segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

ORAÇÃO DO ANO NOVO




Senhor Jesus!

Ante as promessas do ano que se inicia, não nos permitas que esqueçamos aqueles com quem nos honraste o caminho iluminativo:

as mães solteiras, desesperadas, a quem prometemos o pão do entendimento;

as crianças delinqüentes que nos buscaram com a mente em desalinho;

os calcetas que, vencidos em si mesmos, nos feriram e retornaram às nossas portas;

os enfermos solitários, que nos fitaram, confiantes em nosso auxílio;

os esfaimados e desnudos que chegaram até nossas parcas provisões;

os mutilados e tristes, ignorantes e analfabetos, que nos visitaram, recordando-nos de Ti...

Sabemos, Senhor, o pouco valor que temos, identificamo-nos com o que possuímos intimamente, mas, contigo, tudo podemos e fazemos. Ajuda-nos a manter o compromisso de amar-Te, amando neles toda a família universal em cujos braços renascemos.


Joanna de Ângelis / Divaldo Pereira Franco

NÃO TE DETENHAS NO PASSADO...





Saulo

Autor: Alcione Peixoto
“ Saulo, Não Te Detenhas No Passado! Quem Haverá, No
Mundo, Isento De Erros?! Só Jesus Foi Puro!...” O texto com que
abrimos nossas reflexões de hoje foi extraído do livro “PAULO E
ESTÊVÃO”. Fala de um encontro do Apóstolo, durante o sono, com
Abigail e Estêvão, este que fora morto por apedrejamento, por ordem
do próprio Paulo. Estêvão profere tais palavras abraçando-o
efusivamente, como se o fizesse a um irmão amado, beijando-lhe a
fronte com ternura. Como precisamos todos nós, errantes, de um
abraço efusivo, verdadeiro, de um beijo de ternura em nossa fronte
contraída, seja pelas acusações do mundo e dos homens, seja pelos
gritos de reprovação da nossa própria consciência. E tão poucos são
os que se dispõem a afagar as almas dos caídos do espírito!
Paulo, como todos que despertam para a verdadeira e única razão de
ser da vida humana na Terra, freqüentou desertos interiores onde
vendavais açoitavam sua alma com as lembranças dos erros do
passado. Essas tormentas interiores, sempre que nos ocorrem,
costumam lembrar-nos do que poderíamos ter feito de diferente em
nossas vidas, caso tivéssemos, então, as experiências e os
conhecimentos que só mais tarde percebemos.
Questionado por Sadoc (que, com ele, perseguira cristãos) sobre a
mudança tão brusca, Paulo não se cansava de repetir que vira Jesus
de Nazaré e prosseguia: “Considero que a todo tempo, devemos e
podemos reparar os erros do passado e é com esse ardor de fé que
me proponho a regenerar minhas próprias estradas” (pg.219).
Regenerar estradas! É muito mais do que a simples aceitação de
nossos desvios de ontem, por mais humildade que tal
reconhecimento possa exigir. Regenerar estradas é dar um novo
começo à nossa caminhada com base nas experiências das trilhas
desconexas que escolhemos no passado. Toda experiência nos
associa a alguns valores. Úteis e vigorosos, uns. De pouca serventia e
frágeis, outros. Mas todos nos serão úteis na seleção de novos
caminhos, de estradas que se farão novas pelas ferramentas
aprimoradas com que a reconstruiremos ou a regeneraremos.
Tantas almas deram direção nova às suas vidas a partir de Jesus e de
seus seguidores... O Perdão de Jesus pacificava as almas. Mas após o
perdão, iniciava-se o trabalho individual. É a hora da transformação.
Precisamos entender o convite à Mudança. Madalena ouve o convite. Aceita-o. Renova sua estrada. Antes, as
festas alegres, os convivas movidos por mil interesses, o vinho...
Agora, na regeneração da estrada, seus convivas são os desvalidos,
os tristes, os doentes, os excluídos pelo mesmo mundo social que
antes fizera sua alegria.
Todas as almas que promoveram a Grande Reforma Íntima foram
reconhecidas por Jesus: - “Há mais alegria no céu pela chegada de
um pecador que se arrepende”... Essa alegria se explica pela
dificuldade que todos temos de operar mudanças. Por isso, talvez,
Jesus contempla Madalena com a primeira grande visão da
Ressurreição. Quantas almas se regeneraram por seus exemplos! A
começar pelos seus próprios obsessores. Regenerar-se é multiplicar
regenerações!
E é assim que o Reino de Deus se instala na Terra. Cada regenerado
é seguido por outros que por ele se regenera. Se há pressa hoje na
instalação do Reino de Deus entre os homens, há pressa em nossa
regeneração individual. Mil olhos nos fitam os exemplos cotidianos.
Quantos pensamentos e reflexões nossas palavras e atitudes diárias
propõem aos nossos observadores silenciosos? Que tipo de reflexões,
idéias, pensamentos, estaremos plantando em outras mentes,
enquanto interagimos com as pessoas?
Essas são algumas reflexões que nos ocorrem quando pensamos em
nossa regeneração. Nosso trabalho é diário e sem tréguas. Eis um
bom conselho de Paulo a Zaqueu, que muito nos serve nos dias que
passam: - “Não te limites à adoração inativa, que poderá cristalizarse em fanatismo. A doutrina de Jesus é afanosa por excelência. E ela
precisa de servos trabalhadores, enérgicos, ágeis para mil e uma
peripécias, de boa vontade para propagação da verdade que nos
trouxe. Tu, que possuis noções da prática da beneficência,
testemunha teu amor a ele, servindo a teus irmãos que sofrem ou
erram, pois tal é o segredo da boa prática da Nova Doutrina” (livro
Ressurreição e Vida ).
Paulo nos indica aí alguns prerrequisitos dos seguidores de Jesus. Em
geral, os religiosos não enfrentam resistência para se aproximarem
dos que sofrem física e materialmente. Mas quantos rejeitam os que
sofrem os tormentos dos erros e das culpas! Quantos se afastam dos
que, inadvertidamente, expõem suas feridas morais, seus pontos de
lutas nesta vida! A luta para não cair foi grande e silenciosa. Não a
testemunhamos. Mas Jesus e seus prepostos a acompanham. E
buscam na Terra corações que se sensibilizem, mãos que se
estendam, verbo que esclareça sem acusações, sem preconceitos.
Jesus busca entre os homens os que o ajudem afastar seus irmãos
das lembranças tristes de ontem. Cristo requer em seu trabalho
almas que se amparem mutuamente, pois somos criaturas presas às dificuldades de nosso passado pleno de equívocos. Trazemos em nós
os hábitos, automatismos difíceis de serem vencidos.
Daí a recomendação sábia de Estêvão a Paulo: “Não te detenhas no
passado”. Completada por sua recomendação a Zaqueu, outro
resgatado pelo amor de Jesus: Resgatemo-nos, resgatando os que
sofrem os tormentos de dores e culpas sem o amparo do
conhecimento do Evangelho. Quem quiser encontrar o Reino de Deus,
ouça pacientemente os desgraçados, enxugue lágrimas, oriente os
desarvorados da vida. Só assim estaremos amando a Deus sobre
todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. E, como Paulo a
Sadoc, repetiremos aos que nos desafiam o caminhar, desaprovando
nossa nova forma de vida “Eu vi Jesus”!

SABEDORIA DE NERUDA

"Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das conseqüências." Pablo Neruda

domingo, 30 de dezembro de 2012

CAMINHO PARA FELICIDADE - OSHO


REFLEXÃO DE GANDHI





Pegue um sorriso e doe-o a quem jamais o teve.
Pegue um raio de sol e faça-o voar lá onde reina a noite.
Descubra uma fonte e faça banhar-se quem vive no lodo.
Pegue uma lágrima e ponha-a no rosto de quem jamais chorou.
Pegue a coragem e ponha-a no ânimo de quem não sabe lutar.
Descubra a vida e narre-a a quem não sabe entendê-la.
Pegue a esperança e viva na sua luz.
Pegue a bondade e doe-a a quem não sabe doar.
Descubra o amor e faça-o conhecer ao mundo"
Mahatma Gandhi

"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação." Chico Xavier - Emmanuel

AINDA BEM...


A VELOCIDADE DO TEMPO E DAS ESCOLHAS





Tem sido muito comum e generalizado o comentário: “meu Deus, como o tempo está passando rápido”; “nossa, já é Natal novamente”; “céus, meu dia não rende mais, não tenho mais tempo pra nada” – e assim por diante. Ouvem-se tais afirmações de pessoas de todas as idades, vivendo nas mais diversas situações, atuando nos mais diversos meios ou simplesmente já em fase de afastamento do que se chama “vida ativa”, isto é, os aposentados; e também daqueles que ainda estão no início de sua nova fase reencarnatória.


Todos que ouvimos notícias, lemos jornais e revistas, assistimos a noticiários, acessamos a internet, temos tido a oportunidade de ler, ver ou ouvir a respeito da “Ressonância Schurmann”, teoria já em estudo por vários cientistas e que demonstra a aceleração da pulsação do Universo, em geral – o que significa, em termos de avaliação desses cientistas, que o tempo, como o conhecemos aqui em nosso planeta, está passando mais rápido; que o dia antes correspondendo, de acordo com o ritmo de pulsação existente até pouco tempo, a 24 horas, hoje se restringe a 16 horas...


Isso nos parece de difícil compreensão, visto que poucos de nós temos o conhecimento necessário de Física e de Física Quântica que possa nos auxiliar a entender essa teoria, praticamente comprovada. Contudo, o que podemos constatar é que efetivamente o tempo parece estar passando muito mais rápido para todo o mundo que conhecemos – todos reclamam dessa “sensação” (ou não será sensação?), sem que se possa definir por que sentimos esse efeito.


