuntos e situações que ocupem as suas mentes."

"Tentem-nos a gastarem, gastarem, gastarem, e tomar emprestado, tomar emprestado..."

*
"Persuadam as suas esposas a irem trabalhar durante longas horas, e os maridos a trabalharem de 6 à 7 dias por semana, durante 10 à 12 horas por dia, a fim de que eles tenham capacidade financeira para manter os seus estilos de vida fúteis e vazios."

"Criem situações que os impeçam de passar algum tempo com os filhos."

*"À medida que suas famílias forem se fragmentando, muito em breve seus lares já não mais oferecerão um lugar de paz para se refugiarem das pressões do trabalho".

"Estimulem suas mentes com tanta intensidade, que eles não possam mais escutar aquela voz suave e tranquila que orienta seus espíritos".

"Encham as mesinhas de centro de todos os lugares com revistas e jornais".
*"Bombardeiem as suas mentes com noticias, 24 horas por dia".

"Invadam os momentos em que estão dirigindo, fazendo-os prestar atenção a cartazes chamativos".

"Inundem as caixas de correio deles com papéis totalmente inúteis, catálogos de lojas que oferecem vendas pelo correio, loterias, bolos de

apostas, ofertas de produtos gratuitos, serviços, e falsas esperanças".

*"Mantenham lindas e delgadas modelos nas revistas e na TV, para que os maridos acreditem que a beleza externa é o que é importante, e eles se tornarão mal satisfeitos com suas próprias esposas"...


"Mantenham as esposas demasiadamente cansadas para amarem seus maridos.
Se elas não dão a seus maridos o amor que eles necessitam, eles então começarão a procurá-lo em outro lugar e isto, sem dúvida, fragmentará as suas famílias mais rapidamente."

*"Dê-lhes Papai Noel, para que esqueçam da necessidade de ensinarem aos seus filhos, o significado real do Natal."

"Dê-lhes o Coelho da Páscoa, para que eles não falem sobre a ressurreição de Jesus, e a Sua mensagem sobre o pecado e a morte."
"Atémesmo quando estiverem se divertindo, se distraindo, que seja tudo feito com excessos, para que ao voltarem dali estejam exaustos!".

* "Mantenha-os de tal modo ocupados que nem pensem em andar ou ficar na natureza, para refletirem na criação de Deus. Ao invés disso, mande-os para Parques de Diversão, acontecimentos esportivos, peças de teatro banais, apresentações artísticas mundanas e à TV entorpecedora. Mantenha-os ocupados, ocupados."

"E, quando se reunirem para um encontro, ou uma reunião espiritual, envolva-os em mexericos e conversas sem importância, principalmente fofocas, para que, ao saírem, o façam com as consciências comprometidas".

* "Encham as vidas de todos eles com tantas causas supostamente importantes a serem defendidas que não tenham nenhum tempo para buscarem a espiritualidade e Jesus". *

*Muito em breve, eles estarão buscando, em suas próprias forças, as soluções para seus problemas e causas que defendem, sacrificando sua saúde e suas famílias pelo bem da causa."

"
Isto vai funcionar!! Vai funcionar !!" *

*Os espíritos trevosos ansiosamente partiram para cumprirem as determinações do chefe, fazendo com que os cristãos, em todo o mundo, ficassem mais ocupados e mais apressados, indo daqui para ali e vice-versa, tendo pouco tempo para Deus e para suas famílias. *

*Não tendo nenhum tempo para contar a outros sobre a sublimidade e o poder do Evangelho de Jesus para transformar suas vidas.

 *Creio que a pergunta é: Teve o Obsessor-chefe sucesso nas suas maquinações? 

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

AUTO PROTEÇÃO - EMMANUEL

“Pois com o critério que julgardes sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” – JESUS. (Mateus, 7:2.)

A gentileza deve ser examinada, não apenas por chave de ajuste nas relações humanas, mas igualmente em sua função protetora para aqueles que a cultivam.

Não falamos aqui do sorriso de indiferença que paira, indefinido, na face, quando o sentimento está longe de colori-lo.

Reportamo-nos à compreensão e, conseqüentemente, à tolerância e ao respeito com que somos todos chamados à garantia da paz recíproca.

De quando em quando, destaquemos uma faixa de tempo para considerar quantas afeições e oportunidades preciosas temos perdido, unicamente por desatenção pequenina ou pela impaciência de um simples gesto.

Quantas horas gastas com arrependimento tardios e quantas agressões vibratórias adquiridas à custa de nossas próprias observações, censuras, perguntas e respostas malconduzidas!. . .

O que fizermos a outrem, fará outrem a nós e por nós.

Reflitamos nos temas da auto-proteção.

A fim de nutrir-nos ou aquecer-nos, outros não se alimentam e nem se agasalham em nosso lugar e, por mais nos ame, não consegue alguém substituir-nos na medicação de que estejamos necessitados.

Nas questões da alma, igualmente, os reflexos da bondade e as respostas da simpatia hão de ser plantados por nós, se aspiramos à paz em nós.

pelo Espírito Emmanuel - Do Livro: Ceifa de Luz, Médium: Francisco Cândido Xavier.

