quinta-feira, 31 de julho de 2014

AS TRÊS MOEDAS - JOANNA DE ÂNGELIS - HEITOR LUIZ FILHO


CONTA-SE, nas esferas da espiritualidade, uma passagem, não
relatada pelos evangelistas, em que o Mestre, após realizar um
dos costumeiros milagres de cura, foi abordado por um publicano
que o desafiou a multiplicar três moedas de ouro.
Dizia-lhe o homem, com os olhos esgazeados pela ambição, mas
com o coração cheio de dúvidas:
— Rabino, dizem que multiplicaste os pães e os peixes para
mitigar a fome dos que te ouviam. Falam de inúmeras curas que
operaste e até de haveres ressuscitado a Lázaro, fazendo-o
levantar-se do túmulo. E, que, nas bodas, transformaste a água
em vinho.. .
— Sim. . . — retrucou o Mestre — dizem de mim essas coisas
porque as vêem pelos olhos do corpo; mas não relatam o que,
pelos olhos do espírito, deveria ser visto em conseqüência
desses milagres, eis que não colimam eles grandezas, nem
prodígios materiais, mas mostrar ao homem incrédulo que se
pode, também, operar a transformação da alma para que nela
entre o Reino dos Céus.
Impaciente, atalhou o publicano mostrando ao Mestre três
moedas de ouro que luziam na palma da mão:
— Pois se és tão poderoso assim que, apenas pela tua vontade,
podes multiplicar as coisas e alterar-lhes a substância, desafio-te
a que, também, multipliques essas três moedas, de tal sorte que
centenas de alimárias não poderão carregá-las!
E, retirando-se do meio do povo que o ouvia espantado a dizer
aquelas coisas, acrescentou:
— Não farei o milagre que me pedes, para que não se perca, nas
trevas e no ranger de dentes, uma ovelha do Rebanho do
Senhor. Fica com as tuas moedas, homem ambicioso e ímpio; e,
logo que puderes, se não te forem de grande valia, dá-las às três
mulheres que irás encontrar em teu caminho quando retornares à
casa, porque, então, serás, mais tarde, creditado em teus
haveres quando houveres de deixar esse mundo.
Aquele que dá aos pobres empresta a Deus!
E saiu, silencioso, circunvagando o olhar triste pelos arredores.
Pressentia o Mestre que estava chegando a hora de retornar à
Casa do Pai e, todavia, os homens ainda não o haviam
entendido. Por isso muita lágrima e muita dor haveriam de abrir
chagas no corpo e no espírito da humanidade.
* * *
Esse relato não consta dos Evangelhos, mas é dito, à boca
pequena, aqui no meu plano, quando irmãos contadores de
histórias, se ajuntam à sombra das árvores e ao pé das fontes
cristalinas para gozarem da paz sublime dos que, transformados
em seu íntimo, aguardam novas forças para prosseguirem na
jornada infinita da evolução.

AO SERVIR - CASIMIRO CUNHA - CHICO XAVIER





Na sementeira do bem,
Nas linhas da compaixão,
Não te limites a dar
Remédio, agasalho e pão.

Ergue a mensagem fraterna
Da bondade e da esperança
E espalha primeiramente
As bênçãos da confiança.

Ajuda com discrição,
Não te comportes a esmo.
A chaga dos semelhantes
Podia estar em ti mesmo.

Recolhe a criança em sombra,
Relegada ao desalinho,
Qual se tivesse nos braços
O corpo do teu filhinho.

Escuta os velhos da estrada
Que, por tristes, sofrem mais,
Como se ouvisses pulsando
O coração de seus pais.

Junto a qualquer sofredor,
Em vez de lamentação,
Estende amor e alegria,
Que ele é sempre nosso irmão.

Todos somos uns dos outros,
Toda Terra é nosso lar.
Sê como o raio de sol
Que ajuda sem perguntar.

Não ampares reprovando...
Toda a malícia é cruel.
Socorro com reprimenda
É pão recheado a fel.

Semeia luz no teu campo...
Não durmas em teu arado...
Seguimos, perante Deis,
Todos juntos, lado a lado.

Se atendes à caridade,
Não te esqueças, cada dia,
Que é preciso servir sempre
Como Jesus serviria.


pelo Espírito Casimiro Cunha - Do livro: Correio Fraterno, Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos.

terça-feira, 29 de julho de 2014

EM TUDO E POR TUDO, DAI GRAÇAS A DEUS




“Em tudo dai graças.” – Paulo, (1ª Epístola aos Tessalonicenses, 5:18.)

Saibamos agradecer as dádivas que o Senhor nos concede cada dia:

-a largueza da vida;

-o ar abundante;

-a graça da locomoção;

-a faculdade do raciocínio,

-a fulguração da idéia;

-a alegria de ver;

-o prazer de ouvir;

-o tesouro da palavra;

-o privilégio do trabalho;

-o dom de aprender;

-a mesa que nos serve;

-o pão que nos alimenta;

-o pano que nos veste;

-as mãos desconhecidas que se entrelaçam no esforço de suprir-nos a refeição e o agasalho;

-os benfeitores anônimos que nos transmitem a riqueza do conhecimento;

-a conversação do amigo;

-o aconchego do lar;

-o doce dever da família;

-o contentamento de construir para o futuro;

-a renovação das próprias forças...

Muita gente está esperando lances espetaculares da “boa sorte mundana”, a fim de exprimir gratidão ao Céu.

O cristão, contudo, sabe que as bênçãos da Providência Divina nos enriquecem os ângulos mais simples de cada hora, no espaço de nossas experiências.

Nada existe insignificante na estrada que percorremos.

Todas as concessões do Pai Celeste são preciosas no campo de nossa vida.