A verdade é que se verifica uma “aceleração” na ocorrência dos fatos do nosso entorno e no mundo; é certo também que a mídia hoje é muito mais atuante e invasiva, gerando a impressão de uma proximidade maior entre criaturas e situações de todas as partes do mundo. Isso cria ainda uma monumental carga de informações que nos obriga a trabalhar num processo de assimilação e, quando necessário, de utilização, também muito mais rápida dessas informações.


No início do mês de outubro, dia 02 exatamente, estive em um congresso sobre mediunidade nos dias atuais, em que um companheiro de ideal, André Trigueiro, chamou a atenção para o efeito do excesso de energia consumida sem retorno real para o crescimento espiritual, quando levantou o problema da dispersão da atenção e do foco, originada pelo uso abusivo dos meios de comunicação e entretenimento hoje ao nosso alcance, inclusive ressaltando uma questão digna da maior reflexão de nossa parte: “maior dispersão: armadilha espiritual” – o que pode ser resultado de processo obsessivo ou mesmo anímico.


Citou ainda a advertência de Muniz Sodré, professor doutor titular da Escola de Comunicação da UFRJ: “A multiplicidade dos fatos informativos não resulta no aperfeiçoamento do cidadão”. Nós, espíritas, só podemos concordar com essa afirmativa – não é a teoria que nos promove a elevação espiritual, mas sim o bom uso dessa teoria, se ela for boa, logicamente! Não basta conhecermos de cor toda a Codificação Espírita, em que fulgura a moral do Cristo na vivência das Leis Divinas, se não nos dispusermos, mesmo com dificuldades e percalços, a lutar o “bom combate” ao qual se referia Paulo de Tarso, ou seja, a “envidar todos os esforços para vencer as nossas más inclinações e nos melhorarmos”.


Não se trata obviamente de fechar os olhos e os ouvidos para não tomar conhecimento dos fatos e dados que o progresso científico-cultural nos proporciona, mas de qualificar e não de quantificar as nossas escolhas; de fazer um melhor planejamento das nossas atribuições e compromissos e melhor adequá-los às nossas possibilidades e condições de bem atendê-los; de fazer uso inteligente dessas possibilidades e condições, no sentido de proporcionar oportunidades de crescimento intelectual e moral e, promover assim, a nosso favor e a favor dos que caminham conosco, um avanço mais tranquilo e seguro na estrada evolutiva.


Sabemos que as etapas reencarnatórias são transitórias, que as existências físicas são experiências necessárias à conquista de atributos imperecíveis para o bom relacionamento de criaturas nos dois planos da vida, criaturas imortais e com a eternidade ao seu dispor; assim, cabe-nos a responsabilidade de estabelecer estratégias de procedimentos benéficos, gerindo, da melhor forma possível, as novas situações que o avanço tecnológico, científico e intelectual nos oferece.


Cada vez mais se faz necessário encontrar tempo, apesar do “pouco tempo”, para o autoexame, a autoanálise, o tão conhecido “conhece-te a ti mesmo” – e isso é fruto de reflexão, de meditação, de avaliação criteriosa e sincera de nós mesmos em todos os aspectos; cada vez mais, faz-se necessário “o amar a si mesmo”, tal como o Mestre Jesus nos recomendou: não com egoísmo e orgulho, mas com respeito e carinho para com os “deuses” que somos, “capazes de fazer tudo o que Ele fez e muito mais”, não permitindo que excessos ou carências de qualquer tipo possam retardar indefinidamente a nossa ascensão.


Doris Gandres

QUANDO O SOFRIMENTO BATER À SUA PORTA





▬ Sofrer é como experimentar as inadequações da vida:

Elas estão por toda parte.
São geradas pelas nossas escolhas,
Mas também pelos condicionamentos dos quais somos vítimas.

Sofrimento é destino inevitável, porque é fruto do processo que nos torna humanos.

O grande desafio é saber identificar o sofrimento que vale a pena ser sofrido.

▬ Perdemos boa parte da vida com sofrimentos desnecessários:

Precariedades,
Falta de sabedoria,
E resultados de nossos desajustes.

São os sofrimentos que nascem de nossa acomodação, quando, por força do hábito, nos acostumamos com o que temos de pior em nós mesmos.

Perdemos a oportunidade de saborear a vida só porque não aprendemos a ciência de administrar os problemas que nos afetam.

▬ Invertemos a ordem e a importância das coisas:

Sofremos demais por aquilo que é de menos,
E sofremos de menos por aquilo que seria realmente importante sofrer um pouco mais.

Sofrer é o mesmo que purificar.

Só conhecemos verdadeiramente a essência das coisas à medida que as purificamos. O mesmo acontece na nossa vida. Nossos valores mais essenciais só serão conhecidos por nós mesmos se os submetermos ao processo da purificação.

Talvez, assim, descubramos um jeito de reconhecer as realidades que são essenciais em nossa vida.

É só desvendarmos e elencarmos os maiores sofrimentos que já enfrentamos e quais foram os frutos que deles nasceram. Nossos maiores sofrimentos, os mais agudos. Por isso se transformam em valores.

O sofrimento parece conferir um selo de qualidade à vida, porque tem o dom de revesti-la de sacralidade, de retirá-la do comum e elevá-la à condição de sacrifício.

Sacrifício e sofrimento são faces de uma mesma realidade.

O sofrimento pode ser também reconhecido como sacrifício, e sacrificar é ato de retirar do lugar comum, tornar sagrado, fazer santo. Essa é a mística cristã a respeito do sofrimento humano.

Não há nada nesta vida, por mais trágico que possa nos parecer, que não esteja prenhe de motivos e ensinamentos que nos tornarão melhores. Tudo depende da lente que usamos para enxergar o que nos acontece.

Tudo depende do que deixaremos demorar em nós.

Padre Fábio de Melo.

BEM VINDO, VISITANTE DE ZAVENTEM, BÉLGICA

Sejam bem vindos!
Nosso Blog é espaço sagrado de encontro de almas em evolução, em redenção espiritual, em busca de felicidade e sabedoria.
Que Deus abençoe a todos os visitantes de nosso Blog!

MATURIDADE

Maturidade é o poder de controlar a raiva e de resolver problemas sem violência e destruição. Maturidade é paciência. É disposição para abrir mão de um prazer imediato com vistas a uma vantagem a longo prazo. Maturidade é perseverança. É empenhar-se fundo em um trabalho, a despeito da oposição dos contratempos desalentadores. Maturidade é abnegação. É atender as necessidades alheias. Maturidade é a capacidade de enfrentar o desagradável e a decepção, sem se tornar amargo.

PRECE DE FRANCISCO DE ASSIS


FELICIDADE


sábado, 29 de dezembro de 2012

MENSAGENS DE ANDRÉ LUIZ - CHICO XAVIER

ANDRÉ LUIZ
Agenda Cristã
Sinal Verde

"Ajude ao que erra; seus pés pisam o mesmo chão, e, se você tem possibilidades de corrigir, não tem o direito de censurar."

"Ajude com a sua oração a todos os irmãos que jamais encontram tempo ou recursos para serem úteis a alguém."

"Antes de sair para a execução de suas tarefas, lembre-se de que é preciso abençoar a vida para que a vida nos abençoe."

"Se você tem qualquer mágoa remanescendo da véspera, comece o dia, à maneira do Sol: - esquecendo a sombra e brilhando de novo."

"Nas provações e conflitos do lar terrestre, quase sempre, estamos pagando pelo sistema de prestações, certas dívidas contraídas por atacado."

"A paisagem social da Terra se transformaria imediatamente para melhor se todos nós, quando na condição de espíritos encarnados, nos tratássemos, dentro de casa, pelos menos com a cortesia que dispensamos aos nossos amigos."

"Não tente padronizar as necessidades afetivas dos outros por suas necessidades afetivas, porquanto embora o amor seja luz uniforme e sublime em todos, o entendimento e posição do amor se graduam de mil modos na senda evolutiva."

"Antagonizar sistematicamente é um processo exato de angariar aversões."

"Festejar dignamente, em torno da fraternidade humana, para ajudar o próximo, é uma das mais belas formas de auxílio."

"No que se refere à alimentação, é importante recordar a afirmativa dos antigos romanos: "há homens que cavam a sepultura com a própria boca".

"Quem fala menos ouve melhor, e quem ouve melhor aprende mais."

"Toda vez que criticamos alguém, estamos moralmente na obrigação de fazer melhor que esse alguém a tarefa em pauta."

"É possível que determinados companheiros nos incomodem presentemente, no entanto, será que temos vivido, até agora, sem incomodar a ninguém?"

"Auxílio sempre possível: colocar a flor da paciência no espinheiro da irritação."

"Se você parar de se lamentar, notará que a felicidade está chamando o seu coração para vida nova."

"Estude a si mesmo, observando que o auto-conhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz."

"Por maior lhe seja o fardo do sofrimento, lembre-se de que Deus, que agüentou com você ontem, agüentará também hoje."

"Disse um notável filósofo: "uma criatura irritada está sempre cheia de veneno", e podemos acrescentar: "e de enfermidade também".

"Indiscrição, leviandade, curiosidade vazia ou malícia afastam de quem as cultiva as melhores oportunidades de elevação e progresso."

"O essencial em seu êxito não é tanto aquilo que você distribui e sim a maneira pela qual você se decide a servir."

"Em qualquer circunstância, é preciso não esquecer que podemos ver e ouvir para compreender e auxiliar."

