quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

NA PAISAGEM DIFERENTE - IRMÃO JACOB - CHICO XAVIER




...
Modificara-se a paisagem, depois de transposta a extensa ponte. A escuridão quase absoluta ficara para trás nos caminhos percorridos, e a atmosfera noturna tornara-se mais leve, mais clara. Impregnara-se o ar de perfumes sutis.

Movimentando-se ao nosso lado, os amigos que nos aguardavam, além do despenhadeiro, entoavam cânticos de júbilo. Não havia qualquer nota de tristeza nesses hinos de regozijo. Eram todos vazados em soberana alegria, quais se estivéssemos regressando à casa paterna, como o filho pródigo da parábola. Alguns foram acompanhados por Marta, cuja voz cristalina me expulsava o cansaço e o abatimento.

Muitos dos companheiros sustentavam tochas acesas e, à claridade delas, via-se-lhes o semblante iluminado e feliz.

Fizera-se a volitação mais agradável, mais rápida.

A estrada que percorríamos marginava-se de flores, algumas delas como que talhadas em radiosa substância, o que convertia a paisagem numa cópia do firmamento. Árvores próximas pareciam cobertas de estrelas.

Ouvindo as melodias suaves que partiam para longe, levadas pelo vento fresco a soprar-nos de leve sobre o rosto, eu não expressaria, de modo algum, a emoção que me dominava.

A que país, afinal fora eu arrebatado pela morte? Teria subido a Terra até ao Céu ou teria o Céu baixado para a Terra?

Em verdade, incoercível desejo de dormir, ampla e despreocupadamente, escravizava-me o sentido. As aflições de natureza física haviam terminado; todavia, certa fadiga sem dor me submetia inteiramente.

No entanto, aquelas vozes argentinas, a se evolarem para o alto, alegremente, como que me embalavam o ser, revigorando-me as energias. Os versos comoventes dos cânticos e a música espiritualizante que vagava na atmosfera me arrancavam lágrimas inesquecíveis.

Que fizera no mundo para merecer o devotamento dos amigos e as ternuras de minha filha?

Por que não me lembrara, mais vezes, na Terra, de que retornaria ao Lar Espiritual? Eu pensara na morte, aguardara-a sereno e providenciara quanto julguei justo para quando o corpo exausto baixasse ao túmulo; todavia, não supunha que a vida, aqui fosse tão natural. Se soubesse antes, ter-me-ia preocupado em semear o bem e a luz, mais intensamente, na causa que abraçamos....


pelo Espírito Irmão Jacob - Do livro: Voltei, Médium: Francisco Cândido Xavier.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

EVANGELHO E ALEGRIA - EMMANUEL - CHICO XAVIER




Grande injustiça comete quem afirma encontrar no Evangelho a religião da tristeza e da amargura.

Indubitavelmente, o sacerdócio muita vez impregnou o horizonte cristão de nuvens sombrias, com certas etiquetas do culto exterior, mas o Cristianismo, em sua essência, é a revelação da profunda alegria do Céu entre as sombras da Terra.

A vinda do Mestre é precedida pela visitação do anjos.

Maria, jubilosa, conversa com um mensageiro divino que a esclarece sobre a chegada do Embaixador Celestial.

Nasce Jesus na manjedoura humilde, que se deslumbra ao clarão de inesperada estrela.

Tratadores rústicos são chamados por um emissário espiritual, repentinamente materializado à frente deles, declarando-se portador das “notícias de grande alegria” para todos o povo. No mesmo instante, vozes cristalinas entoam cânticos na Altura, glorificando o Criador e exaltando a paz e a boa-vontade entre os homens.

Começam a reinar o contentamento e a esperança...

Mais tarde, o Mestre inicia o seu apostolado numa festa nupcial, assinalando os júbilos da família.

Como que percebendo limitação e estreiteza em qualquer templo de pedra para a sua palavra no mundo, o Senhor principia as suas pregações à beira do lago, em pleno santuário da natureza. Flores e pássaros, luz e perfume representam a moldura de sua doutrinação.

Multidões ouvem-lhe a voz balsamizante.

Doentes e aleijados tocam-se de infinitas consolações.

Pobres e aflitos entrevêem novos horizontes no futuro.

Mulheres e crianças acompanham-no, alegremente.

O Sermão da Montanha é o hino das bem-aventuranças, suprimindo a aflição e o desespero.

Por onde passa o Divino Amigo, estabelece-se o contentamento contagiante.

Em pleno campo, multiplica-se o pão destinado aos famintos.

O tratamento dispensado pelo Mestre aos sofredores, considerados inúteis ou desprezíveis, cria novos padrões de confiança no mundo.

Desdobra-se o apostolado da Boa Nova, no clima da alegria perfeita.

Cada criatura que registra as notas consoladoras do Evangelho começa a contemplar o mundo e a vida, através de prisma diferente.

Surge-lhe a Terra por bendita escola de preparação espiritual, com serviço santificante para todos.

Cada enfermo que se refaz para a saúde é veículo de bom ânimo para a comunidade inteira.

Cada sofredor que se reconforta constitui edificação moral para a turba imensa.

Madalena, que se engrandece no amor, é a beleza que renasce eterna, e Lázaro, que se ergue do sepulcro, é a vida triunfante que ressurge imortal.

E, ainda, do suor sangrento das lágrimas da cruz, o Senhor faz que flua o manancial da vida vitoriosa pra o mundo inteiro, com o sol da ressurreição a irradiar-se para a Humanidade, sustentando-lhe o crescimento espiritual na direção dos séculos sem-fim.


pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Roteiro, Médium: Francisco Cândido Xavier.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

SOCIOLOGIA DEMOGRÁFICA ESPIRITUAL






A Terra tem hoje um pouco mais de seis bilhões de almas, envergando o corpo carnal. Sua população geral, conforme os "censos" do Mais Alto, chega à faixa de trinta bilhões de criaturas atraídas pelo magnetismo e lutas do planeta.
Do contingente geral, temos vinte por cento dos habitantes reencarnados. O que possibilita pensar em quatro almas de cá para cada uma na vida física.
Através de controles bem mais elaborados e sem margens de falhas, as equipes de celestes sociólogos, que orientam os destinos
dos continentes, destacam que quatro bilhões desses seis bilhões reencarnados são almas doentes que purgam dolorosos processos
de reeducação.
Os outros dois bilhões são corações na busca ostensiva de sua recuperação, entre os quais, pouquíssimas vezes, encontramos os chamados "missionários coletivos", ou "encarregados de outorgas específicas" que venham a corroborar com o planejamento do progresso e bem-estar social.Algo muito similar sucede-se com os outros vinte e quatro bilhões da população terrena na erraticidade.
Temos doze bilhões de desencarnados em patamares de luta e sofrimento, seis bilhões de almas medianas que já cooperam eficazmente na tarefa regenerativa de outros, e mais seis bilhões de condutores elevados, entre os quais se encontram os "avatares" que velam pelo grande plano do Cristo para o orbe, missionários, guias espirituais, avalizadores, espíritos superiores, auxiliares galácticos. A maioria deles liberados da reencarnação ou ainda inúmeros homens e mulheres comuns, que venceram as provas expiatórias no suceder das reencarnações.

Espírito Maria Modesto Cravo, no livro "Lírios de Esperança", por Ermance Dufaux.

ORAÇÃO POR HUMILDADE - MEIMEI - CHICO XAVIER

Deus de Misericórdia!...

Auxilia-me a conservar o anseio de encontrar-te.

Quando haja tumulto, ao redor de mim, guarda-me o silêncio interior em que procure ouvir-te a voz.

Se algum êxito me busca, deixa-me perceber a tua bondade sobre a fraqueza que ainda sou.

Diante dos outros, consente, oh! Pai, que te assinale o infinito amor, valorizando-me a insignificância, através daqueles que me concedam afeto.

Se aparecerem adversários em meu caminho, faze-me vê-los como sendo instrumentos de trabalho, dentre aqueles com que me aperfeiçoas.

Na alegria, induze-me a descobrir-te a proteção paternal, estimulando-me a seguir para a frente.

Na dor, fortalece-me os ouvidos para que te escutem os chamamentos de paz.

E, quanto mais possa conhecer, em minha desvalia, os recursos iluminados do oceano de mundos e de seres que construístes no Universo, concede-me, oh! Deus de Misericórdia, que eu tenha a simplicidade da gota dágua que, embora unicamente anônima gota d'água, se sente tranquila e feliz porque se vê capaz de refletir-te a luz no brilho eterno da Criação.


pelo Espírito Meimei - Do livro: Amizade Médium: Francisco Cândido Xavier.

DESEQUILÍBRIO VIBRATÓRIO





O perispírito é um corpo intermediário que permite ao espírito encarnado exercer suas ações sobre o corpo físico. Sua ligação é feita célula a célula atingindo a mais profunda intimidade dos átomos que constitui a matéria orgânica do corpo físico. Esta ligação se processa às custas das vibrações que cada um dos dois corpos, o físico e o espiritual possuem. Compreende-se então que este “ajuste” exige uma determinada sintonia vibratória. O perispírito não é prisioneiro das dimensões físicas do corpo de carne e pode manifestar suas ações além dos limites do corpo físico pela projeção dos seus fluidos. A sintonia e a irradiação do perispírito são dependentes unicamente das projeções mentais que o espírito elabora. Assim, a aparência e a relação entre o corpo físico e o corpo espiritual são dependentes exclusivamente do fluxo de ideias que construímos.
Devemos reconhecer que, de maneira geral, o ser humano ainda perde muito dos seus dias comprometido com a crítica aos semelhantes, o ódio, a maledicência, as exigências descabidas, a ociosidade, a cólera e o azedume entre tantas outras reclamações levianas contra a vida e contra todos. O orai e vigiai ainda está distante da nossa rotina e a tentação de enumerar os defeitos do próximo ainda é muito grande.
São estes os motivos que desajustam a sintonia entre o corpo físico e o perispírito. É esta desarmonia que desencadeia as costumeiras sensações de mal estar, de “estafa” desproporcional, a fadiga sistemática, a dispneia suspirosa onde o ar parece sempre faltar, os músculos que doem e parecem não aguentar o corpo. A enxaqueca que o médico não consegue eliminar, a digestão que nunca se acomoda e tantas outras manifestações tidas à conta de “doenças psicossomáticas”. São tantos a procurarem os médicos, mas muito poucos a se dedicarem a uma reflexão sobre os prejuízos de suas mesquinhas atitudes.
http://blog.forumespirita.net

Enviado pela amiga Lúcia Basto. Grato.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A CHEGADA DE HERCÓLUBUS - RAMATIS





Filhas amadas a paz esteja entre vós.

