quarta-feira, 28 de setembro de 2011

KARDEC E AS CATEGORIAS DOS ESPÍRITAS

Kardec e as Categorias Espíritas

Autor: Allan Kardec

Não sois mais principiantes em Espiritismo. Assim, hoje deixarei de lado
os detalhes práticos sobre os quais, devo reconhecer, estais
suficientemente esclarecidos, para considerar a questão sob um aspecto
mais largo, sobretudo em suas conseqüências. Este lado da questão é
grave, o mais grave incontesta-velmente, pois que mostra o objeto para
onde se inclina a Doutrina e os meios para atingi-lo. Serei um pouco
longo, talvez, pois o assunto é muito vasto e, contudo, restaria ainda
muito a dizer para o completar. Assim, reclamarei vossa indulgência
considerando que, não podendo ficar convosco senão por algum tempo, sou
forçado a dizer de uma só vez o que, em outras circunstâncias, eu teria
dividido em várias partes.



Antes de abordar o ângulo principal do assunto, creio dever examiná-lo
de um ponto de vista que, de certo modo, me é pessoal. Todavia, se não
se tratasse senão de uma questão individual, seguramente com ela eu não
me ocuparia; porém, ela se liga a várias questões gerais, podendo
resultar instruções para todo mundo. Foi esse o motivo que me levou a
aproveitar esta ocasião para explicar a causa de certos antagonismos que
muita gente se admira de encontrar em meu caminho.



No estado atual das coisas aqui na Terra, qual é o homem que não tem
inimigos? Para não os ter, fora preciso não estar na Terra, por ser esta
a conseqüência da inferioridade relativa de nosso globo e de sua
destinação como mundo de expiação. Para isso, bastaria fazer o bem? Oh!
Não; o Cristo não está aí para o provar? Se, pois, o Cristo, a bondade
por excelência, foi alvo de tudo quanto a maldade pôde imaginar, por que
nos admirarmos de que assim suceda com aqueles que valem cem vezes
menos?



O homem que pratica o bem - isto dito em tese geral - deve, pois,
esperar contar com a ingratidão, ter contra ele aqueles que, não o
praticando, são ciumentos da estima concedida aos que o praticam. Os
primeiros, não se sentindo fortalecidos para se elevarem, procuram
rebaixar os outros ao seu nível, pondo em xeque, pela maledicência ou
pela calúnia, aqueles que os ofuscam.



Ouve-se constantemente dizer que a ingratidão com que somos pagos
endurece o coração e nos torna egoístas; falar assim é provar que se tem
o coração fácil de ser endurecido, porquanto esse temor não poderia
deter o homem verdadeiramente bom. O reconhecimento já é uma remuneração
do bem que se faz; praticá-lo tendo em vista esta remuneração, é fazê-lo
por interesse. E depois, quem sabe se aquele a quem se faz um favor, e
do qual nada se espera, não será levado a melhores sentimentos por um
reto proceder? É talvez um meio de levá-lo a refletir, de abrandar sua
alma, de salvá-lo! Esta esperança é uma nobre ambição; se nos
decepcionamos, não teremos realizado o que nos cabia realizar.



Entretanto, não se deve crer que um benefício que permanece estéril na
Terra seja sempre improdutivo; muitas vezes é um grão semeado que só
germina na vida futura do beneficiado. Várias vezes já observamos
Espíritos, ingratos como homens, serem tocados, como Espíritos, pelo bem
que lhes haviam feito, e essa lembrança, despertando neles bons
pensamentos, facilita-lhes o caminho do bem e do arrependimento,
contribuindo para abreviar-lhes os sofrimentos. Só o Espiritismo poderia
revelar este resultado da beneficência; só a ele estava dado, pelas
comunicações de além túmulo, mostrar o lado caridoso desta máxima: Um
benefício jamais é perdido, em lugar do sentido egoísta que lhe
atribuem. Mas, voltemos ao que nos concerne.



Pondo de lado qualquer questão pessoal, tenho adversários naturais nos
inimigos do Espiritismo. Não penseis que me lastime: longe disto! Quanto
maior é a animosidade deles, tanto mais ela comprova a importância que a
Doutrina assume aos seus olhos; se fosse uma coisa sem conseqüência, uma
dessas utopias que já nascem inviáveis, não lhe prestariam atenção, nem
a mim. Não vedes escritos muito mais hostis que os meus quanto aos
preconceitos, e nos quais as expressões não são mais moderadas do que a
ousadia dos pensamentos, sem que, no entanto, digam uma única palavra?
Dar-se-ia o mesmo com as doutrinas que procuro difundir, se
permanecessem restritas às folhas de um livro. Mas, o que pode parecer
mais surpreendente, é que eu tenha adversários, mesmo entre os adeptos
do Espiritismo. Ora, é aqui que uma explicação se faz necessária.



Entre os que adotam as idéias espíritas, há, como bem sabeis, três
categorias bem distintas:



1. Os que crêem pura e simplesmente nos fenômenos das manifestações, mas
que não lhes deduzem nenhuma conseqüência moral;



2. Os que vêem o lado moral, mas o aplicam aos outros e não a si
próprios;



3. Os que aceitam para si mesmos todas as conseqüências da Doutrina, e
que praticam ou se esforçam por praticar a sua moral.



Estes, vós bem o sabeis, são os verdadeiros espíritas, os espíritas
cristãos. Esta distinção é importante, porque explica bem as anomalias
aparentes. Sem isso seria difícil compreender-se a conduta de certas
pessoas. Ora, o que reza esta moral? Amai-vos uns aos outros; perdoai
aos vossos inimigos; retribuí o mal com o bem; não tenhais ódio, nem
rancor, nem animosidade, nem inveja, nem ciúme; sede severos para
convosco mesmos e indulgentes para com os outros. Tais devem ser os
sentimentos de um verdadeiro espírita, daquele que vê o fundo e não a
forma, que põe o Espírito acima da matéria; este pode ter inimigos, mas
não é inimigo de ninguém, pois não deseja o mal a ninguém e, com mais
forte razão, não procura fazer o mal a quem quer que seja.



Como vedes, senhores, este é um princípio geral, do qual todo mundo pode
tirar proveito. Se, pois, tenho inimigos, não podem ser contados entre
os espíritas desta categoria, porque, admitindo-se que tivessem
legítimos motivos de queixa contra mim, o que me esforço por evitar,
isto não seria motivo para me odiarem, considerando-se que não fiz mal a
ninguém. O Espiritismo tem por divisa: Fora da caridade não há salvação,
o que significa dizer: Fora da caridade não há verdadeiros espíritas.
Concito-vos a inscrever, doravante, esta dupla máxima em vossa bandeira,
porque ela resume ao mesmo tempo a finalidade do Espiritismo e o dever
que ele impõe.



Texto extraído do Discurso pronunciado nas Reuniões Gerais dos Espíritas
de Lyon e Bordeaux, do livro Viagem Espírita em 1862 e outras viagens de
Kardec, de Allan Kardec, FEB, 2005.

--

A ESCRITURA DO EVANGELHO


Quando Jesus recomendou a pregação da Boa-Nova, em diversos rumos, reuniu-se o pequeno colégio apostólico, em torno dEle, na humilde residência de Pedro, onde choveram as perguntas no inquérito afetuoso.

– Mestre – disse Filipe, ponderado –, se os maus nos impedirem os passos, que faremos? caber-nos-á recurso à autoridade punitiva?

– Nossa missão – replicou Jesus, pensativo – destina-se a converter maldade em bondade, sombra em luz. Ainda que semelhante transformação nos custe sacrifício e tempo, o programa não pode ser outro.

– Mas... – obtemperou Tomé –, e se formos atacados por criminosos?

– Mesmo assim – confirmou o Cristo –, nosso ministério é de redenção, perdoando e amando sempre. Persistindo no bem, atingiremos a vitória final.

– Senhor – objetou Tiago, filho de Alfeu –, se interpelados pelos fariseus, amantes da Lei, que diretrizes tomaremos? São eles depositários de sagrados textos, com que justificam habilmente a orgulhosa conduta que adotam. São arguciosos e discutidores. Dizem-se herdeiros dos Profetas. Como agir, se o Novo Reino determina a fraternidade, isenta da tirania?

- Ainda aí – explicou o Messias Nazareno –, cabe-nos testemunhar as idéias novas. Consagraremos a Lei de Moisés com o nosso respeito. Contudo, renovar-lhe-emos o sentido sublime, tal qual a semente que se desdobra em frutos abençoados. A justiça constituirá a raiz de nosso trabalho terrestre. Todavia, só o espírito de sacrifício garantir-nos-á a colheita.

Verificando-se ligeira pausa, Tadeu, que se impressionara vivamente com a resposta, acrescentou:

– E se os casuístas nos confundirem?

– Rogaremos a inspiração divina para a nossa expressão humana.

– Mas, que sucederá se o nosso entendimento permanecer obscuro, a ponto de não conseguirmos registrar o socorro do Alto? – insistiu o apóstolo.

Esclareceu Jesus, sorridente:

– Será, então necessário purificar o vaso do coração, esperando a claridade de cima.

Nesse ponto, André interferiu, perguntando:

– Mestre, em nossa pregação, chamaremos indistintamente as criaturas?

– Ajudaremos a todos, sem exigências – respondeu o Salvador, com significativa inflexão na voz.

– Senhor – interrogou Simão, precavido –, temos boa vontade, mas somos também fracos pecadores. E se cairmos na estrada? E se, muitas vezes, ouvirmos as sugestões do mal, despertando, depois, nas teias do remorso?

– Pedro – retrucou o Divino Amigo -, levantar e prosseguir é o remédio.

- No entanto – teimou o pescador – e se a nossa queda for tão desastrosa que impossibilite o reerguimento imediato?

– Rearticularemos os braços desconjuntados, remendaremos o coração em frangalhos e louvaremos o Pai pelas proveitosas lições que houvermos recolhido, seguindo adiante...

– E se os demônios nos atacarem? – Interrogou João, de olhos límpidos.

– Atraí-los-emos à gloria do trabalho pacífico.

– Se nos odiarem e perseguirem? – comentou Tiago, filho de Zebedeu.

- Serão amparados por nós, no asilo da oração.

– E se esses inimigos poderosos e inteligentes nos destruírem? – inquiriu o filho de Kerioth.

– O espírito é imortal – elucidou Jesus, calmamente – e a justiça enraíza-se em toda parte.

Foi então que Levi, homem prático e habituado à estatística, observou, prudente:

– Senhor, o fariseu lê a Tora, baseando-se nas suas instruções; o saduceu possui rolos preciosos a que recorre na propaganda dos princípios que abraça; o gentio, sustentando as suas escolas, conta com milhares de pergaminhos, arquivando pensamentos e convicções dos filósofos gregos e persas, egípcios e romanos... E nós? a que documentos recorreremos? Que material mobilizaremos para ensinar em nome do Pai Sábio e Misericordioso?...