"Quem diz que o tempo traz apenas desilusões, é que não tem feito outra cousa senão iludir-se."

"Quanto mais avança, a ciência médica mais compreende que o ódio em forma de vingança, condenação, ressentimento, inveja ou hostilidade está na raiz de numerosas doenças e que o único remédio eficaz contra semelhantes calamidades da alma é o específico do perdão no veículo do amor."

"A sentença de Jesus: "procura e achará" equivale a dizer: "encontrarás o que desejas".

Realização:
Instituto André Luiz - Site Espírita André Luiz
www.institutoandreluiz.org/

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

PREPARAI-VOS PARA OS MOMENTOS DE DORES

A paz seja convosco!

Irmãs amadas, como foi previsto para este momento difícil da humanidade, os seres humanos "abandonam" o plano físico em grupos ou "mortes coletivas".

As pessoas morrem e aportam no "mundo espiritual" em total alienação e despreparo, completamente ignorantes de sua nova realidade, trazendo maiores transtornos e dificuldades para o próprio socorro.

Por todo o Planeta, os espíritos têm partido da matéria em completa desestruturação psíquica, desajuste mental, horror, com o psiquismo bastante abalado, dificultando aos Grupos Socorristas, o atendimento necessário de que são merecedores. Porém, a não aceitação da morte e a ignorância sobre a vida espiritual, os mantém atrelados aos sofrimentos, pois ainda julgam permanecer vivos no plano físico.

A vós, que já tendes o conhecimento dos trabalhos realizados no plano espiritual, solicitamos que antes de dormir busqueis sintonia com as Hostes da Luz, para auxiliar os Núcleos de Socorro, no atendimento aos sofredores, que se multiplicam no "plano invisível". Estando ainda encarnados, tereis maiores chances de atingir o cerne mental destes irmãos, que necessitam apenas de uma abordagem direta para saírem do estado de desequilíbrio, tornando-se acessíveis ao atendimento em nome de Jesus.

Que possais, meus irmãos, todos vós que acreditais no trabalho intenso realizado pelas Hostes da Luz, em benefício de vós mesmos seres humanos, ligar vossas mentes ao Divino Mestre Jesus, Incansável Trabalhador. Atendendo ao Seu Chamado, socorrer os sofredores, vossos irmãos, que debatem-se enlouquecidos no plano espiritual, impossibilitando o próprio socorro e ajuste de suas almas, para novas etapas de vida.

A Seleção se processa em alta velocidade. Jesus solicita que acalmemos as almas antes de acomodá-las em nossas Naves.

Vosso Irmão, Comandante Yury.

Margarida – Seja bem vindo meu Irmão, em nome de Deus.

Sabemos que o irmão não mede sacrifício para vir dos planos superiores, enfrentando a densa psicosfera da Terra, para conversar conosco, esclarecendo-nos sobre o momento atual da Terra. Não tenho palavras para agradecer.

Comandante Yury – Os Caminhos de Luz que auxiliastes a abrir, dos planos densos até os planos elevados, tem facilitado a entrada de nossa energia para a manifestação em vosso meio, com menor grau de dificuldades.

Margarida – Entendi. O Portal que nós abrimos em Mato Grosso, o Cruzeiro, como costumo chama-lo.

Comandante Yury – Sim.

Margarida – E o de Porto Seguro também.

Comandante Yury – Facilitando o socorro a esta humanidade, que infelizmente não se coloca na posição acessível, não somente a nós, Extraterrestres, mas aos irmãos da Terra que em comboios partem para as zonas de desequilíbrios, onde as mortes coletivas ocorrem.

Deus abençoe todas vós, irmãs amadas!

Preparai-vos para os momentos de dores, que se intensificam, cada vez mais.

Salve Jesus, o Mestre Maior! Salve a Luz.

Margarida – Nós agradecemos de todo coração.


Comandante Yury

GESH – 07/12/2012 – Psicofonia – Vitória, ES – Brasil

Extraído do Blog "Os Extra e Intraterrestres e o planeta Terra"

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

MORRA COM EDUCAÇÃO - CHICO XAVIER

Almir Guimarães -- Chico, um telespectador, eu não sei se isso aconteceu, pede que você conte um fato ocorrido num avião em que você viajava, cujos motores entraram em pane, e você também como os demais passageiros, o que era perfeitamente natural, entrou em pânico. O que aconteceu dentro desse avião?


Chico Xavier -- A resposta exige uma atitude talvez de fazer um pouco de humor, mas é a verdade o que eu vou contar. Em 1959 eu me dirigia de Uberaba, para onde eu me transferira recentemente, eu me dirigia para Belo Horizonte junto da qual está Pedro Leopoldo, a terra onde nasci na presente encarnação. Então o avião decolou de Uberaba e fez uma breve parada na cidade de Araxá. Depois, o avião decolou de novo. Depois de uns 10 minutos o avião começou a se inclinar para um lado, para outro, às vezes fazia uma pirueta e o pessoal começou todo a gritar e a pedir a Deus, pedir socorro, e eu estou ali acompanhando. Veio o comandante do avião e disse que não nos impressionássemos, que era um fenômeno chamado ”vento de cauda”, que apenas chegaríamos um pouco mais depressa. Mas algumas pessoas disseram: ”Mais depressa no outro mundo.” Eu então comecei também a me impressionar porque eu não sei qual é o nome técnico da evolução que o aparelho fazia. Uma pessoa entendida em aeronáutica
saberá descrever o caso, dizendo os nomes em que um avião roda de cabeça para baixo. E nós iamos e muita gente começou a vomitar e a gritar, apertar o cinto, aqueles amigos começaram a orar, senhoras começaram a fazer o terço, e eu com muito respeito. Mas quando vi aquela atmosfera, comecei a gritar também, eu pensei: Todo mundo está gritando, eu também vou gritar. É a hora da morte. Então comecei a gritar: ”Valei-me, meu Deus.” Comecei a pedir socorro, misericórdia de Deus, mas com fé, com escândalo, mas com fé. Então nisso, peço até permissão para dizer, ouço alguém dizer assim a um sacerdote católico que estava não muito longe de mim: ”O Chico Xavier está ali, ele é médium e espírita” e esse sacerdote com muita bondade disse: ”Mas eu sei que o Chico tem pedido orações em muitos documentos e o Chico está orando conosco no terço.” Eu disse: ”Graças a Deus padre, eu também estou orando.” Mas comecei a gritar: ”Valei-me meu Deus.” Então aí entra o espírito de Emmanuel. Parece que é uma coisa de anedota, uma coisa fantástica, mas é a verdade, ele entrou no avião.


Almir Guimarães -- Mas você viu o espírito entrar?


Chico Xavier -- Então passou no meio do pessoal e o pessoal não via, como a maioria dos nossos amigos naturalmente não está vendo a presença dele aqui. Então ele me disse assim: ”Por que você está gritando? Eu escutei o seu pedido: O que é que há?” Porque aquilo já tinha mais ou menos 20 minutos. Então eu falei: ”O senhor não acha que estamos em perigo de vida?” Ele falou: ”Estão. E o que é que há com isso? Tem muita gente em perigo de vida, vocês não são privilegiados, não é?” Então eu falei assim: ”Está bem, se estamos em perigo de vida eu vou gritar.” E continuei gritando: ”Valei-me, socorro meu Deus”, e o povo todo gritando socorro. Então ele me disse: ”Você não acha melhor se calar, parar com isso? Dá testemunho da tua fé, da tua confiança na imortalidade.” Eu disse: ”Mas é a morte, nós estamos apavorados diante da morte.” Ele disse: ”Estão”. Eu disse: ”Está bem, eu estou com muito medo e estou apavorado, como todo mundo eu estou partilhando, eu também sou uma pessoa humana, eu estou com medo também desta hora e de morrer neste desastre.” Ele disse: ”Está bem, então morra com educação, cale a boca e morra com educação para não afligir a cabeça dos outros com os seus gritos. Morra com fé em Deus.” Eu disse então: ”Eu quero só saber como é que a gente pode morrer com educação.”

Extraído do programa de entrevistas "Pinga Fogo" na TV Tupi.

CHICO XAVIER E A MORTE DE JOSÉ ARIGÓ

Reale Júnior -- Eu gostaria de saber como o senhor explica a morte violenta de Arigó e a própria morte tormentosa de Joãozinho da Goméia?


Chico Xavier -- A pergunta está muito bem formulada. Conhecemos, por informação, a médium Ana Prado, em Belém do Pará, que foi responsável por fenômenos de materialização dos mais legítimos e que desencarnou num acidente, incêndio das próprias vestes. O nosso ponto de vista religioso não nos isenta da execução das leis cármicas no campo de nossos destinos. Podemos realmente trabalhar muito, fazer muito por determinada idéia, por determinado setor de educação social e em qualquer outro campo de progresso humano, mas não estamos isentos. A mediunidade não nos isenta com privilégios especiais com respeito à desencarnação. Devo acrescentar também que sem aplaudir o sofrimento dos nossos irmãos que partiram de maneira tão comovedora para nós todos, perguntamo-nos: Não seria esse o processo de aliviá-los ou defendê-los contra provações que dentro da lei do carma seriam para eles muito maiores, se eles continuassem na Terra? Se eu tiver, por exemplo, um problema -- vamos dizer circulatório -- que me iniba de trabalhar durante alguns anos, que me transforme o corpo.
peço para aqueles que me amam, conquanto eu saiba que todos aqueles que me amam terão muito prazer em me ajudar, não seria melhor para mim que a misericórdia de Deus, os seus emissários me cassassem essa possibilidade de permanecer muitos anos na Terra dentro de um regime de inutilidade, auxiliando-me a partir de um momento para outro? Refiro-me à minha pessoa, conquanto não deseje a morte violenta para pessoa alguma.