Utilizando, pois, o patrimônio que o Senhor nos empresta, no serviço incessante ao bem, aprendamos a agradecer.


Do livro "Fonte viva, psicografado por Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel

O MESTRE E O APÓSTOLO - EMMANUEL - CHICO XAVIER





Luminosa, a coerência entre o Cristo e o Apóstolo que lhe restaurou a palavra.

Jesus, o Mestre.
Kardec, o professor.

Jesus refere-se a Deus, junto da fé sem obras.
Kardec fala de Deus, rente às obras sem fé.

Jesus é combatido, desde a primeira hora do Evangelho, pelos que se acomodam na sombra.
Kardec é impugnado desde o primeiro dia do Espiritismo, pelos que fogem da luz.

Jesus caminha sem convenções.
Kardec age sem preconceitos.

Jesus exige coragem de atitudes. Kardec reclama independência mental.

Jesus convida ao amor.
Kardec impele à caridade.

Jesus consola a multidão.
Kardec esclarece o povo.

Jesus acorda o sentimento.
Kardec desperta a razão.

Jesus constrói.
Kardec consolida.

Jesus revela.
Kardec descortina.

Jesus propõe.
Kardec expõe.

Jesus lança as bases do Cristianismo, entre fenômenos mediúnicos.
Kardec recebe os princípios da Doutrina Espírita, através da mediunidade.

Jesus afirma que é preciso nascer de novo.
Kardec explica a reencarnação.

Jesus reporta-se a outras moradas.
Kardec menciona outros mundos.

Jesus espera que a verdade emancipe os homens; ensina que a justiça atribui a cada um pela próprias obras e anuncia que o Criador será adorado, na Terra, em espírito.
Kardec esculpe na consciência as leis do Universo.

Em suma, diante do acesso aos mais altos valores da vida,Jesus e Kardec estão perfeitamente conjugados pela Sabedoria Divina.

Jesus, a porta.
Kardec, a chave.


Pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Opinião Espírita, Médium: Francisco Cândido Xavier.

domingo, 27 de julho de 2014

PRECE POR LIBERTAÇÃO - MARIA DOLORES - CHICO XAVIER






Jesus,
Mestre e Senhor!
Todos nós,
Os tutelados teus,
Vinculados ao mundo,
Estamos presos de algum modo
E quase sempre, a sós,
No caminho interior para a união com Deus,
Em sentido mais amplo e mais profundo ...
Quase todos estamos
Encadeados a problemas
Que nos compelem, dia-a-dia,
A trilhar, palmo a palmo, a vereda sombria
De inquietações extremas.

Somos presos, Senhor, à disciplina
Que nos faça entender a Bondade Divina,
Pela bênção da prova,
Algemados à dor que nos renova
O próprio coração;
Encarcerados comumente
Nas lutas que nos levam para a frente;
Conforme os teus programas
No ignorado amor com que nos amas.

Tantas vezes, Jesus, somos detidos
Em lembranças cruéis de tempos idos;
Segregados em mágoa e desalento
Nas celas de pesados desenganos;
Inibidos no impacto violento
Das aflições que surgem, de improviso,
Nos caminhos humanos;
Ou barrados, por fim,
Nas linhas curtas de aposento estreito,
Por favor da Justiça,
Na execução da lei de causa e efeito!...

É por isto, Senhor,
Que nós, os prisioneiros de mil normas,
Aos sublimes grilhões que vibram no trabalho
Com que, em silêncio, nos transformas,
Aqui estamos a rogar-te, em prece:
Faze-nos mais irmãos,
No cultivo do bem que ajuda e esquece
E auxilia-nos, Mestre, a compreender,
Mesmo quando a lição não nos agrade,

Que apenas uma chave em nossa vida
Guarda poder libertador,
A chave da humildade que nos deste
Conduzida na prática do amor!...


pelo Espírito Maria Dolores - Do livro: Caminhos de Volta, Médium: Francisco Cândido Xavier

quarta-feira, 23 de julho de 2014

BEM AVENTURADOS - EMMANUEL - CHICO XAVIER




Seguem-nos ainda hoje.

E virão sempre.

Por amor, os bem-aventurados, que já conquistaram a Luz Divina, descerão até nós, quais flamas solares que não apenas se retratam nos minaretes da Terra, mas penetram igualmente nas reentrâncias do abismo, aquecendo os vermes anônimos.

Chegam, sim, até nós, desculpando-nos as faltas e suprindo-nos as fraquezas, a integrar-nos na ciência difícil de corrigir-nos por nós mesmos, sem reclamarem o título de mestres.

Volvem de sublimes regiões, semelhando astros que se apagam na sombra de pesada renúncia, para nos conduzirem o passo, e, envergando a roupagem inferior em que nos achamos, são pais e mães, amigos e servidores, cuja grandeza, muita vez, percebemos somente depois que se distanciam...

Ajudam-nos a carregar o fardo de nossos erros, sem tornar-nos irresponsáveis. Alentam-nos a energia sem demitir-nos da obrigação.

Sobretudo, jamais nos criticam as deficiências, apesar de nos conhecerem as forças ainda frágeis, e, ainda mesmo quando nos rebolquemos no vício, levantam-nos, caridosos, sem fustigar-nos com o tição da censura.

São eles a palavra serena nos torvelinhos do desespero, o refúgio no abandono, o consolo quando a provação nos obriga a marchar sob a chuva das lágrimas, e a certeza do bem, quando o mal parece minar a vida.

Se choras, reflete neles. Quando te aflijas, não lhes olvides o apoio.

Endereça o pensamento às Alturas e pede-lhes inspiração e socorro, porque, para eles, os bem-aventurados que se elevaram à União Divina, o júbilo maior será sempre esparzir o amor de Deus, que acende estrelas além das trevas e desabotoa rosas entre os espinhos.


Pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Justiça Divina, Médium: Francisco Cândido Xavier.

domingo, 20 de julho de 2014

ANSEIO DE AMOR - MARIA DOLORES - CHICO XAVIER




Quando me vi, depois da morte,
Em, sublime transporte,
E reclamei contra a fogueira
Que me havia calcinado a vida inteira
Pela sede de amor ...

Quando aleguei que fora, em toda estrada,
Folha ao vento,
Andorinha esmagada
Sob o trator ao sofrimento....
Quando exaltei a minha dor,
Mágoa de quem amara sempre em vão,
Farta de incompreensão....

Alguém chegou, junto de mim,
E disse assim:
— Maria Dolores,
Você que vem do mundo,
E se diz
Tão cansada e infeliz,
Que notícias me dá do vale fundo
De provação,
Onde a criatura de tanto padecer
Não consegue saber
Se sofre ou não?

Você que diz trazer o seio morto,
Que me pode falar
Dos meninos sem pão e sem conforto,
Das mulheres sem lar,
Dos enfermos sozinhos,
Que a febre e a fome esmagam nos caminhos,
Sem sequer um lençol ou a bênção de uma prece,
Dando graças a Deus, quando a morte aparece?!...

Você, Maria Dolores,
Que afirma haver amado tanto
E que deve ter visto
O sacrifício e o pranto
De quem clama por Cristo,
Suplicando o carinho que não tem,
Que me pode contar daquelas outras dores,

Daquelas outras aflições
Dos que choram trancados em manicômios e prisões,
Buscando amor, pedindo amor,
Exaustos de tristeza e de amargura,
Como feras na grade,
Morrendo de secura,
De solidão, de angústia e de saudade?!...

Bem-querer!... Bem-querer!...
Ai de mim, que nada pude responder!
Que tortura, meu Deus, a verdade, no Além!...
Calei-me, envergonhada...
Eu que apenas quisera ser amada,
Não amara a ninguém...


pelo Espírito Maria Dolores - Do livro: Antologia de Espiritualidade, Médium: Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

A QUEM SERVES? POR JOANNA DE ÂNGELIS - DIVALDO FRANCO





A mulher e o homem contemporâneos, que vivem no mundo, ataviam-se em exagero, a fim de fruírem até a exaustão as concessões enganosas e agradáveis do trânsito carnal.

Fixados às sensações buscam, em contínuos esforços, às vezes, sacrificiais, os favores prazenteiros do momento, sem outros quaisquer compromissos, exceto, os para conseguirem recursos que lhes facultem a continuidade do gozo.

Vivem em função do imediato, celebrando o culto do corpo, sem a preocupação mínima com a essência que o mantém, excepcionalmente quando se instalam distúrbios psicológicos, alguns deles frutos da insensatez, no uso dos eventos de vida.

Desgastam-se com facilidade e, por mais se utilizem dos meios e técnicas de rejuvenescimento, dos recursos valiosos das cirurgias plásticas, sofrem os transtornos que se derivam da opção de comportamento a que se entregam, na incessante correria para ganhar o tempo.

No passado, as religiões preconizavam a fuga do mundo e das suas maquiavélicas manipulações para o isolamento monacal ou as cavernas desérticas para refúgio em rude ascetismo.

Nada obstante, embora a boa intenção, levavam-se a si próprios, as suas necessidades e conflitos que os alucinavam na solidão e, não raro, os vinculavam mais fortemente aos inimigos desencarnados com os quais mantinham conúbios muito perturbadores.

A visão de Jesus sobre a existência terrena é, no entanto, otimista e rica de sabedoria, adornada pela beleza, ao propor viver-se no mundo, embora não dependendo das suas constrições ou excessivas liberações.

É compreensível a ocorrência, porque todos somos servidores a soldo dos nossos amos.

Existem aqueles que, dependentes dos instintos primários, servem aos senhores perversos, que são os desejos infrenes neles dominantes.

Por essa razão, a Mitologia oferece um panteão de deuses, tantos quantos os níveis de consciência e de evolução dos seus adoradores, que se lhes vinculam através da similitude de hábitos e de aspirações.

Outros, são servidores da ira e do ódio, do ressentimento e da inveja, vivendo encarcerados em tormentos inimagináveis.

Igualmente, missionários da luz e da imortalidade renasceram no mundo para oferecer as inestimáveis contribuições que proporcionam a harmonia íntima, a superação das paixões primárias neles em primazia.

Superando, porém, a todos os construtores da fé religiosa e das filosofias idealistas encontra-se Jesus, que alterou a ética do comportamento, demonstrando a transitoriedade da organização física e a perenidade da vida.

Depois dEle, a cultura e a civilização encontraram a diretriz para dar sentido psicológico profundo à existência terrena.

Não padece dúvida que a Sua é a doutrina da mansidão, da paz, da pura alegria.

Servi-lO, passou a ser o objetivo fundamental da jornada humana.

As atrações e divertimentos, no entanto, necessários para proporcionar bem-estar, trabalhadas pelas mentes viciadas, passaram a constituir-se essenciais, superando os deveres e a dedicação ao fundamental, a vida espiritual!

Face ao tumulto que toma conta irrefreada de quase toda a sociedade, é indispensável que faças uma reflexão cuidadosa e, durante a mesma, uma interrogação: A quem sirvo?

Se abraças a doutrina da compaixão e da caridade, não te permitas os desvios de rota, buscando os prazeres e as futilidades que distraem, mas não preenchem o imenso vazio interior.

Todo aquele que procura a embriaguez dos sentidos consome-se no fogo das ansiosas mudanças de jogos, tentando renovação e preservação das satisfações sensoriais, vivendo sedentos de contínuos gozos.