PEQUENAS REGRAS DE DESOBSESSÃO - ANDRÉ LUIZ

Procure:
Mais do que saber- dominar-se

Mais do que agir- elevar

Mais do que estudar- aprender

Mais do que pensar - discernir

Mais do que falar - educar

Mais do que aconselhar- servir

Mais do que escutar- compreender

Mais do que perdoar- amparar

Mais do que sofrer- resignar-se

Mais do que amar- sublimar

Quando nos expressamos usando o modo imperativo do verbo não queremos dizer que nós outros- os amigos domiciliados no Mais Além- estejamos a cavaleiro dos obstáculos e dificuldades que oneram os companheiros do mundo.

Todos estamos ainda vinculados à Terra. E, na Terra tanto adoece o cientista que cria o remédio, em favor dos enfermos, quanto os clientes que lhe desfrutam os recursos da inteligência; tanto carrega problemas o professor que ensina, quanto o aprendiz que se lhe beneficia do apoio cultural. Assim, também na desobsessão. Todos os apontamentos que se relacionam com o assunto tanto se dirigem aos outros quanto a nós.

Pelo espírito de André Luiz- psicografado por Chico Xavier - Enviada pela minha sobrinha Luciana Melo e Silva, de Brasília-DF.

ESTUDO DO LIVRO DOS ESPÍRITOS - PARTE 2

Pergunta 351. No intervalo da concepção ao nascimento, o Espírito goza de todas as suas faculdades?

- Mais ou menos, segundo a fase, porque não está ainda encarnado, mas ligado ao corpo. Desde o instante da concepção, a perturbação começa a envolver o Espírito, advertido assim de que chegou o momento de tomar uma nova existência; essa perturbação vai crescendo até o nascimento. Nesse intervalo, seu estado é mais ou menos o de um Espírito encarnado, durante o sono do corpo. A medida que o momento do nascimento se aproxima, suas idéias se apagam, assim como a lembrança do passado se apaga desde que entrou na vida. Mas essa lembrança lhe volta pouco a pouco à memória, no seu estado de Espírito.

Pergunta 352. No instante do nascimento o Espírito recobra imediatamente a plenitude de suas faculdades?


- Não: elas se desenvolvem gradualmente, com os órgãos. Ele se encontra em uma nova existência; é preciso que aprenda a se servir de seus instrumentos: as idéias lhe voltam pouco a pouco, como um homem que acorda e se encontra numa posição diferente da que ocupava antes de dormir.

Allan Kardec, Livro dos Espíritos, edição LAKE, 1977.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

OBSESSOR

-"Misericórdia, irmãos!..." - Em súplica, na praça,
O condenado à forca estorcega-se e geme.
A turba aos empuxões - enorme nau sem leme -
Abisma-se no mar da violência devassa.

O réu chora, maldiz a sentença e ameaça...
O carrasco desdobra espessa corda creme.
Tomba a cabeça irada, o torso rola, treme,
Bamboleando ao clamor da imensa populaça.

Mas do corpo suspenso, agora inerte e quedo,
Sai o Espírito em sombra - um salteador sem medo -
De olhar a reluzir, em lúgubre transporte...

Qual fantasma do crime a distilar vingança,
Segue, em revolta extrema, e intimorato alcança,
O implacável juiz que o condenara à morte.

Galdino Pereira de Castro, pela mediunidade de Chico Xavier, em Antologia dos Imortais, edição FEB, 1962.

domingo, 14 de novembro de 2010

ESTUDOS DO LIVRO DOS ESPÍRITOS - PARTE 1

V- PLURALIDADE DOS MUNDOS

Pergunta 55: Todos os globos que circulam no espaço são habitados?

- Sim, e o homem terreno está bem longe de ser, como acredita, o primeiro em inteligência, bondade e perfeição. Há, entretanto, homens que se julgam espíritos fortes e imaginam que só este pequeno globo tem o privilégio de ser habitado por seres racionais. Orgulho e vaidade! Creem que Deus criou o Universo só para eles.

Deus criou os mundos se seres vivos, e todos concorrem para o objetivo final da Providência. Acreditar que os seres vivos estejam limitados apenas ao ponto que habitamos no Universo seria por em dúvida a sabedoria de Deus, que nada fez de inútil e deve ter destinado esses mundos a um fim mais sério do que o de alegrar os nossos olhos. Nada, aliás, nem na posição, no volume ou na constituição física da Terra, pode razoavelmente levar-nos à suposição de que ela tenha o privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de mundos semelhantes.

Livro dos Espíritos, por Allan Kardec, edição LAKE, tradução de J. Herculano Pires.

INFÂNCIA

Esse vaso de fina porcelana
Que cintila,
Antes de erguer-se, em forma soberana,
Era simples argila.

O rio que o sol beija em ondas de ouro,
Nas planícies amenas,
Era no nascedouro
Um fio de água apenas.

A laranjeira, em pomos tentadores,
Que se eleva e domina,
Antes de ser perfume, seiva e cores,
Era pobre semente pequenina.

O homem que exprime as glórias da consciência
Com o verbo claro e terso,
Antes de ser o herói da inteligência,
Era uma flor no berço.