Extraído da entrevista de Chico Xavier ao programa Pinga Fogo da TV Tupi.

A PRECE DE CÁRITAS

por Antonio Paiva Rodrigues

“Não penseis que vim para revogar a lei e os profetas; não vim revogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo: passará o Céu e a Terra, mas de modo nenhum passará da lei um só i ou um til sem que tudo se cumpra”.
(Mateus, V-17-18.)

A prece de Cáritas é divina, sua denominação e sua origem têm sido estudadas e pesquisadas; mas se perguntarem à maioria dos religiosos como ela surgiu, e a denominação de Cáritas, poucas pessoas arriscam dar um parecer. “Chamo-me Caridade, sou o caminho principal que conduz a Deus; segui-me eu sou a meta a que vós todos deveis visar”.O que se apregoa nos meios religiosos e principalmente no movimento espírita é que Cáritas é um espírito que se comunicava através das faculdades de uma das grandes médiuns de seu tempo, Mme. W. Krell, num círculo espírita de Bordeux, na França de Allan Kardec. Isto só não basta; como também não gosto que abreviem o nome das pessoas, é de bom alvitre que a conhecemos por seu nome completo. Quando se fala em Mme. Krell logo vem a pergunta: o que significa a letra W é aí surge uma nova pesquisa. Se muitas criaturas, estudiosos, desconhecem a origem deste nome; imaginem quem foi Cáritas quando esteve encarnada neste mundo de provas e expiações. Eu, na minha simplicidade, através de meus parcos conhecimentos consegui chegar até a época do Imperador Diocleciano, e chegar até a figura de Irene que foi martirizada em Roma no ano de 305 quando das perseguições do Imperador acima epigrafado. Canonizada por sua religião, a posteriori veio a ser conhecida como Santa Irene, ela foi convertida ao Cristianismo e tinha duas irmãs. Citado Imperador determinou perseguição aos cristãos, ela foi acusada de possuir “livros proibidos” e foi condenada a fogueira e suas irmãs foram degoladas à sua frente. Que crueldade meu Deus! Vale ressaltar que existem mais de uma santa Irene, e as informações podem até ser confusa, no Evangelho Segundo Espiritismo e na Revista espírita existem várias mensagens de Cáritaseditada por Allan Kardec. Essas mensagens são belas, estimulam a fraternidade, a solidariedade e a caridade. A prece foi psicografada pela Madame W. Kreel, na véspera de um Natal de dezembro de 1873, portanto há mais de cem anos. A Madame Krell, esquecida no presente pode ser considerada um dos maiores médiuns psicográficos da história do Espiritismo. A perfeição extraordinária de mensagens psicografadas dos maiores nomes da poesia francesa não poderia jamais colocar o nome da médium em cheque.

Cito Lamartine, André Crênier, SAINT_BEUVEE e Alfred de Musset, a grande médium recebeu do poeta americano Edgard Allan Poe, excelentes páginas poética, como o nosso Francisco de Paula Cândido Xavier, de saudosa memória, recebeu de poetas brasileiros e portugueses e estão expostas na sua primeira obra psicografada; Parnaso de Além Túmulo. Na prosa Madame Kreel recebia constantes comunicações do Espírito de (da) Verdade, Dumas, Lacordaire, Lamennais, Pascal, do famoso grego Ésopo, Fénelon e outros. No livro “Rayonnementes de la Vie Spirituelle”, cuja publicação ocorreu em maio de 1875, em Bordeaux (França). Ressalte-se que madame Kreel psicografava em transe. A suave Cáritas, e as mulheres em geral, vir até vós, minha mais bela toilette fluídica. Chego a vós, minhas irmãs, meus irmãos, carregada de felicidade espiritual que cai sobre vós como um orvalho”. O ácido da psicografia, da lavra de Lamartine, André Chénier, Alfred de Musset, Edgard Allan Poe, Saint-Beuve. “Como servir a religião espiritual” e “A esmola espiritual”, são também mensagens da madame Kreel, há muitas maneiras de fazer a caridade que tantos de vós confundem com esmolas. Não obstante, há grande diferença entre elas.

A esmola, meus amigos, algumas vezes é útil, porque alivia os pobres. Mas é quase sempre humilhante tanto para quem dá, quanto para quem a recebe. A caridade, pelo contrário, liga o benfeitor e o beneficiário e, além disso, se disfarça de tantas maneiras! A caridade pode ser praticada mesmo entre colegas e amigos, sendo indulgentes uns para com os outros, perdoando-se mutuamente suas fraquezas, cuidando de não ferir o amor–próprio de ninguém.



fonte, site Portal do Espírito


SUGADORES DE ENERGIA


Amigos,acessem este link abaixo, retirado do Blog "Et Caritas". Esclarecedor!


Sugadores de energia

COMO NEUTRALIZAR UM SUGADOR DE ENERGIA - PARTE 1





COMO NEUTRALIZAR UM SUGADOR DE ENERGIA (Iª PARTE)

por Eliana Kruschewsky - eliana.radiestesista@gmail.com

1) O que é um "sugador de energia"?

Por sermos um complexo energético, estamos sujeitos a interações com várias dimensões de energias que podem ocasionar assimilação ou perda de energia.

Sugador energético é o ato de sugar energias de pessoas, animais, plantas, etc. São muitos os fatores que possibilitam este processo: carências afetivas, sexuais, financeiras, intelectuais, etc.

Todos nós possuímos necessidade de uma carga energética vital para nutrir nossos corpos físico e espiritual. À medida que gastamos a carga energética vital, ela deve ser reposta através dos mecanismos naturais de recomposição (respiração, alimentação, absorção do fluido cósmico universal e fluidos vitais através dos chackras).

A reposição desta carga energética vital, na quantidade mínima que necessitamos para manter a vida, depende de vários fatores, tais como: o modo de vida, o meio, a qualidade dos pensamentos, dos sentimentos, das sensações.

Uma parte da energia que precisamos, obtemos através da alimentação (cerca de 10%). Outra parte , através da respiração ( cerca de 20%), mas a maior parte de energia que precisamos é vem através do fluido cósmico universal (cerca de 70%).

Um sugador de energia, vampiro energético ou energyvamp é uma pessoa que tem necessidade de energia vital cósmica e não consegue absorvê-la naturalmente. Por um mecanismo vibracional, de freqüência vibracional, o sugador se aproxima de pessoas que têm boa carga de energia vital.

Quando nos aproximamos de outra pessoa sempre ocorrerá uma simbiose energética, por isto estamos permanentemente trocando energias com outras pessoas tanto com as que vivem em nossa casa, no ambiente de trabalho e em locais públicos. Assim se estabelece os mais variados tipos de combinações energéticas que influenciando o campo energético um do outro.

Quando em contato com um sugador de energia, este praticamente não terá energia para trocar, assim absorvem a energia do outro e, por estarem debilitados, metabolizam e consomem toda energia absorvida e não sobra nada para retornarem a outra pessoa. E toda energia que o sugador absorver será metabolizada e consumida pelos seus organismos físico e espiritual, ou seja, irá absorver muito mais do que emitir, causando assim um déficit energético na outra pessoa.



2) Como identificá-los?

Pessoas físicas e psicologicamente sadias e equilibradas nutrem-se, diretamente , nas fontes naturais de energia. Mas as pessoas desequilibradas, que por terem perdido o contato com sua própria natureza interna mais profunda, perderam também a capacidade de absorver e processar o alimento energético natural, precisam para sobreviver, por em prática uma hábito ou vício: sugar a energia vital de outras pessoas o que as torna um SUGADOR DE ENERGIA.

As características de um sugador, são muitas , mas a principal e da qual todas as demais derivam, é o egocentrismo. Quanto mais a pessoa estiver voltada a si mesma, concentrada em si mesma, mas ela terá dificuldade para estabelecer contato com fontes naturais de nutrição energética e maior será a tendência para sugar energia vital dos outros.

O egocentrismo é o resultado de um processo que pode ter início na infância, pós - trauma de perdas ou até oriundo de outras vidas. Não podemos descartar a possibilidade do meio em que convive também, pois existem certos comportamentos condicionantes que "viciam" a pessoa a se tornar um necessitado energético.

Não é uma tarefa fácil identificar um sugador de energia, até porque a maioria deles têm um laço afetivo com a vitima. Inclusive este grau de afetividade é um caminho mais rápido de se constituir um sugador de energia, pois por afetividade doamos mais energia com maior constância para alguém em déficit e assim o outro se vicia em nossa energia. Na verdade só existe sugador se existir os que se dispõem a serem sugados.

Podemos definir algumas características e tipos de sugadores:

1- O ESPECULADOR- são pessoas que fazem perguntas para sondar o mundo da outra pessoa, com propósito de descobrir alguma coisa errada. Assim que fazem isto, criticam este aspecto da vida do outro e se esta estratégia der certo a pessoa criticada é vampirizada, passando dar atenção às críticas e cria-se um vínculo simbiótico e o criticado passa a transmitir energia para o sugador.

2- O COITADINHO- é uma pessoa que conta muitas coisas horríveis que aconteceu com ele e insinua que todos são responsáveis pela situação que se encontra, menos ele, é claro. Esta pessoa está tentando envolver você por um sentimento de pena e de forma passiva começa a sugar energia do outro. Geralmente encontra-se este sugador dentro da família, ele sempre quer demonstrar que a outra pessoa não está fazendo o bastante para ajudá-lo e o outro se sente culpado só de estar perto dela.

