sábado, 30 de abril de 2011

ESCOLHAS

ESCOLHAS

É possível te admires das alterações que, por vezes, te desafiam o entendimento nas criaturas amadas.

Aqui determinada jovem terá sido preparada, com vistas a encargos artísticos, pelo carinho doméstico, no entanto, terá preferido os serviços de culinária, tão dignos de consideração quanto à musica.

Além, certo rapaz, a quem se ofertou condições positivas para o destaque na ciência, se aconchegou, de inesperado, aos labores do campo.

Assim ocorre na vida sentimental.

Se tens o ânimo defrontado por essa espécie de surpresa, enuncia com bondade o teu diverso ponto de vista. Entretando, ainda mesmo nos casos em que a escolha dos entes queridos se incline para estradas claramente inferiores, compadece-te e não violentes a confiança daqueles que a Divina Providência te confiou.

Não estraçalhes o nó afetivo nessa ou naquela alma que te desfruta a convivência, porque a Sabedoria da Vida saberá como e quando desatá-lo.

Nem todos te possuem a compreensão amadurecida, tanto quanto nem todos vieram ao mundo para a liderança espiritual ou para o amanho do solo.

Aceita os outros, tais quais são, sem o propósito de modificá-los, a menos que se encontrem na condição da criança que se ergue por argila de Deus em tuas mãos.

Cada criatura caminha na direção das experiências de que se reconhece necessitada.

Ampara-os, sem exigência, para que os teus sentimentos não se tisnem com a dor ou com a revolta, por vezes, imanifestas de quantos se arrastam sob as correntes invisíveis dessa ou daquela imposição.

Ama somente, agindo e servindo para o bem, porque todo coração que verdadeiramente ama, pelas leis do destino, alcançará a colheita do amor que semeia, em plenitude de união e de alegria sem fim.



pelo Espírito Meimei - Do livro: Sinais de Rumo, Médium: Francisco Cândido Xavier.

Keane - This Is The Last Time

DIANTE DO CRISTO

DIANTE DO CRISTO


Com imensa alegria fomos visitados, na noite de 8 de dezembro de 1955, por novo mensageiro da Espiritualidade Superior. Esse mensageiro foi o Dr. Alexandre Melo Morais (Espírito) que, controlando as possibilidades mediúnicas, pronunciou a brilhante alocução que prazerosamente reproduzimos neste capítulo.



Diante do Cristo encontra-se o homem à frente da luz do mundo.

Antes dele, embora a ciência de Hermes, a filosofia de Sócrates e a religião de Buda, que lhe foram excelsos mensageiros, a vida no mundo era a absoluta dominação da conquista.

Tenebrosa noite envolvendo o sentimento, rios de sangue afogando a celebração...

Ei-lo, no entanto, que se manifesta no trono da humildade, convidando as Nações à glória da sabedoria e do amor..

Seu programa divino, a espelhar-se no Evangelho que lhe reúne as boas-novas da salvação, preconiza a fraternidade ao invés do egoísmo, a renúncia edificante em vez da posse inútil, o perdão em lugar da vingança, o trabalho com a supressão da inércia, a liberdade, com

o olvido da escravidão, e o auxílio à felicidade dos outros, como garantia da própria felicidade.

Defendendo-lhe o código de luz, de Tibério a Diocleciano, milhares e milhares de criaturas sofrem a flagelação e a morte no decurso de quase trezentos anos.

Além disso, desde a conversão de Constantino, em 312, até a morte de Isaac II, em 1204, do ocidente ao oriente todas as gerações de príncipes e guerreiros senhorearam a casta dos sacerdotes, oprimindo as lições do Senhor.

E desde a perseguição ordenada por Inocêncio III contra os albigenses, em 1209, até a Revolução Francesa, a casta dos sacerdotes, através de todos os processos da imposição inquisitorial, senhoreou as gerações de príncipes e guerreiros, deturpando os ensinamentos do Divino Enviado.

Durante quinze séculos sucessivos, os religiosos e os políticos, com justas exceções, empenharam-se ao dogmatismo e à violência, à crueldade e à devassidão, à vindita e ao banditismo coroado.

Eis, porém, que, na atualidade, com a evolução do Direito, acalentado ao sol dos princípios cristãos, culminando na extinção do cativeiro organizado, no seio de todos os povos cultos da Terra, temos no Espiritismo o Cristianismo renascente, concitando-nos, de novo, ao reinado do amor e da sabedoria.

Qual aconteceu ao próprio Evangelho, a Doutrina que o revive nasce sem guerras de sangue e lágrimas. . .

A fonte da Verdade e do Bem sulca o terreno moral do mundo, ao alcance de ignorantes e sábios, felizes e infelizes, justos e injustos.

Até ontem, à face da aventura política dominando tribunais e escolas, casernas e santuários, era de todo impraticável a experiência cristã na vida individual.

Hoje, entretanto, com o avanço da idéia religiosa que nos cabe preservar nobre e livre, pela dignificação e excelência de nossa conduta, conseguimos empreender o nosso reencontro com Jesus, elegendo-o Mestre incomparável de nossos destinos, podendo reverenciá-Lo cada dia em nosso próprio espírito, repetindo a antiga saudação dos primeiros seguidores da Boa-Nova – “Salve Cristo!” - não mais com o objetivo de empunhar, de imediato, a palma do martírio e da morte, mas, a fim de viver e servir com, o nosso Mestre e Senhor para a eternidade...



pelo Espírito Alexandre Melo Morais - Do livro: Vozes do Grande Além, Médium: Francisco Cândido Xavier.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

IRMÃO DE JESUS

Ele se fez o irmão da pobreza, a fim de que ela ficasse digna e enriquecedora.



Ele se tornou o irmão da Natureza, de forma que todos vissem o Pai Criador nela refletido.



Ele se transformou no irmão das aves, elevando-as a condições superiores.



Ele se condicionou como irmão dos animais, descendo à mais bela comunhão de solidariedade que se conhece.



Ele se consagrou como irmão dos astros, revelando sua realidade estrelar.



Ele dialogou com todos: os ricos e os pobres, as águas e os servos da vida, saudáveis e enfermos, abençoando-os e atraindo-os a si com a força irresistível do amor.



Rico, tornou-se tão pobre que a sua fortuna era nada possuir.



Cantor, dirigiu a música da sua voz para falar em nome de todas as vozes, principalmente daqueles que, miseráveis no mundo, haviam perdido o direito de ter voz.



Numa época na qual os homens se isolavam nos castelos e palácios, ou se escondiam em choças misérrimas, ele se ergueu como ponte, unindo as criaturas.



Todos levantavam paredes, e Francisco derrubava-as.



Enquanto se apresentavam e se mantinham distâncias, ele surgia como aproximação.



Ninguém que amasse tanto quanto ele amava.



Depois do Amigo, jamais alguém que houvesse sido tão fiel, tão irmão de todos.



Hoje, a sua voz ainda prossegue chamando as almas para Deus.



A força do seu verbo continua arrebatando, porque penetra o mais profundo do ser humano, e quem a ouve nunca mais deixa de escutar-lhe o cântico.



Os silêncios de suas meditações falam alto.



A sua ternura comove e convence.



Ele é indimensional na sua pequenez, na sua singeleza.



A morte não o calou, a fragilidade orgânica não lhe impediu o dever de atender o chamado do seu Senhor.



Ele continua incorruptível no ministério que mudou, em plena Idade Média, os rumos da fé e do amor.



Quando a decadência político-religiosa se anunciava, como decorrência do abuso do poder e das arbitrariedades, Francisco dignificou a criatura humana, colocando-a em patamares elevados, e propôs-lhe a felicidade com Jesus.



O mundo, depois dele, ficou diferente, qual sucedera antes com o do seu Amado.



A simplicidade enfrentou a afronta; a pureza não temeu a perversão.



Ele não é somente um, símbolo, mas a realidade do próprio amor.



O seu psiquismo prossegue envolvendo a Terra, e todos aqueles que sintonizam com a sua vibração experimentam paz e se enriquecem de esperança.



Quando a irmã morte se lhe acercou, ele recebeu-a sorrindo, saudou-a com uma canção: Louvado seja meu Senhor, pela nossa morte corporal da qual nenhum homem vivente pode escapar, e penetrou, de retorno, na Esfera dos Justos, sob o carinho do Seu Pleno Amor.



Francisco, por fim, é o irmão de Jesus, como nenhum outro se identificou com tão grande afinidade.





Irmão Francisco:

nestes dias tumultuosos, ergue a tua doce voz e canta outra vez aos ouvidos surdos da Humanidade o teu hino de bênçãos e de louvor, intercedendo junto ao teu Irmão por todos nós, os pobres filhos do Calvário!







pelo Espírito Joanna de Ângelis - Página psicografada por Divaldo Pereira Franco, diante da tumba de São Francisco, em Assis, no dia 25.06.1994 - Do site: http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php

segunda-feira, 25 de abril de 2011

SERVIR PARA MERECER

SERVIR PARA MERECER

Finalizando as nossas atividades na noite de 4 de agosto de 1955, tivemos a palavra do grande companheiro Antônio Gonçalves Batuíra, denodado pioneiro do Espiritismo no Estado de São Paulo, que, de modo vibrante, nos convocou ao valor moral para mais alto padrão de eficiência da nossa tarefa espírita.