Se almejas profligar o mal sem medo,
Na suprema reentrância,
Educa, meu amigo, enquanto é cedo,
O coração da infância.

Antonio Furtado, pela mediunidade de Chico Xavier. Antologia dos Imortais, FEB, 1962.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

DESAPONTAMENTO - EMMANUEL

Desapontamento: causa de numerosas perturbações e desequilíbrios. Entretanto, é no desapontamento que, muitas vezes, se corrigem situações e recursos.

Naquilo que chamamos desilusão, em muitos casos, é que os Poderes Maiores da Vida se expressam em nosso auxílio.

Por isso mesmo, todo desencanta reveste determinado ensinamento dos Mensageiros Divinos, indicando-nos as diretrizes que nos cabe trilhar.

Avisos e advertências.

Apelos e informações.

* * *

A existência é comparável ao trânsito em que se dirige cada um a certos fins.

Desapontamento e o sinal vermelho, esclarecendo: "Não por aqui" ou "agora não".

Se algum desengano te assaltou o espírito, não te deixes vencer por tristeza negativa.

Guarda a mensagem inarticulada que ele encerra e, prosseguindo à frente, na execução dos próprios deveres, apreender-lhe-ás o sentido.

Aspiração frustrada é indicação do melhor caminho para o futuro.

Plano derruido é base a projetos mais elevados de ação.

Prejuízo é remanejamento aconselhável para aquisição de segurança.

Inibições significam defesa.

Afeição destruída é o processo de perder a carga de inquietações inúteis em torno de corações respeitáveis, mas ainda inabilitados a vibrar com os nossos no mesmo nível de ideal e realização.

* * *

Nos dias que consideres amargos pela dor que te apresentem, aceita o remédio invisível dos contratempos que a vida te impõe.

E seguindo adiante, trabalhando_ e servindo, auxiliando e aprendendo, a breve trecho de espaço e tempo, reconhecerás que desapontamento em nós é cuidado de Deus.
 
Psicografado por Chico Xavier.

SÓCRATES - HUMBERTO DE CAMPOS

Sócrates


7 de janeiro de 1937

Foi no Instituto Celeste de Pitágoras (1) que vim encontrar, nestes últimos tempos, a figura veneranda de Sócrates, o ilustre filho de Sofronisco e Fenareta.

A reunião, nesse castelo luminoso dos planos erráticos, era, nesse dia, dedicada a todos os estudiosos vindos da Terra longínqua. A paisagem exterior, formada na base de substâncias imponderáveis para as ciências terrestres da atualidade recordava a antiga Hélade, cheia de aromas, sonoridades e melodias. Um solo de neblinas evanescentes evocava as terras suaves e encantadoras, onde as tribos jônias e eólias localizaram a sua habitação, organizando a pátria de Orfeu, cheia de deuses e de harmonias. Árvores bizarras e floridas enfeitavam o ambiente de surpresas cariciosas, lembrando os antigos bosques da Tessália, onde Pan se fazia ouvir com as cantilenas de sua flauta, protegendo os rebanhos junto das frondes vetustas, que eram as liras dos ventos brandos, cantando as melodias da Natureza.

O palácio consagrado a Pitágoras tinha aspecto de severa beleza, com suas colunas gregas à maneira das maravilhosas edificações da gloriosa Atenas do passado.

Lá dentro, agasalhava-se toda uma multidão de Espíritos ávidos da palavra esclarecida do grande mestre, que os cidadãos atenienses haviam condenado à morte, 399 anos antes de Jesus-Cristo.

Ali se reuniam vultos venerados pela filosofia e pela ciência de todas as épocas humanas, Terpandro, Tucídides, Lísis, Ésquines, Filolau, Timeu, Símias, Anaxágoras e muitas outras figuras respeitáveis da sabedoria dos homens.

Admirei-me, porém, de não encontrar ali nem os discípulos do sublime filósofo ateniense, nem os juízes que o condenaram à morte. A ausência de Platão, a esse conclave do Infinito, impressionava-me o pensamento, quando, na tribuna de claridades divinas, se materializou aos nossos olhos o vulto venerando da filosofia de todos os séculos. Da sua figura irradiava-se uma onda de luz levemente azulada, enchendo o recinto de vibração desconhecida, de paz suave e branda. Grandes madeixas de cabelos alvos de neve molduravam-lhe o semblante jovial e tranqüilo, onde os olhos brilhavam infinitamente cheios de serenidade, alegria e doçura.

As palavras de Sócrates contornaram as teses mais sublimes, porém, inacessíveis ao entendimento das criaturas atuais, tal a transcendência dos seus profundos raciocínios. À maneira das suas lições nas praças públicas de Atenas, falou-nos da mais avançada sabedoria espiritual, através de inquirições que nos conduziam ao âmago dos assuntos; discorreu sobre a liberdade dos seres nos planos divinos que constituem a sua atual morada e sobre os grandes conhecimentos que esperam a Humanidade terrestre no seu futuro espiritual.