O Mestre meditou longamente e falou:

– Usaremos a palavra, quando for necessário, sabendo porém que o verbo degradado estabelece o domínio das perturbações e das trevas. Valer-nos-emos dos caracteres escritos na extensão do Reino do Céu. No entanto, não ignoraremos que as praças do mundo exibem numerosos escribas de túnicas compridas, cujo pensamento escuro fortalece o império da incompreensão e da sombra. Utilizaremos, pois, todos os recursos humanos, no apostolado, entendendo, contudo, que o material precioso de exposição da Boa-Nova reside em nós mesmos. O próximo consultará a mensagem do Pai em nossa própria vida, através de nossos atos e palavras, resoluções e atitudes...

Pousando a destra acentuou:

- A escritura divina do Evangelho é o próprio coração do discípulo.

Os doze companheiros entreolharam-se, admirados, e o silêncio caiu entre eles, enquanto as águas cristalinas, não longe, refletiam o céu imensamente azul, cortado de brisas vespertinas que anunciavam as primeiras visões da noite...



pelo Espírito Irmão X - Do livro: Luz Acima, Médium: Francisco Cândido Xavier.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

IDE E VENCEI!


Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil


Espíritas, lutai! Eis que o Mestre nos chama
À batalha de luz da vida contra a morte!
Armemo-nos de fé serena, augusta e forte
E plantemos o amor que a Terra nos reclama...

Vede! Ao redor de nós, há treva, cinza e lama
E aflitas multidões que vagueiam sem norte!...
Irmãos! Por mais que a dor vos fira ou desconforte,
Atendamos à Voz que nos guia e conclama!...

Embora a sombra hostil nas angústias da prova,
Ide e acendei no mundo a claridade nova
Do Bem que, em tudo, exprima a Lei que nos governa!...

Ide e vencei com Cristo a luta áspera e fria!
E alcançareis, cantando, o Reino da Alegria,
Ao sol da Eterna Paz, na Majestade Eterna.


pelo Espírito Amaral Ornellas - Do livro: Ação, Vida e Luz, Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos

QUEM FALARÁ POR LUIZ FERREIRA?

VERA ROMARIZ *



Assustada e perplexa com o assassinato do médico Luiz Ferreira, fiquei alguns momentos imobilizada ao ouvir a inesperada e terrível notícia na TV.
Eu o tinha visto em meu aniversário de 60 anos, com o meio sorriso que o caracterizava; depois, pela última vez,no aniversário de Rita, chegando perto da mesa principal,e perguntando bem humorado se havia algo para comer. Esfuziante e apaixonada, Rita logo indicou petiscos,com gestos ternos de bem querer, que emprestam significados a atos rotineiros. Lembro,ainda,um fato pitoresco que Rita relatou: diante da alegria de ver Mariana passar no vestibular de Medicina, Luiz virou menino e raspou a cabeça, entre risos. E agora,como para aquilatar a perda sempre irreparável,lembro cenas de uma alegria agora provisoriamente machucada da casa do Farol: o piano ,onde Rita tocava e Fátima Britto cantava os parabéns, o sorriso de Irene, o meu próprio sorriso, a comida árabe farta. Quem pôde machucar esse cenário? Quem teve o direito de rasgar essa pele familiar,unida e tersa? E mais: quem falará por Luiz?

Amiga e colega de Rita há tantos anos, senti apenas que precisava vê-la, dar-lhe colo, partilhar a dor e o sofrimento inexplicável, para os padrões humanos. Ela veio me visitar em minha cirurgia,acompanhou a luta,trouxe laranjas limas para acalmar o estômago machucado pela químio. E agora eu precisava vê-la, silenciar com ela,chorar com ela, dizer palavras tolas diante da enormidade da dor. Mas quem falará por Luiz,para indicar seus algozes? Quem contará os planos interrompidos, os netos esperados, os sonhos que constituem um direito dos homens de bem?
Quando um homem de bem é brutalmente machucado, todos nós,cidadãos de bem,também o somos; porque os humanos(não os monstros) somos um espécie, assentada em valores essenciais de respeito à diferença e direito à saúde e à vida. Com Luiz morre um pouco de nós, pois como pais e mães lutamos pelo direito de acompanhar a trajetória de nossos filhos, dos sobrinhos, dos filhos dos amigos queridos, extensão de uma família.

Quando um ser humano decente é ferido como foi Luiz, e sua família mutilada, todos nos sentimos parceiros dessa estranha mutilação: a perda provisória do sorriso, pois a alegria é um direito,como qualquer outro. E Rita e Luiz construíram uma casa alegre, mesa aberta aos conhecidos, chá fresquinho, traços delicados de bem querer. Ao ver seus três filhos (que vi ainda no ventre de Rita) penso que ele precisa sobreviver na memória de todos os que o amaram; num certo jeito de Pedro,na fala comedida de Diego, nas sessões de estudo de Mariana,que lerá não só os livros do pai, mas a dignidade que o caracterizou na profissão e na vida.

Quem falará por Luiz Ferreira? Os homens e mulheres de bem de Alagoas e de Anadia,provisoriamente machucados,mas não desaparecidos;os que o amaram e respeitaram.E sua memória,sempre muito maior que a de seus algozes,mesquinhos e sórdidos.

Há petiscos na mesa, Luiz. Eles sempre me lembrarão o seu meio sorriso. E quando as crianças sorrirem novamente, pensarei em você, que sempre sorriu com elas e as protegeu de forma discreta, presente e honesta como foi sua existência.
(*) É professora.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

ESTRATÉGIAS

Dizem que havia um cego sentado numa calçada de Paris com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia:

"Por favor, ajude-me, sou cego".

Um publicitário, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas de moedas no boné. Sem pedir licença, pegou no cartaz, virou-o, pegou no giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi-se embora.


Pela tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pisadas e perguntou se havia sido ele quem reescreveu o seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali.

O publicitário respondeu:"Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras". Sorriu e continuou o seu caminho.

O cego nunca soube, mas o seu novo cartaz dizia: "Hoje é Primavera em Paris, e eu não posso vê-la".

Mudar a estratégia quando nada nos acontece... pode trazer novas perspectivas.

Enviado pela amiga Fátima, de São Carlos, São Paulo. Gratzie!


SAIBAMOS PENSAR - EMMANUEL


Se pretenderes receber a luz dos anjos para viver em paz entre os homens, observa como pensas, a fim de que a sombra de ontem não te anule a esperança de hoje.

Cada dia é frente movimentada na luta silenciosa, em que nos cabe entronizar na consciência aquela vitória espiritual sobre nós mesmos, capaz de assegurar-nos a suspirada penetração na Vida Celeste.

Hora a hora, aprendamos a pensar com o bem, pelo bem, junto do bem, através do bem e estendendo o bem, a fim de que venhamos a errar menos, diante das leis que nos regem.

Observando o irmão transviado, que a convenção apelida por malfeitor, mentaliza-lhe a recuperação que o integrará na comunidade das criaturas úteis e auxilia-o quanto possas.

Perante a irmã que se fez infeliz na conceituação dos outros, reflete no esforço que o seu valor feminino despendeu para ser nobre e digna e estende-lhe mão fraterna.

Ante o delinqüente que se transformou em réu da justiça, medita na batalha indefinível que o companheiro desventurado terá vivido em si próprio, antes de render-se à tentação e ampara-o com os recursos ao teu alcance.

Não cubras teus olhos com o crepe do pessimismo, nem envolvas réus no gelo da indiferença.

Aprende a pensar para o bem para que o bem te ensine a ver e a servir.

Onde o mundo situa o aviltamento e a corrupção, a falência e a queda, o pensamento reto descobre sonhos malogrados e aspirações desfeitas que a tempestade da ignorância e da penúria destruiu.

Não te confies às sugestões da tristeza e do desânimo, da crueldade e da maldição.

Passa auxiliando e sentirás no irmão da estrada a continuação de ti mesmo.

E, acendendo a luz da confiança e da bondade em torno dos próprios pés, guardarás a mente invulnerável à influência das trevas, convertendo o próprio espírito em vaso sagrado no qual o pensamento nobre, recolhido com limpidez e segurança, transformar-te-á a existência em estrela, brilhando na Terra em abençoada antecipação ao Reino de Deus.

Pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Nós, Médium: Francisco Candido Xavier.

DESABAFO


Na fila do supermercado, o caixa diz uma senhora idosa:

- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente.

A senhora pediu desculpas e disse:

- Não havia essa onda verde no meu tempo.

O empregado respondeu:

- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente.

- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?

Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.

Então, não é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco com qualidade de vida!

Enviado pela amiga Déborah Baracho. Gratzie!

--
Cleide Regina
(61) 9303.44.22

sábado, 24 de setembro de 2011

EM TORNO DA FELICIDADE


Em matéria de felicidade convém não esquecer que nos transformamos sempre naquilo que amamos.

Quem se aceita como é, doando de si à vida que tem, caminha mais facilmente para ser feliz como espera ser.

A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relaçao à felicidade que fizermos para os outros.

A alegria do próximo começa muitas vezes no sorriso que você lhe queira dar.

A felicidade pode exibir-se, passear, falar e comunicar-se na vida externa, mas reside com endereço exato na consciência tranqüila.

Se você aspira a ser feliz e traz ainda consigo determinados complexos de culpa, comece a desejar a própria libertaçao, abraçando no trabalho em favor dos semelhantes o processo de reparaçao desse ou daquele dano que você haja causado em prejuízo de alguém.

Estude a si mesmo, observando que o auto-conhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz.

Amor é a força da vida e trabalho vinculado ao amor é a usina geradora da felicidade.

Se você parar de se lamentar, notará que a felicidade está chamando o seu coraçao para vida nova.

Quando o céu estiver em cinza, a derramar-se em chuva, medite na colheita farta que chegará do campo e na beleza das flores que surgirao no jardim.

(André Luiz).

A PROCURA DE DEUS


Uma velha narrativa indígena fala de um homem que, certo dia, sentiu uma grande necessidade de Deus.

Então, dentro de sua alma, sussurrou: “Deus, fale comigo. Preciso imensamente ouvir sua voz.”

No mesmo instante, no galho próximo, o canto de um rouxinol encheu a natureza.

O homem não se apercebeu da beleza do canto, nem da mensagem que vinha na musicalidade canora e repetiu: “Deus, fale comigo!”

Nesse instante, a natureza modificou sua feição e um trovão ecoou nos céus.

Ainda assim, o homem foi incapaz de ouvir.

Olhou em volta e disse: “Deus, deixe-me vê-Lo.”

E uma estrela brilhou no céu. Logo mais, milhões de pequenas lanternas brilharam por todo o manto da noite. A lua se desfez em luz de prata e se espelhou nas águas do lago.

Mas o homem não notou. Agora, quase desesperado, começou a falar mais alto: “Deus, mostre-me um milagre.”

E uma criança nasceu. Contudo, o homem não sentiu o pulsar da vida no novo ser que surgia, esperançoso.

O homem começou a chorar.

“Deus”, disse, “sinto-me tão só. Toque-me e deixe-me sentir que Você está aqui comigo...”

E uma borboleta pousou suavemente em seu ombro, abrindo e fechando as asas multicoloridas.