Recrudescem as lutas na Terra e há falta de amor entre os seres humanos, que se tornam mais selvagens na medida em que pressentem o final das oportunidades no Planeta de Expiação.

Os tiranos tornam-se mais violentos; os corruptos mais agressivos em suas ações vis; os delinquentes mais sintonizados com as "forças das trevas" que comandam suas ações, e a Besta sobe das entranhas da Terra, causando ainda mais terror entre os homens.

Hercólubus se aproxima em alta velocidade, cumprindo seu papel de "arrebatador" das almas com ele sintonizadas.

Os sofredores julgam que a eternidade lhes proporcionará mais sofrimentos e dores, e a esperança é uma chama bruxuleante, quase inexistente, nos corações que sofrem e que não tem fé.

Filhas amadas, vossas atividades doutrinárias e mediúnicas são importantes como propagadoras da verdade, despertadoras de almas habitantes de planos densos, e sois importantes auxiliares, pois conscientemente vindes trabalhando pelo saneamento da Terra.

Renovai vossas forças e vossa fé, não desistindo do cumprimento de vossas tarefas, pois se intensificam os acontecimentos funestos no Planeta, necessitando ainda mais de almas corajosas que não vacilam ante o cumprimento dos seus deveres morais.

Os cataclismos e mortes violentas serão mais intensos e frequentes, mas ainda não é o fim. Muitas tragédias tereis que enfrentar no plano físico, antes que haja o arrebatamento final desta humanidade.

As previsões se concretizam cada vez mais, não somente as dos antigos Profetas conhecidos, mas também de povos que estudaram profundamente a vida humana, a vida dos Universos, os acontecimentos cíclicos previstos para o Planeta e sua humanidade.

As probabilidades indicam que o "fim" está próximo, mas o tempo determinado, somente o Pai sabe; e vós, criaturas humanas, ainda tão atrasadas no desenvolvimento moral e espiritual, não possuís as condições psíquicas para conhecerem exatamente onde terminam as oportunidades e o caos se instala, uma vez que, uma "data para o fim" fosse instituída, loucura ainda maior se disseminaria entre os homens, o número de suicídios aumentariam ainda mais, e as loucuras, a decadência moral e os vícios dominariam completamente as criaturas humanas.

As previsões existem, mas o momento em que ocorrerão, oscilam de acordo com a ação psicológica do agrupamento humano da Terra. Psicólogos, Engenheiros, Guias e Instrutores Siderais que comandam e dirigem a Terra acompanham passo a passo o desenrolar do "Juízo Final".

Materializando-se as previsões da "não conversão cristã" na acepção da prática do Evangelho do Cristo pela humanidade da Terra, um número reduzido transformou-se à Luz do Evangelho de Jesus, não sendo porém suficiente para desencadear a harmonia e a paz entre os homens.

Tendes fé, filhas amadas, pois como trabalhadoras de última hora, deveis esforçar- vos na prática do Bem e na transformação de vossas almas para o advento da Nova Era. Não poderemos alçar-vos para planos superiores onde não mereceis ainda habitar, assim como outrora retiramos vossas almas chagadas dos abismos profundos para ascensão luminosa; esta etapa depende exclusivamente de vossa ação benfeitora em benefício de vós mesmos.

Vosso Mestre Ramatis convosco filhas amadas, nos colocando ao vosso dispor para questionamentos.


Mestre Ramatis

GESH – 14/12/2012 – Psicofonia – Vitória, ES – Brasil

Retirado do Blog "Os Extra e Intra terrestres e o planeta Terra"

CONVITE À PERSEVERANÇA - JOANNA DE ÂNGELIS



"...Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo." (Mateus: 10-22).


Não asseveres: "é-me impossível fazer!"

Nem redargas: "Não consigo!"

Nunca informes: "sei que é totalmente inútil aceitar."

Nem retruques: "é maior do que as minhas forças."

Para aquele que crê, o impossível é tarefa que somente demora um pouco para ser realizada, já que o possível se pode realizar imediatamente.

Instado a ajudar não te permitas condições, especialmente se fruis o tesouro da possibilidade.

Fácil ser delicado sem esforço, ser amigo sem sacrifício, ser cristão sem auto-doação...

Perseverança nos objetivos elevados, com oferenda de amor, é materialização de fé superior.

Para que seja atuante, a fé deve nutrir-se do poder dos esforços caldeados para as finalidades que parecem inatingíveis.

Todos podem iniciar ministérios...

Tarefas começantes produzem entusiasmos exaltados.

Mede-se, porém, o verdadeiro cristão e, particularmente, o espírita pelo investimento que coloca na bolsa de valores imortalistas a render juros de paz...

Unge-se, portanto, de fé e deixa que resplandeça a tua fidelidade ao lado de quem padece.

Não fosse o sofrimento, ninguém suplicaria socorro.

Não fosse a angústia ninguém se encorajaria a romper os tecidos da alma para exibir ulcerações...

Ninguém se compraz carregando demorada canga, não obstante, confiando em alívio, lenitivo...

Nas cogitações que te cheguem ao plano da razão, interroga como gostarias que fizessem contigo se foras o outro, o sofredor, o necessitado que ora te roga ajuda.

Assim, envolve-te na lã do "Cordeiro de Deus" e persevera ajudando.

Não somente dando o que te sobra mas aquela doação maior que te parece difícil, a quase impossível...

A perseverança dar-te-á paz e plenitude. Insiste na sua execução.


pelo Espírito Joanna de Ângelis - Do livro: Convites da Vida, Médium: Divaldo Pereira Franco - 5a edição. Salvador, BA: LEAL, 1991.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

SOBRAS DA ALMA






Davi é uma das esculturas mais famosas do autor renascentista Michelangelo.

O trabalho, uma estátua de mármore que mede cinco metros e dezessete centímetros de altura, retrata o herói bíblico com realismo anatômico impressionante, sendo considerada uma das mais importantes obras desse período da História das artes.

A escultura imponente se encontra em Florença, Itália, cidade que, originalmente, encomendou a obra.

Michelangelo levou três anos para concluí-la, em 1504.

É fascinante perceber a habilidade dos grandes artistas, conseguindo enxergar numa grande pedra uma bela escultura.

Um deles, certa feita, relatou que ficou a fitar um grande bloco de mármore por horas e horas, até visualizar a estátua ali dentro. Depois, segundo contou, bastou tirar as sobras, desbastando a pedra, para que surgisse a escultura perfeita.

Inspirados na sabedoria dos grandes mestres, podemos levar esse entendimento para nossas vidas.

Imaginando que nossa alma é nossa grande obra, a grande escultura que precisamos aformosear, entenderemos que a técnica desses artistas é genial.

Primeiro, a análise demorada. Olhar para dentro da alma, conhecê-la. Penetrar em sua intimidade buscando encontrar-se.

É o conhecimento de si mesmo, a chave de todo progresso moral. A grande viagem para dentro do Espírito, procurando lá o que precisa de reforma, de melhoria.

Quais as nossas maiores imperfeições, nossas dificuldades? E quais também nossas habilidades, nossos potenciais?

Estabelecendo o que precisa ser retirado, encontrando as sobras da rocha do Espírito, começamos então o trabalho de esculpir a alma.

Retirar tudo que não é essencial, que não é nosso, que não faz parte da construção da nossa felicidade.

Remover os vícios, as mágoas, os grandes e pequenos ódios que fomos guardando ao longo das eras.

Retirarmos a poluição mental, os pensamentos de inveja, ciúme e revolta.

Removermos a tristeza e a depressão que já nos fizeram tão mal, que já nos fizeram desistir tantas vezes, soltando o cinzel das mãos por alguns momentos.

Alguns blocos podem ficar sem o trabalho do escultor por um longo período... Mas acabam por não resistir à ação do tempo, e voltam a pedir que o escultor continue... continue.

O processo pode ser doloroso, incômodo, assim como as investidas do artista, com suas ferramentas, contra o mármore.

As primeiras ações são as mais doloridas, pois o bloco ainda está intocado em várias partes. Retirar a alma da inércia espiritual não é nada fácil.

Porém, quanto mais vamos retirando, mais da nossa verdadeira essência vamos enxergando, e isso concede ânimo, energia, para não retardar o trabalho de escultura.

Após algum tempo, após algumas reencarnações, começaremos a vislumbrar a beleza de Davi no meio de tantos pedaços de pedra que foram vertendo da pedra bruta.

É assim que esculpimos a alma, nossa grande obra-prima, que inicia sua jornada na simplicidade e na ignorância, e que a devemos concluir na perfeição, na felicidade.

Nossa alma, nosso Davi, nossa grande obra!


por Momento Espírita. Redação do Momento Espírita, do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3766&stat=0.

AMAR - HERMAN HESSE





Quanto mais envelhecia, quanto mais insípidas me pareciam as pequenas satisfações que a vida me dava, tanto mais claramente compreendia onde eu deveria procurar a fonte das alegrias da vida.

Aprendi que ser amado não é nada, enquanto amar é tudo.

O dinheiro não era nada, o poder não era nada.

Vi tanta gente que tinha dinheiro e poder, e mesmo assim era infeliz.

A beleza não era nada.

Vi homens e mulheres belos, infelizes, apesar da sua beleza.

Também a saúde não contava tanto assim.

Cada um tem a saúde que sente.

Havia doentes cheios de vontade de viver e havia sadios que definhavam angustiados pelo medo de sofrer.

A felicidade é amor, só isto.

Feliz é quem sabe amar.

Feliz é quem pode amar muito.

Mas amar e desejar não é a mesma coisa.

O amor é o desejo que atingiu a sabedoria.

O amor não quer possuir.

O amor quer somente amar.

HERMAN HESSE

domingo, 17 de fevereiro de 2013

DECISÃO E VONTADE - EMMANUEL

Incerteza parece coisa de pouca monta, mas é assunto de importância fundamental no caminho de cada um.

As criaturas entram na instabilidade moral, habituam-se a ela, e passam ao domínio das forças negativas sem perceber.