Meus irmãos, que a divina bondade de Nosso Senhor Jesus - Cristo seja louvada.
Pedir é mais que natural, no entanto, é razoável saber o que pedimos.
Habitualmente trazemos para o Espiritismo a herança do menor esforço, haurida nas confissões religiosas que nos viciaram a mente no culto externo excessivo, necessitando, assim, porfiar energicamente para que a vocação do petitório sistemático ceda lugar ao espírito de luta com que nos cabe aceitar os desafios permanentes da vida.
No intercâmbio com as almas desencarnadas, procedentes da esfera que vos é mais próxima, sois surpreendidos por todos os tipos de queda espiritual.
Sob tempestades de ódio e lágrimas, desesperação e arrependimento, consciências culpadas ou entorpecidas vos oferecem o triste espetáculo da derrota interior a que foram atiradas pelo próprio desleixo.
É que, soldados da evolução, esqueceram as armas do valor moral e da vontade firme com que deveriam batalhar na Terra, na aquisição do próprio aprimoramento, passando à condição parasitária daqueles que recebem dos outros sem darem de si e acabando o estágio humano, à feição de fantasmas da hesitação e do medo, a se transferirem dos grilhões da preguiça e da pusilanimidade à escravidão àquelas Inteligências brutalizadas no crime que operam, conscientemente, nas sombras.
Levantemo-nos para viver como alunos dignos do educandário que nos recolhe!
Encarnados e desencarnados, unamo-nos no dinamismo do bem para situar, sempre mais alto, a nossa oportunidade de elevação.
É inútil transmitir a outrem o dever que nos compete, porque o tempo inflexível nos aguarda, exigindo-nos o tributo da experiência, sem o qual não nos será possível avançar no progresso justo.
Todos possuímos escabroso pretérito por ressarcir, e, dos quadros vivos desse passado delituoso, recolhemos compulsoriamente os reflexos de nossos laços inferiores que, à maneira de raízes do nosso destino, projetam sobre nós escuras reminiscências.
Todos temos aflições e dúvidas, inibições e dificuldades, e, sem elas, certamente estaríamos na posição da criatura simples, mas selvagem e primitivista, indefinidamente privada do benefício da escola.
Clareemos o cérebro no estudo renovador e limpemos o coração com o esmeril do trabalho, e, então, compreenderemos que o Senhor nos emprestou os preciosos dons que nos valorizam a existência, não para rendermos culto às facilidades sem substância, engrossando a larga fileira dos pedinchões e preguiçosos inveterados, mas sim para que sejamos dignos companheiros da luz, caminhando ao encontro de seu amor e de sua sabedoria, com os nossos próprios pés.
Saibamos, assim, aprender a servir para merecer.



pelo Espírito Batuíra - Do livro: Vozes do Grande Além, Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos.

domingo, 24 de abril de 2011

Keane - Somewhere Only We Know (Live)

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OS 10 PIORES ALIMENTOS PARA A SUA SAÚDE

Nutricionista lista os 10 piores alimentos para sua saúde
Postado em Vida e Saúde em 08/04/2011 às 15h00
por Redação EcoD
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Que atire a primeira pedra quem não se rende a um fast food, salgadinho ou cachorro-quente e depois fica preocupado com as calorias que ingeriu. Mas o que pouca gente sabe é que os perigos desses alimentos vão muito além da questão estética e podem ser um risco para a saúde. Para esclarecer esses problemas, a nutricionista Michelle Schoffro Cook listou os dez piores alimentos de todos os tempos.
10º lugar: Sorvete

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Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais sorvetes industrializados, a nutricionista adverte que esse alimento geralmente possui altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de corantes e saborizantes artificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas – substâncias químicas que podem causar danos no cérebro e no sistema nervoso.
9º lugar: Salgadinho de milho
salgadinho-milho.jpg
De acordo com Michelle, desde o surgimento dos alimentos transgênicos a maior parte do milho que comemos é um “Frankenfood”, ou “comida Frankenstein”. Ela aponta que esse alimento por causar flutuação dos níveis de açúcar no sangue, levando a mudanças no humor, ganho de peso, irritabilidade, entre outros sintomas. Além disso, a maior parte desses salgadinhos é frita em óleo, que vira ranço e está ligado a processos inflamatórios.
8º lugar: Pizza
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Michelle destaca que nem todas as pizzas são ruins para a saúde, mas a maioria das que são vendidas congeladas em supermercados está cheia de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Feitas farinha branca, essas pizzas são absorvidas pelo organismo e transformadas em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.
7º lugar: Batata frita
batata-frita.jpg
Batatas fritas contêm não apenas gorduras trans, que já foram relacionadas a uma longa lista de doenças, como também uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos: a acrilamida, que é formada quando batatas brancas são aquecidas em altas temperaturas. Além disso, a maioria dos óleos utilizados para fritar as batatas se torna rançosa na presença do oxigênio ou em altas temperaturas, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo e agravar problemas cardíacos, câncer e artrite.
6 lugar: Salgadinhos de batata
salgadinho-batata.jpg
Além de causarem todos os danos das batatas fritas comuns e não trazerem nenhum benefício nutricional, esses salgadinhos contêm níveis mais altos de acrilamida, que também é cancerígena.
5º lugar: Bacon
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Segundo a nutricionista, o consumo diário de carnes processadas, como bacon, pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo da Universidade de Columbia descobriu ainda que comer 14 porções de bacon por mês pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao órgão.
4º lugar: Cachorro-quente
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Michelle cita um estudo da Universidade do Havaí, que mostrou que o consumo de cachorros-quentes e outras carnes processadas pode aumentar o risco de câncer de pâncreas em 67%. Um ingrediente encontrado tanto no cachorro-quente quanto no bacon é o nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebes. Outros estudos apontam que a substância pode desencadear câncer colorretal.
3º lugar: Donuts (Rosquinhas)
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Entre 35% e 40% da composição dos donuts é de gorduras trans, “o pior tipo de gordura que você pode ingerir”, alerta a nutricionista. Essa substância está relacionada a doenças cardíacas e cerebrais, além de câncer. Para completar, esses alimentos são repletos de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aditivos alimentares, e contém, em média, 300 calorias cada.
2º lugar: Refrigerante
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Michelle conta que, de acordo com uma pesquisa do Dr. Joseph Mercola, “uma lata de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 e 55 mg de cafeína, além de estar repleta de corantes artificiais e sulfitos”. “Somente isso já deveria fazer você repensar seu consumo de refrigerantes”, diz a nutricionista.
Além disso, essa bebida é extremamente ácida, sendo necessários 30 copos de água para neutralizar essa acidez, que pode ser muito perigosa para os rins. Para completar, ela informa que os ossos funcionam como uma reserva de minerais, como o cálcio, que são despejados no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e podendo levar a doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas.
1º lugar: Refrigerante Diet
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“Refrigerante Diet é a minha escolha para o Pior Alimento de Todos os Tempos”, diz Michelle. Segundo a nutricionista, além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm aspartame, que agora é chamado de AminoSweet. De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, essa substância está relacionada a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte.
“Os efeitos do aspartame podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla, e pós-pólio. É por isso que eu dou ao Refrigerante Diet o prêmio de Pior Alimento de Todos os Tempos”, conclui.


Tags: Vida e Saúde


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SEGUNDA CARTA DE SÃO CLEMENTE AOS CORÍNTIOS - EVANGELHOS APÓCRIFOS

Segunda Carta de Clemente aos Coríntios.

A GRANDEZA DOS BENEFÍCIOS DE CRISTO

I. Devemos ter boa consideração por Cristo

Irmãos: deveríamos pensar em Jesus Cristo como Deus e Juiz dos vivos e dos
mortos. Não deveríamos, ao contrário, pensar em coisas medíocres sobre a
salvação pois, quando pensamos em coisas medíocres, esperamos também
receber coisas medíocres. Os que escutam que estas coisas são medíocres
fazem mal; e nós também fazemos mal não sabendo de onde e por quem e para
onde somos chamados, e quantas coisas tem sofrido Jesus Cristo por nossa
causa.
Que recompensa, pois, Lhe daremos? Ou qual fruto de Seu dom poderá nos ser
dado? E quanta misericórdia Lhe devemos! Eis que Ele nos concedeu a luz;
nos chamou como um pai chama seus filhos; nos salvou quando estávamos
morrendo... Que louvor Lhe rendemos? Ou o que foi pago de recompensa pelas
coisas que temos recebido, já que éramos cegos em nosso entendimento;
rendíamos culto a paus e pedras, a ouro, prata e bronze, obras humanas; e
toda a nossa vida não era outra coisa que a própria morte?
Assim, pois, quando estávamos envolvidos nas trevas e oprimidos em nossa
visão por esse espesso nevoeiro, recobramos a vista e pusemos de lado, por
Sua vontade, a nuvem que nos encobria. Ele teve misericórdia de nós! Em
sua compaixão nos salvou, pois nos vira mergulhados no erro e na perdição,
quando não tínhamos esperança de salvação, exceto a que vinha d'Ele! Ele
nos chamou quando ainda não éramos; e do nosso não ser, quis Ele que
fôssemos.