É verdade que não posso transmitir aos meus companheiros terrenos a expressão exata dos seus ensinamentos, estribados na mais elevada das justiças, levando-se em conta a grandeza dos seus conceitos, incompreensíveis para as ideologias das pátrias no mundo atual, mas, ansioso de oferecer uma palavra do grande mestre do passado aos meus irmãos, não mais pelas vísceras do corpo e sim pelos laços afetivos da alma, atrevi-me a abordá-lo:

- Mestre - disse eu -, venho recentemente da Terra distante, para onde encontro possibilidade de mandar o vosso pensamento. Desejaríeis enviar para o mundo as vossas mensagens benevolentes e sábias?

- Seria inútil - respondeu-me bondosamente -, os homens da Terra ainda não se reconheceram a si mesmos. Ainda são cidadãos da pátria, sem serem irmãos entre si. Marcham uns contra os outros, ao som de músicas guerreiras e sob a proteção de estandartes que os desunem, aniquilando-lhes os mais nobres sentimentos de humanidade.

- Mas. . . - retorqui - lá no mundo há uma elite de filósofos que se sentiriam orgulhosos de vos ouvir! ...

- Mesmo entre eles as nossas verdades não seriam reconhecidas. Quase todos estão com o pensamento cristalizado no ataúde das escolas. Para todos os espíritos, o progresso reside na experiência. A História não vos fala do suicídio orgulhoso de Empédocles de Agrigento, nas lavas do Etna, para proporcionar aos seus contemporâneos a falsa impressão de sua ascensão para os céus? Quase todos os estudiosos da Terra são assim; o mal de todos é o enfatuado convencimento de sabedoria. Nossas lições valem somente como roteiro de coragem para cada um, nos grandes momentos da experiência individual, quase sempre difícil e dolorosa.

Não crucificaram, por lá, o Filho de Deus, que lhes oferecia a própria vida para que conhecessem e praticassem a Verdade? O pórtico da pitonisa de Delfos está cheio de atualidade para o mundo. Nosso projeto de difundir a felicidade na Terra só terá realização quando os Espíritos aí encarnados deixarem de ser cidadãos para serem homens conscientes de si mesmos. Os Estados e as Leis são invenções puramente humanas, justificáveis, em virtude da heterogeneidade com respeito à posição evolutiva das criaturas; mas, enquanto existirem, sobrará a certeza de que o homem não se descobriu a si mesmo, para viver a existência espontânea e feliz, em comunhão com as disposições divinas da natureza espiritual. A Humanidade está muito longe de compreender essa fraternidade no campo sociológico.

Impressionado com essas respostas, continuei a interrogá-lo:

- Apesar dos milênios decorridos, tendes a exprimir alguma reflexão aos homens, quanto à reparação do erro que cometeram, condenando-vos à morte?

- De modo algum. Méletos e outros acusadores estavam no papel que lhes competia, e a ação que provocaram contra mim nos tribunais atenienses só podia valorizar os princípios da filosofia do bem e da liberdade que as vozes do Alto me inspiravam, para que eu fosse um dos colaboradores na obra de quantos precederam, no Planeta, o pensamento e o exemplo vivo de Jesus-Cristo. Se me condenaram à morte, os meus juízes estavam igualmente condenados pela Natureza; e, até hoje, enquanto a criatura humana não se descobrir a si mesma, os seus destinos e obras serão patrimônios da dor e da morte. .

- Poderíeis dizer algo sobre a obra dos vossos discípulos? .

- .Perfeitamente - respondeu-me o sábio ilustre -, é de lamentar as observações mal-avisadas de Xenofonte, lamentando eu, igualmente, que Platão, não obstante a sua coragem e o seu heroísmo, não haja representado fielmente a minha palavra junto dos nossos contemporâneos e dos nossos pósteros. A História admirou na sua Apologia os discursos sábios e bem feitos, mas a minha palavra não entoaria ladainhas laudatórias aos políticos da época e nem se desviaria- para as afirmações dogmáticas no terreno metafísico. Vivi com a minha verdade para morrer com ela. Louvo, todavia, a Antístenes, que falou com mais imparcialidade a meu respeito, de minha personalidade que sempre se reconheceu insuficiente. Julgáveis então que me abalançasse, nos últimos instantes da vida, a recomendações no sentido de que se pagasse um galo a Esculápio? Semelhante expressão, a mim atribuída, constitui a mais incompreensível das ironias.

- Mestre, e o mundo? - indaguei.

- O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. Não tenhais pressa. Mergulhando-me no labirinto da História, parece-me que as lutas de Atenas e Esparta, as glórias do Pártenon, os esplendores do século de Péricles, são acontecimentos de há poucos dias; entretanto, soldados espartanos e atenienses, censores, juízes, tribunais, monumentos políticos da cidade que foi minha pátria, estão hoje reduzidos a um punhado de cinzas!. . . A nossa única realidade é a vida do Espírito.

- Não vos tentaria alguma missão de amor na face do orbe terrestre, dentro dos grandes objetivos da regeneração humana?

- Nossa tarefa, para que os homens se persuadam com respeito à verdade, deve ser toda indireta. O homem terá de realizar-se interiormente pelo trabalho perseverante, sem o que todo o esforço dos mestres não Passará do terreno do puro verbalismo.

E, como se estivesse concentrado em si mesmo, o,grande filósofo sentenciou:

- As criaturas humanas ainda não estão preparadas para o amor e para a liberdade... Durante muitos anos, ainda, todos os discípulos da Verdade terão de morrer muitas vezes!. . .