Dizem-se confiantes pela manhã e acabam indecisas à noite.

Freqüentemente rogam em prece:

- Senhor! Eis-me diante de tua vontade!...

Mostra-me o que devo fazer!...

E quando o Senhor lhes revela, através das circunstâncias, o quadro de serviço a expressar-se, conforme as necessidades a que se ajustam, exclamam em desconsolo:

- Quem sou eu para realizar semelhante tarefa?

Não tenho forças.

Ai de mim que sou inútil!...

Sabem que é preciso servir para se renovarem, mas paradoxalmente esperam renovar-se sem servir.

Dispõem de verbo fácil e muitas vezes se proclamam inabilitadas para falar auxiliando a alguém nas construções do Espírito.

Possuem dedos ágeis, quais filtros inteligentes engastados nas mãos; entretanto, costumam asseverar-se inseguras na execução das boas obras.

Ouvem preleções edificantes ou mergulham-se na assimilação de livros nobres, prometendo heroísmo para o dia seguinte, mas, passada a emoção, volvem à estaca zero, à maneira de viajante que desiste de avançar nos primeiros passos de qualquer jornada.

Louvam na rua o equilíbrio e a serenidade e, às vezes, dentro de casa, disputam campeonatos de irritação.

O dever jaz à frente, a oportunidade de elevação surge brilhando, os recursos enfileiram-se para o êxito e realizações chamam urgentes, mas preferem a fuga da obrigação sob o pretexto de que é preciso cautela para evitar o mal, quando o bem francamente lhes bate à porta.

Trabalho, ação, aprendizado, melhoria!...

Não te ponhas à espera deles sob a imaginária incapacidade de procurá-los, à vista de imperfeições e defeitos que te marcaram ontem.

Realização pede apoio da fé.

Mãos à obra.

Tudo o que serve para corrigir, elevar, educar e construir, nasce primeiramente no esforço da vontade unida à decisão.


pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Rumo Certo, Médium: Francisco Cândido Xavier - 5a edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1991..

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O SAULO QUE SOMOS E O PAULO QUE PODEMOS SER




Orgulho, vaidade, prepotência, arrogância, vontade de dominar, desejo de impor, necessidade de ser reconhecido... Construções doentes de nossa alma que nos causam dor, sofrimento, medo, insegurança... Que chegam até a nos deixar a impressão de sermos indignos do Amor Incondicional que Jesus devota a cada um de nós. Mas, como os evangelhos deixam bem claro, foi para nós, ovelhas perdidas, doentes espirituais, que Ele declarou ter vindo a este mundo. Para nos amparar, orientar e conduzir novamente a Deus. Mais do que isso, dando provas da confiança profunda que reservava mesmo à criatura mais perdida nas ilusões do mundo, Ele não apenas envolveu, como convocou expressamente para servir ao Seu lado um Saulo de Tarso. Um homem detentor de todas as dificuldades enumeradas no início deste texto, perseguidor de cristãos, completamente desnorteado em seus propósitos existenciais. Mas também um homem que, sob o Amor do Cristo, conseguiu converter o erro em Verdade, a cegueira em Visão e o ódio em Amor. Como cada um de nós também é amorosamente convidado a fazer...

Extraído do Blog Espírito de Arte.

MÚSICA ESPÍRITA: VASO ESCOLHIDO

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

EXISTE SEMPRE UMA SAÍDA




Existe sempre uma saída
Na vida de cada pessoa existem sempre situações que parecem insuperáveis.
Justamente então, torna-se necessário não se deixar cair, nem se entregar à resignação.
Não faz sentido andar cabisbaixo, com expressão preocupada, carregando o fardo dos problemas, pois esta atitude agrava a situação indesejada.
Mostrando ao nosso próximo claramente a nossa aflição, as preocupações, os aborrecimentos e a nossa frustração recebemos de volta o que irradiamos, ou seja, sentimentos e reações negativas.
Assim fortalecemos nosso próprio desânimo e caímos sempre mais fundo.
A melhor ajuda que podemos dar a nós mesmos nessas situações, é manter sempre a postura com o esforço de um sorriso e tentar pensar que as coisas ruins não estão tão ruins
assim.
Sempre existe uma saída!
A melhor solução é preencher sua cabeça com pensamentos positivos, confiantes, respirar profundamente e fortalecer a sua auto-estima.

Maria Hulke Waltraud, do livro "Manual das Energias Curativas"

NUNCA DESISTA!





Se você não acreditar naquilo que você é capaz de fazer, quem vai acreditar? Dizer que existe uma idade certa, um tempo certo, local certo, não existe. Somente quando você estiver convicta daquilo que deseja e esta convicção fizer parte integrante do processo. Mas quando ocorre este momento? Imagine uma ponte sobre um rio. Você está em uma margem e seu objetivo está na outra. Você pensa, raciocina, acredita que a sua realização está lá. Você atravessa a ponte, abraça o objetivo e não olha para trás. Estoura a sua ponte. Pode ser que tenha até dificuldades, mas se você realmente acredita que pode realizá-lo, não perca tempo: vá e faça.

Agora, se você simplesmente não quer ficar nesta margem e não tem um objetivo definido, no momento do estouro, você estará exatamente no meio da ponte. Já viu alguém no meio de uma ponte na hora da explosão? Eu também não. Realmente não é simples. Quando você visualizar o seu objetivo e criar a coragem suficiente em realizá-lo, tenha em mente que para a sua concretização, alguns detalhes deverão estar bem claros na cabeça ou seja, facilidades e dificuldades aparecerão, mas se realmente acredita que pode fazer, os incômodos desaparecerão. É só não se desesperar. Seja no mínimo um pouco paciente.

Pois é, as diferenças básicas entre os três momentos são: estourar a ponte antes de atravessá-la. Você começou a sonhar... sonhar... sonhar! De repente, sentiu-se estimulada a querer ou gozar de algo melhor. Entretanto, dentro de sua avaliação, começa a perceber que fatores que fogem ao seu controle, não permitem que suas habilidades e competências realize esse sonho. Pergunto, vale a pena insistir? Para ficar mais tangível, imaginemos que uma pessoa sonhe viver ou visitar a lua, mas as perspectivas do agora não o permitem. Adianta ficar traçando este objetivo?

Para que você não fique no mundo da lua, meio maluquinha, estoure a sua ponte antes de atravessá-la, rompa com este objetivo e parta para outros sonhos! O fato de você desejar não ficar numa situação desagradável é válido, entretanto você não saber o que é mais agradável, já não o é! Ou seja, a falta de perspectiva nem explorada em pensamento, não leva a lugar algum. Você tem a obrigação em consciência de criar alternativas melhores.

Nos dias de hoje, não podemos nos dar ao luxo de sair sem destino. O nosso futuro não é responsabilidade de outrem, nós é que construímos o nosso futuro. Já comentei sobre as pessoas que realizaram o sucesso e outras que não tiveram a mesma sorte. Em primeiro lugar, acredito que temos de definir o que é sucesso. Sou pelas coisas simples, pois sucesso é gostar do que faz e fazer o que gosta. Tentamos nos moldar em uma cultura de determinados valores, onde o sucesso é medido pela posse de coisas, mas é muito mesquinho você ter e não desfrutar daquilo que realmente deseja.

As pessoas que realizaram a oportunidade de estourar as suas pontes de modo adequado e consistente, não só imaginaram, atravessaram e encontraram os objetivos do outro lado. Os objetivos a serem perseguidos, foram construídos dentro de uma visão clara do que se queria alcançar, em tempo suficiente, de modo adequado, através de fatores pessoais ou impessoais, facilitadores ou não, enfim, o grau de comprometimento utilizado para a sua concretização.

A visão sem ação, não passa de um sonho. A ação sem visão é só um passatempo. A visão com ação pode mudar o seu mundo.

Martha Medeiros

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

VENCENDO AS DIFICULDADES




Vencendo as Dificuldades


"LEVANTAREI os meus olhos para os montes: de onde vem o meu socorro?”
"O meu socorro vem do SENHOR que fez o céu e a terra."
Salmos 121:1 e 2
Ainda que as dificuldades, problemas e lutas nos cerquem como grandes montes, e de todos os lados não encontremos solução, há um Deus que é infinitamente maior do que todas as nossas dificuldades, e se como o salmista, confiarmos no SENHOR, Ele nos dará o livramento e a vitória!

SAUDADES


CASA ESPIRITUAL - EMMANUEL



Emmanuel

“Vós, também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual.” – Pedro. (I PEDRO, 2:5.)

Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.

Valendo-nos do símbolo, recordamos que existem casas ao abandono, caminhando para a ruína, e outras que se revelam sufocadas pela hera entrelaçada ou transformadas em redutos de seres traiçoeiros e venenosos da sombra; aparecem, de quando em quando, edificações relaxadas, cujos inquilinos jamais se animam a remover o lixo desprezível e observam-se as moradias fantasiosas, que ostentam fachada soberba com indisfarçável desorganização interior, tanto quanto as que se encontram penhoradas por hipotecas de grande vulto, sendo justo acrescentar que são raras as residências completamente livres, em constante renovação para melhor.

O aprendiz do Evangelho precisa, pois, refletir nas palavras de Simão Pedro, porque a lição de Jesus não deve ser tomada apenas como carícia embaladora e, sim, por material de construção e reconstrução da reforma integral da casa íntima.

Muita vez, é imprescindível que os alicerces de nosso santuário interior sejam abalados e renovados.
Cristo não é somente uma figuração filosófica ou religiosa nos altiplanos do pensamento universal.

É também o restaurador da casa espiritual dos homens.

O cristão sem reforma interna dispõe apenas das plantas do serviço.

O discípulo sincero, porém, é o trabalhador devotado que atinge a luz do Senhor, não em benefício de Jesus, mas, sobretudo, em favor de si mesmo.

(Do livro “Vinha de Luz”, Emmanuel, Francisco C. Xavier)
NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html
Fonte:http://www.institutoandreluiz.org/casa_espiritual.html
Equipe EspiritismoSul

domingo, 10 de fevereiro de 2013

SEM FÉ NO CRIADOR, ENCONTRAREIS O EXÍLIO!






Sem fé no Criador, encontrareis exílio

Salve as Forças do Bem!