3- O INTIMIDADOR - Geralmente são pessoas que chegam na vida do outro como se fosse o "salvador da pátria", aquele que se importou pelo outro em um certo momento de fragilidade. Este tipo de sugador se mostra forte e começa a orientar o outro com atitudes de manipulação com objetivo de manter o outro preso a ele. Este é o mais comum e perigoso, pois geralmente são manipuladores conscientes. Na verdade ele precisa de energia de suas presas, então as manipula para que o outro tenha receio de se afastar. Este tipo de sugador chega ao extremo da ameaça de agressividade ou ameaça de abandono. O sugado passa a achar que sem o sugador, ele não vive. A pessoa sugada começa a dar importância a este tipo de padrão vibracional como uma simbiose e assim o sugador atinge seu objetivo, pois o agredido passa a transmitir energia pra ele através de mágoas, rancor, ódio, pois combater a ameaça ou agressão com agressão passamos a ser vampirizados, baixando assim nosso padrão energético saudável levando a estágios de depressão, síndrome do pânico, reclusão social até a casos de morte energética e física.

Geralmente uma forma de identificarmos um sugador é através da violência, agressividade, das críticas em tudo, que reclamam de tudo, que se queixam de tudo, por serem estas atitudes, formas de sugar energias das outras pessoas. Por não conseguirem se ligar a energia cósmica, porque não se moralizam, não largam seus vícios, não mudam seu comportamento egoístico, encontram nestas formas de ser, o meio de sugar energias dos outros.

Por favor, leia a continuação no site do autor.



por Eliana Kruschewsky - eliana.radiestesista@gmail.com
Eliana Kruschewsky é Terapeuta, Palestrante, Educadora, presta Assessoria terapêutica em Radiestesia e Radionica, Reiki e Cromopuntura - Beamer Ligth Pen e Tarô Terapêutico. Possui vasta experiência em metodologia de trabalho à distância em seus atendimentos, cursos e palestras. www.portalvialuz.com (61) 3388-1035 8189-8843 (Tim) 9973-0603 (vivo)
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E-mail: eliana.radiestesista@gmail.com
Visite o Site do autor

PESSOAS


PRESENTE DA VIDA

by José Batista de Carvalho

Somos canais por onde Deus vive.

O universo é uma dança de energia que cria formas e nomes, corpos e mentes.

Essa dança é o movimento da energia criando e re-criando o plano do criador.

Neste exato momento você está vivenciando o plano do criador. Como? Criando também.

Neste exato momento mil e uma coisas criativas estão acontecendo e você nem percebe. Seu sangue está circulando, sua respiração está acontecendo, suas células estão mudando, sua comida está sendo processada, suas feridas cicatrizadas, e tudo isso sem o seu controle consciente.

É um presente da vida.

O corpo e a mente são veículos usados pela Energia Cósmica, ou Consciência Pura, ou Deus, seja lá o nome que você quiser usar, para expressar no mundo a sua vontade.

É exatamente o que Jesus disse: “Pai, seja feita a Tua vontade”, dando o exemplo de total entrega ao plano divino.

Quando o corpo e a mente recebem a graça de se entregar à energia do Espírito Santo, que é a ponte entre o mundo manifesto e o mundo não manifesto, a ponte entre o homem e Deus, uma luz ilumina a mente e o corpo.

Essa luz é chamada de iluminação.

Portanto, iluminação é saber intuitivamente, claramente, que você e Deus são um processo único de descoberta e criação. Deus se conhece através de Seus Filhos.

A grande brincadeira cósmica, a grande Leela que falam os hindus, é justamente isto: você não esteve, não está, e nunca estará separado de Deus. Porque Deus é tudo que existe em verdade.

Deus é o oceano da vida, e nós somos as ondas da criação. Uma onda nasce, uma onda morre. Mas o oceano permanece.

Universos nascem, universos desaparecem. Mas a Fonte dos universos permanece.

Essa Fonte é o que os homens chamaram Deus.

Somos canais por onde Deus vive as suas múltiplas manifestações.

Ou seja, nós somos instrumentos da vida, não os autores.

Somos os instrumentos de cada ação e pensamento, mas o autor de cada ação e pensamento é Vida, Consciência ou Deus.

Swami Sambodh Naseeb

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

BILHETE DE NATAL - CHICO XAVIER




Meu amigo, não te esqueças,
Pelo Natal de Jesus,
De cultivar na lembrança
A paz, a verdade e a luz.
Não olvides a oração
Cheia de fé e de amor,
Por quem passa, sobre a Terra,
Encarcerado na dor.
Vai buscar o pobrezinho
E o triste que nada tem...
O infeliz que passa ao longe
Sem o afeto de ninguém.
Consola as mães sofredoras
E alegra o órfão que vai
Pelas estradas do mundo
Sem os carinhos de um pai.
Mas escuta: Não te esqueças,
Na doce revelação,
Que Jesus deve nascer
No altar do teu coração.


Pelo Espírito Casimiro Cunha
XAVIER, Francisco Cândido. Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. FEB.

O HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO agradece os irmãos do SITE REFLEXÕES ESPIRITAS ORG, pelo artigo que iluminou este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados.

Se desejar compartilhar e divulgar estas informações, reproduza a integralidade do texto e cite o autor e a fonte. Obrigada.
HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO

A GENTILEZA DOS ESTRANHOS

Numa época em que muitos desacreditam da generosidade humana e, pessimistas, dizem que neste mundo é cada um por si, que ninguém se importa com ninguém, é bom ouvir relatos que atestam exatamente o contrário.

Uma senhora que emigrou da Rússia, ainda criança, com sua família, após a segunda guerra mundial, tem recordações bastante agradáveis de uma pessoa que lhes era desconhecida.

Durante o terrível confronto mundial, ela e sua família foram sequestrados e levados a um campo de concentração na Alemanha, onde permaneceram por cinco anos.

Tendo sobrevivido aos rudes tratos, vieram ao Brasil, desembarcando no porto do rio de janeiro, no ano de 1948.

Como imigrantes, receberam o prazo de quatro meses para conseguir emprego e moradia, caso contrário seriam deportados ao seu país.

Dois meses transcorridos, a família resolveu mudar-se para São Paulo em busca de melhores possibilidades.

Encontraram uma senhora alemã, que tinha uma casa para alugar. Contudo, a família não tinha recursos, não poderia indicar avalistas, por ser desconhecida na cidade.

A mãe de família explicou à dona da casa a situação. O prazo para conseguirem moradia e emprego terminaria em dois meses. O insucesso significaria desistir da esperança de melhores dias.

A senhora era uma dessas almas revestidas de bondade e de sabedoria.

Abriu a casa que lhe deveria render algum dinheiro e permitiu que a família ali se alojasse. Pagariam, quando tivessem condições.

Na sequência, apresentou a jovem mãe de família ao açougueiro e ao dono do mercadinho. Como um aval de que pudessem realizar suas compras, a fim de não perecer de fome.

Os pais conseguiram um trabalho 15 dias depois e puderam recomeçar as suas vidas.

É uma das filhas que, entre a gratidão e a emotividade, narra o episódio. Sua vida e de toda sua família foi salva, graças a um coração que acreditou em sua honestidade.

E a família soube aproveitar, com muita vontade, a chance que lhe foi ofertada.

Pense nisso!

Um dia, num país distante, um casal procurou abrigo. Não possuía credenciais, nem cartas de apresentação.

Ele era um Carpinteiro, das bandas de Nazaré. Ela, uma jovem grávida, de aspecto cansado, pela longa viagem.

Seus bens não passavam de um jumento, um boi, roupas para viagem, algumas provisões, umas peças de enxoval para o bebê que deveria nascer em breve.

Uma alma generosa, não tendo outro lugar, cedeu-lhes a gruta onde costumava recolher seus preciosos animais.

E foi ali, na gruta de Belém, que uma Estrela de primeira grandeza surgiu no corpo de um menino.

O nome do homem era José.
A mulher se chamava Maria.
E o Menino recebeu o doce nome de Jesus.



Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no texto a gentileza de estranhos, de Tamara Kaufmann, extraída da Revista Seleções do Reader’s Digest, de dez/2003.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Keane - Live at the Los 40 Café, Madrid, Spain, 17th May 2012

DESEJOS - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE


MENSAGEM DE JESUS

Sou por vós


Meus amados irmãos, não vos esqueçais de Mim!

Enquanto vossos pensamentos se dirigirem a Mim, posso guiar-vos pela escuridão em direção à Luz.

Porém, se esquecerdes de Minha Presença e por Mim não buscardes, permanecereis perdidos na escuridão dos "planos inferiores" e nada poderei fazer para alçar-vos a melhores condições espirituais.

Sereis arrastados involuntariamente pelo turbilhão dos acontecimentos, no automatismo do cumprimento das Leis da Evolução e do Progresso, para Planetas inferiores, longe de Minha Presença.

Sou por vós, e vos acompanho aonde fores; porém, para alcançardes progresso e evolução tereis que buscar-Me: Eu sou o caminho, a Verdade e a Vida.

Sou vosso Irmão

JESUS

Extraído do Blog "Os Extra e Intraterrestres e o planeta Terra"

PRECE DE NATAL




Senhor, desses caminhos cor de neve
De onde desceste um dia para o mundo,
Numa visão radiosa, linda e breve
De amor terno e profundo,
Das amplidões augustas dos Espaços,
No teu Natal de eternos esplendores,
Abriga nos teus braços
A multidão dos seres sofredores!...



Que em teu Nome
Receba um pão o pobre que tem fome,
Um trapo o nu, o aflito uma esperança.
Que em teu Natal a Terra se transforme
Num caminho sublime, santo e enorme
De alegria e bonança!