E enquanto o ilustre sábio ateniense se retirava do recinto, junto de Anaxágoras, dei por terminada a preciosa e rara entrevista.


(1) Nome convencional para figurar os centros de grandes reuniões espirituais no plano Invisível. - O Autor Espiritual

RETORNO

O pesadelo foge!...Eis que a vida me chama...
Triste recinto escuro asila-me por leito.
Ergo-me fatigado, além do espaço estreito,
E abandono, tremente, o cárcere de lama.

Há noite no caminho e noite no meu peito...
O vento no cipreste é minha dor que clama.
O nome, o lar, o apreço, o ouro, a glória, a fama,
Tudo, nas mãos da morte, era sonho desfeito.

Torno aos meus... Ai de mim! Em vão suplico em casa,
Ninguém escuta ou vê a aflição que me arrasa,
Embora me desmande em rugidos de fera...

Assim, por muito tempo, errei na sombra ignara,
A lembrar, por meu mal, o mal que praticara
Agravado na dor do bem que não fizera.

Espírito F. Neves, pela mediunidade de Chico Xavier. Antonlogia dos Imortais. Ed. FEB, 1962.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

MARAVILHAS DE DEUS

Bolhas gigantes de energia encontradas na galáxia intrigam astrônomos

Há algo ocorrendo no centro da galáxia, e os astrônomos não sabem ainda dizer o que é.

O telescópio de raios gama Fermi, da Nasa (agência espacial norte-americana) revelou uma estrutura até então desconhecida bem no centro da Via Láctea.

As duas bolhas com limites bem definidos e emissoras de raios gama se estendem por 25 mil anos-luz para o norte e para o sul do centro galático e reúnem uma energia equivalente a cem mil explosões de supernovas.

As origens das bolhas ainda são um mistério para os cientistas. "Não entendemos completamente sua natureza ou origem", disse astrônomo Doug Finkbeiner, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian Center em Cambridge (EUA).

Imagina-se que possam ser remanescentes de uma erupção de um burraco negro ou que são alimentadas por uma sucessão de nascimentos e mortes de estrelas no interior da galáxia.

O estudo será publicado no "The Astrophysical Journal".

Meu comentário: Quando a ciência terrestre vai admitir a criação dos universos maravilhosos por Deus, nosso Pai Celestial? Belíssima imagem!

Retirado do site da Folha de São Paulo.

REDENÇÃO

Acusado sem culpa ante a calúnia infrene,
Explico-me a chorar, no entanto, é assim que eu morro...
"Deus! Ampara-me, ó Deus!" - Exoro por socorro,
Sem que a força do céu me responda ou me acene.

Na alma, remorso algum... Nada que me condene...
Nas raias da agonia, em pranto jorro a jorro,
A bênção da oração é o teto a que recorro,
A render-me, sem mágoa, ao minuto solene.

Mas quando o corpo tomba exânime, cansado,
Vejo-me, austero algoz a rugir no passado,
Em vômitos de lama e cólera assassina...

O lobo então que eu fora, o suplício desterra!
Glória à reencarnação! Glória às dores da Terra,
Em que se cumpre a Lei da Justiça Divina!...

Espírito Antero Costa Carvalho, no livro Antologia dos Imortais, pela mediunidade de Chico Xavier, 3ª edição FEB, 1962.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

RICOS E POBRES

Caro coração amigo,


Sabes que na romagem da Terra, conduzes em ti uma multiplicidade de riquezas com as quais o Criador honra-te a vida planetária.

Tens a preciosidade da voz e da visão. Mas qual a importância de semelhante bênção, se não te tornas capaz de falar nada que construa consolação, instrução e alegria a tua volta? Que grandeza terá tua visão, se não consegues ver com clareza os teus amigos, a tua família, os teus serviços, tudo o que te cabe realizar durante a jornada reencarnatória?

Gozas de boas pernas e de pés possantes que te conduzem para todo lado. Contudo, de que te valem pés e pernas formidáveis, se não te deslocas ao encontro de ninguém a quem possas ajudar ou levar felicidade?

Usufruis de excelente audição, que te abençoa com os sons da vida. Mas, de que valerá ter bons ouvidos e ouvir por ouvir, se não consegues escutar as vozes dos fracos nem os gemidos dos que padecem ao teu derredor, nem as falas de tantos que te querem instruir para o bem?

Tens o corpo sadio e soberbo, que te oferece possibilidade de levar adiante a bênção da tua reencarnação. De que te serve o corpo formoso, porém, se te atiras aos pântanos dos vícios, infelicitando-te profundamente, sem que o aprecies, sem que o respeites, sem colocá-lo a serviço da tua evolução?

Conduzes cérebro exuberante, apto a interpretar o movimento do universo, desde a flor que aparece no charco, até o brilho das estrelas, dando-te ensejo de decidir por ti mesmo os teus humanos caminhos. De que te vale a bênção do cérebro e da mente em esplêndida atividade, se não logras discernir com proveito, mantendo-te qual alma transtornada, irrefletida, a comprometer-se cada vez mais com equivocados roteiros e atos desnorteados?