II. A Igreja: anteriormente estéril, é agora fértil

"Regozija-te, ó estéril. Prorrompe em cânticos e gritos de júbilo aquela
que nunca pôde parir; porque superiores são os filhos da desamparada do
que os daquela que tem marido". Aqui Ele diz: "Regozija-te, ó esteril, a
que não dava à luz"; fala de nós, pois nossa Igreja era estéril antes de
que lhe fossem dados filhos. Então Ele diz: "Prorrompe em cânticos e
gritos de júbilo aquela que nunca pôde parir", significando que, assim
como a mulher que está de parto, não devemos nos cansar de oferecer as
nossas orações com simplicidade a Deus.
Depois, quando diz: "Porque superiores são os filhos da desamparada do que
os daquela que tem marido", diz isto porque o nosso povo parecia
desamparado e abandonado por Deus, mas agora, tendo crido, passamos a ser
mais do que aqueles que pareciam ter Deus. Também outro texto diz: "Não
vim para chamar os justos, mas os pecadores". Isto significa que é justo
salvar os que perecem, pois é verdadeiramente uma grande e maravilhosa
obra confirmar e corroborar não os que estão de pé, mas aqueles que caem.
Assim também Cristo quer salvar os que perecem; e salvou a muitos, vindo e
chamando-nos quando ja estávamos perecendo.

CONFESSAR A CRISTO E TEMER A DEUS

III. A obrigação de confessar a Cristo

Vemos, pois, que Ele nos dedicou uma grande misericórdia; primeiramente,
porque nós que aqui vivemos não sacrificamos aos deuses mortos, nem lhes
rendemos culto, mas por meio d'Ele, chegamos a conhecer o Pai da Verdade.
Que outra coisa é este conhecimento que Ele nos deu, senão o de não negar
Aquele por meio de quem O reconhecemos? Sim, Ele mesmo disse: "Aquele que
me confessar, Eu também o confessarei diante de meu Pai".
Esta é, portanto, a nossa recompensa, se verdadeiramente confessarmos
Aquele por meio de quem alcançamos a salvação. Porém, quando O
confessamos? Quando fazemos o que Ele disse e não desobedecemos aos seus
mandamentos, e não apenas O honramos com os nossos lábios, mas também com
todo o nosso coração e toda a nossa mente. Pois bem, Ele também diz em
Isaías: "Esse povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de
Mim".

IV. A verdadeira confissão de Cristo

Portanto, não adianta chamá-Lo apenas de "Senhor", pois isso não nos
salvará; eis que Ele disse: "Nem todo que me chama 'Senhor, Senhor' será
salvo, mas aquele que opera a justiça". Assim pois, irmãs, devemos
confessá-Lo em nossas obras, amando-nos uns aos outros, não cometendo
adultério, não falando mal dos outros, não tendo ciúmes, mas sendo
moderados, misericordiosos e bondosos. Com estas obras, e não com outras,
podemos confessá-Lo. Não precisamos temer aos homens, mas a Deus. Por
isso, se fizerdes estas coisas, o Senhor dirá: "Ainda que estejais junto
de meu próprio seio, se não cumprirdes os meus mandamentos, Eu os
arremessarei para longe e direi: 'Apartai-vos de mim, operários da
iniqüidade, estejam onde estiverem'."

DESPREZO TOTAL AO MUNDO

V. Este mundo deve ser desprezado

Portanto, irmãos, renunciemos nossa estadia neste mundo e façamos a
vontade d'Aquele que nos chamou; não tenhamos medo de nos apartar deste
mundo, pois o Senhor disse: "Sereis como cordeiros no meio de lobos".
Porém, Pedro O contestou e disse: "O que ocorre, então, se os lobos
devorarem os cordeiros?" E Jesus respondeu a Pedro: "Os cordeiros não
precisam ter medo dos lobos depois de mortos. Vós também não deveis temer
os que vos matam e nada mais podem fazer. Temei antes Aquele que, depois
de tiverdes morrido, tem poder sobre a vossa alma e vosso corpo, para
atirá-los na geena de fogo".
Vós sabeis, irmãos, que a estadia desta carne neste mundo é depreciável e
dura pouco; porém, a promessa de Cristo é grande e maravilhosa, a saber: o
repouso do reino que vem e a vida eterna. O que podemos fazer, então, para
obtê-los, senão andar em santidade e justiça, e considerar que estas
coisas do mundo são estranhas para nós e não desejá-las? Pois quando
desejamos estas coisas, nos desviamos do reto caminho.

VI. O mundo presente e o mundo futuro são inimigos um do outro

Porém o Senhor disse: "Ninguém pode servir a dois senhores". Se desejamos
servir ao mesmo tempo a Deus e a Mamon, não teremos qualquer benefício,
pois "o que ganhará um homem se obtém para si o mundo e perde a sua
alma?". Pois bem: esta época e a futura são inimigas. Uma fala de
adultério, contaminação, avareza e mentira; a outra se afasta destas
coisas. Portanto, não podemos ser amigos das duas; temos que dizer adeus a
uma e ter amizade com a outra.
Consideremos que é melhor aborrecer as coisas que estão aqui, pois são
depreciáveis, perecíveis, pouco duráveis e amar as coisas de lá, que são
boas e imperecíveis; pois se fazemos a vontade de Cristo, teremos
descanso, mas se não a fizermos, nada nos livrará do castigo eterno, por
desobedecermos os seus mandamentos. E a Escritura diz também em Ezequiel:
"Ainda que Noé, Jó e Daniel se levantem, não livrarão seus filhos" do
cativeiro. Logo, se nem homens tão justos quanto estes podem, com seus
atos de justiça, livrar seus filhos, com que confiança nós entraremos no
reino de Deus se não mantivermos o nosso batismo puro e sem mancha? Ou - a
menos que existam em nós obras santas e justas - quem será nosso advogado?

SURPRESA DESAGRADÁVEL: FUI FURTADO!

Uma experiência terrível. Chocante. Estacionei meu carro no estacionamento do SAMS Club, e deixei minha bolsa tira-colo por trás do banco do motorista. Retirei minha carteira porta-cédulas, e me dirigi ao Shopping. Quarta-feira, após o trabalho na SESAU. Por volta das 17:30h.
Me encontrei com Cássia e suas amigas Nívea, Carla e Lousanne, que estavam lanchando. Conversamos um pouco, e fui comprar dois livros na Livraria.
Ao chegar no carro, a triste surpresa: a porta traseira esquerda entreaberta, e a bolsa não mais estava!
Furtaram minha bolsa! Com tensiômetro, estetoscópio, meus óculos para perto, dinheiro do condomínio e da feira do mês, minha agenda, meus dois pen-drives, meus medicamentos, muita coisa, enfim! Fiquei anestesiado!
Passava das 18 horas. Liguei para Cássia, e ela foi ao meu encontro. Procurou o segurança do SAMS Club, Fabrycio, que tirou fotos de meu carro, e me orientou a fazer o Boletim de Ocorrência na Central de Polícia, no Sobral. Assim o fiz. Aguardei por cerca de dez minutos. Ansioso e desolado. Fui atendido pela Policial Civil  Leonor, que me recebeu muito bem, e disse que os casos de furtos naquela local estavam muito frequentes. Emitiu o Boletim de ocorrência, e fui ao Banco do Brasil sacar dinheiro e comprar alguns medicamentos na drogaria ao lado do Banco.
Cheguei em casa arrasado...
Me preocupei com um talão de cheques com uma folha, que consegui sustar pela internet. E os dois certificados de registro de veículos, que estavam na agenda?. Vamos na segunda feira próxima, na delegacia de roubos e furtos de veículos no DETRAN, fazer nova vistoria nos dois carros e pedir a emissão da segunda via do documento.
Levaram também meu carimbo de médico e um bloco receituário. Espero em Deus que nada façam de mal com estes documentos. Hoje, dois dias passados, ainda me sinto mal com o que aconteceu. Não apenas pela perda financeira, mas pela preocupação, pelos fatos em si, pela violência que assola a nossa cidade, nosso país, nosso mundo. Época apocalíptica, por certo.
Fui furtado há trinta anos, quando levaram o toca-fitas de um fusquinha que eu tinha, à noite, próximo ao Colégio São José, na Levada. Furtaram jóias de minha casa, quando morávamos na casa do Salvador Lyra. Mas este furto mexeu demais comigo, com meu equilíbrio.
São cenas comuns hoje em Maceió. Ao meu lado, na Central de Polícia, estava sendo atendido um rapaz vítima de sequestro relâmpago. Sábado à noite, dia 23, um senhor foi sequestrado em frente à Caixa Econômica do Farol. Tinha sacado R$ 500,00 do caixa eletrônico. Foi deixado com vida na avenida Rotary.  O que fazer? Tentar se proteger mais, ter mais cuidados, e pedir proteção Divina para nossos passos. Que Jesus nos abençoe!

sábado, 23 de abril de 2011

VIDA FELIZ - JOANNA DE ÂNGELIS - DIVALDO FRANCO

Reserva algum período do teu tempo ao serviço sem remuneração à caridade fraternal, à ação em favor da comunidade. A "hora vazia" é sempre espaço mental perigoso. Oferece-a ao teu próximo, a alguma Sociedade ou Agremiação que se dedique à benemerência, à construção de vidas. Pequenas ajudas produzem os milagres das grandes realizações. Jamais te escuses a este mister de ajuda desinteressada, não retribuída. Há muita aflição esperando socorro e compreensão.