Os servidores de Jesus são alegres e joviais, mas suas metas são significativas e gratas, duradouras, porque avançam além do portal de cinzas do túmulo.

Não cansam, nem debilitam o organismo, pelo contrário, fortalecem-no e mantêm-no saudável, mesmo quando frágil ou delicado.

Observa os ases campeões do mundo, no seu envelhecimento precoce, no desgaste imposto pelos hábitos doentios, como o álcool, o tabaco, as drogas aditivas, o sexo irresponsável...

...E de quando em quando, os suicídios espetaculares pelos excessos das substâncias destrutivas ou mesmo pela falta de motivação para viver, após alcançarem o topo da fama, na carreira a que se dedicaram, a admiração e a paixão das massas, que os não preencheram de alegria real, mantendo-os em tremenda solidão...

O serviço com Jesus, porém, não te impedirá o sofrimento, as vicissitudes que fazem parte do processo iluminativo, mas que contribuem com o conforto moral e o conhecimento da sua causalidade e da sua significação para o alcance da plenitude.

Como a existência na Terra tem por finalidade a depuração moral e a conquista da harmonia plena, ninguém transita sem a dor nem permanece, indefinidamente, sem a vivência da reflexão em torno do próprio sofrimento.

O servidor do mundo, por desconhecer esse mecanismo superior da evolução, quando chamado ao processo inevitável, desanima ou reage com violência, desespera-se ou recalcitra, tomba ou enlouquece...

O servidor de Jesus, porém, comporta-se de forma tranquila, porque sabe que também a aflição é transitória.

A quem serves?

Se elegeste Jesus, não te envergonhem a cruz dos testemunhos, nem as problemáticas que te auxiliam no crescimento espiritual.

Cristão sem cruz é apenas simpatizante do ideal que Ele ensinou e viveu.

Conduz, desse modo, a problemática afligente que te crucifica interiormente, mantém a alegria e torna-a fácil de superar, porque o Seu fardo é leve e o Seu jugo é suave.

A quem serves?



Pelo Espírito Joanna de Ângelis - Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na sessão da noite de 31 de março de 2014, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia. Do site: http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=363.


terça-feira, 15 de julho de 2014

AS DIVERSAS REENCARNAÇÕES DE CHICO XAVIER

No livro “Chico, Diálogos e Recordações”, o autor Carlos Alberto Braga realiza um trabalho sério e dedicado por quatro anos com Arnaldo Rocha, que teve quase 50 anos de convivência com Chico Xavier. Arnaldo revelou uma série de reencarnações de si mesmo e de “Nossa Alma Querida”, como se refere a Chico. Arnaldo Rocha foi o doutrinador de um grupo de desobsessão que Chico Xavier participava. O nome era “Grupo Coração Aberto”, onde muitas revelações sobre vidas passadas na história planetária foram reveladas.

O resultado do trabalho pode ser parcialmente visto nos livros “Instruções Psicofônicas” e “Vozes do Grande Além”. Dentre várias encarnações de Francisco Cândido Xavier, algumas já foram elucidadas:

Hatshepsut (Egito) (aproximadamente de 1490 AC a 1450 AC)

Era uma farani – feminino de faraó – que herdou o trono egípcio em função da morte do irmão. A regência dela foi muito importante para o Egito, já que suspendeu os processos bélicos e de expansão territorial. Trouxe ao povo um pensamento intrínseco e mais religioso. Viveu numa época em que surgiram as escritas nos papiros, o livro dos mortos. Hatshepsut foi muito respeitada e admirada pelo povo egípcio. Obesa e diabética, com câncer nos ossos, desencarnou em torno dos 40 anos, por causa de uma infecção generalizada. Hatshepsut foi a primeira faraó (mulher) da história. Governou o Egito sozinha por 22 anos, na época o Estado era um dos mais ricos.


Chams (Egito) (por volta de 800 AC)

Rainha do Egito durante o império babilônico de Cemirames. Vários amigos de Chico Xavier também estavam encarnados na época, como Camilo Chaves, o próprio Arnaldo Rocha e Emmanuel, que era sacerdote e professor de Chams.

Sacerdotisa (Delphos-Grécia) (cerca de 600 AC)

Não se tem registros de qual o nome Chico Xavier recebeu nesta encarnação. Ela se tornou sacerdotisa por causa do tio (Emmanuel reencarnado), que a encaminhou para a sacerdotisação.

Lucina (Roma-Itália) (aproximadamente 60 AC)

Lucina era casada com o general romano chamado Tito Livonio (Arnaldo Rocha reencarnado), nos tempos da revolução de Catilina. Nesta jornada, Lucina teve como pai Publius Cornelius Lentulus Sura, senador romano, avô de Publius Cornelius Lentulus (Emmanuel).

Flavia Cornélia (Roma-Itália) (de 26 DC a 79 DC)

Nesta encarnação, Chico Xavier era filha do senador romano Publius Cornelius Lentulus (Emmanuel). Arnaldo Rocha confidenciou que quando Chico se lembrava da reencarnação de Flavia sentia muitas dores, porque ela teve hanseníase. Também se percebia um forte odor que se exalava.

Lívia (Ciprus, Massilia, Lugdunm e Neapolis) (de 233 DC a 256 DC)

Foi abandonada numa estrada e achada por um escravo, que trabalhava como afinador de instrumento, e tinha o nome de Basílio (Emmanuel reencarnado). Ele a adota e coloca o nome de Lívia – ler Ave Cristo. Nesta ocasião, Arnaldo Rocha era Taciano, um homem casado que tinha uma filha chamada Blandina (Meimei reencarnada).

Certa vez, os três se encontraram e Taciano chegou a propor uma relação conjugal com Lívia, que era casada com Marcelo Volusian.