O homem levantou o ombro e a espantou.

O estudo da natureza nos mostra, em todos os lugares, a ação de uma vontade oculta.

Por toda parte a matéria obedece a uma força que a domina, organiza e dirige.

O espetáculo da natureza, o aspecto dos céus, das montanhas, dos mares apresentam ao nosso Espírito a idéia de um Deus oculto no Universo.

Em cada um de nós existem fontes ocultas de onde podem brotar ondas de vida e de amor, virtudes, potências inumeráveis.

É aí, nesse santuário íntimo que se pode procurar Deus. Deus está em nós. As almas refletem Deus como as gotas do orvalho da manhã refletem os fogos do sol, cada uma delas segundo o seu próprio brilho e o grau de pureza.

É dentro de si mesmos que todos os homens de gênio, os grandes missionários e os profetas conheceram Deus e Suas Leis e as revelaram aos povos da Terra.


É consolador e doce poder caminhar na vida com a fronte levantada para os céus, sabendo que, mesmo nas tempestades, no meio das mais cruéis provas, nos fundos cárceres, como à beira dos abismos, uma Providência, uma Lei Divina paira sobre nós.

Um Pai que observa os nossos atos e que, de nossas lutas, de nossas lágrimas, faz sair a nossa própria glória e a nossa felicidade.

É nesses pensamentos que está toda a força do Homem de Bem.


Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no texto Prece indígena, do livro By San Etioy, recebido pela Internet, e no cap. IX – 2ª parte do livro Depois da morte, de Léon Denis

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A ARTE DE FRANZ KRUGER


Prinz Augustus of Prussia. Tela de Franz Kruger.

O TEMPO, SEGUNDO NOSSO CÉREBRO


O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio.... você começará a perder a noção do tempo.

Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:

Nosso cérebro é extremamente otimizado.

Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.

Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.

Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.

É quando você se sente mais vivo.

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.

Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.

Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.

Como acontece?
Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência).

Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noçãode passagem do tempo.

Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.

Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -.... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...

ROTINA

A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M(Mude e Marque).

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.
Aprenda uma nova língua, ou um novo instrumento

Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos ou animais de estimação (eles destroem a rotina)
Sempre faça festas de aniversário e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).

Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.

Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.

Seja Diferente!

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos.... em outras palavras... V-I-V-A. !!!

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.

E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

Cerque-se de amigos.

Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado,não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.

ESCREVA em TAmaNhos diFeRenTes e em CorES
difErEntEs!

CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE...

V I V A !!!

Enviado pela amiga Christiane Blatter. Gratzie!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O MELHOR EM NOSSAS VIDAS



Estamos obcecados com "o melhor".

Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".

Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor
operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.

Bom não basta.

O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".

Isso até que outro "melhor" apareça e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.

Novas marcas surgem a todo instante.

Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.

O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.

Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter.

Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.

Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.

Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.

Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos.

Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.

Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?

Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?

E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?

O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"?

Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro?

O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?

Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.

A casa que é pequena, mas nos acolhe.

O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.

A TV que está velha, mas nunca deu defeito.

O homem (mulher) que tem defeitos, como nós, mas nos faz mais felizes do que os(as) homens (mulheres) "perfeito(a)s".

As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar à chance de estar perto de quem amo...

O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.

O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.

Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?

Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?

Enviado por Edgar Madruga.

ONÍVOROS OU VICIADOS EM CARNE?

Onívoros ou viciados em carne? Dra Giselle Fachetti
O ser humano emergiu do selvagem através de um elaborado sistema evolutivo orquestrado pela espiritualidade superior. Neste complexo e gradual processo desenvolveu diversas habilidades que propiciaram sua sobrevivência em ambiente inóspito.
A capacidade de assimilar alimentos variados foi crucial na sobrevivência da espécie humana. Essa característica é uma das variantes fundamentais para o sucesso de uma espécie, por que reflete sua capacidade de adaptação.
Assim, o homem é onívoro em sua origem e, isso contribuiu para perpetuação de nossa espécie. O processo evolutivo não se encerrou com a passagem do selvagem para a razão, ele continua ainda hoje e, destina o homem a angelitude.
Estamos vivendo um processo contínuo e muito bem planejado. Sabemos que a superioridade da espécie humana sobre os outros seres da criação não é pressuposto de poder ilimitado e absoluto, pelo contrário, é pressuposto de responsabilidade.
Se nos dirigimos à angelitude pelo exercício da vida física teremos que, mesmo nesta dimensão, aperfeiçoarmos todos os processos biológicos para que se tornem mais sutis, delicados e eficientes. A transformação se dá inicialmente no espírito e se transfere ao corpo físico por ressonância vibratória da essência espiritual.
Os coordenadores espirituais do processo evolutivo terrestre há bilhões de anos trabalham as inúmeras variáveis desse complexo desafio em seus laboratórios celestiais para que possamos chegar aos limites máximos da evolução humana em nosso planeta.
A transformação da terra de mundo de provas e expiações para orbe regenerativo está em curso e, tempo há para a concretização de cada uma das etapas de tão grandioso projeto.
A ferramenta de transformação é o amor e, o aprendizado do amor é o programa educativo em andamento. O imediatismo distorce e fragiliza qualquer grande projeto.
Quando pretendemos construir virtudes pela repressão de desejos e hábitos ainda arraigados, em oposição à construção de virtudes pela valorização de conquistas já obtidas, estamos repetindo processos falidos em incontáveis oportunidades pretéritas.
Revisemos a história. Quantas punições inúteis, quantas masmorras, quantas fogueiras, quantos crimes travestidos de defesa da fé e da pureza. Pretensas defesas de virtudes e reais exercícios do orgulho e do autoritarismo.
Estamos em um mundo cujo progresso é evidente, porém, não é homogêneo. Ocupamo-nos em buscar soluções para o surto de obesidade em algumas nações, enquanto em outras, assistimos, ainda hoje, o desencarnar de crianças esquálidas sem acesso sequer a água potável.
Ao nos depararmos com tamanha diversidade deveríamos reconhecer a sua utilidade, as diferenças são instrutivas. Elas propiciam análises sob uma ótica mais abrangente. Essa capacidade de enxergarmos múltiplas facetas de uma só verdade nos torna mais humanos, no sentido mais positivo que o adjetivo humano possa ter.
Enxergarmos mais do que apenas o nosso ponto de vista é sermos capazes de abstrairmos. Abstração é, obviamente, irmos além do concreto, e nos oferece a possibilidade de nos conectarmos com a grandiosidade do universo e com seus valores maiores, aqueles frutos do amor.
O amor gera a compaixão, a fraternidade, a solidariedade. Esses sentimentos devem unir os humanos entre si e, devem, também, nortear suas relações com os outros seres da criação.
Necessitamos da alimentação carnívora, em graus variados dentro de uma mesma população A premissa de que deveríamos abolir a alimentação carnívora por ser um vício odioso é parcial e restrita.
Analisemos, caso todos os terráqueos deixassem de comer carne bovina de hoje para amanhã, o que aconteceria?
Os rebanhos seriam abandonados pelos criadores, ou não? Sem dúvida seriam, já que os pecuaristas deixariam de obter lucros com “seus animais”. Nesta situação proliferariam livremente? Estaríamos, sem dúvida, diante de um acidente ecológico de dimensões trágicas.
As transformações graduais permitem a adaptação e a sobrevivência, portanto a proposta de redução progressiva do consumo de energia de origem animal pelos seres humanos é plausível e factível.
Sabemos que todos os excessos são perniciosos e, constituem atitudes viciosas. A carne é de difícil digestão, se putrefaz no intestino e gera desconforto gastrointestinal quando consumida de forma abusiva. São reais as “ressacas” de carne após lautos churrascos.
Entretanto, o corpo humano necessita de substâncias que não existem em fontes vegetais. As gestantes vegetarianas têm mais anemia que as onívoras. A cianocobalamina, vitamina B 12, previne alguns tipos de anemias.
A cianocobalamina só existe em fontes animais, ou em sínteses de laboratório, através da manipulação genÃ?mica de bactérias. Os vegetarianos têm a opção de usar uma substância sintética para corrigir sua eventual deficiência.
Caso fossemos vegetarianos degenerados em carnívoros viciosos, não haveria sequer uma única molécula necessária à manutenção da homeostase orgânica que estivesse ausente em um cardápio verde.
Como seres em evolução, estamos nos desligando de necessidades mais grosseiras, mais viscerais. É um longo processo, alguns estão mais avançados neste caminho biológico. Outros ainda não o iniciaram. A superioridade não se encontra em abolirmos a carne de nosso prato. Ela se encontra em aumentarmos o amor em nosso coração.
O amor puro irradiado de nosso coração promoverá mudanças necessárias e urgentes, tanto em nossa alimentação como em nosso relacionamento com as outras criaturas de Deus.
Ao equilibrarmos nossos hábitos alimentares, ao evitarmos excessos, conquistaremos saúde física estável. A carne, os doces, as massas, as gorduras devem ter seu consumo limitado, reduzido. Quando toda a humanidade optar por uma alimentação balanceada reduziremos paulatinamente o número de cabeças nos rebanhos e a população de aves e suínos das granjas.
Hoje deveríamos promover o exercício da compaixão. Ao aceitarmos a realidade de que não aboliremos a alimentação carnívora de um dia para o outro, se nos descortinam frentes importantes de atuação cristã, frentes tais como a luta para que a sociedade humana se adapte a uma alimentação cada vez mais frugal.
Iniciemos por reivindicarmos normas de criação e abate dos animais condizentes com a presunção de sermos efetivamente humanos. A crueldade com os animais que servem ao homem deve ser banida. Sua criação deve respeitar necessidades e hábitos de cada espécie.
Devemos buscar o controle, inclusive, das técnicas de plantio e colheita dos vegetais que consumiremos ou, seremos intoxicados por pesticidas contidos nos coloridos legumes e frutas que supomos isentos de toxinas materiais ou etéreas.
A transformação que esperamos envolve uma atitude sustentável em relação à produção de alimentos com responsabilidade ecológica e social.
Trata-se de uma proposta muito maior do que abolir a proteína animal de nosso cardápio diário. Trata-se de abolirmos o que é negativo de nossa existência, de forma gradual e perseverante.
Se hoje ingiro um bife do tamanho da palma da minha mão e, não mais dois quilos de picanha em uma única refeição, eu estou efetivamente colaborando para o progresso da humanidade.
Lutemos por causas viáveis respeitando a adequada oportunidade de escalarmos cada degrau por sua vez. E mais, respeitemos os que ainda engatinham nessa jornada. Só assim, construiremos uma rede social produtiva e construtiva, que honra verdadeiramente o seu mestre maior, Jesus, O Cristo.
Postado por Sérgio Vencio

SÍNDROME DO PÂNICO NA VISÃO ESPÍRITA

Síndrome do Pânico na Visão Espírita - Entrevista com Dr. Jaider Rodrigues de Paulo

01.O que é Síndrome do Pânico?
Resposta: É uma vivência geralmente abrupta sem motivos aparentes levando o individuo portador a um estado de pavor, medo de morrer e de enlouquecer, como sentimento de estranheza e varias sintomas orgânicos tais como taquicardia, sudorese, mau estar, boca seca, falta de ar e outros.