És, amigo, imensamente rico diante do amor de Deus, em virtude de tudo o que te compõe os implementos físicos e mentais, a fim de fazer a vida crescer em tuas mãos.

Embora imensamente rico, quantas vezes te apresentas grandemente empobrecido, em verdadeira mendicância moral, cada vez que abres mão de fazer bom proveito de tudo o que o Criador te ofertou para a tua evolução, toda vez que não te vales de tudo o que tens para transformar o mundo a tua volta, deixando marcas de amor por onde passes.

Desse modo, caro coração, aprende a utilizar os elementos de que foste dotado, fazendo com que teu corpo, com todos os recursos que dispõe, sob o comando da alma inteligente que és, seja posto a serviço do teu próprio avanço, do progresso do teu semelhante, enfim, a serviço de Deus.


pelo Espírito Ivan de Albuquerque - Mensagem psicografada por Raul Teixeira, em 25.02.2006, na Fazenda Recreio, em Pedreira-SP. Do site: http://www.raulteixeira.com/mensagens.php?not=44.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

HORA VAZIA - ANDRÉ LUIZ

Quando as mãos repousam, a mente é defrontada pelo problema da hora vazia.



Se você procura a integração com o Divino Mestre, aprenda a utilizá-la.



Pense no irmão enfermo que reclama socorro espiritual e auxilie-o com as suas vibrações de carinho, se as circunstâncias lhe não favorecem a visita pessoal.



Plante uma árvore benfeitora.



Busque a companhia do livro edificante e tente fixar-lhe as lições.



Tome um lápis e faça anotações que lhe sirvam à memória ou escreva alguma frase consoladora que possa contribuir na sementeira de reconforto e bom ânimo.



Aproveite o ensejo para uma palestra em que você coopere na ressurreição do companheiro que caiu em desalento.



Comente a grandeza do bem, evitando, no entanto, o diapasão do discurso solene, a fim de que você alcance a intimidade dos ouvintes e consiga renová-los.



Medite, à frente da Natureza que oferece espetáculos prodigiosos da Sabedoria Divina, desde a casa minúscula da formiga até o firmamento cravejado de estrelas, recolhendo no imo do ser a essência imperceptível da instrução celestial.



Fixe a atenção em tudo o que seja útil e nobre, bom e belo, e não se desvie, porque no repouso dos braços, quando chega o problema da hora vazia, os semeadores do mal encontram larga oportunidade ao plantio da discórdia e da incompreensão, junto do qual, você, imperceptivelmente, começará perdendo o tempo, complicando as próprias lutas e sombreando o caminho terrestre, para depois perder inutilmente a própria vida.

Livro: Irmãos Unidos. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

MENSAGEM DO DR. BEZERRA DE MENEZES

Filhos da alma: que Jesus nos abençoe.



O século XXI continua guindado à mais alta tecnologia desbravando os infindáveis horizontes da ciência.



Antigos mistérios do conhecimento são desvelados. Enigmas, que permaneciam incompreensíveis, são decifrados e o materialismo sorri zombeteiro das mensagens sublimes do amor.



Paradoxalmente, os avanços respeitáveis dessas áreas do intelecto não lograram modificar as ocorrências traumáticas que têm lugar no orbe, na atualidade. No auge das conquistas das inteligências, permanecem as convulsões sociais unidas às convulsões planetárias no momento da grande transição que passa a Terra amada por todos nós.



De um momento para outro, uma erupção vulcânica arrebenta as camadas que ocultam o magma, e as cinzas – atiradas acima de 10 mil metros da superfície terrestre – modificam toda a paisagem europeia ameaçando as comunicações, a movimentação, enquanto se pensa em outras e contínuas erupções que podem vir assinaladas por gases venenosos ou por lava incandescente... Fenômenos de tal monta podem ser detectados, mas não impedidos, demonstrando que a vacuidade da inteligência não pode ultrapassar a sabedoria das leis cósmicas estabelecidas por Deus.



E Gaia – a grande mãe planetária– estorcega, enquanto na sua superfície a violência irrompe em catadupas, ameaçando a estabilidade da civilização: política, econômica, social e, sobretudo, moral, caracterizando estes como os dias das antigas Sodoma e Gomorra das anotações bíblicas...



Poder-se-ia acreditar que o caos seria a conclusão final inevitável, entretanto, a barca terrestre que singra os horizontes imensos do cosmo não se encontra à matroca.



Jesus está no leme e os Seus arquitetos divinos comandam os movimentos que lhe produzem alteração da massa geológica, enquanto se operam as transformações morais.



Iniciada a era nova, surge, neste mesmo século XXI, o período prenunciador da paz, da fé religiosa, da arte e da beleza, do bem e do dever.



Assinalando esse período de transformação estamos convidados, encarnados e desencarnados, a contribuir em favor do progresso que nos chega de forma complexa, porém bem direcionada.



Avancemos com as hostes do Consolador na direção do porto do mundo de regeneração.



Sejam os nossos atos assinalados pelos prepostos de Jesus, de tal forma que se definam as diretrizes comportamentais.