XXXVI

Assume, contigo próprio, o propósito de desincumbir-te bem de todos os teus compromissos com ordem e sem pressa. Quem valoriza o que faz dá-lhe beleza e sentido, melhor realizando-o. Todo serviço é nobre, por mais insignificante seja considerado ou por mais humilde se apresente. 0 Universo e o verme, tão diferentes e antagônicos, sâo importantes na criação divina. Realiza cada tarefa com respeito e prazerosamente.

XXXVII

Nunca enganes a ninguém. A vida é grande cobradora e exímia retribuidora. 0 que faças com os outros sempre retornará a ti. À sementeira sucede a colheita. Segarás conforme hajas plantado. Quem engana, ilude, trai, a si próprio se prejudica, desrespeitando-se primeiro e fazendo jus depois aos efeitos da sua conduta reprochável. Sê honesto para contigo, e, como consqüência, para com teu próximo.

XXXVIII

Usa a verdade com o objetivo de ajudar, jamais como uma arma de agressão ou revide. A verdade é qual diamante que exige adequado envoltório para manter-se seguro, e, quando atirado para alguém, não o ferir. A tua talvez não seja a verdade legítima ou pelo menos não será a completa. Preserva-a para o momento próprio, no qual possas dignificar e erguer quem caia ou se esteja precipitando em abismos de loucura e ilusão.

XXXIX

Não te esqueças das pessoas que transitam em situações mais humildes e difíceis do que a tua. Faze-te amigo delas. È fácil desejar compartir das alegrias, dos momentos de triunfo, das situações invejáveis que os outros experimentam. O ideal é ser companheiro de todos. A situação financeira, o poder, a saúde e a juventude são transitórios. Converte o teu amor na mais valiosa conquista da tua vida, repartindo-o com todos os indivíduos.

XL

Enquanto alguém estiver sendo acusado, mantêm-te em silêncio. Os acontecimentos quando estouram, têm antecedentes que são ignorados pela maioria dos circunstantes. As coisas nem sempre são conforme se apresentam, mas consoante são nos seus valores íntimos. Não faças coro com as acusações expostas. 0 delinquente e o infeliz pecador, merecem, quando menos, comiseração e oportunidade de reeducação.

XLI

Depois que cometas um erro e tenhas consciência dele, começa a reabilitação. Nada de entregar-te ao desalento ou ao remorso. Da mesma forma como não deves insistir no propósito inferior, não te podes deixar consumir pelo arrependimento. Este tem somente a função de conscientizar-te do mal feito. Perdoa-te, encoraja-te e dá início à tarefa de reequilíbrio pessoal, diminuindo e reparando os prejuízos causados.

NOTAS DE LUZ - JOANNA DE ÂNGELIS - DIVALDO FRANCO

Saúda o teu dia com a oração de reconhecimento. Tu estás vivo. Enquanto a vida se expressa, multiplicam-se as oportunidades de crescer e ser feliz. Cada dia é uma bênção nova que Deus te concede, dando-te prova de amor. Acompanha a sucessão das horas cultivando otimismo e bem estar.

II

Considera o trabalho o melhor meio para progredir. Quem não trabalha, entrega-se à paralisia moral e espiritual. O homem que não se dedica à ação libertadora do trabalho faz se peso negativo na economia da sociedade. 0 trabalho é vida.

Ill

Mergulha a mente, quanto possível, no estudo. 0 estudo liberta da ignorância e favorece a criatura com o discercimento. O estudo e o trabalho são as asas que facilitama evolução do ser. O conhecimento é mensagem de vida. Não apenas nos educandários podes estudar. A própria vida é um livro aberto, que ensina a quem deseja aprender.

IV

A paciência é a virtude que te auxiliará na conquista dos bens do corpo, da alma e da sociedade. Ela ensina a técnica de como se deve aguardar, quando não se pode ter imediatamente o que se deseja. Jamais te irrites. A paciência te auxiliará a tudo vencer.

V

Concede ao teu próximo os mesmos direitos e favores que esperas dele receber. O egoísmo é doença que envenena a alma. O amigo ao teu lado anela pelos espaços para viver, conforme ocorre contigo. Lembra-te de não lhe interditar a oportunidade. O que te está reservado, aprende a repartir.

VI

Quando estiveres em dúvida, resolve pela atitude menos prejudicial ao próximo e a ti próprio. Evita arriscar-te e arruinar outras pessoas. Age em serenidade, certo de que o teu gesto repercutirá nas demais pessoas, de acordo com a emoção e o conteúdo de que se revista.

VII

Não ambiciones demasiadamente. "Quem muito abarca, pouco aperta" -- afirma o refrão popular. A ambição desmedida enlouquece, quando já não infelicita antes. Cuida de lutar pelo necessário, repartindo o que te exceda, cer tamente, fazendo falta a outros.

VIII

Vive sempre em paz. Uma consciência tranquila, que não traz remorsos de atos passados, nem teme ações futuras, gera harmonia. Nada de fora perturba um coração tranquilo, que pulsa ao compasso do dever retamente cumprido. A paz merece todo o teu esforço para consegui-la.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

PREVENÇÕES

PREVENÇÕES


No capítulo dos sofrimentos voluntários, se somássemos os problemas, conflitos, obstáculos e tribulações decorrentes da prevenção que alimentamos habitualmente contra aquilo que os nossos irmãos estejam pensando ou poderiam pensar, decerto que chegaríamos a conclusões espantosas acerca de aflição desnecessária e tempo perdido

Oponhamos o bem ao mal e deixemos aos outros a faculdade de serem eles mesmos.

Esse amigo ter-nos-á omitido o nome para determinada manifestação de alegria...

Outro companheiro nos haverá negado a saudação que lhe endereçamos com frase amistosa...

Pessoa querida passou indiferentemente por nós com o semblante carregado de preocupação ou azedume...

Certo colega terá erguido demasiadamente a voz, ferindo-os a sensibilidade, por bagatelas...

E caímos nos excessos de imaginação, fantasiando ofensas que não existem.

Aprendamos a considerar quem tanto quanto nos acontece, os outros também podem sofrer lapsos da memória, contrariedades imanifestas, inquietações e doenças.

E lembremo-nos: toda vez que descambamos para semelhantes desequilíbrios, somos igualmente capazes de esquecer ou ferir, sem participação de nossa vontade.

Evitemos a prevenção no cotidiano, a fim de que a nossa vida encontre o máximo de rendimento no bem.

Confiança em Deus.
Consciência tranqüila.
Dever cumprido.
Trabalho à frente.

E, fazendo todo o bem que se nos faça possível, por todos os modos justos, em todas as ocasiões, com todos os recursos ao nosso alcance e para com todas as criaturas, nunca nos previnamos contra quem quer que seja, porque os pensamentos dos outros pertencem a eles e não a nós.



pelo Espírito Emmanuel- Do livro: Rumo Certo, Médium: Francisco Cândido Xavier.

NO ESTUDO DA FÉ

NO ESTUDO DA FÉ


De quando em quando, surgem movimentos de opinião, reclamando demonstrações mediúnicas em público, definitivas e surpreendentes.

As almas dos mortos deveriam comparecer, segundo a expectativa de muita gente, perante assembléias compactas, oferecendo palpites a ociosos ou personificando os mágicos de todos os tempos. Quando não pudessem fazer escamoteações ou provocar gargalhadas na assistência, seriam obrigadas a representar novos dramas no reencontro com os familiares, em situações patéticas e dolorosas, arrancando lágrimas aos crocodilos da indiferença.

E, apressados, são muitos os curiosos que exigem o espetáculo. Alguns, mais palavrosos, recordam Tomé, o discípulo investigador, e explanam a necessidade de negar sistematicamente; todavia, para o grande número dos que se julgam com o direito de aparecer como apóstolos inquiridores, não há um só desencarnado, consciente das obrigações próprias, com bastante audácia para tentar a personificação de Jesus-Cristo, em cópia grotesca e injustificável.

Os pobres amigos da inquietarão destrutiva dizem-se procuradores da fé. Exigem-na, exasperados. Desejam acreditar na vitória da vida sobre a morte, querem certificar-se da sobrevivência, mas não encontram as provas que solicitam. Na azáfama das reclamações descabidas, acusam pessoas honestas e respeitáveis. Os médiuns, no conceito deles, não passam de embusteiros e os cooperadores da causa das verdades espiritualistas são simplesmente papalvos que engoliram o “conto”. Habituados ao culto externo das religiões amigas da letra, que não lhes pedem senão algumas esmolas aos sábados e algumas orações labiais aos domingos, acreditam que bastaria um grande espetáculo com espíritos materializados, a fim de se sentirem senhores absolutos da Revelação Divina. E por isso, quando encontram ensejo de alguma experiência isolada, em que a oportunidade da aquisição de fé lhes banha o coração como fonte cristalina, agarram-se à superfície dos aconte cimentos e das coisas, apaixonadamente. Cercam-se de balanças e termômetros, de trenas e aparelhos elétricos, observando o médium, como se fora um pequeno deus, de cuja boca, transformada em cornucópia de maravilhas, aguardam supremas revelações da verdade. Os médiuns, porém, não obstante a delicadeza e complexidade da tarefa que receberam, são instrumentos humanos e relativos de uma verdade igualmente relativa, porque a morte do corpo não é a derradeira conquista de sabedoria.