02.Quais são as medidas profiláticas dessa síndrome?
Resposta: Toda e qualquer atitude salutar diante da vida.


03.Quais são as causas da síndrome do pânico? Orgânicas-genéticas ou espirituais (obsessivas)?

Resposta: A ciência oficial ainda não tem uma causa definida e clara para esta síndrome.
Somos do parecer pelos estudos que já fizemos que o núcleo central da síndrome do pânico está na reencarnação translata, quando o individuo teve uma morte violenta e prematura, por acidente ou suicídio. Nas regressões de memórias que submetemos a alguns clientes com essa síndrome encontramos em todas uma morte traumática. A dificuldade em desvenciliar-se do corpo físico morto, sentindo as conseqüências de sua decomposição, fixa no perispírito das pessoas aquelas impressões desagradáveis que o corpo físico da seguinte reencarnação, não consegue apagar. De uma maneira geral temos observado que pessoas que têm síndrome do pânico tem medo de cemitério e não gostam de freqüentar velórios, ou seja, evitam inconscientemente aqueles locais aonde sofreram muito. Quanto à parte genética, há a possibilidade de transmissão autossômica dominante com reentrância parcial do gene do cromossomo 16.


04.Como podemos viver em harmonia com alguém que sofre dessa síndrome?

Resposta: Primeiro entendendo que se trata de uma pessoa enferma necessitando de compreensão e apoio. Segundo, auxiliando-o em seu tratamento especializado.

05.Na prática do dia-a-dia, como podemos ajudar um companheiro que possui a síndrome do pânico?

Resposta: Procurando entender o seu sofrimento e fazendo a ele o que você gostaria que fosse feito a você, como por exemplo, evitando criticas exigências que ela não dá conta de fazer.


06.Sensação de medo do futuro, ansiedade, tontura gerando insegurança, sensação de falta de ar, são possíveis sintomas da síndrome do pânico? A síndrome do pânico pode ser confundida com a aproximação de energias estranhas à nossa?

Resposta: Não, estão mais parecidos com crise de ansiedade. Com energias estranhas sim, principalmente se a pessoa for médium.


07.Gostaria de saber se a obsessão é sempre a causa desta síndrome, e se devemos tomar remédios controlados para amenizar as crises já que estes viciam e afetam o perispírito, e também sobre a terapia de regressão se é talvez o caminho para a cura?

Resposta: Primeiro há um engano na afirmação. Síndrome do pânico não tem ao nosso ver como causa a obsessão.Isso é vicio de interpretação de espíritas mal informados que afirmam que tudo que um individuo sente em nível mental ou é obsessão ou mediunidade. Isso revela desconhecimento das obras de Kardec. Um processo obsessivo agrava um quadro de síndrome do pânico, mais isso não quer dizer que seja a etiologia da mesma. Quem tem síndrome do pânico necessita de tratamento especializado. Quanto ao fato dos medicamentos afetarem o perispírito, isso é uma verdade somente se o individuo usa o medicamento de maneira abusiva e não procura fazer nada que venha a modificar as suas atitudes diante da vida. A regressão de memória pode ser muito útil para o paciente portador dessa síndrome.


08.Atualmente estou ficando com a língua, os braços e as pernas dormentes, sem contar com a sensação de perda de consciência e sensação de falência. Já realizei vários exames e fui a diversos especialistas, todos me dizem que estou com síndrome do pânico. Tenho discordado, pois além de não estar com medo de sair de casa e das pessoas (o que é um sintoma), essas crises aparecem nos momentos de maior relaxamento. Tenho a impressão que essa sensação tem influencia espiritual. Pergunto: é possível associar esses sintomas com a questão espiritual?

Resposta: Acreditamos que sim, embora falte ainda uma análise mais detalhada para suspeitarmos de síndrome do pânico.


09.Como lidar com esta síndrome com um filho adulto e espírita? (índice)

Resposta: Por ser espírita seu filho tem mais recursos para lidar com a doença embora tenha necessidades de tratamento medico. Os recursos espíritas ajudam a amenizar as influências espirituais o que pode aliviar muito a sobrecarga sobre o paciente. Porém repetimos que ele necessita de tratamento especializado.Você pode incentivá-lo a procurar tais ajudas.


10.A síndrome do pânico pode atingir alguém que mora em uma cidade pacata, do interior?

Resposta: Perfeitamente.


11.A síndrome do pânico não deveria ser tratada como obsessão? Por que espíritas se refugiam na medicina quando não querem enfrentar a causa espiritual primaria de muitas doenças?

Resposta: Não porque não é simplesmente uma obsessão. Trata-se de uma nosologia medica com tratamento medico. Querer tratar problemas psicológicos e orgânicos somente com recursos espirituais é não aceitar a realidade e muitas vezes refugiar-se na doutrina espírita para não aceitar que está doente. O inverso também ocorre como você está dizendo. Tem muitos espíritas que refugiam-se em consultórios médicos quando na realidade deveriam assumir as suas necessidades
espirituais.

12.Onde eu poderia ter algum esclarecimento sobre o tema?

Resposta: Dentre muitas revistas medicas e livros que versam sobre o assunto, existe um livro com o titulo "pânico" de Mario Eduardo Costa Pereira muito bom.


13.Até que ponto a mente influencia no comportamento do individuo e o ajuda a conquistar o que deseja, tanto material quanto espiritual?

Resposta: A mente está na base de todos fenômenos humanos. Uma vontade firme determinada é capaz de realizar prodígios muitas vezes inimagináveis por nós. Como dizia Einstein é preciso crer para ver.


14.Quando se acorda, sentindo um medo que não se sabe de que, um vazio, apesar de ter inúmeras atividades, isso é síndrome do pânico?

Resposta: Não. É bem provável que sejam vivencias obsessivas ou admoestações feitas por mentores nos orientando que estamos fora do caminho programado.


15.Como diferenciar síndrome do pânico de uma influenciação, uma aproximação de alguma entidade espiritual?

Resposta: A síndrome do pânico apresenta sintomas característicos embora, alguns possam confundirem com influência espiritual. Uma influência de tamanha proporção já está nas raias da obsessão e esta apresenta outras características. Os pesadelos persecutórios com despertar na madrugada com medo, insônia por medo de dormir,irritabilidades constantes crises de ansiedades sem outros sintomas físicos, mudanças de humor constantemente, idéias esquisitas invadindo a mente do individuo, aversões sem justificativas, pensamentos suicidas e outros quase sempre estão presentes nas obsessões.


16.Ocupar o nosso tempo com atividades úteis, alegres, participativas auxiliam o tratamento de pessoas que tem síndrome do pânico?

Resposta: Muito, porque elevam o padrão mental da pessoa, fazendo-a vibrar numa oitava a cima do normal dela,dificultado as incursões inconsciente da mente nos dramas passados que ao nosso ver são as verdadeiras causas da síndrome do pânico.

17.Não sei se aplica ao pânico, mas como se analisa a questão do medo advindo de experiências nessa existência que minaram a confiança da pessoa ( ex.. sofrer atos de violência física ou mental, acidentes, etc )? Qual o melhor caminho para se desvencilhar desse medo?

Resposta: Essas experiências traumáticas muitas vezes tornam o individuo mais sensível e costumam despertar dificuldades ocultas que até então estavam sobre controle em seu campo mental.Nesses casos o bom seria procurar um profissional competente que ajudasse a pessoa a se dessensibilizar-se desses traumas. Existem técnicas de tratamento para isso.


18.O que fazer quando percebo que a "crise" está começando... o coração passa de 220 batimentos por minuto... tenho medo de enfartar ( o cardiologista falou que não tenho nada no coração). Eu começo a orar, peço ajuda, mas parece que não consigo evitar...estou tomando passe e água fluidificada.

Resposta: Normalmente é isso que acontece. As pessoas dizem: rezo, rezo, rezo e não melhoro vou ao centro tomo passe água fluidificada e nada. Será que Deus esqueceu de mim? A sua questão vem reafirmar o que estamos dizendo: paciente com síndrome do pânico necessita de tratamento especializado, alem da ajuda espiritual.


19.Senti-me mal e foi diagnosticada síndrome do pânico. Sou espírita e fiquei com uma interrogação : ouvi dizer que tem a ver com falta de fé, mas não me considero sem ela. Isto é correto?

Resposta: As maiores dificuldades que temos na vida realmente é por falta de fé. Mas no caso da síndrome do pânico isto não é apanágio da falta de fé propriamente dito.


20.Teria a síndrome do pânico algum papel punitivo ou educativo na encarnação?

Resposta: Punitivo não porque Deus não pune os seus filhos que erram porque são ignorantes. Essa idéia de punição são resquícios de idéias religiosas da "psicologia do inferno". Educativas sim. Pois todo sofrimento quando bem entendido tende a levar a conscientização da pessoa.


21.Uma pessoa que tenha um problema tipo ciúme obsessivo, pode ter síndrome do pânico?

Resposta: Pode sim, mas não vejo ligação direta entre eles.


22.Tenho uma formação espírita desde criança, leio livros espíritas, participo de reuniões semanais e faço o evangelho no lar. Mesmo assim não consigo me livrar da síndrome de pânico, tomo regularmente Rivotril, duas vezes ao dia e nas tentativas que fiz para parar de tomar me senti péssima. Tudo começou após o nascimento de minha filha, hoje possui dez anos. A sensação que tenho é que alguma catástrofe está para acontecer, a todo instante mas principalmente a noite e em ambientes fechados. Tenho muito medo de que algo me aconteça ,pois, mesmo acreditando na vida em outro plano, não quero que minha filha sofra a minha falta ainda tão nova, não quero vê-la sofrer. Atualmente tenho sofrido muito, pois o meu marido está desempregado e a empresa que eu trabalho já avisou que irá demitir funcionários, pois está sendo adquirida por outra. Não tenho me sentindo bem e, mesmo com os remédios, vivo em pânico, acordo durante a noite e fico pensando como vou sustentar a minha família. Às vezes tenho vontade de morrer, mas ao mesmo tempo não quero que isto aconteça pois quero criar a minha filha, encaminha-la na vida. Estou sofrendo muito. O que o espiritismo pode ajudar quanto ao pânico?

Resposta: O seu quadro ao nosso ver trata-se de transtorno de ansiedade generalizado, complicado pelas vicissitudes da vida. Não me parece estarmos diante de um quadro de Síndrome do Pânico característico. Você necessita de fazer o tratamento deste transtorno e trabalhar mais a sua fé no criador. Alias, no momento atual pelo qual passamos, todos nós necessitamos buscar na nossa fé, a força necessária para vencermos essas dificuldades que assolam o nosso país.


23.Quero saber como devo agir no meio de tanto estresse, para evitarmos tê-la, e melhor, como auxiliar alguém que esteja começando a tê-la ou até já esteja em grau um pouco mais adiantado da doença?