Quando a proposta foi feita, Lívia alertou que todos tinham um compromisso assumido, tanto Taciano com sua esposa, quanto ela com o seu marido.

Na oportunidade, Lívia disse: “Além de tudo, nós temos que dar exemplo a essa criança. Imagina ela ter uma referência de pais que abandonam esses compromissos.

Confiemos na providência divina porque nos encontraremos em Blandina num futuro distante”, numa clara alusão ao primeiro encontro entre Arnaldo Rocha e Chico Xavier, na Rua Santos Dumont, em Belo Horizonte, em 1946, quando o médium revelou as mensagens de Meimei do Plano Espiritual.

Clara (França) (por volta de 1150 DC)

Chico Xavier, quando esteve na França, foi nas ruínas dos Cátaros e se lembrou quando, em nome da 1ª Cruzada, toda uma cidade foi às chamas. Essa lembrança foi dolorosa para Chico. No século seguinte, a 2ª Cruzada foi coordenada por Godofredo de Buillon (Rômulo Joviano encarnado – patrão de Chico Xavier na Fazenda Modelo em Pedro Leopoldo), que tinha um irmão chamado Luis de Buillon (Arnaldo Rocha reencarnado), casado com Cecile (Meimei ou Blandina reencarnada). Godofredo e Luis tinham mais um irmão, com o nome de Carlos, casado com Clara (Chico Xavier, reencarnado).

Meimei, no livro “Meimei Vida e Mensagem”, de Wallace Leal Rodrigues, descreve todos esses nomes, sem falar das reencarnações, e se refere a Chico como quem tem o afeto das mães, numa clara citação das várias encarnações femininas que teve o médium: “… Meu afeto ao Carlos, Dorothy, Lucilla, Cleone e a todos os que se encontram mencionados em nossa história, sem me esquecer do Chico, a quem peço continue velando por nós com o afeto das mães, cuja ternura é o orvalho bendito, alertando-nos para viver, lutar e redimir” (mensagem psicofônica de Meimei pelo médium Chico Xavier, em 13 de agosto de 1950).

Lucrezja di Colonna (Itália) (Século XIII)

Nesta encarnação, Chico Xavier nasceu na família de Colonna, assim como Arnaldo Rocha, que era Pepino de Colonna, e Clóvis Tavares, na época Pierino de Colonna. Os três viveram na época de Francisco de Assis e tiveram contatos, encarnados, com este espírito iluminado.

Joanne D’Arencourt (Arras-França) (Século XVIII)

Joanne D’Arencourt fugiu da perseguição durante a Revolução Francesa sob a proteção de Camile Desmoulins (Luciano dos Anjos, reencarnado). Veio desencarnar tuberculosa em Barcelona em 1789.

Joana de Castela (Espanha) (1479 a 1556)

Joana de Castela era filha de reis católicos – Fernando de Aragão (Rômulo Joviano, encarnado) e Isabel de Castela. Casou-se com Felipe El Hermoso, neto de Maximiliano I, da Áustria, da família dos Habsburgos. O casamento foi político, mas apressado pelo grande amor que existia. Desde criança, Joana via espíritos e, por viver numa sociedade católica, era considerada como louca. Com a desencarnação dos pais de Joana, o marido Felipe e, o pai dele, Felipe I (Arnaldo Rocha reencarnado) disputavam o trono.

Para evitar que Joana de Castela assumisse, acusaram ela de louca, porque via e falava com os espíritos. Depois que Felipe desencarnou, Joana foi enclausurada por 45 anos em Tordesilhas, na Espanha. A dor era muito grande, mas o que a consolava era o contato com os espíritos. A clausura tem muita relação com a vida de Chico Xavier. Foi uma espécie

de preparação para o que viria. Chico sempre foi muito popular, mas fazia questão de sair do foco para que a Doutrina Espírita fosse ressaltada.

Ruth Céline Japhet (Paris-França) Encarnação anterior à de Chico

Xavier (1837/1885)

Sua infância lembra os infortúnios de Chico Xavier, tal a luta que empreendeu pela saúde combalida. Era médium desde pequena, mas só por volta dos 12 anos começou a distinguir a realidade entre este mundo e o espiritual. Na infância, confundia os dois. Acamada por mais de dois anos, foi um magnetizador chamado Ricard quem constatou que ela era médium (sonâmbula, na designação da época), colocando-a em transe pela primeira vez. Filha de judeu, Ruth Céline Japhet contribuiu com Allan Kardec para trabalhar na revisão de “O Livro dos Espíritos” e do “Evangelho Segundo o Espiritismo”, durante as reuniões nas casas dos Srs. Roustan e Japhet. Isso pode explicar por que Chico sabia, desde pequeno, todo o Evangelho. Em palestra proferida em Niterói no dia 23 de abril, o médium Geraldo Lemos Neto citou este fato: “Desde quando ele tinha cinco anos de idade, Chico guardava integralmente na memória as páginas de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. A história de Chico Xavier todos nós sabemos. Ele somente veio ter contato com a Doutrina Espírita aos 17 anos de idade”, finalizou.

Para contrariar o pressuposto de que Chico Xavier foi Allan Kardec, o próprio médium mineiro relatou a admiração pelo codificador em carta publicada no livro “Para Sempre Chico Xavier”, de Nena Galves: “Allan Kardec vive. Esta é uma afirmativa que eu quisera pronunciar com uma voz que no momento não tenho, mas com todo o meu coração repito: Deus engrandeça o nosso codificador, o codificador da nossa Doutrina. Que ele se sinta cada vez mais feliz em observar que as suas idéias e as suas lições permanecem acima do tempo, auxiliando-nos a viver. É o que eu pobremente posso dizer na saudação que Allan Kardec merece de todos nós.