Desiludidos na expectativa injusta, os pioneiros da investigação retiram-se desalentados e confundidos por si mesmos. Para eles, nessas circunstâncias, os sensitivos não satisfazem e os homens de fé são pessoas fanatizadas e imbecis.

Entretanto, essas velhas diretrizes dos estudantes irrequietos não passam de observação incompleta, originária de antigas e ridículas cristalizações da insensatez.

Como resolver problemas espirituais sem atitudes espirituais? Como exigir dos outros a solução de enigmas que nos dizem respeito? Poderia um médium construir no coração alheio o edifício da fé viva, se ele mesmo é um trabalhador que necessita atender às questões que lhe são próprias? Experiências mediúnicas, fatores recebidos da esfera superior, podem apenas fornecer convicções, como essa ou aquela escola científica proporciona convicções aos aprendizes, nesse ou naquele campo de atividades práticas.

A fé, a paz, o ideal, a confiança, a libertação, a sabedoria, constituem obras individuais de cada um. Ninguém possuirá a felicidade, se não construí-la dentro de si mesmo.

Naturalmente que em nossas palavras despretensiosas e humildes não vai qualquer crítica destrutiva à metapsiquica moderna.

Nos mercados, haverá sempre, em obediência a imperativos naturais que governam a existência humana, quem pese, examine e selecione os produtos alimentícios, tendo em vista a higiene e a saúde pública, mas é preciso convir que se os funcionários de contabilidade e inspeção não se aproveitarem dos artigos que observam, na alimentação própria, morrerão provàvelmente de fome.

Assim também, nos assuntos da crença. No seu campo de ação, é indispensável estabelecer o serviço de análise e ponderação, porque é da lei que o joio se desenvolva ao lado do trigo, até que venha a ceifa. Entretanto, consultar a fenomenologia, examinar a superfície dos fatos, verificar a existência do inabitual, conhecer a grandeza do ensino e menosprezá-lo com a indiferença, não constituem a solução legítima do problema da alma.

No estudo da fé, portanto, não bastará organizar demonstrações públicas de mediunidade, nem abrir espetáculos à curiosidade indiscreta dos negadores sistemáticos.

Quem se proponha à realizarão íntima para o bem, deve, antes de tudo, melhorar-se. Procure-se com alma e coração as verdades de Deus e as verdades de Deus responderão.

Os romanos que conquistaram a Bretanha, ao descerem das galeras, queimaram-nas na praia, assinalando a coragem com que enfrentariam, sozinhos, os perigos da terra desconhecida.

Quem não destruir as naus do preconceito, da opinião pretensamente infalível e da crítica precipitada, ante o novo continente de sabedoria que o Espiritismo descortina ao homem, a fim de lutar, com os recursos próprios, pela aquisição de valores eternos, sem comunicação com o plano inferior de que procede, dificilmente poderá alcançar a sublime vitória da conquista de si mesa.



pelo Espírito Irmão X - Do livro: Lázaro Redivivo, Médium: Francisco Cândido Xavier.

terça-feira, 19 de abril de 2011

CASAMENTO E DESILUSÃO

Nunca escrevi nada sobre esta fase de minha vida. Em verdade, nunca meditei profundamente sobre os acontecimentos e as consequências de meu primeiro casamento. Talvez por medo de me defrontar com antigas vivências, com os quais ainda não tinha maturidade suficiente para experenciá-las.
Conheci-a na Drogaria Oswaldo Cruz, farmácia de nossa família. Era à tarde. Chegou fazendo um pedido de medicamento, e eu a atendi com presteza. Seus olhos emitiam uma energia diferente, e logo fiquei interessado por ela. Jovem de 16 anos, bonita,  sua inteligente conversa me conquistou. Conversamos mais de uma hora, e eu ficava no Caixa, e atendia as pessoas e logo voltava a conversar com ela. Me apresentei como Acadêmico de Medicina da UFAL, do primeiro ano. Corria o ano de 1977.
Ela era estudante do segundo grau. Morava na Rua Cônego Machado, em frente ao antigo Colégio Estadual Cônego Machado, onde estudei por quatro anos. Sua mãe, servidora da Secretaria Estadual de Educação. Seu pai tinha falecido de doença cardíaca. Tinha mais três irmãos.
No dia em que nos conhecemos, após meu irmão ter chegado para trabalhar, a levei até perto de casa. Subimos a ladeira dos Martírios, e nem senti cansaço. Estava magnetizado pelo nosso encontro.
Passamos a nos envolver mais intimamente. O namoro ficou muito sério.
Viajamos para a praia do Pontal do Peba, no carro do futuro marido da irmã de minha namorada. No toca-fitas do carro, tocava ABBA. Momentos de alegria e de prazer.
Mas a moça era de menor e órfã de pai. Naquela época, a lei era rigorosa.
Apareceu uma nota de motel , confirmando a nossa intimidade sexual, e a família exigiu, em nome da honra, o casamento imediato. Um tio da moça, advogado, figura ilustre da sociedade e da política, visitou minha família e exigiu o enlace matrimonial. Se não, seria preso...
Dia de casamento no antigo Fórum de Maceió, na rua Senador Mendonça. Fazia muito calor. Eu estava ansioso, nervoso, tenso e triste. Muita gente. Assinamos o livro de casamentos. Estávamos oficialmente casados. Não tivemos lua de mel...
O que iria fazer de minha vida, a partir de então? Só tiinha 18 a 19 anos de idade, primeiro a segundo ano de Medicina, liso, sem um conto de réis. Como puderam exigir um casamento sem a menor estrutura, sem o menor fundamento?
Passei a morar no quarto dela, em casa de sua mãe. Levei minhas poucas roupas e alguns livros.
Aguentei morar lá apenas por 15 dias.
Desarvorado, saí de casa da mãe da esposa. Terminei o casamento. Acabou a paixão. Ficou a desilusão.
Viajei para Barretos, estado de São Paulo, e passei cerca de um mês na casa do cunhado Djalma. Para esfriar a situação.
Voltei para casa de meus pais. Ela ainda foi lá, criando confusão, exigindo a minha volta. Fiquei irredutível. Não voltei.
Dois anos depois, encontrei a futura mãe de dois filhos meus. E um novo casamento.
Mas isto é assunto para um novo post.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

DEUS AGUARDA

DEUS AGUARDA

Nunca se creias inútil.

O Caminho para a Vida Superior começa na prestação de serviço aos outros. E as Leis de Deus não te conservariam onde te encontras, se ai não tivessem necessidade de ti.

Reflete e reconheceras que todos os seres, ao redor de teus passos, algo esperam que os mantenha e auxilie.

Erguendo-te, cada manhã, observa e perceberás que todos aqueles que se te associam ao grupo doméstico, aguardam o teu sorriso ou a tua frase encorajadora, nos quais se nutram de equilíbrio para mais um dia de trabalho e de esperança.

Nas tarefas em que te vejas, os companheiros te rogam cooperação.

Na rua, os transeuntes te pedem paciência em que se te expressem o entendimento e a bondade.

E a lista das requisições prossegue aumentando...

O Irmão da experiência comunitária te reclama simpatia, os necessitados aguardam pelo socorro que se te faça possível; o animal te esmola proteção, a planta te requisita respeito, a fonte espera lhe faças a preservação e a defesa, o ambiente em que vives conta contigo, na execução dos próprios deveres, a fim de que a paz felicite a vida de todos... E se estiveres de pensamento acordado, ante os princípios do Bem Eterno, compreenderas, em todas as situações e em todos os lugares, que Deus necessite de tua colaboração e espera por ti.



pelo Espírito Meimei - Do livro: Deus Aguarda, Médium: Francisco Cândido Xavier.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

PRECE DO PÃO

PRECE DO PÃO






Senhor !



Entre aqueles que te pedem proteção, estou eu também, servo humilde a quem mandaste extinguir o flagelo da fome.



Partilhando o movimento daqueles que te servem, fiz hoje igualmente o meu giro. Vi-me freqüentemente detido, em lares faustosos, cooperando nas alegrias da mesa farta, mas vi pobres mulheres que me estendiam, debalde, as mãos !...



Vi crianças esquálidas que me olhavam ansiosas, como se estivessem fitando um tesouro perdido.



Encontrei homens tristes, transpirando suor, que me contemplavam agoniados, rogando em silêncio para que lhes socorresse os filhinhos largados ao extremo infortúnio...



Escutei doentes que não precisavam tanto de remédio, mas de mim, para que pudessem atender ao estômago torturado !...



Vi a penúria cansada de pranto e reparei, em muitos corações desvalidos, mudo desespero por minha causa.



Entretanto, Senhor, quase sempre estou encarcerada por aquelas mesmas criaturas que te dizem honrar.



Falam em teu nome, confortadas e distraídas na moldura do supérfluo, esquecendo que caminhaste no mundo, sem reter uma pedra em que repousar a cabeça.



Elogiam-Te a bondade e exaltam-Te a glória, sem perceberem junto delas, seus próprios irmãos fatigados e desnutridos.