Resposta: Fazendo uma analise de como você está administrando a sua vida. O que realmente é necessário e o quê está de supérfluo ocupando o espaço do vital para você. Nós muitas vezes sofremos desnecessariamente por não sabermos o que queremos da vida. Necessitamos priorizar em nossa vida o que realmente é necessário. Leia o livro "mereça ser feliz" vai lhe ajudar muito, espero.


24.Deve a pessoa que tem síndrome do pânico, tomar medicação? A meu ver trata-se somente de obsessão.

Resposta: Já foi respondido em outra parte (questões 4 e 11).


25.Milha filha apresentou esse problema alguns anos atrás. Os médicos demoraram muito para diagnosticar; tiveram que fazer muitos exames. Enfim, ela ficou sete dias internada. Fez tratamento alopático e só. Gostaria de saber se há possibilidade de voltar o problema e em que situação?

Resposta: Geralmente são os psiquiatras ou cardiologista que fazem o diagnostico com mais facilidades, pois é grande a freqüência em suas clinicas de tais pacientes. Junto com o tratamento alopático (sempre necessário), deve-se buscar a psicoterapia e também os tratamentos complementares. A ajuda espiritual é muito benéfica. Leituras salutares, o hábito da oração, esportes, divertimentos sadios são muito importantes para manter a mente da pessoa sempre em um nível superior, pois o pessimismo o vicio de mentalizar o lado negativo da vida podem ser fatores desencadeante das crises.


26.Sou casada há l2 anos e tenho um filho de seis anos. Tenho sofrido ao longo de sete anos entre período de depressão e outro, e hoje foi diagnosticado que tenho além de fibromialgia, que é um distúrbio neurológico, a síndrome do pânico. Há dias que é ainda mais intenso o meu pavor e aversão ao mundo externo. Gostaria de saber porque esta síndrome se instala e se há cura.

Resposta: A causa como já falamos alhures, é desconhecida pela ciência. Existem varias hipóteses, mas nenhuma por si responde todas as questões. É muito comum depressão, fibromialgia e síndrome do pânico, estarem presente numa mesma pessoa. No final destas questões exporemos o nosso ponto de vista sobre a síndrome do pânico.

27.Como ajudar uma pessoa com esses sintomas fora de um centro espírita? A terapia de regressão a vidas passadas não incorre em riscos para o paciente (se Deus nos deu a benção da amnésia parcial, será beneficio relembrar certas vivencias)?

Resposta: Aconselhando-a procurar um médico em primeiro lugar. Depois a orientando fazer uma revisão de como tem vivido. Procurar vincular-se a um trabalho voluntário em favor de alguém e não esquecer de buscar o habito da oração.Quanto ao fato da regressão de memória a vivência passadas, costuma ser muito útil no tratamento destas pessoas. O esquecimento do passado é realmente uma benção, mas não impede que busquemos recursos para a solução dos nossos problemas hoje. O nosso " EU" superior só permitirá vir á consciência aqueles fatos que o nosso psiquismo de superfície já suportar elaborar. A mente tem os seus mecanismos de defesas, que protegem a integridade psíquica. Quando Emmanuel desaconselha vasculhar o passado, afirma isso nas questões de curiosidade e não para tratamento. Para tratamento somos do parecer que é valido desde que seja feito por profissional competente.


28.Como o medo e a solidão influenciam no processo da síndrome do pânico?

Resposta: O medo quando em grau superlativo, é o pior sentimento que uma pessoa possa sentir. A síndrome do pânico é um medo extremo, que desencadeia vários sintomas numa pessoa. Ele é para nós a porta de entrada da síndrome do pânico.

29.Minha mãe teve síndrome do pânico logo após o desencarne de meu pai ( ele ficou doente 15 anos e nesse tempo todo ela dedicou somente a sua doença). Com a síndrome do pânico, ela várias vezes foi ao hospital com a pressão alta e após várias crises, foi constatada a doença. Ele hoje está bem melhor, mas continua tomando os medicamentos. Na mesma época que ela começou o tratamento, ela voltou a aplicar passe no centro. Não sabemos se a melhora foi devido aos trabalhos no centro ou a medicação. Se ela parar com a medicação a síndrome pode voltar? Ela não queria mais ficar tomando tantos remédios.

Resposta: Somos do parecer que foram as duas coisas que redundaram na melhora. É bom que ela procure o seus médico e converse com ele na possibilidade de reduzir a medicação e observar como ela irá sentir.

30.Observação do entrevistado (índice)

A síndrome do pânico à nossa experiência tem como provável causa uma morte traumática na reencarnação próxima passada. Geralmente por suicídio. No livro Memórias de um suicida, Camilo Castelo Branco descreve com rara felicidade os principais sintomas encontrados em tal síndrome. A dificuldade em desvencilhar-se do corpo vital quando de um desencarne abrupto provocado direta ou indiretamente pelo próprio individuo é que ao nosso ver responde por todo cortejo de sensações estranhas que a pessoa sente. De uma maneira geral vários sintomas são confundidos com esta síndrome. Ansiedade, palpitação, mal estar e outros por si só não nos autoriza a dar este diagnostico A sensação de desrealização, despersonalização, medo de enlouquecer ou de morte eminente com a angustia de que ninguém pode ajudar, são para nós os principais sintomas dessa síndrome. Os pacientes em regressão de memória quando acessam estes momentos, nos revelam esses sentimentos. A dificuldade em desencarnar (não de morrer) é que trás esse sofrimento. A morte pode ser de varias maneiras: suicídio, enfarto, guerra, traumas vários, mas é a dificuldade em desvencilhar-se do corpo e ficar preso ao duplo etérico quando o corpo já está morto que é o grande problema. Ao reencarnar, o novo corpo não é capaz de abafar as sensações violentas do passado e por ressonância com vivencias atuais , pode abrir-se uma janela dos passados e essas sensações podem materializarem-se na vida atual. O momento da morte como do nascimento é muito importante para todos nós.
FONTE - http://casadeemmanuel.org.br/entrevista_jaider_rodrigues.html#tema
Veja também:
Pânico (Joanna de Ângelis / Divaldo Franco)

Postado por Sérgio Vencio às Quarta-feira, Agosto 24, 2011

INSÔNIA SOB A ÓTICA ESPÍRITA

NSÔNIA

É cada vez mais comum ouvirmos no consultório a seguinte frase : -
Doutor, me receita um remédio pra dormir! Alguns ainda exigem a
prescrição de determinados remédios, pois já experimentaram todos e
sabem que no caso deles, alguns funcionam melhor.
Vivemos a época das pílulas milagrosas. Compramos milagres em cápsulas,
diariamente e nosso limite é o Céu. Lutero teria de encarnar novamente
para lançar uma contra reforma!
Deixemos que a ciência oficial trate da insônia, mas seria interessante
abordar alguns aspectos do sono do ponto de vista espiritualista.
A llan Kardec, nos diz no Livro dos Espíritos , no capítulo que versa
sobre a emancipação da alma, que o espírito nunca está inativo, e
aproveita as horas de sono para manter relação direta com o plano
espiritual, entrando em contato com espíritos encarnados e
desencarnados, e visitando lugares bons ou ruins de acordo com sua
evolução, de acordo com o que permite a sua própria energia. Isso
explica o motivo pelo qual podemos acordar completamente descansados e
inspirados e outros dias acordamos mais cansados do que nos deitamos.
Não é incomum, durante os tratamentos no centro espírita, observarmos
que algumas pessoas simplesmente não conseguem dormir porque trazem a
casa repleta de espíritos desencarnados que por algum motivo querem
prejudicar aquela família, pois é da lei que colhamos hoje o que
semeamos ontem. Vemos também que uma das causas frequentes de insônia é
o despertar da mediunidade. Durante o entorpecimento natural do sono,
quando o espírito começa a se despreender do corpo físico como faz toda
noite, esses médiuns novatos começam a ver o ambiente espiritual da
casa. Então com medo e receio do desconhecido, recusam-se a dormir,
causando problemas enormes para a economia física, e no entanto, seria
muito mais fácil estudar e entender o processo mediúnico, se libertando
de receios infundados, baseados em crendices.
Se imaginarmos nossa noite de sono como uma viagem a ser empreendida,
facilmente compreenderemos que alguns simplemente sabotam seu próprio
sono. Qualquer viagem, por menor que seja, exige um preparo mínimo.
Verificamos o melhor caminho, a roupa que levamos, o dinheiro, o local
onde ficaremos etc..., mas a maioria de nós não consegue nem fazer uma
prece antes de dormir. Para alguns não há antídoto melhor para insônia
do que iniciar uma prece ou uma leitura edificante. É fatal ! É começar
e cair no sono.
Deitamos na cama, nos preparando pra dormir, repletos de problemas,
trazendo uma enormidade de situações mal resolvidas, e queremos que
nossa noite seja tranquila. Jesus nos diz que onde estiver nosso
tesouro, aí se encontrará nosso coração. Como esperar noites tranquilas,
acompanhadas pelo nosso anjo da guarda, nosso mentor espiritual, se
passamos o dia de forma agitada, ansiosa, intranquila? Com certeza nosso
espírito estará junto daqueles e das coisas as quais voltamos nosso
sentimento.
Deixemos de ser cristãos de templos, nos preocupando com Jesus somente
quando estamos na nossa casa religiosa, e com certeza teremos noites
tranquilas, de sono reparador. Refletindo nisso, chegamos a conclusão
que dormimos com nosso maior inimigo, nós mesmos.
Os livros de Divaldo Pereira Franco nos relatam inúmeros casos de
trabalhadores do bem, encarnados, que aproveitam suas noites de sono na
continuação dos trabalhos de ajuda espiritual iniciados durante o dia.
Quantos benefícios não colhem esses trabalhadores, aproveitando cada
minuto para sua evolução. Cada um encontra o que busca. O que passa o
dia acumulando raiva, desentendimentos e stress, com certeza terá uma
noite bem diferente daquele que tenta viver em paz consigo mesmo,
exercendo sua religiosidade de forma segura.

http://medicinaespiritual.blogspot.com/

domingo, 18 de setembro de 2011

ONDE ESTÃO OS ANJOS?


Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil



Aquela era mais uma tarde de trabalho abençoado na escola de evangelização infantil de uma Casa Espírita.

Todas as semanas, um grupo de mães e seus filhos, de idades variadas, adentravam as portas da instituição de amor e caridade.

Naqueles encontros semanais, as famílias buscavam o alimento para a alma, que lhes era ofertado através dos ensinamentos cristãos e das palavras de conforto que partiam do coração de cada trabalhador devotado.

Também lhes era ofertado o alimento para o corpo pois, depois dos estudos e de outras atividades, as mães e seus filhos desfrutavam de um lanche, preparado com muito carinho e dedicação.

Uma vez por mês, em um desses encontros, lhes era oferecido um lanche especial.

As crianças esperavam ansiosamente por esse dia, pois sabiam que receberiam um agrado diferente. A maioria vivia em condições de muita dificuldade financeira, tendo na sua rotina apenas o alimento básico para o sustento.

Foi num desses lanches que aconteceu algo inesperado. As crianças receberam guloseimas. Logo as abriram e degustaram com rapidez.