Irmãos, os sofrimentos da "colheita da semeadura humana" manifestam-se em todos os quadrantes planetários.

Devastação das lavouras, seca inclemente, fome e sede consequentes.

Catástrofes naturais ceifando vidas, gerando atrozes dores aos sobreviventes.

Derrocada econômica fere os orgulhosos, tornando-os revoltados.

O ódio queima os corações e os irmãos digladiam-se, gerando fratricidas guerras, pânico e desespero nas criaturas.

As queimadas, os vulcões, a seca e o calor. Enchentes, maremotos, tornados, tsunamis, alagamentos. Terremotos e vulcões em erupção, mais intensos e corriqueiros tornam-se os eventos antinaturais, gerados pelo desequilíbrio do Planeta.

A única certeza é o Amor de Deus por Seus filhos e a presença de Jesus consolando os sofredores e aflitos, guiando os direitistas, amando a todos.

Desprovidos do amor, sentireis revolta.

Sem capacidade para perdoar, semeareis ódio e discórdia.

Sem fé no Criador, encontrareis exílio.

O "Fim dos Tempos" representa o fechamento de um "ciclo" de oportunidades para almas rebeldes ajustar-se com as Leis do Progresso.

Perdidos no turbilhão do mundo íntimo e da satisfação insaciável de prazeres mundanos e bens de consumo, a humanidade apavora-se ante a realidade, mergulhando ainda mais na ilusão material.

Os alertas luminosos insistentemente avisam aos seres humanos que é hora de mudar para progredir.

O socorro virá para aquele que tem fé.


Diotrix de Ônix

GESH – 19/10/2012 – Vigília Abrigo Servos de Jesus – Vila Velha, ES – Brasil


Extraído do Blog "Os Extra e Intra terrestres e o planeta Terra"

ALMAS DECAÍDAS






A ferocidade da alma decaída

Irmãos amados do Pai.

Quanta desordem neste mundo!

Em todos os planos e dimensões inferiores em torno desta humanidade, na matéria e fora dela, vige a desordem, o desequilíbrio, a maldade.

A ferocidade da alma decaída não foi domada! Mesmo sendo transferida para planeta agreste, em convulsões e ainda primitivo como a Terra de outrora, não foi suficiente para dobrar o orgulho, a prepotência e o egoísmo dos decaídos, exilados na Terra.

Não podemos mais estender os prazos para as necessárias oportunidades para reajustarem-se com as Leis de Deus.

Socorremo-los como o fazeis nesta hora, no trabalho dedicado ao próximo carente dos planos invisíveis, transferindo-os alhures para outro planeta, onde poderão retomar o caminho, trilhando os obscuros e tenebrosos sítios de expurgo e dor.

Quiséramos fosseis crianças novamente, e retornásseis ao Seio do Criador, arrependidas, meigas crianças em busca de refúgio e orientação.

Findam-se os prazos e as oportunidades, da forma como vos narrou os Profetas para o "fim dos tempos".

Saibais irmãos, que convosco Estou, ainda esperançoso de "pescar" muitas almas que desejarem evoluir.

O alivio que proporcionais aos sofredores esclarecendo-os e conduzindo-os amorosamente ao socorro amigo, provoca nas almas socorridas novos ensejos de progresso e evolução. Mesmo ainda permanecendo nas faixas dos que serão exilados da Terra, suas almas já despertas não tardarão a entrar no Reino do Pai.

Estou convosco e Minha Presença vos sustenta e guia hoje e sempre.

Sou vosso Irmão


Jesus

GESH – 25/01/2013 – Vigília Abrigo Servos de Jesus – Vila Velha, ES – Brasil

Extraído do Blog "Os Extra e Intra terrestres e o planeta Terra"

SABEDORIA DE EMMANUEL


A HOMEOPATIA E O ESPIRITISMO






Samuel Hahnemann, fundador da homeopatia existiu antes de Alan Kardec. Todos os integrantes das irmandades Kardecistas, desde o início de seu surgimento em todos os países, indicavam homeopatia em seus atendimentos, independentemente da condição de médiuns. No Brasil, Benoit Mure, que em 1840 trouxe a novidade da homeopatia, concomitantemente já aplicava passes magnéticos, a exemplo de Hahnemann, o que veio preparar o terreno para o kardecismo que surgiu em 1857 na Europa com a publicação “O Livro dos Espíritos” .

Então, o que fez com que os Kardecistas se apaixonassem e incorporassem definitivamente a homeopatia? Dentre muitas razões, aponto a existencia da incrível semelhança sobre o conjunto de informações compiladas e o consenso da percepção, cognição harmoniosa dos dois autores frente ao domínio dos conhecimentos eruditos congregados sobre os mais diferentes campos do saber.


Também a facilidade e rapidez de conexão energética dos remédios nos tratamentos, fossem estes ingeridos fisicamente depois de energizados através do mentor ou pelo passe magnético.


Desde o início da difusão da homeopatia, houve um grande destaque na junção uníssona destas duas Ciências, pois temos uma população muito predisposta a trabalhar e a aceitar a doutrina espírita e a homeopática por sua constituição favorável.


Em linguagem homeopatica, as pessoas mais receptivas a este tipo de conhecimento são os tuberculínicos ou outras constituições básicas, personalidades que estejam vibrando nesta fase miasmática, que se evidencia pela procura em transcender, em manter maior contato com a nossa natureza espiritual. Possuem maior facilidade de desapego material, conseguem exercitar melhor suas energias, são doadores universais, pensam e dedicam-se incansavelmente para a melhoria do outro e do planeta.

Quando se estuda homeopatia de uma forma mais ampla e verdadeira, pode-se constatar que Jesus Cristo, Chico Xavier e tantos que se destacaram e se destacam hoje pela dedicação enlevada à doutrina, na maioria estão vibrando tuberculinamente e mais harmonizados, evidenciando características de personalidades Phosphorus, Ciclamen, Phosphoricum acidum, Coffea, etc.


As pessoas com grau de tuberculinismo desenvolvido encarnam com tais talentos mais evidenciados, embora cada um alcance um ponto de progressão, mas todos temos uma percentagem deste miasma que poderá ser despertado, reconhecido e amplificado por auxílio ou benefício espiritual recebido. Em cada ser, de acordo com as particularidades da personalidade declaradamente manifesta naquela fase da vida, este miasma se revela de uma forma diferenciada. É importante trabalharmos no sentido de descobrirmos em nós quais evidências de outros miasmas ou influencias de outras personalidades estão nos parasitando, desvalidando, desumanizando e com isso tornando-nos uma paródia frente ao verdadeiro papel que devemos desempenhar nesta existência.

Assim, para conseguirmos trilhar este caminho da autoharmonização, teremos que garimpar aqueles nuances de personalidade que também são denominados de herdados, mas que verdadeiramente trazemos de vidas passadas por lei de semelhança (1ª lei da homeopatia e responsável pela criação do universo) que dificultam difundir a luz e o amor em nosso interior.



Quem estuda homeopatia identifica, sem esforço, as várias facetas das inúmeras dimensões que interagem em cada um de nós e que podem dilacerar nossa vontade de nos tornarmos melhor, diminuindo nossa capacidade de relacionamento com os seres desta e de outras dimensões. Como isso ocorre?

Os padrões energéticos dos pensamentos que emitimos, vindos ora de uma expressão de uma vida passada e ora de outra e que impregnaram nosso campo vibratório por centenas, milhares de anos, interferem na diferenciação exata de cada ideia, emoção e sentimento. A homeopatia nos proporciona esta lucidez mental, começamos a perceber claramente o que é nosso e o que está apenas orbitando, notamos a energia que deve ser concentrada ou canalizada, o que deve ser transmutado, o que deve ser ordenado.


O conhecimento homeopático nos traz a sabedoria e a clareza para não nos deixarmos seduzir por manifestações que intervém dentro de nós e que possibilitam entrarmos em ressonância com o lado desarmônico do mundo externo e material, amplificando nossas tristezas, enganos, desalentos e materializando doenças. Temos que aprender a mediar estes aspectos e a tirar, na intimidade, o melhor proveito em nosso benefício, o que possibilita nos harmonizarmos e curarmos as feridas que eles repetidamente escavam e aprofundam em nós ao longo das várias existências.


Um grande e fraterno abraço a todos.

Eliete M M Fagundes.

Professora do Curso de Homeopatia.

A FESTA DA INSENSATEZ!




Absurdos são cometidos nestes cinco dias em nome da folia!
Nesta época, nossa Terra permanece com um halo escuro em sua volta, resultado da lubricidade, violência, agressividade, permissividade e outras hediondas formas-pensamentos geradas pela turba ensandecida!
Carne nada vale! Carnaval!
A festa da insensatez!
Vestem-se de palhaços, super-heróis, zumbis, ou ridículas personagens da vida hodierna, se embriagam, agem manietados pela espiritualidade inferior, que a eles se aderem, inalando os vapores alcoólicos e participando das bacanais e excessos orgíacos permitidos em nome da alegria!
Alegria que se desfaz ao passar o efeito dos alcoólicos e outros estupefacientes, evidenciando o non-sense de toda a situação, e a fuga das responsabilidades e belezas da vida.
Logo em seguida, voltam a se drogar, para voltar ao nirvana anterior, falso e fugidio.
Milhões são gastos em desfiles, fantasias e excessos de toda a ordem.
Homicídios, agressões, estupros são praticados à luz do dia e as vítimas, inermes e intoxicadas, clamam por socorro!
Um dia, no porvir radioso, nossa humanidade regenerada, na Terra iluminada pelos postulados do Cristo de Deus, deixará definitivamente tais demonstrações de inferioridade espiritual!

sábado, 9 de fevereiro de 2013

TUA VIDA - JOANNA DE ÂNGELIS




A tua vida possui um alto significado.


Descobrir o sentido da existência e para que te encontras aqui,
eis a tua tarefa principal.


Muitos indivíduos, por ignorância, colocam os objetivos
que devem alcançar nas questões materiais e, ao consegui-los,
ficam entediados, sofrendo frustrações
e tão infelizes quanto aqueles que nada logram.


Se observas a questão espiritual da vida, a necessidade de
te iluminares com o pensamento divino,
toda a tua marcha se realizará segura e frutuosa.


Ninguém pode sentir-se completado, se não estiver
em constante ligação com Deus,
a Fonte geradora do Bem.