Sei que cada um de nós, na intimidade doméstica, torná-lo á lembrado e cada vez mais honrado não só pelos espíritas do Brasil, mas de todo o mundo. Kardec vive”.

PUBLICADO NO JORNAL CORREIO ESPÍRITA EM JUNHO DE 2010

SEJA SEMPRE ALEGRE - IRMÃO JOSÉ - CARLOS BACELLI


O homem precisa ser alegre.

Se o quiser, mesmo na dor, ele poderá ser alegre.

Não há motivo algum para que seja triste.

Ele é imortal e o Universo lhe pertence...

O dom de promover a alegria está em suas mãos.

Com a simples ação da vontade, erguendo-se intimamente

de qualquer apatia, ele tudo pode transformar num estalar

de dedos.

Contraponha-se ao desalento.

Com vibrações positivas, anule as de caráter negativo, que,

se não combatidas, acabarão por envolvê-lo.

Modifique o tônus mental.

Procure enxergar as coisas com outros olhos.

Não se deixe permanecer ensimesmado, como quem se alimenta

de olhos fixos no prato, sem levantar a fronte aos Céus, para

agradecer o pão de cada dia.

Não trafegue pela contramão da Vida...

A alegria também é fruto da compreensão.

Deus é Alegria Plena.

O descontentamento gera-se nas entranhas da alma, feito poço de

areia movediça nas entranhas da terra.


(Obra: Passo a Passo - Carlos A.Baccelli/Irmão José

Enviado pela amiga Lúcia Rios. Grato.

O LEMA DA VIDA - OSÓRIO PAES - CHICO XAVIER



Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

O LEMA DA VIDA



Um dia, perguntei ao Sol: que fazes
Para fulgir no eterno alvorecer?
O astro divino respondeu, brilhando:
– Ajudar e esquecer!

Interroguei à árvore: que fazes
Para florir, amar e frutescer?
Ela, embora ferida, falou calma:
– Ajudar e esquecer!

Interpelei, depois, o pão: que fazes
Para ser vida e bênção no dever?
O pão amigo acrescentou, sereno:
– Ajudar e esquecer!

E disse à fonte límpida: que fazes
Para dar-te à renúncia por prazer?
Atada ao solo, resumiu cantando:
– Ajudar e esquecer!

A própria terra consultei : que fazes
Para tudo alentar e refazer?
Maternalmente, replicou, bondosa:
– Ajudar e esquecer!

Alma, se aspiras à ascensão sublime
Na luz do amor, sem nunca esmorecer,
Guarda o lema da vida em toda parte:
– Ajudar e esquecer!


pelo Espírito Osório Pais - Do livro: Antologia dos Imortais, Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos.

domingo, 13 de julho de 2014

RESSENTIMENTO - EMMANUEL - CHICO XAVIER


O ressentimento não é somente um peso morto, à feição de chumbo na flama alígera de nossa prece, compelindo-a a descer, anulada, nas sombras da frustração, e, em verdade, nem é apenas o tóxico que envenena a membrana gástrica, provocando moléstias de abordagem difícil...

É também o fermento da treva que, a exteriorizar-se de melindres inconseqüentes, avança qual projétil invisível sobre companheiros invigilantes, debuxando as linhas de lama em que a maledicência e a calúnia proliferam sem peias, ferindo almas e consciências, tanto quanto depredando ou destruindo instituições generosas e veneráveis que nos rogam compreensão e devotamento a fim de que produzam redenção e progresso no campo da Humanidade.

Cada vez que o desgosto te bata à porta, aprende a esquece-lo com toda a alma.

Lembra-te de que todos somos devedores insolventes da Tolerância Divina e que, por isso mesmo, em nossas imperfeições e fraquezas, não prescindimos da caridade recíproca, a fim de que nos mantenhamos de pé.

Jamais olvidemos quão profunda é a nossa dificuldade para retificar em nós mesmos as qualidades que nos desagradam nos outros e banhemos o pensamento no grande amor, para que a fraternidade real nos abençoe o caminho.

Seja qual for o grau da ofensa recebida, não te esqueças de que somente a fonte do perdão irrestrito possui bastante poder para extinguir o lodo da miséria e da ignorância, porquanto, pretendendo fazer-nos justiça, com a força das próprias mãos, invariavelmente caímos na delinquência e no desespero que nos agravam a detenção nas cadeias do crime ou nas algemas da crueldade.


pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Caminho Espírita, Médium: Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 11 de julho de 2014

PENSE E NOTE - ANDRÉ LUIZ - CHICO XAVIER

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

Evite menosprezar-se.

Você é uma criação de Deus.

Terá deficiências, é claro, mas é justo observar que todos nos achamos no cadinho do progresso.

Dificuldade é medida de avaliação dos nossos recursos.

Dor é sublimação.

Erro é experiência.

Recorde a sua originalidade.

Ninguém possui idéias totalmente iguais às suas.

Sua voz e suas mãos são únicas.

As marcas de sua presença destacam-se inconfundíveis. Aceite-se, desse modo, tal qual é, procurando melhorar-se.

Trabalhe, quanto se lhe faça possível, no bem geral, reconhecendo que se os outros precisam de você, também você necessita dos outros.

Guarde a consciência tranqüila, vivendo a existência que Deus lhe concedeu.

E lembre-se: cada qual de nós, até que se integre na Grandeza Suprema, é uma obra-prima de inteligência em processo de habilitação na oficina da vida, a caminho da Perfeição.


pelo Espírito André Luiz - Do livro: Busca e Acharás, Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos.

terça-feira, 8 de julho de 2014

POSSUIR - EMMANUEL - CHICO XAVIER





Bem-aventurados os brandos de espírito por que possuirão a Terra.