Porém, uma das crianças, de apenas quatro anos, ao receber as balinhas que foram depositadas na sua pequenina mão, fixou demoradamente o olhar nelas e, em seguida, guardou-as em seu bolso.

A pessoa que as entregou, estranhando a atitude, resolveu perguntar por que ele não iria saborear as guloseimas naquele momento.

O menininho disse que gostava muito dos docinhos mas que iria guardá-los para o irmão que havia ficado em casa. A mãe não tinha como transportá-lo por não ter uma cadeira de rodas.

Esse ato de amor de um coração infantil nos traz uma grande lição.

Evidencia o desprendimento de uma criança que, com espontaneidade, abriu mão de algo que apreciava, para ofertar ao irmão que ali não podia estar.

Ao renunciar à própria vontade em nome de fazer o outro feliz, essa doce criança mostrou-nos possuir um nobre sentimento: a abnegação.

Na sua pequenez, mostrou que o amor está em nós, que não precisa ser ensinado, que basta algo ou alguém para despertá-lo.

Mesmo sem ter disso consciência, essa criança agiu como um anjo, zelando e cuidando de um ente querido e amado, seu próprio irmão.

Que possamos ter olhos sensíveis para ver o quanto podemos aprender com a simplicidade das atitudes infantis.

Que possamos estar atentos às palavras e ações vindas desses corações inocentes.

A pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui toda ideia de egoísmo e de orgulho. Por isso é que Jesus toma a infância como emblema dessa pureza, do mesmo modo que a tomou como o da humildade..


Redação do Momento Espírita, com frase final do item 3, do cap. VIII de O Evangelho segundo o Espiritismo,
de Allan Kardec, ed. Feb. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3148&stat=0.

PSICOSFERA DE ALAGOAS






Tenho sentido muito momentos de tristeza e melancolia inexplicáveis.
E Frei Antonio, meu Mentor espiritual, me explica que tais sentimentos, iguais àqueles percebidos por outros sensitivos, deve-se à psicosfera existente em nossa cidade de Maceió, em nosso estado de Alagoas.
Os inúmeros homicídios registrados em nossa capital e em nosso Estado geram uma número assustador de espíritos desequilibrados, que fizeram a transição da vida encarnada para a situação de desencarnados de forma abrupta e dolorosa, e não se apercebem de sua situação em um primeiro momento.
Passam a perseguir os encarnados, em busca da vingança que sentem devem perpetrar, gerando formas-sentimento e formas-pensamento que passam a ter vida própria, entrando em sintonia com o desequilíbrio energético de produção mental dos encarnados, levando a uma Psicosfera deletéria, um verdadeiro mar de energias negativas.
A chamada "limpeza" que estão a fazer, eliminando irmãos moradores de rua, de forma grotesca, dantesca e inaceitável, esá a gerar um verdadeiro "lixo" espiritual, pois tais irmãos, enloquecidos, ensandecidos, passam a buscar e a perseguir seus assassinos, produzindo fluidos de baixíssima vibração espiritual, pois são formados por ódio e violência e dor, que os deixam cada vez mais fracos e doentios, e desta forma passam a necessitar de fluidos vitais gerados pelos encarnados, levando a uma simbiose de repercussões sérias sobre a saúde mental e física dos irmãos que ainda envergam a veste física.
Mais que nunca, precisamos de paz e amor em nossas vidas. Nosso Estado precisa parar com esta hecatombe de morticínio diário! Verdadeira guerra civil, exaltada pelo tráfico de drogas, que diariamente ceifa vidas no auge de suas forças físicas.
Busquemos Jesus e seu reino de Amor e Caridade!

CASAMENTO DE CARLOS E DANIELA - 2



Carlos e Daniela se casaram na Capela do Aldebaran. Ele é filho de nossa prima Rosângela Leite Pontes. Recepcionaram os convidados na Casa de Festas Florus.
Recepção impecável! Parabéns!

CASAMENTO DE CARLOS E DANIELA




Belíssima festa de casamento na Florus. Momentos de beleza, descontração e união familiar.

sábado, 17 de setembro de 2011

CULPAS E SENTIMENTOS DE INFERIORIDADE

Muitas vezes as pessoas lhe dão mensagens negativas, pois essa é a forma mais fácil de manipulá-lo. Se alguém está tentando conseguir alguma coisa procurando fazê-lo se sentir culpado, pergunte-se: “O que ele quer? Por que está agindo assim?” O simples fato de fazer essa indagação a você mesmo o impede de aceitar silenciosamente as pressões, como se estivesse dizendo: “Sim, sou culpado, devo fazer o que ele manda”.

Muitos pais manipulam os filhos utilizando-se da culpa apenas porque foram criados assim e não sabem agir de outra forma. Contam até mentiras às crianças só para elas terem menos vontade própria e serem mais fáceis de educar. Ao se tornar adulta, essa criança continua sendo manipulada por parentes ou amigos, pois não desenvolveu seu auto-respeito.

Muitas pessoas vivem sob uma nuvem de culpa, sentem-se eternamente erradas, incapazes de darem um passo certo e não param de se desculpar. São pessoas que não se perdoam por algo que fizeram no passado, que se menosprezam pelas coisas desagradáveis que acontecem em sua vida. Se você é desse tipo, aprenda a dizer não e a chamar a atenção daqueles que estão tentando usar seu sentimento de culpa para lhe pedir alguma bobagem. Veja bem, não estou dizendo que deva ser grosseiro ao não aceitar o jogo dos outros; treine para falar com toda a simplicidade: “Não, não posso fazer o que você quer”. Não se desculpe, ou estará dando ao manipulador a munição de que ele precisa para forçá-lo a abandonar sua decisão. Seja incisivo e explique por que acha que a ordem que lhe foi dada não é correta. Quando as pessoas perceberem que manipulá-lo é algo que não vai mais dar resultado, pararão de tentar. Lembre-se de que os outros só serão capazes de controlá-lo se você permitir. É até possível que você venha a sentir-se culpado nas primeiras vezes em que disser não, mas tenha em mente que negar em favor de si mesmo é algo que vai ficando cada vez mais fácil com a prática.

Uma aluna minha deu à luz um menino com uma doença cardíaca congênita. Ela sentia-se culpada porque acreditava que havia feito algo de errado durante a gravidez. Infelizmente, a culpa não conserta nada e só causa tristeza e aflição. Fiz essamulher ver que ninguém era responsável pela enfermidade. Antes de encarnar neste mundo, a alma de seu filho escolhera essa experiência com o objetivo de extrair ensinamentos para ele mesmo e para sua mãe. Meu conselho foi que ela deveria amar muito o bebê, amar muito a si mesma e parar de se culpar por algo que estava fora de sua alçada, criando em torno dela e do filho um ambiente tranquilo e amoroso que possibilitaria uma futura cura.

Se você fez algo que lamenta, pare imediatamente de se culpar. Se se sente culpado por algo que fez no passado, perdoe-se. Se for possível remediar o erro, não hesite em tomar as medidas necessárias para saná-lo e evite repetir a ação. Sempre que a culpa surgir em sua mente, pergunte-se: “No que ainda acredito sobre mim mesmo?”, “A quem estou tentando agradar?” Em seguida, preste atenção às crenças da infância que vão emergindo.

Agora vamos a uma palavrinha sobre acidentes de automóvel. Em geral, as pessoas que sofrem acidentes abrigam dentro de si um sentimento de culpa em um nível muito profundo e têm uma grande necessidade de punição. Sentem que não têm o direito de se defender porque merecem castigo e, então, se tornam seu próprio juiz, júri e executor. Se você está constantemente se envolvendo em acidentes, analise-se e lembre-se de que chegou a hora de você se perdoar e assim se libertar da culpa.

Uma senhora idosa que assistiu a um de meus seminários procurou-me para contar que sentia uma culpa enorme em relação ao seu filho de meia-idade. Filho único, ele se sentia um homem totalmente retraído. A mãe culpava-se por ter sido muita rígida em sua educação, o que em sua opinião, o levara a essa condição. Expliquei a ela que fizera o melhor possível com o conhecimento e percepção que tinha na época e que o filho a escolhera como mãe antes de encarnar nesta vida. Portanto, em um nível espiritual, ele sempre soubera o que estava fazendo. Fiz com que visse também que, ao se culpar, estava desperdiçando energia com algo que não era capaz de mudar, e aconselhei-a a dizer cada vez que sentisse emergir o sentimento de culpa: “Não, não quero sentir isso. Estou disposta a aprender a me amar. Aceito meu filho exatamente como ele é”. A lição é sempre amar a si mesmo. Mesmo que não saibamos como nos amar, o simples fato de estarmos dispostos a isso já produz uma diferença. No caso dessa senhora, o que precisava era aprender a amar a si mesma, e não esforçar-se para curar o filho. Creio firmemente que cada um de nós veio a esta vida para se amar pelo que é. Uma mãe, por mais carinhosa que seja, não pode fazer isso pelo filho.

As religiões organizadas frequentemente são ótimas para fazer as pessoas se sentirem culpadas. Muitas delas chegam ao exagero a fim de manter seus fieis na linha desejada, especialmente quando eles são muito jovens. Contudo, um adulto há muito deixou de ser criança e não tem por que ser mantido em uma determinada linha. Ele é capaz de decidir em que deseja acreditar. Sem dúvida, quando toma uma atitude diferente da que foi imposta por sua religião, a criança que existe nele se sentirá culpada. Todavia, cabe ao adulto mostrar à criança que existe em qualquer pessoa que não há motivos justos para ela se sentir assim.

Quando você sufoca suas emoções cria um caos interior. Ame-se o suficiente para se permitir dar vazão às suas emoções. Deixe que seus sentimentos venham à tona. É possível que você venha a se surpreender chorando muito ou se enraivecendo, de uma maneira que lhe pareça exagerada. Além disso, é bem provável que você tenha de processar muita coisa velha acumulada em seu interior. Aconselho-o a fazer afirmações que o ajudarão a tornar esse processo mais fácil, mais suave e mais confortável, como:

Eu agora libero com facilidade todas as crenças negativas.

É agradável para mim mudar.

Meu caminho agora está se tornando suave.

Estou livre do passado.

Ao fazer essas afirmações, não julgue os sentimentos que forem emergindo, o que só servirá para empurrá-los ainda mais para o fundo. Se você está enfrentando um terrível dilema ou atravessando uma crise, repita constantemente as frases acima e afirme também que está em perfeita segurança e disposto a sentir suas emoções.

O extravasamento de seus sentimentos por intermédio das afirmações positivas trará mudanças benéficas a sua vida.

(Trecho do Livro "O PODER DENTRO DE VOCÊ", Louise Hay)

--
Postado por Marceli Marini no Renovando Atitudes em 9/17/2011 06:11:00 AM

SINAIS DO APOCALIPSE - VENTO SOLAR EM 2013

Sinais do apocalipse: vento solar assolará a terra em 2013 afirma NASA e outros…

Escrito por DG

Todos conhecem a profecia Maia acerca do popular dito “fim do mundo”, porém o que todos não compreendem é que o mundo não irá deixar de existir (exceto daqui a poucos 2,5 bilhões de anos, quando o sol se expandirá e engolirá a terra), e nem acontecerá algo fora do comum, mas sim um ciclo natural que o planeta Terra passa que por consequência acarreta em desastres naturais de proporções as vezes cataclísmicas. Outro ponto importante a ser mostrado é que esses desastres não ocorrerão de forma abrupta e agrupados em uma única pancada, mas sim será um período onde tais ocorrências ocorrerão com maior frequência (é o esperado).