...E que todos possam identificar-nos pela maneira como enfrentaremos dissabores e angústias, testemunhos e holocaustos, à semelhança dos cristãos primitivos que viveram, guardadas as proporções, período equivalente, instaurando na Terra o Evangelho libertador, desfigurado nos últimos dezessete séculos, enquanto, com Allan Kardec, surgiu o Consolador trazendo-nos Jesus de volta.



É compreensível, portanto, que os Espíritos comprometidos com o passado delituoso tentem implantar a desordem, estabelecer o desequilíbrio das emoções para que pontifique o mal, na versão mitológica da perturbação demoníaca. Em nome da luz inapagável daqueles momentosos dias da Galileia, particularmente durante a sinfonia incomparável das bem-aventuranças, demonstremos que a nossa é a força do amor e as nossas reflexões no mundo íntimo trabalham pela nossa iluminação.



Nos dias atuais, como no passado, amar é ver Deus em nosso próximo; meditar é encontrar Deus em nosso mundo íntimo, a fim de espargir-se a caridade na direção de todas as criaturas humanas.



Trabalhar, portanto, o mundo íntimo, não temer quaisquer ameaças de natureza calamitosa através das grandes destruições que fazem parte do progresso e da renovação, ou aquelas de dimensão não menos significativa na intimidade doméstica, nos conflitos do sentimento, demonstrando que a luz do Cristo brilha em nós e conduz-nos com segurança.



A Eurásia, cansada de tantas guerras, de destruição, da cegueira materialista, dos contínuos holocaustos de raças e de etnias, de governos arbitrários e perversos, clama por Jesus, como o mundo todo necessita de Jesus. Seus emissários, de Krishna a Bahá’u’lláh, de Moisés a Allan Kardec, de Buda aos peregrinos da não violência, de Maomé aos pacificadores muçulmanos, todos esses, ministros de Jesus, preparam-lhe, através dos milênios, o caminho para que através do Consolador – mesmo sem mudanças de diretrizes filosóficas ou religiosas – predomine o amor.



Sejam celebradas e vividas a crença em Deus, na imortalidade, nas vidas ou existências sucessivas, fazendo que as criaturas deem-se as mãos construindo o mundo de regeneração e de paz pelo qual todos anelamos...



Jesus, meus filhos, ontem, hoje e amanhã, é a nossa bússola, é o nosso porto, é a nave que nos conduz com segurança à plenitude.



Porfiai no bem a qualquer preço. Uma existência corporal, por mais larga, é sempre muito breve no relógio da imortalidade. Semeai, portanto, hoje o amor, redimindo-vos dos equívocos de ontem com segurança, agora, na certeza de que estes são os sublimes dias da grande mudança para melhor.



Ainda verteremos muito pranto, ouviremos muitas profecias alarmantes, mas a Terra sairá desse processo de transformação mais feliz, mais depurada, com seus filhos ditosos rumando para mundo superior na escalada evolutiva.



Saudamo-vos a todos os companheiros dos diversos países aqui reunidos, e em nome dos Espíritos que fazem parte da equipe do Consolador, exoramos ao Mestre inolvidável que prossiga abençoando-nos com Sua paz, na certeza de que com Ele – o amor não amado – venceremos todos os obstáculos.



Muita paz, filhos da alma e que Jesus permaneça conosco.



São os votos do servidor paternal e humílimo de sempre,


pelo Espírito Bezerra de Menezes - Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, na manhã de 09 de maio de 2010, no Encontro do Conselho Espírita Internacional, reunido em Varsóvia, Polônia..

domingo, 7 de novembro de 2010

ANDRÉ LUIZ

Espírito André Luiz, que foi o médico encarnado Carlos Chagas, trazendo para o mundo as informações da espiritualidade, pela mediunidade gloriosa de Chico Xavier.

NÃO RECEBI NADA DO QUE PEDI

Pedi a Deus, para ser forte a fim de executar projetos grandiosos,

E Ele me fez fraco para conservar-me humilde.

Pedi a Deus que me desse saúde para realizar grandes empreendimentos,

E Ele deu-me a doença para compreende-Lo melhor.

Pedi a Deus riqueza, para tudo possuir,

E Ele deixou-me pobre para não ser egoísta.

Pedi a Deus poder para que os homens precisassem de mim,

E Ele deu-me humildade para que dEle precisasse.

Pedi a Deu tudo para gozar a vida,

E Ele me deu a vida para gozar de tudo.

Senhor, não recebi nada do que pedi,

Mas deste-me tudo o de que eu precisava.

E, quase contra a minha vontade, as preces que não fiz foram ouvidas.

Louvado sejas ó meu Deus!

Entre todos os homens ninguém tem mais do que eu!


Oração de um atleta americano, que aos 24 anos ficou paralítico e encontrou Jesus no seu sofrimento.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

JESUS CURANDO

Amado Mestre Jesus, curando sofredores em sua Missão Divina na Terra. Cura, meu Jesus, nossas dores físicas e nossos sofrimentos da alma!