Apesar dos exemplos da humildade
Do teu amor a toda a humanidade
A Terra é o mundo amargo dos gemidos,
De tortura, de treva e impenitência,



Que a luz do amor de tua Providência
Ampare os seres tristes e abatidos.



E em teu Natal, reunidos nós queremos,
Mesmo no mundo dos desencarnados,
Esquecer nossas dores e pecados,
Nos afetos mais doces, mais extremos,
Reviver a efeméride bendita
Da tua aparição na Terra aflita,
Unir a nossa voz à dos pastores,
Lembrando os milagrosos esplendores
Da estrela de Belém,
Pensando em ti, reunindo-nos no Bem
Na mais pura e divina vibração,
Fazendo da humildade
Nosso caminho de felicidade,
Estrada de ouro para a Perfeição!


Carmen Cinira & Francisco C. Xavier

O ANIVERSARIANTE DO DIA: JESUS!


FELIZ NATAL!!


CARINHO


domingo, 23 de dezembro de 2012

O SUICIDA DO TREM - DIVALDO FRANCO



O Suicida do Trem

Eu nunca me esquecerei que um dia havia lido num jornal acerca de
um suicídio terrível, que me impactou: um homem jogou-se sobre a
linha férrea, sob os vagões da locomotiva e foi triturado. E o jornal,
com todo o estardalhaço, contava a tragédia, dizendo que aquele era
um pai de dez filhos, um operário modesto.
Aquilo me impressionou tanto que resolvi orar por esse homem.
Tenho uma cadernetinha para anotar nomes de pessoas
necessitadas. Eu vou orando por elas e, de vez em quando, digo: se
este aqui já evoluiu, vou dar o seu lugar para outro; não posso fazer
mais.
Assim, coloquei-lhe o nome na minha caderneta de preces especiais -
as preces que faço pela madrugada. Da minha janela eu vejo uma
estrela e acompanho o seu ciclo; então, fico orando, olhando para
ela, conversando. Somos muito amigos, já faz muitos anos. Ela é
paciente, sempre aparece no mesmo lugar e desaparece no outro.
Comecei a orar por esse homem desconhecido. Fazia a minha prece,
intercedia, dava uma de advogado, e dizia: Meu Jesus, quem se mata
(como dizia minha mãe) "não está com o juízo no lugar". Vai ver que
ele nem quis se matar; foram as circunstâncias. Orava e pedia,
dedicando-lhe mais de cinco minutos (e eu tenho uma fila bem
grande), mas esse era especial.
Passaram-se quase quinze anos e eu orando por ele diariamente,
onde quer que estivesse.
Um dia, eu tive um problema que me fez sofrer muito. Nessa noite
cheguei à janela para conversar com a minha estrela e não pude
orar. Não estava em condições de interceder pelos outros.
Encontrava-me com uma grande vontade de chorar; mas, sou muito
difícil de fazê-lo por fora, aprendi a chorar por dentro. Fico aflito,
experimento a dor, e as lágrimas não saem. (Eu tenho uma grande
inveja de quem chora aquelas lágrimas enormes, volumosas, que não
consigo verter).
Daí a pouco a emoção foi-me tomando e, quando me dei conta,
chorava. Nesse ínterim, entrou um Espírito e me perguntou:
- Por que você está chorando?
- Ah! Meu irmão - respondi - hoje estou com muita vontade de
chorar, porque sofro um problema grave e, como não tenho a quem
me queixar, porquanto eu vivo para consolar os outros, não lhes
posso contar os meus sofrimentos. Além do mais, não tenho esse
direito; aprendi a não reclamar e não me estou queixando.
O Espírito retrucou:
- Divaldo, e seu eu lhe pedir para que você não chore, o que é que
você fará?
- Hoje nem me peça. Porque é o único dia que eu consegui fazê-lo.
Deixe-me chorar!
- Não faça isto - pediu. - Se você chorar eu também chorarei muito.
- Mas por que você vai chorar? - perguntei-lhe.
- Porque eu gosto muito de você. Eu amo muito a você e amo por
amor.
Como é natural, fiquei muito contente com o que ele me dizia.
- Você me inspira muita ternura - prosseguiu - e o amo por gratidão.
Há muitos anos eu me joguei embaixo das rodas de um trem. E não
há como definir a sensação da eterna tragédia. Eu ouvia o trem
apitar, via-o crescer ao meu encontro e sentia-lhe as rodas me
triturando, sem terminar nunca e sem nunca morrer. Quando
acabava de passar, quando eu ia respirar, escutava o apito e
começava tudo outra vez, eternamente. Até que um dia escutei
alguém chamar pelo meu nome. Fê-lo com tanto amor, que aquilo me
aliviou por um segundo, pois o sofrimento logo voltou. Mais tarde,
novamente, ouvi alguém chamar por mim. Passei a ter interregnos
em que alguém me chamava, eu conseguia respirar, para agüentar
aquele morrer que nunca morria e não sei lhe dizer o tempo que
passou. Transcorreu muito tempo mesmo, até o momento em que
deixei de ouvir o apito do trem, para escutar a pessoa que me
chamava. Dei-me conta, então, que a morte não me matara e que
alguém pedia a Deus por mim. Lembrei-me de Deus, de minha mãe,
que já havia morrido. Comecei a refletir que eu não tinha o direito de
ter feito aquilo, passei a ouvir alguém dizendo: "Ele não fez por mal.
Ele não quis matar-se." Até que um dia esta força foi tão grande que
me atraiu; aí eu vi você nesta janela, chamando por mim.
- Eu perguntei - continuou o Espírito - quem é? Quem está pedindo a
Deus por mim, com tanto carinho, com tanta misericórdia? Mamãe
surgiu e esclareceu-me:
- É uma alma que ora pelos desgraçados.
- Comovi-me, chorei muito e a partir daí passei a vir aqui, sempre
que você me chamava pelo nome.
(Note que eu nunca o vira, face às diferenças vibratórias.)
- Quando adquiri a consciência total - prosseguiu ele - já se haviam
passado mais de catorze anos. Lembrei-me de minha família e fui à
minha casa. Encontrei a esposa blasfemando, injuriando-me: "-
Aquele desgraçado desertou, reduzindo-nos à mais terrível miséria. A
minha filha é hoje uma perdida, porque não teve comida e nem paz e
foi-se vender para tê-los. Meu filho é um bandido, porque teve um
pai egoísta, que se matou para não enfrentar a responsabilidade.
Deixando-nos, ele nos reduziu a esse estado."
- Senti-lhe o ódio terrível. Depois, fui atraído à minha filha, num
destes lugares miseráveis, onde ela estava exposta como mercadoria.
Fui visitar meu filho na cadeia.
- Divaldo - falou-me emocionado - aí eu comecei a somar às "dores
físicas" a dor moral, dos danos que o meu suicídio trouxe. Porque o
suicida não responde só pelo gesto, pelo ato da autodestruição, mas,
também, por toda uma onda de efeitos que decorrem do seu ato
insensato, sendo tudo isto lançado a seu débito na lei de
responsabilidades. Além de você, mais ninguém orava, ninguém tinha
dó de mim, só você, um estranho. Então hoje, que você está
sofrendo, eu lhe venho pedir: em nome de todos nós, os infelizes,
não sofra! Porque se você entristecer, o que será de nós, os que
somos permanentemente tristes? Se você agora chora, que será de
nós, que estamos aprendendo a sorrir com a sua alegria? Você não
tem o direito de sofrer, pelo menos por nós, e por amor a nós, não
sofra mais.
Aproximou-se, me deu um abraço, encostou a cabeça no meu ombro
e chorou demoradamente. Doridamente, ele chorou.
Igualmente emocionado, falei-lhe:
- Perdoe-me, mas eu não esperava comovê-lo.
- São lágrimas de felicidade. Pela primeira vez, eu sou feliz, porque
agora eu me posso reabilitar. Estou aprendendo a consolar alguém. E
a primeira pessoa a quem eu consolo é você.
Mensagens Cristãs / Divaldo Franco

ESPIRITUALIDADE DO NATAL - LEONARDO BOFF




Há dentro de nós uma chama sagrada coberta pelas cinzas do consumismo, da busca de bens materiais, de uma vida distraída das coisas essenciais.

É preciso remover tais cinzas e despertar a chama sagrada.
E então irradiaremos. Seremos como um sol.

Esta palestra se realiza na época que antecede o Natal.
Talvez seja este o significado maior da festa que vamos celebrar:
a espiritualidade na carne quente e mortal, assumida pelo Verbo da Vida.

O espírito do Natal, sua espiritualidade específica, é exatamenteo oposto do espírito dominante na cultura atual, que é um espírito marcado pelo consumo, pelo mercado, pela concorrência, pela compra, pelo negócio, pelo interesse. Um espírito que transforma tudo em mercadoria, do sexo a Deus.

O Natal vive da gratuidade, da doação, da singeleza, da convivialidade, do dom de se fazer presente ao outro.
Vive da alegria de ver uma vida nascendo, porque não pode haver tristeza quando nasce a vida. E de saber que essa criança que está aí, o divino Infante, somos nós, fundamentalmente.
Porque há em nós uma dimensão de criança dourada que nunca se perdeu e que permanece para além da idade adulta, reclamando seu direito de entender a vida também como algo lúdico, algo leve, algo que vale por si. Pouco importam os interesses em que investimos na nossa vida. Ela vale por si mesma, porque é um valor supremo.