Com está afirmação do Senhor, podemos reconhecer que há diferença fundamental entre “possuir” e “ser possuído”.

Vemos conquistadores de nome célebre que julgam senhorear terras e haveres, acabando sob o domínio da perturbação e da morte.

Observamos caluniadores eminentes, presumindo-se detentores das maiores expressões de apreço público, caindo sob o império de amargosas desilusões.

Anotamos a presença de gozadores inveterados que, em se guindando ao ápice dos mais extravagantes prazeres, descem, apressados, aos precipícios da desesperação e do tédio.

Contemplamos usurários, aparentemente felizes, acreditando-se com direito exclusivo sobre cofres repletos, em que amontoam perigosos enganos, repentinamente despojados de todos os valores fictícios de que se supõem eternos depositários, arrojando-se, em desvario, às linhas abismais da loucura.

Convidou-nos o Divino Mestre ao equilíbrio, à candura e à humildade, para que aprendamos a possuir em nome do Pai Excelso, a Quem pertencem toda propriedade, todo poder e toda glória da vida.

Procuremos, desse modo, a clima de tolerância fraterna em que o Senhor exemplificou na Terra a sua lição sublime para que estejamos seguros nas construções imperecíveis da alma.

À frente da crueldade e da violência, da ignorância e da insensatez, mantenhamos acesa a chama do amor, à maneira da fonte límpida que, servindo e cantando, corrige os rigores da paisagem e fecunda o seio da Terra.

Não vale trocar golpe por golpe, injúria por injúria, mal por mal...

Convocados à edificação do Reino de Deus no mundo, a começar de nós mesmos, é imprescindível saibamos suportar para renovar, sofrer para soerguer, apoiar para levantar e renunciar para possuir.


Pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Taça de Luz, Médium: Francisco Cândido Xavier.

domingo, 6 de julho de 2014

LUZ - ESPÍRITO GENÁRIO - POR LINDOMAR SANTOS

LUZ
Antes de procurares a luz divina, permita-se ser a luz para alguém. há muitos aflitos ao ter redor que, camuflados no anonimato, necessita de uma palavra amiga, de um abraço, de um sorriso sincero ou um simples olhar terno.
Todos nós somos luzes e a origem dessa luminosidade vem do criador. já nascemos dotados dos princípios divinos que nos auxiliam no nosso bem estar físico e espiritual, entretanto, há ainda os irmãos que desconhecem essa verdade e vivem na "escuridão" da ignorância, atraindo tristeza e doenças para si.
Ser luz não é tarefa fácil, exige paciência, caridade e acima de tudo fé em si e em Deus, pois nossas palavras só trarão credibilidade se existir fé naquilo que é falado.
O ser iluminado é leve, é alegre, sorridente, inteligente, por isso transmite paz e esperança onde chega.
Portanto, queridos irmãos, permita-se acender tua luz divina em teu coração, só assim poderás iluminar outros corações e dessa forma estarás contribuindo verdadeiramente com o progresso moral e espiritual desse planeta.
GENÁRIO (espírito)
mensagem recebida em 05/07/2014

SALMO 23





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O Senhor é o meu pastor e nada me faltará. Deita-me em verdes pastos e guia-me mansamente em águas tranquilas.
Refrigera a minha alma, guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome..
Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque Tu estás comigo, a Tua vara e o Teu cajado me consolam. Prepara-me uma mesa perante os meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda. Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida e habitarei na casa do SENHOR '

AMOR E SAÚDE - JOANNA DE ÂNGELIS - DIVALDO PEREIRA FRANCO







Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil


A excelência do amor é a base de segurança para uma existência feliz.

Somente através do amor consegue o Espírito a sua plenitude na vilegiatura carnal.

Desenvolver esse nobre sentimento é tarefa a que se deve dedicar até o sacrifício todo aquele que aspira pela autoconquista, pelo reino dos céus no coração e na mente.

Inicialmente, expressa-se como instinto de reprodução nas fases primárias do processo de evolução. A partir daí, ei-lo em forma de libido que o conhecimento moral irá transformando em fraternidade, embora permaneça nas suas raízes para o mister sublime da procriação.

Quando atinge o patamar da paixão superada e se alcandora de ternura, responde pelo bem-estar e harmonia que tomam conta do ser. Enquanto se mantém como força do prazer e de interesse imediatista, é responsável por males incontáveis que afetam a saúde e dão lugar a somatizações lamentáveis.

Necessário aprender-se a amar, para evitar que as paixões do desejo assumam o comando das emoções e o transformem em morbidez.

Em alguns casos em que a pessoa foi vítima de repressões e de outras contingências castradoras, apresenta-se possessivo, ou disfarça-se em ternura asfixiante que leva a resultados nefastos.

Quando experiência a solidão e encontra outrem que inspira desejo, o indivíduo não amadurecido psicologicamente idolatra-o, deixa-se arrebatar por qualidades que lhe são atribuídas, mas que, em verdade, não possui. Tenta fruir ao máximo do relacionamento direto ou não, enquanto experimenta emoções desencontradas de admiração e inveja, de domínio e de competição. Surgem, lentamente, o medo da perda, o receio de sofrer o abandono e começa a entrar em choque e a assumir comportamentos de exigências descabidas.

Podem ocorrer, nessa fase, os terríveis crimes passionais derivados do ciúme injustificável ou da cólera súbita por qualquer mínima contrariedade... Diante de ases e campeões de qualquer teor, a quem não pode dominar, a inveja da sua glória arma o ser imaturo de conflitos, que lhe demonstram, inconscientemente, que o outro é tão humano que, na condição de mortal, pode ser eliminado. E mata-o!

O combustível de manutenção do amor é o respeito pelo outro, o que proporciona bem-estar na relação, aumenta o prazer na convivência e alegria pelo seu progresso e conquistas.