BEZERRA DE MENEZES

Venerando Dr. Bezerra de Menezes, Apóstolo da Caridade em terras brasileiras. Divino Mensageiro de Jesus, operando misericórdia em todo o Brasil.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

VIDA ESTREITA - EMMANUEL

"Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-le-á, mas qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do Evangelho, esse se salvará". - Jesus ( Marcos: 8 - 35 )

Para que possamos entender a grandeza do oculta do ensinamento do Cristo é imprescindível considerações especiais no círculo de nossa própria individualidade.

Já pensaste relativamente à propriedade legítima da vida? Pertencer-te-ão, de fato, os patrimônios materiais, as paisagens exteriores, o teu próprio corpo?

Sabes que não.

O homem esclarecido está certo da transitoriedade do quadro em que se movimenta nos caminhos do mundo, reconhecendo a si mesmo como usufrutuário na Casa de Deus.

Nem mesmo o invólucro carnal lhe pertence em sentido absoluto.

Jesus, portanto, não aludia à Vida Universal, criação do Pai Eterno, mas à vida estreita de expressões caprichosas que o homem egoísta inventou a si próprio, na Terra.

Tanto assim, que o Mestre se refere à Sua Vida e não à nossa vida.

Enquanto a criatura deseje salvar caprichos criminosos, perderá a oportunidade de elevar-se aos domínios da Sublimação Espiritual.

Quase sempre edificamos criações menos dignas no processo evolutivo e erigimos barreiras entre nós e a Inspiração Superior.

A Mensagem Divina flui incessantemente para os nossos corações, mas numerosos companheiros estão procurando defender certas construções indesejáveis nos caminhos da viciação, do dinheiro, da sexualidade.

Todavia, enquanto perdure semelhante atitude mental, é impossível que o Homem se identifique com a Plenitude da Vida Eterna.

Estará comprando objetos materiais e vendendo-os nos mercados inferiores, amarrando o coração para desamarrá-lo depois, em grandes padecimentos na esfera das afeições desviadas.


Aguilhoado às ilusões venenosas onde se compraz em viver temporariamente, é um seixo arestoso nas estradas terrestres, mas quando delibera afeiçoar-se à Consciência Universalista de Jesus, o Homem é a Estrela que conquistou as Vastidões do Céu.


pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Harmonização, Médium: Francisco Cândido Xavier.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

PODER DA ORAÇÃO - MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA







Quando o ser humano se aperceber das infinitas possibilidades de que dispõe através da oração, conceder-lhe-á mais atenção e cuidados.Força dinâmica, responsável pelo restabelecimento de energias, é constituída de vibrações específicas que penetram o orante, mantendo-lhe a vinculação com as Fontes Inexauríveis de onde procedem os recursos vitais.

Em razão da intensidade e do hábito a que o indivíduo se permita, torna-se valioso instrumento para a conquista da paz e a preservação da alegria, nele instaurando um estado de receptividade permanente das vibrações superiores que se encontram espalhadas no Cosmo, preservando-lhe a saúde, gerando-lhe satisfação íntima e proporcionando-lhe inspiração nas mais variadas situações do caminho evolutivo.

Como consequência, nenhuma louvação, rogativa ou gratidão expressa através da prece fica sem resposta adequada, desde que os sentimentos acompanhem-lhe o curso oracional.

Manoel Philomeno de Miranda, psicografado por Divaldo Franco

O MESTRE E O APÓSTOLO

Luminosa, a coerência entre o Cristo e o Apóstolo que lhe restaurou a palavra.




Jesus, o Mestre.



Kardec, o Professor.



Jesus refere-se a Deus, junto da fé sem obras.



Kardec fala de Deus, rente às obras sem fé.



Jesus é combatido, desde a primeira hora do Evangelho, pelos que se acomodam na sombra.



Kardec é impugnado desde o primeiro dia do Espiritismo, pelos que fogem da luz.



Jesus caminha sem convenções.



Kardec age sem preconceitos.



Jesus exige coragem de atitudes.



Kardec reclama independência mental.



Jesus convida ao amor.



Kardec impele à caridade.



Jesus consola a multidão.



Kardec esclarece o povo.



Jesus acorda o sentimento.



Kardec desperta a razão.



Jesus constrói.



Kardec consolida.



Jesus revela.



Kardec descortina.



Jesus propõe.



Kardec expõe.



Jesus lança as bases do Cristianismo, entre fenômenos mediúnicos.



Kardec recebe os princípios da Doutrina Espírita, através da mediunidade.



Jesus afirma que é preciso nascer de novo.



Kardec explica a reencarnação.



Jesus reporta-se a outras moradas.



Kardec menciona outros mundos.



Jesus espera que a verdade emancipe os homens; ensina que a justiça atribui a cada um pelas próprias obras e anuncia que o Criador será adorado, na Terra, em espírito.



Kardec esculpe na consciência as leis do Universo.



Em suma, diante do acesso aos mais altos valores da vida, Jesus e Kardec estão perfeitamente conjugados pela Sabedoria Divina.



Jesus, a porta.



Kardec, a chave.


Emmanuel e André Luiz. Psicografado por Chico Xavier, no livro "Opinião Espírita".

DOUTRINAR E TRANSFORMAR - EMMANUEL - CHICO XAVIER

Meus amigos: Em verdade é preciso doutrinar para esclarecer. Mas é imprescindível, igualmente, transformar para redimir. Doutrinação q...