O Natal quer ressuscitar essa dimensão espiritual no ser humano, quer anunciar que é nessa atmosfera que Deus também se acercou de nós. Não veio como um césar poderoso nem como um sumo-sacerdote, menos ainda como empresário ou filósofo. (Lembremos a frase de Fernando Pessoa: "Jesus não entendia nada de finanças nem consta que tivesse biblioteca" ). Ele se aproximou na forma de uma criança pobre que nasce no subúrbio, no meio de animais. Para que ninguém se sentisse distante Dele, para que todos pudessem experimentar o sentimento de ternura que desperta uma criança que queremos carregar no colo e sobre a qual nos vergamos, maravilhados.

Este é o caminho que Deus escolheu para acercar-se de nós, para poder andar conosco por nossos estreitos caminhos.
Talvez seja um Deus que não nos explique a razão do mal do mundo, mas que sofre junto conosco.
Talvez não nos explique por que tanto trabalho para tão pouca felicidade, mas trabalha junto, e se faz carpinteiro. Assume tudo o que é radicalmente humano.
Chora expressando a tristeza com a morte do amigo Lázaro. Entretém amizade com duas mulheres, Marta e Maria, e com Maria de Magdala, chamada de sua companheira, por mais escandaloso que isto fosse naquele tempo. Enche-se de ira sagrada e toma do chicote quando vê o espaço sagrado sendo transformado num mercado. Mas também se enche de indizível ternura abraçando as crianças e dizendo, resolutamente, que ninguém as afaste.
Tudo isso é Jesus, tudo isso é Deus na nossa carne quente e mortal.
Um Deus que encontramos dentro de nós e de nosso cotidiano, sem precisar buscá-lo aqui e ali, mas buscá-lo na nossa interioridade, onde Ele, um dia, penetrou e de onde nunca mais saiu, nos fazendo filhos e filhas, semelhantes ao seu Filho Jesus.
E quando chegar a nossa hora de partir, Ele vem, toma o que é Dele e leva para o SeuReino, isto é, nos leva cada um para Sua casa, porque nós, Seus familiares, pertencemos à casa Dele.

Este é para mim o significado maior da encarnação, do mistério do Natal que celebramos, um dos pontos altos da espiritualidade cristã. Em um mundo altamente conflituoso, ameaçado de todas as partes, podemos fazer um parênteses e dizer:"Agora não.
Agora vamos festejar, vamos comer,vamos ser todos irmãos e irmãs, vamos acender a luz na convicção de que a luz tem mais direito do que todas as trevas. Fazemos isso tudo por causa Dele, Jesus, o Filho bem-amado, porque somos irmãos e irmãs Dele, também filhos e filhas bem-amados.

"Se reservarmos em nossa vida um pouco de espaço para essa espiritualidade, ela vai nos transformando, pois este é o condão da espiritualidade: produzir uma transformação interior. Essa transformação acenderá nossa chama interior que produz luz e calor e nos dá mil razões para vivermos como humanos. Assim, caminharemos serenos neste mundo, junto com outros e na mesma direção que aponta para a Fonte de abundância permanente de vida e de eternidade.
E mergulharemos nessa Fonte de espiritualidade, que é Fonte de espírito, de vida, de amorização, de realização e de paz.

Leonardo Boff in: Espiritualidade: Caminho de Transformação
- Editora Vozes -

O AMOR SÓ SE REVELA NA ENTREGA TOTAL - CARL JUNG


O amor só se revela na entrega total

by José Batista de Carvalho
O amor tem mais do que um ponto em comum com a convicção religiosa: exige uma aceitação incondicional e uma entrega total. Assim como o fiel que se entrega a seu Deus participa da manifestação da graça divina, também o amor só revela seus mais altos segredos e maravilhas àquele que é capaz de entrega total e de fidelidade ao sentimento.

Pelo fato de isto ser muito difícil, poucos mortais podem orgulhar-se de tê-lo conseguido. Mas, por ser o amor devotado e fiel o mais belo, nunca se deveria procurar o que pode torná-lo fácil. Alguém que se apavora e recua diante da dificuldade do amor é péssimo cavaleiro de sua amada. O amor é como Deus: ambos só se revelam aos seus mais bravos cavaleiros.

Da mesma forma critico o casamento experimental. O simples fato de assumir um casamento experimental significa que existe de antemão uma reserva: a pessoa quer certificar-se, não quer queimar a mão, não quer arriscar nada. Mas com isto se impede a realização de uma verdadeira experiência. Não é possível sentir os terrores do gelo polar na simples leitura de um livro, nem se escala o Himalaia assistindo a um filme. O amor custa caro e nunca deveríamos tentar torná-lo barato. Nossas más qualidades, nosso egoísmo, nossa covardia, nossa esperteza mundana, nossa ambição, tudo isso quer persuadir-nos a não levar a sério o amor. Mas o amor só nos recompensará se o levarmos a sério.

Considero um desacerto falarmos nos dias de hoje da problemática sexual sem vinculá-la ao amor. As duas questões nunca deveriam ser separadas, pois se existe algo como problemática sexual esta só pode ser resolvida pelo amor. Qualquer outra solução seria um substituto prejudicial. A sexualidade simplesmente experimentada como sexualidade é animalesca. Mas como expressão do amor é santificada. Por isso não perguntamos o que alguém faz, mas como o faz. Se o faz por amor e no espírito do amor, então serve a um Deus; e o que quer que faça não cabe a nós julgá-lo pois está enobrecido.

Carl Gustav Jung

PRESSA...

“Mas não tenho mais tanta pressa. Comecei a aprender a ser mais gentil com o meu passo. Afinal, não há lugar algum para chegar além de mim. Eu sou a viajante e a viagem.”
Ana Jácomo

CARTA AO PANETONE!!



Carta ao Panetone


Querido Panetone,

Você sabe o quanto gosto de você, mas não podemos viver assim: eu lhe cortando em pedaços e você me engordando sem parar.
Quando o amor deixa o casal infeliz, é hora de parar. Amor não é sofrimento.

Apesar da sua massa macia e suave, temos que lidar com aquelas frutinhas cristalizadas de toda relação.
Acredite, vai ser melhor pra nós dois. Você fica com sua integridade, e eu com minha cintura.
Continuarei olhando você com ternura e desejo, mas sabendo que já não nos pertencemos mais.
Adeus, Panetone.
Foi doce, foi bom, mas deixou marcas que agora a blusa comprida precisa encobrir..... Adeus!!!

Resposta do Panetone:

Minha Querida,

Antes de mais nada gostaria de dizer-lhe que o que engorda não é o que te delicia entre o Natal e o Ano Novo,
mas tudo o que você come entre o Ano Novo e o Natal; portanto, reveja seus fundamentos.
Sei da sua admiração por mim e que sua decisão de me deixar está muito mais ligada à sua incapacidade de administrar seu peso do que a qualquer insatisfação comigo.
Sinto pela separação, mas ainda vamos nos encontrar.
Assim como minha massa é mole, a sua carne é fraca.
Você ainda vai ter uma recaída. Não encare isto como uma praga, mas
sabedoria de quem entende muito de tentações.
Acho que você está carente. Se eu tivesse bracinhos, dar-lhe-ia um abraço.

Por enquanto, do seu sempre, Panetone
Me coma sem medo de ser feliz. Adoro ser comido com prazer.

FELIZ NATAL!

Neste Natal vamos ser diferentes e fazer diferença no mundo.
Vamos presentear com sorrisos, perdão, gratidão, caridade.
Vamos amar. Amar a nós mesmos, amar a todos.
Vamos enfeitar o mundo com nossa luz de energia positiva.
Vamos esquecer os rancores, as desavenças, as palavras mal ditas.
Não vamos odiar, não vamos invejar, não vamos ficar magoados, não vamos praguejar.
Vamos nos alegrar com os sucessos dos outros, vamos brindar aos desejos conquistados nossos e dos outros, vamos sorrir e brincar com o que resta de infância dentro de nós, para aprendermos a sermos eternas crianças.
Vamos agradecer a Deus e aos nossos protetores o carinho, o amor, a proteção que recebemos ou as que pedimos para os outros e eles receberam.
Vamos nos sentir bem, sãos, pois esse é o normal.
Vamos desafiar as doenças e as dores, colocando luzem em seu lugar e dizendo: essa dor e essa doença não é minha. Vamos minorizá-las e não exaltá-las.
Vamos ser felizes, vamos aceitar os outros como são, sem querermos que sejam como imaginamos.
Vamos nos libertar do passado para recomeçar a cada dia e viver o presente.
Vamos enfim, por em prática todo o ensinamento que o aniversariante do Natal, Jesus, nos ensinou.

Muita luz, amor e carinho para todos, agradeço por tudo que fizeram por todos!
Feliz Natal e um 2013 maravilhoso!