Pensa nisso e segue o rumo da vida permanente.


Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/tua-vida-45986/#ixzz2KKqoIpCK

AINDA IMPORTA ...



Importa que ainda hoje você fale das coisas positivas.
Dos sonhos que ainda não morreram, e tudo o que cativa.
Deixando de lado o medo, as sombras e a falta de energia.
Pois tudo está exatamente onde deveria estar.
Ainda que pareça tão confuso.

Semeamos o vento e não queremos colher a tempestade.
Empurramos com a barriga e fugimos dos resultados.
A vida pede atitudes, decisões que não podemos adiar.
Semeie amor, gentilezas e cortesia,
assim, mesmo o mais ignorante dos seres,
saberá que você é especial, é diferente e merece respeito.

Importa que você se importe com você, e sonhe alto,
tão alto que no fim do dia, onde você estiver,
já será melhor do que o lugar de ontem.
Hoje é o dia feito especialmente para você.
Aproveite-o!

Paulo Roberto Gaefke

PERSEVERAI - BEZERRA DE MENEZES



Filhos, perseverai no testemunho da fé espírita que abraçastes, ante a
revivescência do Evangelho do Senhor.
Não recueis ante as provas que vos são necessárias ao burilamento.
Sustentai a coragem na luta, conscientes de que toda conquista nos
domínios do espírito reclama esforço e sacrifício continuados.
Ninguém ascende aos Cimos de passo preso à retaguarda.
A Doutrina Espírita liberta o pensamento, no entanto aquele que
procura superar o comodismo intelectual de séculos sempre encontrará
oposição.
É natural, pois, que as trevas conspirem contra os vossos anseios de
elevação.
Os espíritos, quer encarnados, quer desencarnados, habituados à
mesmice em que vivem, haverão de pelejar para vos desalentar em vossos
novos propósitos na existência.
Muitos vos tentarão com o imediatismo dos prazeres mundanos e com
as facilidades materiais do caminho.
Outros urdirão sofismas, com o intento de vos afastar dos objetivos
superiores que concentrastes, na necessidade de renovação íntima.
Sem que percais de vista a trajetória do Cristo, não olvideis que a obra
da redenção humana diz respeito a cada espírito em particular.
A hora do testemunho é uma hora solitária.
Em torno, apupos e injúrias, hostilidade e incompreensão.
Não raro, amigos e companheiros permanecerão à distância, vos
contemplando as reações.
Convosco, não tereis por escora, na áspera subida, outra que não seja a
cruz que vos pesa nos ombros.
Quase ninguém vos verá o pranto que se vos escorre na face,
confundindo-se com o suor derramado no cumprimento do dever.
Inevitável, a sensação de extremo abandono dos homens, que vos deve
induzir a bem maior confiança em Deus.
Filhos, não permuteis o que é eterno pelo que é transitório.
Embora sob duros reveses, insisti na prática do bem aos semelhantes e
tomai a iniciativa do perdão, na certeza de que o tempo urge e que, ao termo da
vossa caminhada sobre a Terra, não tereis outro Céu que não seja o da
consciência tranqüila.

ANOTAÇÃO EM CAMINHO - CHICO XAVIER

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil


Sob os riscos da jornada
Na vereda transformada
Em sombra pedindo luz,
Recorda que, em tuas mãos,
No amparo aos próprios irmãos,
Brilha o ideal de Jesus.

Age, auxilia, perdoa...
Na essência, em toda pessoa,
O Amor plantado produz:
Essa semente divina,
Se cultivada germina
Para servir com Jesus.

Dores, mágoas, desenganos
São instrumentos humanos
Formando as bênçãos da cruz
De vida, esperança e paz,
Pela qual encontrarás
A redenção com Jesus.

Coração, não vais sozinho,
Entre as pedras do caminho,
A que o serviço faz jus;
No trabalho e no perigo,
Guarda esta nota contigo:
- O companheiro é Jesus.


pelo Espírito Maria Dolores - Do livro: Caminhos do Amor, Médium: Francisco Cândido Xavier.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A ESTRANHA INDICAÇÃO - IRMÃO X - CHICO XAVIER


Que esta mensagem chegue com nossas melhores vibrações de Paz e Saúde!!
Obrigado pela companhia!!!
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

A ESTRANHA INDICAÇÃO


A moléstia do Acácio Garcia desafiava todos os métodos de cura. Andava o rapaz desalentado, abatido. Estampava-se-lhe no semblante dolorosa melancolia, que parecia irremediável. Não obstante as convicções espiritistas da família, a situação agravava-se dia a dia. Filho de negociante abastado, não tivera o aguilhão da necessidade a lhe desenvolver amplamente os recursos próprios. Crescera cumulado de mimos, sem a necessária experiência da vida, e nessa circunstância radicava o agente principal de seu desânimo.

Debalde inventavam os genitores carinhosos viagens, passeios, diversões.

Segregado voluntariamente no quarto, vivia o enfermo a protestar contra o destino e a maldizer o mundo inteiro. Tudo lhe enfarava o espírito voluntarioso. Nos dias secos, preferia a umidade e, às refeições, reclamava pratos esquecidos da cozinheira.

Havia dez anos que se manifestara o primeiro sinal da enfermidade estranha.

Acácio, entretanto, não revelava lesão alguma. Examinado por vários médicos, de todos recebera advertências animadoras e os pais chegavam a reconhecer que os facultativos prescreviam medicação mais por gentileza que por necessidade. Referiam-se alguns a depressões nervosas, outros a sífilis hereditária. E a doente continuava cada vez pior, irritadiço e quase intolerável. Fechava portas com estrondo, esmurrava mesas à menor contrariedade.

Preocupadíssimos, os pais resolveram tornar ao tratamento psíquico, procurando, dessa vez, o velho Rodrigues, que se notabilizara como doutrinador eficiente, em conhecidas reuniões espiritistas. Iniciou-se a peregrinação diária, difícil e penosa. À noite, tornava-se preciso arrancar o doente de casa, a automóvel. Acácio chorava, debatia-se, resmungava. A custa de enorme esforço, sentava-se no recinto, ouvindo, silencioso, preleções evangélicas, ou dissertações mediúnicas.

Na primeira semana, o genitor dirigiu-se ao orientador das sessões e explicou:

– Precisamos trabalhar a favor de meu filho. A meu ver, a enfermidade do Acácio resulta de tremenda obsessão.

E, passando a mão pela fronte em sinal de cansaço, acrescentava:

– Há dez anos que lutamos desesperadamente. Médicos, remédios, passes mediúnicos, distrações, sem falar na fortuna que esse tratamento constante me obriga a despender. Não concorda comigo, quanto à certeza de estarmos sob o assédio terrível de entidades inferiores? Com a moléstia do rapaz foi-se-nos a tranquilidade para sempre. Minha mulher não sabe a que atender e eu, de minha parte, sinto esgotar-se-me a resistência...

O velho Rodrigues, olhar comovido, esboçou um gesto de paciência, que lhe era característico, e rematou:

– O senhor tem razão. Submeterei o assunto aos nossos protetores. Intensificaremos a devida assistência e organizaremos sessões práticas, destinadas à doutrinação dos Espíritos perversos.

Contudo, se o bom velhinho começava a observar caso tão velho, a providência não era nova. Os Garcias, desde os primórdios da moléstia, percorriam agrupamentos espiritistas de vários matizes doutrinários. Ante a afirmativa de Rodrigues, porém, renovava-se a esperança dos pais carinhosos e amigos.

Acácio alimentava-se regularmente, dormia tranquilo, mas, chegada a manhã, explodiam descontentamentos e arrufos. A aproximação de quaisquer visitas, trancafiava-se no quarto e, à noite, desencadeava-se verdadeira batalha para reconduzi-lo à reunião habitual. De regresso a casa, apresentava sempre observações menos justas.

– Não ouviram a preleção sobre resistência espiritual? – indagava fazendo caretas – tudo aquilo era comigo; mas não sou nenhum ignorante e sei o que significa fortaleza moral. Aquele velho tolo nunca sofreu o que tenho experimentado, em doenças e dissabores. Tive ímpetos de atirar-lhe em rosto minhas represálias, fazendo-lhe compreender o seu verdadeiro lugar, entretanto...

A genitora devotadíssima atalhava, carinhosa:

– Oh! meu filho, as dissertações do Sr. Rodrigues destinam-se a todos nós. Não observaste que ele fala sob viva inspiração do plano superior? Não te entregues a exageros de sensibilidade.

– Exageros? – clamava o doente, sob forte exasperação – a senhora não conhece a vida. Como acreditar que um velho tão imbecil seja inspirado por forças divinas? Não suponha tal coisa: Rodrigues é bastante astucioso para abstrair-se dos interesses que o chumbam neste mundo e dar-se a contemplações do mundo invisível. Certamente conhece o que representa o capítulo dos lucros e multiplica advertências e encenações. Sou, porém, bastante precavido contra vigaristas fantasiados de apóstolos.

– Cale-se, meu filho! Você não sabe o que diz! – exclamava o genitor em tom imperativo.

E, fazendo sinal à mulher, obrigava-a a retirar-se discretamente, liquidando a discussão.

De outras vezes, o rapaz interpelava a velha mãe, asperamente:

– Sabe a senhora por que motivo tanto falou papai em boas maneiras, durante o almoço?

Enquanto a genitora se recobrava da surpresa, Acácio prosseguia :

– Aquilo era comigo, referia-se a mim! Acaso, falta-me educação? Isso é desaforo. Vivo doente, desanimado, e meu próprio pai busca pretextos para acusar-me de grosseirão. Fique a senhora sabendo que, tão logo melhore, sumirei de casa, darei sossego a todos.

A pobre mãe fixava nele os olhos úmidos e esclarecia :

– Por que tamanha suscetibilidade, meu filho? Teu pai é incapaz de fazer-te acusações. Juvêncio vive lendo livros educativos. Não terá direito de comentar conosco as valiosas observações dessas leituras?

O rapaz amuava-se, careteava e sumia no quarto, depois de bater com a porta fragorosamente.

Repetindo-se os trabalhos psíquicos sem resultados positivos, Rodrigues, muito bondoso, aconselhou voltassem ao médico.