Mas para atordoar mais e incentivar aquelas pessoas dramáticas, que são loucas por um anúncio de “fim do mundo” pra poderem se matar tranquilas, a se matarem mesmo e assim pegar carona na cauda de um cometa que os levará até o paraíso, ou então para iniciarem uma guerra santa, aqui dou dois sinais de que as vuvuzelas apocalípticas do inferno já estão anunciando o derradeiro fim da humanidade:

1º Sinal:

Todos viram a notícia de que foi criada a primeira vida artificial, claro que não foi por aqui, por que eu estava sem inspiração pra escrever sobre. Como visto, para criar essa vida artificial, foi criado um gênoma artificial à partir de instruções de um computador e implantado dentro de uma bactéria cujo núcleo havia sido removido. Fácil não! Ou seja: deram o primeiro passo para tornar uma história que todos conhecem em realidade: resident evil, afinal, foi criado a tese para criação de zumbis.

2º Sinal:

Segundo uma notícia do Yahoo (Tempestade solar pode atingir a Terra em 2013), a NASA anúnciou exatamente isso, que uma tempestade solar pode atingir a Terra em maio de 2013.

Considerando que ventos solares atingem a Terra quase sempre, a NASA afirma que este será equivalente ao ocorrido em 1839, conhecido como “Evento Carrington”, foi a maior tempestade solar já registrada pela história da humanidade, escritórios de telegráfos pegaram fogo, entre outros desastres.

A tempestade solar ocorre quando, no pico de atividade do sol,no ciclo do sol (que duram em média 11 anos e onde ocorrem aumentos e diminuições da atividade solar) ocorrem erupções solares causadas por mudanças repentinas no seu campo magnético. Isso faz com que os gases emerjam da superfície e sejam lançados na coroa solar, onde atingem temperaturas de mais de 1,5 milhões de graus centígrados, formando enormes arcos de 10 bilhões de toneladas de gases eletrizados que logo após se esfriam e se chocam contra o sol a 100 km/s (360000 km/h). (fonte: Wikipedia)

São nessas explosões que é lançada a mais de 1,6 milhão de Km/h para o sistema solar uma nuvem de partículas 13 vezes maior que a Terra, que ao se chocar com o campo magnético da Terra ocasiona as tempestades geomagnéticas. Pois é, quando se trata de astronomia, os números são ignorantes mesmo.

“Caso a previsão dos cientistas da Nasa se confirme, o vento solar prejudicá os sistemas de telecomunicação como televisão e a internet e a energia, com efeitos 20 vezes mais intensos do que provocou o furacão Katrina.” (Yahoo)

Explicando melhor, essa tempestade poderá queimar satélites, equipamentos eletrônicos, devido a eletrificação (efeito de indução magnética) dos cabos de distribuição elétrica equipamentos elétricos também poderão ser danificados, e também acarretarão mudanças climáticas das mais diversas. Resumindo pra melhor entendimento: ficaremos sem INTERNET, sem TV e sem ELETRICIDADE, ou seja: sem tudo praticamente, e quem sabe numa chuva ácida e com zumbis pra variar, mas ao menos poderemos ter a bela vista de uma Aurora Boreal sem ter que ir aos pólos para ver uma.

Uma prova que pode ocorrer tudo isso é que em março de 1989, a cidade de Quebec, no Canadá, foi atingida por uma forte tempestade solar e seis milhões de pessoas foram afetadas por um grande apagão.

Eu sinceramente não sei se a NASA disse isso realmente, procurei mas não achei nada relacionado, ou seja, de qualquer forma, mesmo não sendo verídica essa afirmação, não mudam o fato de que as tempestades solares ocorrem com frequência ocasionando os ventos solares, e é certo que uma dia uma dessas “brisas” podem marcar o fim da nossa era eletrônica.

Outros sinais podem ser encontrados na internet, mostrando que essas mudanças características já vem ocorrendo há muito tempo, degelo das calotas polares, aquecimento global, tornados onde antes não havia tornados, terremotos constantes, maremotos, tempestades, visitas de UFO e os governos de vários países liberando documentos sobre avistamentos, etc.

Então caros irmãos e irmãs, já é sabido que estamos numa época de mudanças, e essas mudanças estão cada vez mais claras porém acompanhando o ritmo da humanidade sem força-la, estamos na era da informação, onde quem a possui, possui o mundo


Leia mais: http://www.ociberativista.com/sinais-apocalipse-vento-solar#ixzz1YEPIviBt

CURA MAGNÉTICA

Então designou os doze... "Com poder de curar enfermidades e expulsar demônios." "Imporão a mão sobre os enfermos e os curarão".

Mc: 3:14,15 - 16:18

"Designou outros setenta, que regressaram com alegria, dizendo: Senhor, em teu, nome até os demônios se submetem a nós."

Lc:10: 1-17


Jesus designou discípulos para curar doentes, afastar espíritos endemoniados e orientar a todos sobre a verdade da vida espiritual.

Os doze primeiro e os outros setenta admiravam-se dos fenômenos espirituais que provocavam, sem entender como se realizavam, e referindo-os ao Mestre, jubilosos, ouviram-lhes as ponderações sobre a prudência com que se deveriam comportar e que não se surpreendessem, porque mais convinha agradecer a Deus e, a seguir, a observação final: "alegrai-vos não porque os espíritos se vos submetem, mas porque os vossos nomes estão escritos nos céus." (Lc. 10:20).

Como observa Kardec no Livro dos Médiuns, há "pessoas que possuem o dom de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer medicação. Dir-se-á, sem dúvida, que isso mais não é do que magnetismo. Evidentemente, o fluido magnético desempenha aí importante papel, porém, quem examina cuidadosamente o fenômeno, sem dificuldade, reconhece que há mais alguma coisa. A magnetização é um verdadeiro tratamento seguido, regular e metódico... Nos médiuns curadores a faculdade é espontânea e alguns a possuem sem jamais terem ouvido falar de magnetismo. A intervenção de uma potência oculta se faz manifesta. As pessoas que podem, com razão, ser qualificadas de médiuns curadores, recorrem à prece, que é uma verdadeira evocação." (M.M. 175).

"O espírito atuante é o do magnetizador, quase sempre assistido por outro Espírito. Ele opera uma transmutação por meio do fluido magnético."

"Desde que ele pode operar uma modificação nas propriedades da água, pode também produzir um fenômeno análogo com os fluidos do organismo, donde o efeito curativo da ação magnética, convenientemente dirigida.

Jesus escolheu os discípulos pelas faculdades mediúnicas que eles possuíam e, obviamente, porque também tinham virtudes espirituais que o Mestre identificou pela sua extraordinária clarividência.

Os Apóstolos e os Setenta Discípulos de Jesus foram orientados de que deveriam impor as mãos sobre os doentes, para transmitir-lhes o fluido magnético, com prévia invocação da Ajuda de Deus, que se verifica, como o Espiritismo prova, através dos Bons Espíritos, sempre dispostos a intervir em Nome de Deus, em nosso favor.

Assim, a Doutrina dos Espíritos explica as curas que se viram na Galiléia, pela imposição das Abençoadas Mãos de Jesus e as dos seus discípulos, assim como as que ocorreram em Antioquia, na Ásia, e na Grécia, pela intervenção de Paulo e de seus seguidores e depois pelos Santos da Igreja Católica, episódios até então chamados de milagres.

Kardec, no Livro "A Gênesis", questiona: "Deus faz milagres?" E respondendo à tal indagação, ele argumenta: "Nada é impossível a Deus, mas Ele os tem feito? Ele derroga as Suas próprias leis? E argumenta: "O poder de Deus não se manifesta de maneira muito mais potente, pelo conjunto grandioso das obras da criação, pela sabedoria previdente que a preside nas suas partes mais íntimas, bem como nas maiores? Pela harmonia das leis que regem o Universo? Não é isso superior a algumas derrogações... que se Lhe atribuem?"

A expressão "milagre", oriunda do latim - mirari - significa coisa admirável, extraordinária, surpreendente.

A Academia Francesa, ao tempo de Karkec, definiu o milagre como "ato do poder divino, contrário às leis conhecidas da natureza". Entretanto, pela explicação da Doutrina dos Espíritos, acerca da incidência das leis do magnetismo, que não eram conhecidas pelos que atribuíram a cura espiritual à qualificação de milagres, isto é, ato contrário às leis na natureza, tais fenômenos obedecem à Lei de Deus.

O Espiritismo não faz milagres. Os fenômenos autênticos, tidos como milagres, decorrem da intervenção dos Espíritos.

Diz Kardec - A Gênesis - "O Espírito nada mais é senão a alma que sobreviveu ao corpo; é o ser principal, pois não morre, e produz os fenômenos espíritas, que não saem mais da ordem das leis naturais que os fenômenos elétricos, acústicos, luminosos e outros, que foram a fonte de uma quantidade de crenças supersticiosas."

Jesus testificava que a cura poderia ocorrer pela invocação da ajuda de Deus, com a imposição das mãos.

No episódio a que se refere Lucas (13:13) encontramos a descrição da cura magnética. Tratava-se de uma mulher que há alguns anos, "possessa de um espírito de enfermidade... andava encurvada", entendendo-se, pela referência bíblica, que a causa daquele desconforto era espiritual, e que não se tratava de doença congênita, ou da denegação óssea resultante de osteoporose.

"Na Sinagoga, ao vê-la, Jesus a chama, impôs as mãos sobre ela e imediatamente ela se endireitou e dava glória a Deus."

Referindo-se a tais fatos, observou Jesus: "O que Eu faço, vós podeis também fazer". Como refere João, Seu dileto discípulo:

"Na verdade, na verdade vos digo, aquele que crê em mim também fará as obras que Eu faço, e as fará maiores." (Jo. 14:12).

"E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis."