E, muitas vezes, depois de formosas dissertações em torno de teus ensinos, aprisionam-me em gavetas e armários, quando não me trancam sob a tela colorida de vitrines custosas ou no recinto escuro dos armazéns.



Ensina-lhes, Senhor, nas lições da caridade, a dividir-me por amor, para que eu não seja motivo à delinqüência.



E, se possível, multiplica-me, por misericórdia, outra vez, a fim de que eu possa aliviar todos os famintos da Terra, porque um dia, Senhor, quando ensinavas o homem a orar, incluíste-me entre as necessidades mais justas da vida, suplicando também a Deus:



“O pão nosso de cada dia dai-nos hoje.”







pelo Espírito Meimei - Do livro: A Luz da Oração, Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O EMPRÉSTIMO

O EMPRÉSTIMO


Rosalino Perneta alcançara os círculos da morte, em falência integral. Extrema bancarrota. Perdera todas as ricas possibilidades que o Senhor lhe colocara nas mãos. Estava sozinho, sob o látego do remorso e do sofrimento.

Por anos longos viveu assim o desventurado, chorando os dias perdidos e implorando a concessão de oportunidades novas.

Os lustros sucediam-se uns aos outros, quando Sizínio, velho amigo espiritual, veio ao encontro dele, fazendo-se-lhe visível.

Rosalino caiu-lhe aos pés, em soluços.

- Meu abençoado amigo – clamou em lágrimas -, por que tamanha desdita? Vivo num inferno de sombras e padecimentos incríveis. Onde está Deus que se não compadece de minha miserabilidade?

Sizínio contemplou-o, paternalmente, e observou:

- Não, Perneta. Não te lastimes de semelhante modo. Antes de tudo, recorda os próprios erros e lava o coração nas águas do arrependimento. Não atendeste aos deveres humanos, não cultivaste o campo da espiritualidade enobrecida, mergulhaste a alma em verdadeiro banho de lodo. Que fazer, agora, senão suportar a reparação com paciência? Tem confiança e solidifica os bons propósitos.

O infeliz tentou enxugar o pranto copioso e, depois de outras considerações, alusivas ao passado, interrompidas pelas advertências e frases consoladoras do amigo espiritual, Rosalino terminou:

- Ah! Se eu pudesse voltar!... se eu pudesse renascer!...

E, fixando no benfeitor o olhar dorido, acentuava:

- Sizínio, meu grande irmão, não poderias obter-me a oportunidade nova? Auxilia-me, por piedade...

Intensamente comovido, o interlocutor prometeu ajudá-lo no que estivesse ao seu alcance.

E, com efeito, em breve Sizínio regressou à sombria furna, trazendo esperanças novas.

Rosalino recebeu-o, radiante.

- Perneta – disse o amigo generoso -, sabes que o aval é ato grave para quem lhe assume a responsabilidade.

- Sei, sim – respondeu o misero.

E o benfeitor prosseguiu:

- Não ignoras também que, por enquanto, não tens direito a reclamação alguma.

- Reconheço.

- Desconsideraste as oportunidades divinas, menosprezaste a família, o trabalho, o corpo físico...

- Tudo é verdade – gemeu o infeliz.

- Pois bem – continuou a entidade amiga -, não encontrei nenhuma expressão valiosa em tua existência última, na qual me pudesse basear, a fim de pedir alguma coisa em teu nome. Em razão disso, não somente reforcei tuas súplicas, como também solicitei um empréstimo para a tua experiência nova. Há na terra grande movimento de restauração do Evangelho, renovando esperança e redimindo corações. Terás nele humilde e valiosa posição de trabalhador e ensinarás, no plano dos encarnados o caminho justo aos necessitados da esfera visível e invisível. Entretanto, meu caro, o serviço não será fácil, porque não se resumirá a questão de palavras. Serás constrangido a viver o ensinamento em ti mesmo, não atenderas aos caprichos próprios, não procuraras o contentamento da ilusão, mas sim, atenderas a tudo o que representa interesse de Jesus, no circulo das criaturas. Deves muito aos homens e encontraras no empréstimo a que me refiro os recursos indispensáveis ao pagamento.

Rosalino ouvia feliz.

- Recomendo, com insistência – acentuou Sizínio, criterioso -, não esqueças a tua condição de devedor. O lar, o carinho dos teus, a benção materna, a saúde física, o ambiente de trabalho, o pão cotidiano, o campo de testemunho cristão e todas as demais possibilidades constituirão o precioso deposito do Senhor em caráter experimental às tuas mãos, porque não dispões ainda do justo merecimento. Recorda que vais movimentar um patrimônio que te não pertence por direito e que receberás, por bondade de Jesus, semelhante concessão a titulo precário. Vê como te comportas!...

Prometeu Rosalino fiel observância ao compromisso.

Fez cálculos, expôs o que pensava do futuro e até marcou o tempo de materializar no mundo as promessas que formulava entusiasta, com o grande otimismo do devedor, à fonte de recursos novos.

Sizínio mobilizou as medidas necessárias e o amigo teve a felicidade de renascer junto de pais cristãos que, desde o berço, lhe forneceram sublimes notícias do Cristo.

Perneta, no entanto, nas primeiras recapitulações, demonstrou a maior teimosia e a antiga má-vontade.

Não valiam lições de Jesus no Evangelho, conselhos paternais e sugestões superiores e indiretas de Sizínio que o acompanhava, solicito, do plano espiritual. Apesar de advertido, assistido e guiado, Perneta não queria saber de problemas fundamentais do destino.

Apossara-se novamente da vida terrestre, como o fauno sequioso de prazer na floresta das emoções planetárias.

Convidado ao serviço de espiritualização, não respondeu à chamada, alegando que os pais cometiam a loucura de se devotarem ao bem dos outros. Dizia-se incompreendido, inadaptado e, se alguém o compelia a raciocínios mais lógicos, reportava-se à escassez de tempo e à falta de oportunidade.

Voltou vagarosamente aos mesmos erros criminosos de outra época. Casou-se, foi esposo e pai, mas nunca se rendeu, de fato, às obrigações do lar, junto da esposa e dos filhos.

Borboleteava à procura de sensações que lhe saciassem a vaidade.

Quando alguma voz amiga se referia à espiritualidade, esquivava-se ao assunto, apressado. Não pretendia cogitar de assuntos referentes à religião, à morte, ao “outro mundo” – dizia, enfático e orgulhoso.

Sizínio, vigilante, desvelara-se no sentido de chamá-lo aos compromissos assumidos; no entanto, tão grandes faltas perpetrara Rosalino, que, ao atingir ele os quarenta e cinco anos, outros amigos espirituais da família que o recebera, generosamente, começaram a reclamar providencias ativas. Em vão se movimentou o avalista, no propósito de acordá-lo para as realidades essenciais. Perneta, porém, não respondia satisfatoriamente. Declarava-se muito bem, desenvolvendo embora a longa serie de disparates.

A experiência, todavia, chegava ao fim.

Em virtude da rebeldia e da ingratidão de Rosalino, os superiores espirituais intimaram Sizínio a retirar o empréstimo concedido. Não obstante a amargura, o velho amigo foi obrigado a obedecer.

O avalista iniciou o trabalho, alimentando, ainda, a esperança de que o companheiro despertasse.

Operou devagarinho, ansioso de observar-lhe alguma reação benéfica, mas o desventurado não sabia revoltar-se e ferir.

Primeiramente, a esposa de Perneta foi chamada à vida espiritual; em seguida, os filhinhos separaram-se de sua companhia. A casa em que se lhe situara o ninho domestico foi a leilão paa pagamento de vultosas dividas. Perdeu, mais tarde, o emprego e a consideração dos amigos. Os bens emprestados foram sendo recolhidos por Sizínio lentamente.

Rosalino, porém, não mostrava qualquer sinal de renovação.

Foi irredutível na maldade, na ingratidão, na blasfêmia.

Por fim, o avalista retirou-lhe a ultima concessão, que era a saúde física.

No leito humilde de hospital, reconsiderou Perneta a situação, refletiu com mais clareza nas bênçãos de Deus e meditou na eternidade, desejando voltar no tempo, mas ... era tarde.

Não valeram rogativas e prantos.

Em manhã muito fria, absolutamente isolado de todos, apartou-se do corpo de carne, premido pelas exigências da morte.

Recomeçou para ele, então, o angustioso caminho.

Recordou o empréstimo, a dedicação do benfeitor, os compromissos anteriores, a bondade que o cercara em todos os instante, no transcurso de sua experiência na terra. Implorou a presença da esposa, nas densas trevas de que se rodeava, mas o silencio inalterável era a única resposta às suas suplicas. Não obstante envergonhado, rogou a visita de Sizínio, mas o benfeitor, agora, parecia inacessível.

Desdobraram-se muitos anos, quando, um dia, o amigo dedicado se fez visível, novamente.

- Sizínio! Sizínio! – gritou Perneta, em lagrimas dolorosas – ajuda-me! Compadece-te de mim! Estende-me as tuas mãos, nobre amigo! Perdoa-me e atende-me!

E, antes que o velho companheiro respondesse, desfiou o rosário das justificativas, das reclamações, dos remorsos e desculpas.