Lera o Sr. Garcia, em jornal da véspera, a notícia de que a cidade fora honrada com a visita de notável psiquiatra. Sentiu-se esperançado e deliberou levar o filho a exame do famoso especialista. Na inércia de sempre, Acácio não conseguiu furtar-se ao desejo paterno.

Entretanto, o médico, depois de meticulosa auscultação e rigoroso inquérito, definiu o caso em poucas palavras:

– Trata-se de esquizofrenia...

O pai do enfermo, apesar de certa cultura, não estava em dia com a terminologia científica e pediu explicações. O facultativo esclareceu que aludira à mais difícil das moléstias nervosas e mentais, referindo-se largamente a patologia da loucura e à neurologia, acrescentando, após inumeráveis citações:

– Estamos presentemente, no Brasil, com a cifra apavorante de mais de cem mil esquizofrênicos.

Retiraram-se os Garcias levando a receita cheia de complicadas indicações, mas, praticamente, sabiam tanto como ao penetrarem no hotel, o improvisado consultório do famoso psiquiatra.

Nada valeram medicamentos exóticos e injeções raríssimas.

Agravando-se a situação de Acácio, a família voltou ao grupo doutrinário. Como sempre, o velho Rodrigues permanecia no seu posto, atendendo na medida das possibilidades justas.

O enfermo, porém, saía das reuniões mais queixoso do que nunca. Amaldiçoava dissertações, recusava ensinamentos.

Numa das sessões, todavia, estava-lhe reservada bela surpresa. Quando menos o esperavam, surge um Espírito amigo, que se dirige ao doente em página comovedora. Assinava-se «Philopathos». Depois de aludir aos laços que os uniam, de um passado remoto, prosseguia:

– Lembra-te, Acácio, que recebeste oportunidade santa de trabalhar na Terra em benefício de ti mesmo. Faz-se indispensável não conceder tamanha importância às impressões nervosas. Levanta-te do torpor espiritual de tantos anos. Não te cansaste ainda dessa atmosfera de queixas, insulamento e enfermidade? Aprende a seguir o dia, cada vez que o dia ressurja! A vida é um cântico de trabalho e criação incessantes. Não te detenhas no túmulo das preocupações inferiores. Busca a convivência dos familiares, dos amigos, dos irmãos de luta, e, sobretudo, não deixes a confiança em Deus fora do coração, recordando que permaneceremos contigo.

A surpresa causou geral satisfação e, no entanto, o enfermo, apesar de profundamente tocado no íntimo, esforçava-se por manifestar as velhas contradições.

Em casa, Juvêncio Garcia, na qualidade de estudioso da etimologia, sentiu-se na obrigação de oferecer alguma definição do mensageiro, e acentuou :

– Deve tratar-se de entidade muito interessante.

Filopatos quer dizer «amigo das doenças» ou «amigo dos doentes».

Os Garcias andavam exultantes, mas o teimoso Acácio repetia a cada momento:

– É preciso ver para crer e eu só poderia aceitar essa mensagem se me encontrasse com esse Espírito.

Entretanto, as manifestações do mensageiro continuaram noutras reuniões. O doente as recebia de pé atrás.

Decorridos alguns meses, quando a Sr. Garcia exaltava o ensinamento sempre novo das páginas recebidas do emissário solícito, o rapaz explodiu:

– Mas, por que Filopatos não dá logo a indicação necessária à minha cura? Eu só queria encontrá-la, para exigir que o fizesse, se formula tantos conselhos, por que não formula os remédios de que careço há mais de onze anos?

Entretanto, para aumentar-lhe a surpresa, nessa mesma noite a entidade prometeu que se encontrariam pessoalmente ao primeiro ensejo, durante o sono.

E embora a má-vontade e a preguiça mental, Acácio Garcia sonhou, após uma semana, que se encontrava junto do amigo, em esfera de grande atividade e beleza. Ante a luminosa auréola que cercava o benfeitor, não sabia explicar o imenso júbilo que o inundava. O generoso Espírito aproximou-se sorrindo, entregou-lhe um papel dobrado e explicou :

– Aqui tens a indicação necessária à tua cura, meu querido Acácio. Não a transmiti pelo médium, porque devia entregá-la quando nos encontrássemos a sós, Lê e compreende!...

Sumamente emocionado, o rapaz desdobrou o pequenino documento e leu maravilhado :


“Indicação: – Dez horas de serviço ativo por dia. Muitas dificuldades e pouco dinheiro. Nuvens de preocupação e chuvas de suor."
“Modo de usar: – Entregar-se ao trabalho de boa-vontade a fim de encontrar o tesouro do espírito do serviço. Encarar as dificuldades como instrutoras; aprender a alcançar muita espiritualidade com reduzidas possibilidades materiais. Aceitar as nuvens de preocupação e as chuvas de suor como elementos indispensáveis à sementeira e à, colheita nas terras da vida.”

Acácio, muito desapontado, não sabia que dizer, Filopatos, porém, abraçou-o e disse :

– Começa o tratamento hoje mesmo. A fim de criares coragem, inicia o esforço com algumas duchas geladas.

Nesse momento, o enfermo acordou mais a frase «duchas geladas» lhe ressoava no cérebro. Saltou da cama animado de energia diferente, amanhecia. Maquinalmente, tomou a toalha de banho e saiu do quarto.

Surpreendendo aquele impulso, que não ocorria há muitos anos, a velha genitora acercou-se do rapaz e inquiriu aflita :

– Aonde vais, meu filho?

– Vou às duchas. Esta noite marcou meu encontro pessoal com Filopatos.

E desde esse dia Acácio foi outro homem.


pelo Espírito Humberto de Campos (Irmão X) - Do livro: Reportagens e Além Túmulo, Médiuns: Francisco Cândido Xavier, FEB

DEUS SEGUNDO SPINOZA


“Pára de ficar rezando e batendo no peito! O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida.

Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.


Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo

construíste e que acreditas ser a minha casa. Minha casa está nas

montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.


Pára de me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau. O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.


Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de seus amigos, nos olhos de teu filhinho... Não me encontrarás em nenhum livro! Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais-me dizer como fazer meu trabalho?


Pára de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.


Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de

necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti?


Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?


Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti. Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.


Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas. Eu te fiz absolutamente livre.

Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.


Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse. Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei.


E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não. Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste... Do que mais gostaste? O que aprendeste?


Pára de crer em mim - crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.



Pára de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja?

Aborrece-me que me louvem. Cansa-me que agradeçam. Tu te sentes grato?

Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo.

Sentes-te olhado, surpreendido?... Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.

Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas. Para que precisas demais milagres? Para que tantas explicações? Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro... aí é que estou, batendo em ti.


Fonte: http://saber-literario.blogspot.com/2011/11/deus-segundo-spinoza.html


Baruch Spinoza - nascido em 1632, em Amsterdã, falecido em Haia, em 21 de fevereiro de 1677, foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz. Era de família judaica portuguesa e é considerado ofundador do criticismo bíblico moderno.

Enviado pela amiga Debora Baracho. Grato.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

ATRAVÉS DA REENCARNAÇÃO - ANDRÉ LUIZ

Fora melhor que não existissem na Terra pedintes e mendigos, na expectativa do agasalho e do pão...

Se é justo deplorar o atraso moral do Planeta que ainda acalenta privação e necessidade, examinemos a nós mesmos, quando nos inclinamos para a ambição desvairada, e verificamos que a penúria, através da reencarnação, é o ensinamento que nos corrige os excessos.

Fora melhor não víssemos mutilados e enfermos, suplicando alívio e remédio...

Se é compreensível lastimar as condições da estância física, que ainda expõe semelhantes quadros de sofrimento, observemos o pesado lastro de animalidade que conservamos no próprio ser e reconheceremos que sem as doenças do corpo, através da reencarnação, seria quase impossível aprimorar as qualidades da alma.

Fora melhor não enxergarmos crianças infelizes, suscitando angústia no lar ou piedade na via pública...

Se é natural comover-nos diante de problemas assim dolorosos, meditemos nos ódios e aversões, conflitos e contendas, que tantas vezes carregamos para além do sepulcro, transformando-nos, depois da morte, em Espíritos vingativos e obsessores, e agradeceremos às Leis Divinas que nos fazem abatidos e pequeninos, através da reencarnação, entregando-nos ao amparo e arbítrio daqueles mesmos irmãos a quem ferimos noutras épocas, afim de que nós, carecentes de tudo na infância, até mesmo da comiseração maternal que nos alimpe e conserve o organismo indefeso, venhamos, por fim, a aprender que a Eterna Sabedoria nos ergueu para o amor imperecível na Vida Triunfante.

Terra bendita! Terra, que tanta vez malsinamos nos dias de infortúnio ou nos momentos de ignorância, nós te agradecemos as dores e as aflições que nos ofereces, por espólio de nossos próprios erros, e rogamos a Deus nos fortaleça os propósitos de reajuste e aperfeiçoamento, para que, um dia, possamos retribuir-te, de algum modo, os benefícios que nos tens prodigalizado, por milênios de milênios, através da reencarnação!...


pelo Espírito André Luiz - Do livro: Estude e Viva, Médiuns: Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, FEB.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

CARNAVAL: AÇÕES DAS ENTIDADES INFERIORES






Ações de Entidades Inferiores Durante o Carnaval
Divaldo Pereira Franco

Em “O Livro dos Espíritos”, encontramos o esclarecimento das relações existentes entre o mundo físico e a ação do mundo espiritual sobre este.

Dizem os imortais, que os Espíritos são atraídos pelos costumes, pelos hábitos, pelo caráter dominante dos homens e que estes são mais ou menos assistidos, rodeados e influenciados segundo a natureza de seus próprios pensamentos.

A influência se estabelece de tal forma, que os Espíritos dizem que a população espiritual se acotovela e praticamente se confunde com a massa de encarnados, participando intensamente de suas atividades e ações. Para termos consciência da dimensão desta relação e dos processos que aí se estabelecem, acompanhemos narrativa do Espírito Manoel Philomeno de Miranda e sua equipe em uma excursão a determinada festa popular na sociedade terrestre, descrita na obra Entre os Dois Mundos:

(…). Em face dos desconcertos emocionais que os exageros festivos produzem nas criaturas menos cautelosas, há uma verdadeira infestação espiritual perturbadora da sociedade terrestre, quando legiões de Espíritos infelizes, ociosos e perversos, são atraídas e sincronizam com as mentes desarvoradas.