Walter de Moraes Fortes

2019 - SINAIS DO APOCALIPSE - CHICO XAVIER

Chico Xavier diz: 2019 - Ascensão Planetária
segunda-feira, 4 de julho de 2011

Companheiros de Ideal!
O prestigiado jornal Folha Espírita de maio/11 traz uma revelação feita em 1986, pelo médium Francisco Cândido Xavier a Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo (MG) e da Vinha de Luz Editora, de Belo Horizonte/MG, sobre o futuro reservado ao planeta Terra e a todos os seus habitantes nos próximos anos. Marlene Nobre pelo FE, entrevista Lemos Neto, que disse carregar este fardo há muito tempo (25 anos), cumprindo agora o dever de revelá-lo em sua completude. Diz que, em 1986, quando dessa conversa com o Chico, sentiu que sua mente estava recebendo um tratamento mnemônico diferente para que não viesse a esquecer aquelas palavras proféticas, e que seria chamado a testemunhá-las no momento oportuno, que chegou.Conhecendo a seriedade dos confrades Marlene Nobre e Geraldo Lemos Neto, sendo que o profeta em questão é nada menos que Chico Xavier, e tendo em vista o teor das considerações a respeito, reputo da mais alta importância a divulgação dessa revelação apocalíptica. É a razão pela qual estou encaminhando esse e-mail a tantos companheiros.
Copiei as partes principais da longa entrevista, mantendo o texto fiel ao que consta do jornal em sua maior parte, sem me ater em pormenores de forma para não estender demais essas palavras. Os grifos no texto são meus. A íntegra pode ser lida no exemplar nº 439, ano XXXV, de maio de 2011 do jornal Folha Espírita.
Entendo ser um momento de muita reflexão de todo o movimento espírita e, acima de tudo, de muita prece, com muito otimismo, positivismo e serenidade, enfatizando-se a necessidade de um maior esforço individual e coletivo de renovação. Os jornais espíritas em geral deveriam encartar em seu corpo o referido exemplar do FE, ou pedir autorização para transcrever a matéria em questão, visando dar a mais ampla divulgação.

Fraternalmente,
Paulo Marinho – CEAE-Genebra

(...) Assim, tive a felicidade de conviver na intimidade com Chico Xavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a dentro, sobre variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente sobre esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do Evangelho de Jesus.
Um desses temas foi em relação ao Apocalipse, do Novo Testamento. (...) Desde então, Chico tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora sobre o assunto. Numa dessas conversas, lembrando o livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, pelo espírito Humberto de Campos, Lemos Neto externou ao Chico sua dúvida quanto ao título do livro, uma vez que ainda naquela ocasião, em meados da década de 80, o Brasil vivia às voltas com a hiperinflação, a miséria, a fome, as grandes disparidades sociais, o descontrole político e econômico, sem falar nos escândalos de corrupção e no atraso cultural.
Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa do Chico me respondendo:
“Ora, Geraldinho, você está querendo privilégios para a Pátria do Evangelho, quando o fundador do Evangelho, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de doentes e necessitados de toda ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes e perseguições para ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos mais próximos e morrer crucificado entre dois ladrões? Não nos esqueçamos de que o fundador do Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia haveremos de ressuscitar das cinzas de nosso próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro a imortalidade gloriosa!”
Na sequência da nossa conversa, perguntei ao Chico o que ele queria exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil. Estaria ele a prever o futuro de nossa nação e do mundo? Chico pensou um pouco, como se estivesse vislumbrando cenas distantes e, depois de algum tempo, retornou para dizer-nos:
“Você se lembra, Geraldinho, do livro de Emmanuel A Caminho da Luz? Nas páginas finais da narrativa de nosso benfeitor, no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo e as Grandes Transições, Emmanuel afirmara que os espíritos abnegados e esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para, enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo. Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou informado que essa reunião de fato já ocorreu. Ela se deu quando o homem finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar. O homem, por seu próprio esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a Lua, fato que se materializou em 20 de julho de 1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar sobre o futuro de nosso planeta. O que posso lhe dizer, Geraldinho, é que depois de muitos diálogos e debates entre eles foram dadas diversas sugestões e, ao final do celeste conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última chance à comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização no planeta Terra. Todas as injunções cármicasprevistas para acontecerem ao final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus, para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral. O curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos e no Apocalipse exatamente este período atual, em que estamos vivendo, como a undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a chamada última hora”.
Extremamente curioso com o desenrolar do relato de Chico Xavier, perguntei-lhe sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele me respondeu:
“Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período. Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre. Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face da Terra deveria evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial. Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bem convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração. Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas e cultas!”
Perguntei, então ao Chico a que avanços ele se referia e ele me respondeu:
“Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem social, como a solução para a pobreza e a fome que estarão extintas; teremos a descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela manipulação genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá amplo e total acesso à informação e à cultura, que se fará mais generalizada; também os nossos irmãos de outros planetas mais evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para se nos apresentarem abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até então inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento científico; haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o contato com as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim estaríamos diante de um mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa fase de espiritualização e beleza para os destinos de nosso planeta.”
Então perguntei a ele:
Chico, até agora você tem me falado apenas da melhor hipótese, que é esta em que a humanidade terrestre permaneceria em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se acontecer o caso das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear?
“Ah! Geraldinho, caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra Mundial, uma guerra nuclear deconsequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência. O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis) consequentes; veríamos a explosão de vulcões há muito tempo extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os pólos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.”
Segundo o médium, “em todas as duas situações, o Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização planetária. Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural, política e econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos o celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande fonte energética com o descobrimento de enormes reservas petrolíferas que farão da Petrobras uma das maiores empresas do mundo”.
E prosseguiu Chico:
“O Brasil crescerá a passos largos e ocupará importante papel no cenário global, e isso terá comoconsequência a elevação da cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações também. Agora, caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então para o Hemisfério Sul, onde se se situa o Brasil, que então seria chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do Evangelho, exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual perante os povos migrantes. A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas e orais, porque seria necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos.”
Pergunta Marlene Nobre pela Folha Espírita - Segundo Chico Xavier, esses fluxos migratórios seriam pacíficos? Geraldo - Infelizmente não. Segundo Chico me revelou, o que restasse da ONU acabaria por decidir a invasão das nações do Hemisfério Sul, incluindo-se aí obviamente o Brasil e o restante da América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fim de que nossas nações fossem ocupadas militarmente e divididas entre os sobreviventes do holocausto no Hemisfério Norte. Aí é que nós, brasileiros, iríamos ser chamados a exemplificar a verdadeira fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos do Norte, embora invasores a “mano militare”, não deixariam de estar sobrecarregados e aflitos com as consequênciasnefastas da guerra e das hecatombes telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados nossos irmãos do caminho, necessitados de apoio e arrimo, compreensão e amor.
Neste ponto da conversa, Chico fez uma pausa na narrativa e completou:
“Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e dividido em quatro nações distintas. Somente uma quarta parte de nosso território permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste somados a Golias e ao Distrito Federal. Os norte-americanos, canadenses e mexicanos ocuparão os Estados da Região Norte do País, em sintonia com a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar os Estados da Região Sul do Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os asiáticos, notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o Paraguai, a Bolívia e o Peru. E, por fim, os Estados do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos e povos eslavos. Nós não podemos nos esquecer de que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência espiritual e somos forçados a reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores. Vejamos, por exemplo: os norte-americanos podem nos ensinar o respeito às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho. Os europeus, de uma forma geral, poderão nos trazer o amor à filosofia, à música erudita, à educação, à história e à cultura. Os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina, à honra, aos anciãos e às tradições milenares. E, então, por fim, nós brasileiros, ofertaremos a eles, nossos irmãos na carne, os mais altos valores de espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos no coração fraterno e amigo de nossa gente simples e humilde, essa gente boa que reencarnou na grande nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a fé na Vida Superior, testemunhando a continuidade da vida além-túmulo e o exercício sereno e nobre da mediunidade com Jesus”.
FE: O Brasil, embora sofrendo o impacto moral dessa ocupação estrangeira, estaria imune aos movimentos telúricos da Terra?
"Geraldinho– Infelizmente, não. Segundo Chico Xavier, o Brasil não terá privilégios e sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis, notadamente nas zonas costeiras. Acontece que de acordo com o médium, o impacto por aqui será bem menor se comparado com o que sobrevirá no Hemisfério Norte do planeta."

FE - Você também crê que a ida do homem à Lua, em julho de 1969, tenha precipitado de certa forma a preocupação com as conquistas científicas dos humanos, que poderiam colocar em risco o equilíbrio do Sistema Solar?
"Geraldinho – sim, creio que a revelação de Chico Xavier a respeito traz, nas entrelinhas, essa preocupação celeste quanto às possíveis interferências dos humanos terráqueos nos destinos do equilíbrio planetário em nosso Sistema Solar."
Pelo que Chico Xavier falou, alguns dos seres angélicos de outros orbes planetários não estariam dispostos a nos dar mais este prazo de 50 anos, que vencerá daqui a apenas oito anos, temerosos talvez de nossas nefastas e perniciosas influências. Essa última hora bem que poderia ser por nós considerada como a última bênção misericordiosa de Jesus Cristo em nosso favor, uma vez que, pela explicação de Chico Xavier, foi ele, Nosso Senhor, quem advogou em favor de nossa causa, ainda mais vez mais. Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida Maior foi a que determinou que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, os espíritos empedernidos no mal e na ignorância não mais receberiam a permissão para reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos espíritos mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e nações. Insere-se dentro dessa programação de ordem superior a própria reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a variados amigos mais próximos, exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel, reencarnado aqui no coração do Brasil, haverá de desempenhar significativo papel na evolução espiritual de nosso orbe. Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para poderem purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores. Chico Xavier tinha conhecimento desses mundos para onde os espíritos renitentes estariam sendo degredados. Segundo ele, o maior desses planetas se chamaria Kírom ou Quírom.
É a nossa última chance, é a última hora... Não há mais tempo para o materialismo. Não há mais tempo para ilusões ou enganos imediatistas. Ou seguiremos com a Luz que efetivamente buscarmos, ou nos afundaremos nas sombras de nossa própria ignorância. Que será de nós? A resposta está em nosso livre-arbítrio, individual e coletivo. É A nossa escolha de hoje que vai gerar o nosso destino. Poderemos optar pelo melhor caminho, o da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração chegará para nós de forma brilhante a partir de 2019; ou poderemos simplesmente escolher o caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz, teremos um longo período de reconstrução que poderá durar mais de mil anos, segundo Chico Xavier. Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que deste período de 50 anos já se passaram 42 anos em que as nações mais desenvolvidas e responsáveis do planeta conseguiram se suportar umas às outras sem se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. Essa era a pré-condição imposta por Jesus.
Não estamos entregues à fatalidade nem predeterminados ao sofrimento. Estamos diante de uma encruzilhada do destino coletivo que nos une à nossa casa planetária, aqui na Terra. Temos diante de nós dois caminhos a seguir. O caminho do amor e da sabedoria nos levará a mais rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho do ódio e da ignorância acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na reconstrução material e espiritual de nossas coletividades.Tudo virá de acordo com nossas escolhas de agora, individuais e coletivas. Oremos muito.
O próprio Emmanuel, através de Chico Xavier, respondendo a uma entrevista já publicada em livro nos diz que as profecias são reveladas aos homens para não serem cumpridas. São na realidade um grande aviso espiritual para que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese do pior caminho.

Fonte: http://www.folhaespirita.com.br/v2/

.Enviado pela amiga Christiane Blatter. Gratzie!

DOUTRINAR E TRANSFORMAR - EMMANUEL - CHICO XAVIER

Meus amigos: Em verdade é preciso doutrinar para esclarecer. Mas é imprescindível, igualmente, transformar para redimir. Doutrinação q...