Não aguarda retribuição, nem compete. Porque não se sente solitário, seus valores são oferecidos ao outro de maneira espontânea e confortadora. Com o hábito de superar os impositivos egoicos, nada exigindo, torna-se um centro de irradiação de emoções aprazíveis que a todos felicita. A vivência do amor é dificultada pelo ego ainda primitivo, que sempre espera fruir, beneficiar-se, utilizando-se dos demais, quando, tocado pela sublime chama, faz-se doador com a capacidade de ajudar e fazer felizes todos os que se lhe acercam.

A sua vibração harmônica faz-se tão benéfica e cativante que se doa em clima de paz.

O amor é a alma do universo.

Distúrbios de variada nomenclatura têm raízes na ausência do amor, nos seus antípodas, quais o ressentimento, o rancor, a indiferença, o ódio.

O amor estimula a produção de endorfinas, de leucinas, de imunoglobulinas e outras substâncias geradoras de saúde, enquanto as irradiações que se lhe opõem produzem reações semelhantes que perturbam o equilíbrio psicofísico e propiciam campo para a instalação de doenças, contágios de micróbios nefastos...

Grande número de transtornos neuróticos se origina no ressumar de pensamentos avaros e egoístas, que desenvolvem vibriões energéticos que desarmonizam a mitose celular e as neurocomunicações.

Nada que se equipare, na área das emoções, à contribuição vital do amor em qualquer forma com que se apresente: maternal, filial, paternal, familiar, religioso, social, humanitário, espiritual...

Encontram-se, não poucas vezes, apóstolos do amor excruciados por enfermidades dilaceradoras, por dores vigorosas, que poderiam negar a tese de que é produtor de saúde.

Sucede que, nesses casos, deve-se considerar que o missionário elege o sofrimento em resgate de antigas dívidas morais perante as leis soberanas ou têm por objetivo demonstrar que neles o sofrimento não é imposto, mas solicitado para ensinar, à humanidade devedora, resignação, desprendimento e coragem moral.

A bênção do amor transforma pigmeus em verdadeiros gigantes e são esses que se fazem estímulo e força para a edificação da sociedade feliz.

Quando se ama, alcança-se superior patamar do processo evolutivo e faculta-se a oportunidade de autoiluminação.

O amor é o embaixador vibratório de Deus para que a fé, a esperança e a caridade transformem as pessoas e o mundo, inaugurando na Terra o período de paz que todos anelam.

Ama e burila-te.

Vence os impulsos servis das paixões asselvajadas e das heranças primárias por intermédio da disciplina da mente, dos pensamentos sensuais que deves converter em idealismo e realização enobrecedora.

Renasceste para alcançar a superior conquista do amor sem jaça.

Não postergues o momento de alcançar essa honrosa meta.

Jesus viveu o amor de tal maneira e com tão significativa profundidade que o Seu exemplo tem estimulado legiões de missionários espirituais a vestirem a indumentária carnal para imitá-lO e ajudar os renitentes no egoísmo e nas dissipações vergonhosas.

Ama sem nenhuma exigência e torna-te fonte inexaurível de bondade, acendendo luzes na escuridão enquanto distribuis paz e misericórdia a toda aflição.


pelo Espírito Joanna de Ângelis - Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na sessão mediúnica de 23 de abril de 2014, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia. Do site: http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=365.

terça-feira, 1 de julho de 2014

EM PLENA ERA NOVA - EURÍPEDES BARSANULFO - CHICO XAVIER




Há criaturas que deixaram, na Terra, como único rastro da vida robusta que usufruíam na carne, o mausoléu esquecido num canto ermo de cemitério.

Nenhuma lembrança útil.

Nenhuma reminiscência em bases de fraternidade.

Nenhum ato que lhes recorde atitudes com padrões de fé.

Nenhum exemplo edificante nos currículos da existência.

Nenhuma ideia que vencesse a barreira da mediocridade.

Nenhum gesto de amor que lhes granjeasse sobre o nome o orvalho da gratidão.

A terra conservou-lhes, à força, apenas o cadáver – retalho de matéria gasta que lhes vestira o espírito e que passa a ajudar, sem querer, no adubo às ervas bravas.

Usaram os empréstimos do Pai Magnânimo exclusivamente para si mesmos, olvidando estendê-los aos companheiros de evolução e ignorando que a verdadeira alegria não vive isolada numa só alma, pois que somente viceja com reciprocidade de vibrações entre vários grupos de seres amigos.

Espíritas, muitos de nós já vivemos assim!

Entretanto, agora, os tempos são outros e as responsabilidades surgem maiores.

O Espiritismo, a rasgar-nos nas mentes acanhadas e entorpecidas largos horizontes de ideal superior, nos impele para frente, rumo aos Cimos da Perfectibilidade.

A Humanidade ativa e necessitada, a construir seu porvir de triunfos, nos conclama ao trabalho.

O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável.

Honremos a nossa origem divina, criando o bem como chuva de bênçãos ao longo de nossas próprias pegadas.

Irmãos, sede vencedores da rotina escravizante.

Em cada dia renasce a luz de uma nova vida e com a morte somente morrem as ilusões.

O espírito deve ser conhecido por suas obras.

É necessário viver e servir.

É necessário viver, meus irmãos, e ser mais do que pó!


Pelo Espírito Eurípedes Barsanulfo - Do livro: O Espírito da Verdade, Médium: Francisco Cândido Xavier.

DOUTRINAR E TRANSFORMAR - EMMANUEL - CHICO XAVIER

Meus amigos: Em verdade é preciso doutrinar para esclarecer. Mas é imprescindível, igualmente, transformar para redimir. Doutrinação q...