Nesse período instalam-se inumeráveis obsessões coletivas que entorpecem multidões, dizimam existências, alucinam valiosos indivíduos que se vinculavam a formosos projetos dignificadores.

A seguir, convocou-nos a visitar uma das capitais brasileiras próxima, na qual a explosão de alegria popular, num denominado festival de verão, era ampliada pelo abuso do álcool, das drogas e do sexo desvairado.

Imediatamente vimo-nos em movimentada artéria praiana, feericamente adornadas, na qual centenas de milhares de pessoas entregavam-se ao desbordar das paixões. A música ensurdecedora atordoava a massa informe, compacta e suarenta que se agitava ao ritmo alucinante, enquanto era estimulada por especialistas na técnica de agitação popular.

Acurando a vista, podia perceber que, não obstante a iluminação forte, pairava uma nuvem espessa onde se agitava outra multidão, porém, de desencarnados, mesclando-se com as criaturas terrestres de tal forma permeada, que se tornaria difícil estabelecer fronteiras delimitadoras entre uma e outra faixa de convivência. A nudez predominava em toda parte, os movimentos sensuais e eróticos dos corpos com abundante transpiração exsudavam o forte cheiro das drogas ingeridas ou injetadas, produzindo estranho quanto desagradável odor às nossas percepções.

No pandemônio natural que se fazia, esses espíritos, perversos uns, exploradores outros, vampirizadores em número expressivo, exploravam seus dependentes psíquicos em lamentável promiscuidade, submetendo-os a situações deploráveis e a prazeres grosseiros que nos chocavam, apesar da nossa larga experiência em relação a conúbios dessa ordem… Eu imaginava, como é possível que o ser humano destes formosos dias de cultura, de ciência e de tecnologia, se permitiam tantas sensações selvagens e irresponsáveis!

O desfile parecia não ter fim, sempre aturdido pelos conjuntos musicais de textura primitiva, que os hipnotizavam, impedindo o discernimento. Era compreensível que se permitissem todos os tipos de lascívia e de perversão, já que a multidão era um corpo uniforme, no qual as pessoas não dispunham de espaço para a livre movimentação, ensejando a confusão dos sentidos e a mescla absurda dos atritos físicos.

Tratava-se, porém, do culto à deusa Folia, numa enxurrada física e psíquica das mais vulgares e pervertidas, em cujo prazer todos entregavam-se ao olvido da responsabilidade, ao afogamento das mágoas e à liberação das paixões primitivas. Jovens e adultos pareciam haver perdido o direcionamento da razão, deixando-se enlouquecer pelo gozo exagerado, como se tudo ficasse centralizado naquele momento e nada mais houvesse após.

Criminosos de várias classes misturavam-se aos foliões esfuziantes e tentavam furtá-los, roubá-los, agredindo-os com armas brancas, ao tempo em que psicopatas perversos utilizavam-se da confusão para darem largas aos distúrbios que os assinalavam. Altercações e brigas violentas, que culminavam em homicídios infelizes, misturavam-se aos disparates da festa que não cessava, porque, naquela conjuntura, a vida era destituída de significado e de valor.

Não saíra da perplexidade em que me encontrava, quando o irmão Petitinga veio em meu auxílio, comentando:

- Passada a onda de embriaguez dos sentidos, os rescaldos da festa se apresentarão nos corpos cansados, nas mentes intoxicadas, nas emoções desgovernadas e os indivíduos despertarão com imensa dificuldade para adaptar-se à vida normal, às convenções éticas, necessitando prosseguir na mesma bacanal até a consumpção das energias.

“Amolentados pelas extravagncias, saudosos da luxúria desmedida e ansiosos por novos acepipes, tentarão transformar todas as horas da existência no delírio a que ora se entregam… Tentarão investir todos os esforços para que se repitam os exageros, e porque as loucuras coletivas fazem-se com certa periodicidade e eles dependem desse ópio para esquecer-se de si mesmos, passam a viver exclusivamente o dia-a-dia do desequilíbrio em pequenos grupos, nos barzinhos, nos guetos e lugares promíscuos, nos subterrneos do vício onde se desidentificam com a vida, com o tempo e com o dever.

“Tornando insuportável a situação de cada uma dessas vítimas voluntárias do sofrimento futuro, os parasitas espirituais que se lhes acoplam, os obsessores que os dominam, explorando suas energias, atiram-nos aos abismos da luxúria cada vez mais desgastante, do aviltamento moral, da violência, a fim de mantê-los no clima próprio, que lhes permite a exploração até a exaustão de todas as forças.

“É muito difícil, no momento, estancar-se a onda crescente da sensualidade, do erotismo, da depravação nas paisagens terrenas, especialmente em determinados países. Isto porque, as autoridades que governam algumas cidades e nações, com as exceções compreensíveis, estão mais preocupadas com a conquista de eleitores para os iludir, do que interessadas na sua educação.

A educação, que liberta da ignorncia, desperta para o dever e a conscientizaçã o das massas, não sendo de valor para esses governantes, porque se o povo fosse esclarecido os desapeava do poder de que desfrutam, em face da claridade mental e do discernimento. Reservam então altas verbas para serem aplicadas no desperdício moral, disfarçando as doações sob a justificativa de que se trata de utilização para o lazer e a recreação, quando estes são opostos aos exageros dos sentidos físicos. Mais recentemente, foram encontradas outras explicações para a legalização das bacanais públicas, sob os holofotes poderosos da Mídia, como sejam as do turismo, que deixa lucros nas cidades pervertidas e cansadas de luxúria.

É certo que atraem os turistas, alguns para observar os estranhos comportamentos das massas, que têm em conta de subdesenvolvidas, de atrasadas, de primitivas, permanecendo em camarotes de luxo, como os antigos romanos contemplando as arenas festivas, nas quais os assassinatos legais misturavam-se às danças, às lutas de gladiadores e ao teatro fescenino… Outros, para atenderem aos próprios tormentos, malcontidos, que podem ser liberados com total permissão, durante os festejos incomuns. E outros, porque necessitam de carnes novas para o comércio sexual, especialmente se está recheado de crianças vendidas por exploradores hábeis e pais infelizes.

“Por outro lado, os veículos de informação de massa exaltam o corpo, fomentam as paixões sensoriais, induzindo as novas gerações e os adultos frustrados ao deboche, ao fetiche das sensações, transformando a sociedade em um grande lupanar.

“Não é do meu feitio entretecer considerações que possam tornar-se críticas destrutivas, mas havemos de convir que, sobreviventes que somos da morte, não podemos deixar de considerar que os enganos foliões de hoje serão os desencarnados tristes de amanhã, queiramos ou não, sendo de lamentar-se a situação na qual despertarão após a perda do corpo.

“Só a educação, em outras bases, quando a ética e a moral renascerem no organismo social, irá demonstrar que para ser feliz e para recrear-se, não se torna imperioso o vilipêndio do ser, nem a sua desintegração num dia, esquecendo-se de sua eternidade”. Nesse comenos, o nosso condutor convidou-nos para a primeira tarefa que se iniciara naquela cidade mesmo, embora o som terrível e flagelador da música agressiva e da algazarra dos seus aficionados.

Texto.: Ações de Entidades Inferiores Durente o Carnaval
Por.: Divaldo Pereira Franco
Pelo espírito de Manoel Philomento de Miranda
Extraído da Obra “Os Dois Mundo, Cap.04

Se deseja compartilhar e divulgar estas informações, reproduza a integralidade do texto e cite o autor e a fonte. Obrigada. Hospital Espiritual do Mundo.

MINUTOS PARA REFLETIR



CARLOS TORRES PASTORINO

Coloque Deus, conscientemente, em tudo o que faz, em todos os seus problemas.
E verificará que seus sofrimentos se transformarão em experiência e aprendizado.
Coloque Deus em todos os seus pensamentos, e sua Vida se transformará num hino de alegria e louvor, porque as dores se esvairão como as trevas, que desaparecem aos primeiros clarões das luzes da aurora...

Seja alegre e otimista!
Quando se dirigir ao trabalho, faça-o de coração alegre.
O trabalho que você executa é digno de sua pessoa.
Por menor que pareça, é de suma responsabilidade para você e para o mundo.
Não se esqueça jamais de agradecer a Deus o trabalho que lhe proporcionar o pão de cada dia.

Chegue ao local do trabalho com coração feliz, e o trabalho se tornará um passatempo, um estimulo, que lhe trará, cada novo dia, imensas alegrias e felicidade incalculável.
Deus nos guia sempre, dando-nos a orientação de nossa vida.
Mas precisamos ser receptivos, para ouvir sua voz, sabendo-a interpretar através das circunstâncias que cercam nossa vida, levando-nos ao maior progresso espiritual de nosso ser.

Procure meditar silenciosamente, para ouvir a voz de Deus, que o guia, sem jamais abandoná-lo. Pois sem esforço de nossa parte, jamais atingiremos o alto da montanha. Não desanime no meio da estrada, siga em frente, porque os horizontes se tornarão amplos e maravilhosos à medida que for subindo.
Mas não se iluda, pois só atingirá o cimo da montanha se estiver decido a enfrentar o esforço da caminhada.

Sem esforço de nossa parte, jamais atingiremos o alto da montanha.
Não desanime no meio da estrada: siga à frente, porque os horizontes se tornarão amplos e maravilhosos à medida que for subindo.
Mas não se iluda, pois só atingirá o cume da montanha se estiver decidido a enfrentar o esforço da caminhada.

Não se esqueça de que, qualquer que seja sua posição na vida, há sempre dois níveis a observar: os que estão acima e os que estão abaixo de você. Procure colocar-se algumas vezes na posição de seus chefes; e outras vezes na posição de seus subordinados. Assim, você poderá compreender ao vivo os problemas que surgem dos dois lados. E, desta forma, poderá ajudar melhor a uns e a outros...

Não limite o poder de sua vida! Não pense que conseguirá tudo o que deseja, numa só existência. Mas confie, porque a vida é eterna, infindável. Não pense também que, depois desta, irá iniciar uma vida diferente: nada disso! Esta mesma vida é que continuará sempre. Portanto, procure aumentar seus conhecimentos e aperfeiçoar-se, verificando como é rápido o momento atual, comparado com a eternidade.