Quando terminou, em soluços, o protetor fixou nele o olhar muito lúcido e asseverou:

- Por enquanto, Rosalino, ainda não paguei todas as conseqüências do empréstimo que te foi concedido e do qual fui espontaneamente avalista. Tuas lágrimas, agora, não me sensibilizam tão fortemente o coração. Ofereci-te o suor que salva, mas preferiste o pranto que lamenta. Pede, pois, ao Senhor que te renove a esperança, porque, para voltar ao empréstimo contraído, é muito tarde!...



pelo Espírito Irmão X - Do livro: Pontos e Contos, Médium: Francisco Cândido Xavier.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A LIÇÃO DO SEMEADOR

A LIÇÃO DO SEMEADOR


Ulverson Olsson era um homem portador de caráter especial, que se tornara indiferente ao bem, afirmando que ninguém realizava qualquer coisa de útil, que não mantivesse sob disfarce os interesses inescrupulosos dos desejos egoísticos.

Nascera num lar abastado de família tradicional e a ociosidade dele fizera um fútil, destituído dos sentimentos superiores de solidariedade e de amor.

Nos seus comentários ácidos sempre destilava pessimismo, a soldo de um comportamento cínico e destruidor.

Zombava da ingenuidade de Nils Holgersson e da pata Abba de Kebnekaise em sua viagem fantástica pelas fronteiras da Suécia demarcando as regiões, reduzindo todos os atos de amor a lendas e fantasias da imaginação de pessoas que considerava servis…

Tendo visitado a Lapônia (Lapplandis lãn) desconsiderava as tradições e as heranças místicas do seu nobre povo, lamentando não haver nascido na formosa região, onde os gênios e as fadas confraternizam com as criaturas vegetais, animais e humanas, para ter o prazer de as negar.

Como a sua existência era ociosa, viajava, quase sem cessar, a fim de apaziguar o vazio interior, que resultava da falta de objetivos elevados com que a existência humana se torna digna e formosa.

Insensível ao amor, comprometera-se intimamente gratificar qualquer pessoa cujos gestos de abnegação fossem destituídos de ambições egotistas.

Mesmo quando se referia a Jesus, em cuja doutrina fora educado, recusava-se a render-se ao Amor capaz de apaziguar todas as inquietações com a doçura do Seu olhar, com a musicalidade da Sua voz e com a inefável bondade do Seu coração.

Nesse tormento, fizera-se solitário e, porque não dizer, infeliz.

A felicidade é filha predileta do sentimento dos deveres tranquilamente cumpridos, mas Ulverson, distanciado do trabalho de solidariedade humana, não atendia a compromissos morais relevantes, nem desempenhava atividades que lhe exalçassem o caráter.

Nem mesmo as doces criancinhas conseguiam arrancar-lhe um sorriso de carinho ou um gesto afetuoso.

Dizia que se tratava de seres desagradáveis, e que, ingênuas na infância iam crescer depois, tornando-se arrogantes e desagradáveis quando adolescentes e adultos...

Parecia a figueira que secou, a grave lição apresentada por Jesus, no Seu Evangelho, como ensinamento profundo a respeito da produção que tudo e todos devem cumprir.

O seu mau humor tornara-o uma pessoa indelicada e desagradável.

A vida humana é rica de oportunidades para amar-se e confraternizar-se, espalhando alegrias e produzindo bem-estar.

Existem muitos corações afetuosos que perderam o rumo e, semelhantes a embarcações sem leme, navegam à matroca, correndo riscos numerosos.

Também são incontáveis aqueles que experimentam sofrimento e solidão, por não encontrarem uma palavra de amizade ou de compreensão, ajuda fraternal e entendimento, capazes de diminuir-lhes as culpas, os conflitos, as aflições pessoais...

Toda vez quando alguém se resolve por ajudar outrem, torna-se melhor, descobre o valor da existência e enriquece-se de alegria.

Não era o caso de Olsson, o viajante desencantado de si mesmo.

Numa das viagens, enquanto caminhava triste, observou um homem de avançada idade, que plantava pinheiros… Silenciosamente, cavava o buraco na verde relva e colocava uma semente, cobria-a e seguia adiante.

Parecia cansado, vergado ao peso dos anos, mas o semblante apresentava um sorriso jovial e encantador.

Tudo nele denotava a presença da felicidade, que nascia nas fibras delicadas do amor.

O rosto se encontrava iluminado por um sorriso gentil.

Quando Olsson o viu, sentiu-se estranhamente atraído pelo semeador, a quem interrogou:

Essas terras lhe pertencem, considerando-se que o senhor está plantando essas pináceas que crescem lentamente e que a sua idade não lhe permitirá vê-las grandiosas?

Não, não me pertencem essas terras. São da comunidade e delas cuido para que permaneçam exuberantes em decorrência das árvores nelas plantadas e replantadas.

Certamente não as verei adultas e belas. Mas isso, para mim, não é importante, porque todas essas que existem a volta, não fui eu quem as plantou, e aqui estão oferecendo-nos madeira, sombra, beleza, mantendo a natureza em triunfo…

Ele fez uma pausa, e logo prosseguiu:

Quando eu era jovem, plantava legumes porque podia alimentar-me deles pouco tempo depois. Com o tempo ocorreu-me plantar árvores…

E o que o senhor ganha com isso? – interrompeu-o, desconfiado.

Ganho a alegria de semear. Recordo-me que muito antes de mim, houve Alguém que semeou vidas para todo o sempre. Mesmo quem planta árvores pensa em acolher-se na sua sombra, o que não é o meu caso, mas quem planta vidas, semeia para a eternidade, sem esperar qualquer recompensa. Foi o que fez Jesus…

Nunca devemos semear esperando a colheita por nós mesmos, mas por todos aqueles que virão depois.

Não espera nenhuma compensação?

Sim, o prazer de semear, de plantar beleza, de participar da vida.

Emocionado, pela primeira vez, Ulverson Olsson, saltou do animal e acercando-se do ancião, disse-lhe com inusitada alegria:

Permita-me plantar árvores com você e cuidar da sua vida, porque sou jovem e cheio de energias.

Como Alguém plantou vidas, espero que Ele aceite que eu seja cuidador também da vida que Ele semeou.

A partir dali, em face da lição do semeador, Ulverson fez-se, também, semeador de esperança, de alegria, de paz, de árvores e de vidas…



pelo Espírito Selma Lagerlöf - Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na noite de 28 de maio de 2008, em Estocolmo, Suécia. Do site: http://www.divaldofranco.com/

sábado, 9 de abril de 2011

O PASQUIM DO ROBERTO COELHO

Me parece que ele tinha um fusquinha azul. Namorava a Lúcia, quando cursavam Faculdade de Medicina na UFAL. Era uma pessoa tranquila, de boa conversa, educado. Não me lembro de minha irmã Lúcia o elogiando, e o namoro não durou muito tempo.
O que me recorda na figura do Roberto era o gosto pelo jornal O PASQUIM.
Vivíamos em plena ditadura militar, e o Pasquim, de forma jocosa e inteligente, nos mostrava o lado ridículo da ditadura, além de artigos escritos por articulistas de fina inteligência.
E Coelho me emprestava alguns exemplares do jornal para eu ler.
Leitor voraz que era e sempre fui, devorava o jornal de poucas páginas.
Me deliciava com as charges de Millor, as entrevistas com Jaguar, além de suas críticas charges, e adorava Henfil e seu Fradim e outros personagens de suas tirinhas.
Dedicava as tardes de sábado na casa da José de Alencar para ler o Pasquim, sempre acompanhado de meu copo de café com leite e pão com manteiga.
Meu pai, nestes momentos, tirava sua soneca, e ai de nós que fizessemos barulho a ponto de acordá-lo. Meu irmão Abelardo saia sempre para jogar futebol com os amigos.
E eu, em casa, sozinho com meu Pasquim...
Ah, tinha meu gatinho siamês Champ, que eu adorava, era meu companheiro de solidão.
Mas isto é assunto para outra postagem.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

NOITE DE CHUVA

É noite.
Chove.
Estou em minha casa em Teotonio Vilela.
Recordo dias de minha infância, noites de chuva como esta, na Rua Barão de Anadia.
Pelos olhos de criança, via passar pessoas, ônibus da Viação 1002, verde e vermelho, em noite de chuva, rua mal iluminada. Olhava pelo postigo da porta pintada de verde de nossa casarão, número 80, alugado ao Arcebispado de Maceió.
Tristeza. Pesar. Posso ouvir o rádio do corredor de nossa casa, um rádio com 4 botões, muitas faixas, de madeira clara, da marca Pioneer, onde meu pai ouvia toda noite a Voz do Brasil e escutava seus jogos de futebol pela Rádio Globo.
Ecos de meu passado...
Sentado na porta do casarão, peço ao meu Tio Getúlio o seu óculos de grau.
Coloco-o em meu rosto, e passo a enxergar tudo com mais nitidez!
Era muito míope, e minha mãe não tinha percebido.
Mamãe lutava com enormes dificuldades, quatro filhos para cuidar, casarão velho para limpar, comida  para preparar e receber papai vindo da Farmácia, calado, sisudo, triste...
Noite de chuva em Teotônio. Minha mãe em Maceió, se despedindo da vida.
Heroína anônima. Amor de minha vida!