O mundo está cheio da Luz Divina!
Procure percebê-la e sentir em si as irradiações benéficas, que se derramam sobre todas as criaturas, aproveitando ao máximo o conforto que isto lhe trará ao espírito.
Olhe tudo com olhos de bondade e alegria!
Busque descobrir a Luz que brilha dentro de você e dentro de todas as criaturas, embora, muitas vezes, esteja ela recoberta por grossa camada de defeitos!

LIVRO: MINUTOS DE SABEDORIA
AUTOR: CARLOS TORRES PASTORINO

O HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO agradece os irmãos do SITE MENSAGEM ESPÍRITA, pelo artigo que iluminou este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados.

Se desejar compartilhar e divulgar estas informações, reproduza a integralidade do texto e cite o autor e a fonte. Obrigada.
HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO

É A PAZ

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil


Se perdoas, após sofrer o mal,
Se tens o amor como claro fanal,
Se serves desejando servir mais,
É a paz...

Se consegues sofrer tuas aflições
Sem afligir os outros corações,
E se usas fraternidade eficaz,
É a paz...

Se vibras com a felicidade alheia,
E se a inveja não te enreda em sua teia,
Se levas alegrias aonde vais,
É a paz...

Quando, na dor, te mostras resignado,
Se na alma tens o bem agasalhado,
Elevando teus valores morais,
É a paz...

Se aprendeste a servir sem exigência,
Se abres o coração frente à carência,
E olhando à frente vês quem vem atrás,
É a paz...

Se ao cooperar em prol do mundo novo,
Consegues atuar educando o povo,
Salvando-o da ignorância voraz,
É a paz...

Se estudas e meditas sobre a vida,
E se a reconheces árdua e florida
Senda que te recebe e alteia mais,
É a paz...

Para desfazer a sombra que obstrui,
O tempo de agora pede respeito
E espera que no bem achemos jeito
De aproveitar do Céu o amor que flui.

Espalha a paz em todas as estradas,
Fala da paz em cada movimento
Da tua vida, na ação, no pensamento,
Mesmo entre as almas mais desencontradas.

Busca em Jesus a tua libertação.
Ama, trabalha e serve em teu roteiro,
Para acender o facho verdadeiro
Que te encherá de luz o coração.

Sê da paz operoso lidador
Que nunca desanima, estrada afora,
Que no mundo sorri, sofrendo embora,
Junto ao Divino Pacificador.

Canta a paz em quaisquer caminhos teus.
E ajustando-te às fontes da alegria
Sejas, de fato, agente da harmonia,
Que no mundo trescala o amor de Deus.


pelo Espírito José Grosso - Mensagem psicografada pelo médium Raul Teixeira, em 02.07.2007, na Sociedade Espírita Fraternidade, Niterói-RJ. Do site: http://www.raulteixeira.com.br/mensagens.php?not=47.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

A ANDRAGOGIA ESPIRITUAL

A Andragogia Espiritual
Dalmo Duque dos Santos

Andragogia é a prática educativa iniciática que, desde remotíssimos tempos,
vem sendo utilizada em núcleos filosófico-religiosos. Ela visa, sobretudo, a
formação de agentes multiplicadores (discípulos) de uma determinada doutrina.
A iniciação, como técnica didática, é idêntica no que diz respeito à sua
essência educativa e varia somente nas suas aplicações culturais, sendo
comum tanto nas mais simples práticas primitivas tribais até as mais
sofisticadas instituições sacerdotais. O pagé indígena, o feiticeiro ou curandeiro
tribal, o padre católico, o pastor protestante, o xamã, o bruxo, o mago, o gurú, o
pai-de-santo, a rezadeira ou benzedeira, todos são iniciados em suas
respectivas áreas de conhecimento, obedecendo princípios e regras educativas
necessárias ao exercício de suas funções ou papéis.
Nas civilizações teocráticas da Antiguidade oriental esse tipo de prática
educativa foi predominante porque a camada sacerdotal tinha grande influência
social e política. O sacerdócio era um status diferenciado e altamente
prestigiado nessas sociedades.
A introdução da educação iniciática oriental no mundo ocidental se deu através
do contato da civilização greco-romanos com as culturas do Egito, da índia e
da China. Sábios gregos como Heródoto, Platão e Pitágoras freqüentaram
núcleos iniciáticos orientais. Mas a própria metodologia de ensino de Sócrates
(a maiêutica e a ironia) funciona como um processo de iniciação no qual o
discípulo tinha que romper barreiras e obstáculos para vencer etapas de
aprendizagem. De todos esses sábios do Ocidente, Pitágoras foi o que mais se
destacou nesse setor , criando uma escola iníciática de grande prestígio na
qual se ensinava ao mesmo tempo o conhecimento racional , o fenomenal
exterior (exotérico) e o fenomenal interior ou emocional (esotérico). A
Matemática pitagórica tanto abrange o aspecto racional do universo
(geometria) como o aspec to místico, como a teoria da perfeição numérica
setenária.
Na Idade Média, em plena Era Metafísica, a educação iniciática, voltou a ser
praticada nos círculos de elite, como contestação e alternativa ao monopólio
cultural teológico da Igreja (ordens religiosas em mosteiros e conventos).
Nessas sociedades secretas ocultistas os homens cultos e inquietos se
reuniam para aprender e desenvolver conhecimentos proibidos. A Maçonaria é
um exemplo desses núcleos, cuja origem foi a corporação de ofício dos
pedreiros ou construtores ( do francês “masson” ou fazedor de massa).
Na Renascença essas sociedades secretas se propagaram em função do
relativo clima de liberdade estabelecidos em cidades comerciais e pelas
revoltas contra os abusos de poder do clero católico (Reformas). Nomes famosos como Galileu, Leonardo Da Vinci, Rafael, Miguelangelo foram
iniciados nos mistérios metafísicos dessas escolas esotéricas e deixaram
transparecer em suas obras os reflexos desses conhecimentos.
Com o advento do iluminismo e das Revoluções Liberais as escolas iniciáticas
perderam muito da sua influência por causa do estabelecimento das liberdades
civis. Mesmo assim, sabe-se que muitos desses movimentos foram pensados e
tramados em núcleos iniciáticos ou pelos seus ex-alunos.
No mundo contemporâneo, com as crises existenciais geradas pelo clima de
incerteza, a escolas iniciáticas ainda sobrevivem e em determinados setores
avançam como alternativa educacional da chamada Nova Era, do III Milênio.
Características mais comuns da educação iniciática:
• Ocultismo, misticismo, mistérios, enigmatismo e simbolismo;
• Busca do conhecimento das relações e inter-relações entre o Homem,
Divindades e a Natureza;
• Diferenciação entre o conhecimento Exotérico e o conhecimento
Esotérico;
• Relação de confiança entre mestre e discípulo;
• Regras disciplinares e de conduta (silêncio, jejum, meditação, olhar,
etc.);
• Progressão gradual dialética em etapas (graus hierárquicos);
• Instrumentos rigorosos de avaliação probatória;
• Diferenciação metodológica entre a pedagogia e a andragogia.
Fazendo uma comparação teórica , enquanto a Pedagogia está voltada para a
educação existencial das crianças a Andragogia volta-se para o
aperfeiçoamento consciencial dos adultos. Para tanto, esta última lança mão de
métodos diferenciados da educação infantil, capazes de amadurecer o
indivíduo biologicamente já desenvolvido, porém emocionalmente imaturo,
através do processo de despertamento. Essa metodologia consiste
basicamente na reversão do conhecimento e do aprofundamento de
experiências, do plano exotérico para a dimensão esotérica. O conhecimento
esotérico está inserido no rol dos principais tipos de conhecimentos
manifestados na experiência humana, a saber: o mágico, o empírico, revelado,
lógico-racional, o experimental, e o intuitivo. O esoterismo enquadra-se,
portanto, na esfera da revelação místico-religiosa, da qual prové m a maioria
dos ensinamentos espiritualistas ministrados pelas escolas iniciáticas
tradicionais e também pelas principais religiões históricas das civilizações.
Lembrando Platão e sua analogia sobre o efeito moral do conhecimento nas
pessoas, a Verdade é como uma luz que ofusca a visão do expectador que se habituou com a escuridão de uma caverna escura. Ele vai se adaptando
gradualmente à medida que faz incursões de olhos vendados até que possa
finalmente encarar a luz sem nenhuma proteção. A venda nos olhos é o
exoterismo; tirar a venda dos olhos é processo de iniciação esotérica.
Todas as religiões e escolas filosóficas espiritualistas, em todas as épocas,
guardam duas formas básicas de expressão social: uma esotérica, voltada para
os setores mais intelectualizados, cuja minoria tende sempre a formar suas
elites, corporativas ou não; e outra exotérica, voltada para as massas, para
cuja maioria limitada intelectualmente assume significados simbólicos e
ritualísticos mais acessíveis ao seu nível de compreensão. Isso significa que as
religiões e filosofias possuem conhecimentos complexos que precisam ser, de
uma forma ou de outra, vulgarizados, quase sempre em forma de dogmas e
sacramentos cerimoniais.
Mas tudo isso só amplia ainda mais o fascínio que o ser humano tem pelo
conhecimento esotérico. Menos palpável e realista do que os conhecimentos
lógico-racional e empírico, ele não fornece provas materiais dos fatos, porém
gera em todos nós uma profunda confiança na imaginação e na capacidade
filosófica de cultivar as possibilidades do desconhecido. A mente humana não
se alimenta apenas de convicções lógico-racionais. Nossa auto-realização
depende do entendimento e da compreensão de muitas outras coisas que
estão fora dessa esfera limitada da cognição racional. Além do pensamento
estão inúmeras outras experiên cias ainda não decifradas e que se escondem
no universo dos nossos sentimentos e emoções. Somente quando estivermos
suficientemente equilibrados nas três áreas vivenciais é que poderemos
conviver com o conhecimento pleno e absoluto das coisas. Por enquanto
teremos que viver na relatividade. Enquanto isso, não há nada de mal
especularmos nesse terreno oculto e atraente do mundo das idéias, da
esorealidade da qual falava Platão.
Artigo Reproduzido com Autorização do Autor

DOUTRINAR E TRANSFORMAR - EMMANUEL - CHICO XAVIER

Meus amigos: Em verdade é preciso doutrinar para esclarecer. Mas é imprescindível, igualmente, transformar para redimir. Doutrinação q...