PAZ

PAZ






Se acreditas no bem

E busca praticá-lo ...



Se não guardas rancor

Contra ninguém ...



Se amas o próximo

Sem nada exigir ...



Se anseias corrigir

Os teus próprios defeitos ...



Se procuras trilhar

Nas pegadas do Cristo ...



É provável que sofras,

No entanto, a paz, será sempre contigo.







pelo Espírito Irmão José - Do livro: Crer e Agir, Médiuns: Francisco Cândido Xavier e Carlos A. Bacelli - Editora Ideal.

ORAÇÃO E ATENÇÃO

ORAÇÃO E ATENÇÃO






Oraste, pediste. Desfaze-te, porém, de quaisquer inquietações e asserena-te para recolher as respostas da Divina Providência.



Desnecessário aguardar demonstrações espetaculosas para que te certifiques quanto às indicações do Alto.



Qual ocorre ao Sol que não precisa descer ao campo para atender ao talo de erva que lhe roga calor, de vez que lhe basta, para isso, a mobilização dos próprios raios, Deus conta com milhões de mensageiros que lhe executam os Excelsos Desígnios.



Ora e pede. Em seguida, presta atenção. Algo virá por alguém ou por intermédio de alguma coisa, doando-te, na essência, as informações ou os avisos que solicites.



Em muitas circunstâncias, a advertência ou o conselho, a frase orientadora ou a palavra de bênção te alcançarão a alma, no verbo de um amigo, na página de um livro, numa nota singela de imprensa e até mesmo num simples cartaz que te cruze o caminho. Mais que isso. As respostas do Senhor, às tuas necessidades e petições, muitas vezes te buscam através dos próprios sentimentos a te subirem do coração ao cérebro ou dos próprios raciocínios e a descerem do cérebro ao coração.



Deus responde sempre, seja pelas vozes da estrada, pela pregação ou pelo esclarecimento da tua casa de fé, no diálogo com a pessoa que se te afigura providencial para a troca de confidências, nas palavras escritas, nas mensagens inarticuladas da natureza, nas emoções que te desabrocham da alma ou nas idéias imprevistas que te fulgem no pensamento, a te convidarem o espírito para a observância do Bem Eterno.



O próprio Jesus, o Mensageiro Divino por excelência, guiou-nos à procura do Amor Supremo, quando nos ensinou a suplicar: “Pai Nosso, que estás no Céu, santificado seja o Teu nome, venha a nós o Teu reino, seja feita Tua vontade, assim na Terra como nos Céus...” E, dando ênfase ao problema da atenção, recomendou-nos escolher um lugar íntimo para o serviço da prece, enquanto Ele mesmo demandava a solidão para comungar com a infinita Sabedoria.



Recordemos o Divino Mestre e estejamos convencidos de que Deus nos atende constantemente; imprescindível, entretanto, fazer silêncio no mundo de nós mesmos, esquecendo exigências e desejos, não só para ouvirmos as respostas de Deus, mas também a fim de aceitá-las, reconhecendo que as respostas do Alto são sempre em nosso favor, conquanto, às vezes, de momento, pareçam contra nós.







pelo Espírito Emmanuel - Do livro: À Luz da Oração, Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Divers

sábado, 2 de abril de 2011

NA ESFERA DOS BICHOS

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil




NA ESFERA DOS BICHOS



Dizem que os macacos contemplavam grande cidade, nela depositando os sonhos para o futuro...



Viviam cansados – clamavam alguns – e queriam repouso. As fêmeas da espécie declaravam-se exaustas. Desde milênios, criavam os filhinhos, amamentavam-nos, sofriam horrores, cobriam-se de humilhações e pleiteavam repouso.



Quem lhes ouvisse as queixas, acompanharia o coro de lágrimas. Os símios mais velhos choravam de meter pena. Afirmavam, sem rebuços, que os conflitos na floresta eram francamente angustiosos e terríveis.



Sem dúvida, a turma despreocupada dos bichos dormia quase o dia inteiro, saboreava os produtos da terra e, quando não via presa fácil, desfrutava a lavoura dos homens com toda a sem-cerimônia.



Se o tédio ameaçava, corriam todos para o arvoredo forte e improvisavam verdadeiro parque de diversões, na ramaria bordada de flores. Comiam o que não plantavam, valiam-se dos imensos recursos do solo, mas, assim que terminavam as brincadeiras, vinha o rosário de lamentações.



– Não suportamos esta vida! – reclamavam os antigos.



– Renovemos tudo! – desafiavam os novos.



Acabavam as reclamações, observando detidamente a cidade enorme que lhes centralizava as esperanças.



Tornando à gruta selvagem, impunham-se comentários alusivos à modificação. A transferência para a Casa do bípede humano era a única medida razoável. Os seres racionais tinham a noite magnificamente iluminada por lâmpadas coloridas. Trajavam roupas brilhantes. Dispunham de residências acolhedoras. Bebiam água gelada, na canícula, e chocolate reconfortante, no inverno. Possuíam palácios de governo, colégios, clubes, imprensa, parques e maquinaria. Gozavam as delícias da inteligência. Respiravam, pois, num céu legítimo.



Urgia, assim, a mudança imediata.



Diante da exigência geral, reuniram-se os chimpanzés mais prudentes e mandaram um macaco velho para fazer os apontamentos locais.



O símio inteligente aproximou-se dos homens e deixou-se prender manhosamente num circo.



Partilhou a experiência dos filhos da razão, durante cinco anos consecutivos. Devorou centenas de bananas, andou por vilas e aldeolas enfeitado de guizos, fez pilhérias notáveis e, certo dia, regressou...



Grande congresso dos companheiros, a fim de ouvi-lo.



As fêmeas da tribo, sustentando os filhinhos, e os monos encanecidos enfileiravam-se à frente de todos.



O emissário apresentou o seu relatório em guinchos solenes. Quase impossível traduzir-lhe a exposição em linguagem humana, todavia, o mensageiro explicou-se, mais ou menos assim, depois das saudações fraternais:



– Vocês pensam que estou voltando de um paraíso e todas aguardam o instante de penetração no reino humano, como se fossem alcançar plena isenção de serviço e responsabilidade. No entanto, laboram em grave erro. Demorei-me cinco anos entre as criaturas que nos são superiores na organização, na conduta e na forma. Realmente, as leis a que se submetem, no continuísmo da espécie e na própria manutenção, não diferem dos princípios que somos constrangidos a obedecer. Criam os filhos com dificuldades análogas as nossas e lutam igualmente com as tempestades e doenças. Quem lhes vê, contudo, o domicílio luxuoso julga-os falsamente, supondo encontrar entre eles o repouso e a alegria sem fim. Os homens, sem dúvida, são superiores a nós e agem num plano muito mais alto. Entretanto, ai deles se pararem de trabalhar! A natureza que no cerca lhes invadirá as cidades, destruindo-lhes o encanto e as benfeitorias. Possuem castelos e universidades, carruagens e granjas. No entanto, para alimentarem os valores educativos que os distanciam de nós, são obrigados a respeitar horríveis disciplinas. Não fazem o que desejam, qual nos ocorre na furna. São submetidos a códigos e decretos, com os quais devem consagrar os próprios brios. A guerra entre eles, a bem dizeis, é um estado natural. Os piores entregam-se a monstros perigosos, conhecidos pelos nomes de egoísmo e vaidade, ambição e discórdia, e começam a praticar violências calculadas, para dominarem as situações... Em razão disso, os melhores são compelidos a viver armados até às unhas, de modo a se defenderem, preservando as instituições de que se ufanam. A residência deles, indiscutivelmente, é maravilhosa, mas são tantos os problemas inquietantes a torturá-los de perto que, de quando em quando, eles mesmos improvisam chuvas de bombas com que inutilizam as próprias obras, a fim de recapitularem as lições que andam aprendendo com os poderes mais altos da vida. Para manterem o brilho da esfera em que habitam, padecem aflições dia e noite. De fato, são detentores de prodigiosa inteligência e parece-me que subirão muito mais na montanha do progresso que não podemos, por enquanto, compreender. Em compensação, trabalham tanto, sofrem tão largamente e são obrigados a tamanhas disciplinas que eu, meus irmãos, voltei resignado à minha sorte... Quero a minha gruta barrenta, prefiro nossos costumes e necessidades... o céu dos homens não serve para mim... não suporto... sou um macaco...



Os membros do conclave, porém, cobriram-no de zombaria e pedradas. Ninguém acreditou no mensageiro. Para a bicharia, a cidade dos homens era um ninho celestial, sem deveres e sem lutas, sem dificuldades e sem percalços e, por isso mesmo, a macacada continuou exigindo acesso à esfera humana, com o único objetivo de gozar e repousar.



Escutei a lenda curiosa, estudando-lhe o símbolo.



Não pintará esta história a mesma situação corrente entre os “vivos” e os “mortos” da atualidade?







pelo Espírito Irmão X - Do livro: Luz Acima - Médium: Francisco Cândido Xavier.

DOUTRINAR E TRANSFORMAR - EMMANUEL - CHICO XAVIER

Meus amigos: Em verdade é preciso doutrinar para esclarecer. Mas é imprescindível, igualmente, transformar para redimir. Doutrinação q...