Abraços,
Sinceramente,

Bia

Sorria!!!!!

sábado, 22 de dezembro de 2012

VIDA A DOIS


Na atualidade, o casamento, assim entendidas todas as formas de união permanente, também experimenta os reflexos destes dias de grandes transformações sociais, desencadeadas, entre outros fatores, pela evolução das comunicações, dos métodos contraceptivos e das condições sócio-econômicas da mulher.
Novos comportamentos, superando preconceitos cristalizados e falsos moralismos, têm caracterizado os tempos presentes, alcançando destacadamente as novas gerações, que pressionam os antigos sistemas em ambiente social permissivo, sem encontrarem orientação segura, para que seus anseios de liberdade não levem ao enfrentamento de desequilíbrios.
As leis humanas são mutáveis e ajustam-se aos conceitos prevalecentes no grupo social. Adaptam-se às exigências das sociedades a partir de suas concepções e senso ético.
As leis divinas, no entanto, são imutáveis e universais, tendo no Amor a sua mais ampla expressão, a partir da atração entre seres que se buscam, conforme os estímulos espontâneos da afinidade.
Em toda a natureza, animada ou inanimada, das partículas subatômicas aos sistemas planetários, dos seres unicelulares aos seres humanos, entre espíritos encarnados e desencarnados, as forças de atração e a lei natural das afinidades geram aproximações e relacionamentos.
O homem, na condição de espírito encarnado em evolução, sendo consciência que se expande em processo de autorrealização, submetido ao conjunto de leis naturais que traduzem a infinita sabedoria, justiça e amor de Deus, assume responsabilidade por todas as suas manifestações perante a vida, determinando conseqüências imediatas ou futuras, na dimensão de sua posição evolutiva.
Ao decidir o curso de seus impulsos afetivos conforme os seus próprios desejos, estabelece compromissos inevitáveis de consciência, que serão exigidos pelos processos educativos da vida, estruturando-lhe o destino através de experiências mais ou menos felizes, no âmbito de seu ajustamento emocional e da harmonia de seus relacionamentos.
Através de encontros e reencontros neste lado da vida, almas aprendizes na arte de amar desfrutam oportunidades de retificarem, estabelecerem ou afirmarem compromissos afetivos, aprimorando seus sentimentos através dos desafios da convivência amorosa e, portanto, responsável.
As mãos que se entrelaçam carinhosamente traduzem a sincera disposição dos corações para uma encantadora vida a dois, mas sempre representam inarredável compromisso das consciências perante a lei do Amor, que é capaz de sustentar os embates das almas aproximadas pelo afeto em suas necessidades de progresso e em seus legítimos anseios de felicidade.

(“Palavras de Luz” – Jornal do Grupo Espírita Francisco Xavier, n. 68 / junho de 2008 – rua Caju 87, Porto Alegre)

Extraído do Blog "Psicologia Espírita", postado por Michelle.

CONSOLO

CONSOLO
Você errou.
E o peso do fracasso abriu-lhe o abismo.
Arrependimento e pavor, vergonha e solidão.
Acusações implacáveis, receios infinitos.
A ironia é cruel. O sarcasmo fere e humilha.
Fugiu-lhe a confiança. Apagou-se-lhe n'alma a luz da fé.
Em seu coração agora é noite.
Nada, porém, resiste ao tempo. A noite também passa. E nada pode impedir que novo dia
amanheça.
Não existem erros irreparáveis, pecados sem remissão, males sem remédio. Até a morte, que a
tudo parece destruir, transforma apenas.
Quem, senão Deus, jamais errou? Só ele pode julgar. E ele perdoa....
Mesmo agora, brilham na noite de sua alma o doce luar do meu carinho e as estrelas das minhas
esperanças.
Na vida, ninguém está realmente só.

Por Letícia.

SANT'ANNA, Hernani. Amar e Servir

VARIAÇÕES DE HUMOR - RICHARD SIMONETTI

-Eu estava muito bem, saudável, animado... De repente, sem motivo palpável, caí na "fossa" - uma angústia invencível, uma profunda sensação de infelicidade, como se a vida não tivesse mais graça...

Queixas assim são frequentes nas pessoas que procuram o Centro Espírita. Nesse estado toma corpo, não raro, a ideia de que a morte é a solução.
Conversávamos, certa feita, num hospital, com um rapaz que tentara o suicídio ingerindo substância tóxica. Socorrido a tempo, amargava sofrida recuperação.

Tentamos definir o motivo de tão grave iniciativa:
- Alguma desilusão sentimental?
- Absolutamente. Não tenho namorada.
- Problemas familiares?
- Pelo contrário. Dou-me muito bem com meus pais e irmãos.
- Perdeu o emprego?
- Trabalho há anos na mesma firma. O patrão parece contente comigo.
- Então, o que foi?
- É que eu estava entediado de viver. Entrei em estado de tristeza e achei que seria melhor morrer.
- Já se sentiu assim, anteriormente?
- Sim, de vez em quando...

*****
Em psicologia o paciente poderia ser definido como ciclotímico, alguém com temperamento sujeito a variações intensas de humor - alegria e tristeza, euforia e angústia, serenidade e tensão. Tem períodos de grande energia, confiança, exaltação, alternados com aflições. Muita disposição e iniciativas hoje; amanhã temores e inibições.

Os períodos negativos podem prolongar-se, instalando a depressão, a exigir tratamento especializado na área da psiquiatria. Como ela se alterna com estados de euforia, em que o paciente parece totalmente recuperado, sem que nada tenha ocorrido para justificar a mudança de humor, emprega-se a expressão "depressão endógena", algo que tem sua origem nas tendências constitucionais herdadas, algo que faz parte da personalidade do indivíduo.
Há uma retificação a fazer. A tendência à depressão é uma herança, realmente, não de nossos pais, mas de nós mesmos, porquanto as características fundamentais de nossa personalidade representam, essencialmente, a soma de nossas experiências em vidas pretéritas.

O que fizemos no passado determina o que somos no presente. Poderíamos colocar em dúvida a justiça de Deus se assim não fosse, porquanto é inadmissível, além de não encontrar respaldo científico, a existência de uma herança psicológica embutida nos elementos genéticos.

O que pesa sobre nossos ombros, favorecendo os estados depressivos, é a carga dos desvios cometidos, das tendências inferiores desenvolvidas, dos vícios cultivados, do mal praticado. Há pessoas que, pressionadas por esse peso mergulham tão fundo na angústia que parecem cultivar a volúpia do sofrimento, com o que comprometem a própria estabilidade física, favorecendo a evolução de desajustes intermináveis.

*****
De certa forma somos todos ciclotímicos, temos variações de humor, sem que isso se constitua num estado mórbido: hoje em paz com a vida; amanhã brigados com a humanidade. Nas nuvens por algum tempo; depois na "fossa".

E nem sempre, como ocorre com o paciente ciclotímico, há justificativa para essa alternância. Pelo contrário: frequentemente nosso humor opõe-se às circunstâncias, como o indivíduo plenamente realizado no terreno afetivo, social e profissional que, não obstante, experimenta períodos de angústia; no outro extremo, o doente preso ao leito, padecendo dores e incômodos, que tem momento de indefinível alegria e bem-estar.

Essa ciclotímia guarda relação com os processos de influência espiritual. Estados depressivos podem originar-se da atuação de Espíritos perturbados e perturbadores, que consciente ou inconscientemente nos assediam. Popularmente emprega-se o termo "encosto" para esse envolvimento.

Por outro lado, os estados de euforia, sem motivo aparente, resultam do contato com benfeitores espirituais que imprimem em nosso psiquismo algo de suas vibrações alentadoras.

-Hoje estou em estado de graça. Acordei bem disposto, feliz, sem nenhum "grilo" na cabeça - diz alguém, sem saber que tal disposição é fruto de ajuda recebida no plano espiritual durante as horas de sono físico, favorecendo-lhe um "alto astral".

*****
Importante lembrar, também, o ambiente como fator de indução que pode precipitar estados de depressão, ou euforia.

Num velório, onde os familiares do morto deixam-se dominar pelo desespero, em angústia extrema, marcada por gritos e choro convulsivo, muitas pessoas se sentirão deprimidas, porquanto os sentimentos negativos são tão contagiosos como uma gripe. Se não possuímos defesas espirituais tenderemos a assimilá-los com muita facilidade.

Inversamente, comparecendo a uma reunião de cunho religioso, onde se cultua a prece, no empenho de comunhão com a Espiritualidade, ouvindo exortações relacionadas com a virtude e o bem, experimentaremos maravilhosa sensação de paz, como se houvéssemos ingerido milagroso elixir.

Há outro aspecto muito interessante, abordado pelo Espírito François de Genève, no capítulo V, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo":

"Sabeis porque, às vezes, uma vaga tristeza se apodera dos vossos corações e vos leva a considerar amarga a vida? É que o vosso Espírito, aspirando à felicidade e à liberdade, se esgota, jungido ao corpo que lhe serve de prisão, em vãos esforços para sair dele. Reconhecendo inúteis esses esforços, cai no desânimo e, como o corpo lhe sofre a influência, toma-vos a lassidão, o abatimento, uma espécie de apatia e vos julgais infelizes.

"Crede-me, resisti com energia a essas impressões, que vos enfraquecem a vontade. São inatas no espírito de todos os homens as aspirações por uma vida melhor; mas, não a busqueis neste mundo e, agora, quando Deus vos envia os Espíritos que lhe pertencem, para vos instruírem acerca da felicidade que lê vos reserva, aguardai pacientemente o anjo da libertação, para vos ajudar a romper os liames que vos mantém cativo o Espírito.

Lembrai-vos de que, durante o vosso degredo na Terra, tendes que desempenhar uma missão de que não suspeitais, quer dedicando-vos à vossa família, quer cumprindo as diversas obrigações que Deus vos confiou. Se, no curso desse degredo-provação, exonerando-vos dos vossos encargos, sobre vós desabarem os cuidados, as inquietações e tribulações, sede fortes e corajosos para os suportar. Afrontai-os resolutos. Duram pouco e vos conduzirão à companhia dos amigos por quem chorais e que, jubilosos por ver-vos de novo entre eles, vos estenderão braços, a fim de guiar-vos a uma região inacessível às aflições da Terra."

***
Podemos concluir, em resumo, que a ciclotimia de nossa personalidade ocorre em função de pressões ambientes, de influências espirituais, do peso do passado e das saudades do além.

E como superar as variações de humor, mantendo a serenidade e a paz em todas as situações?
É evidente que não a faremos da noite para o dia, como quem opera um prodígio, mesmo porque isso envolve uma profunda mudança em nossa maneira de pensar e agir, o que pede o concurso do tempo.

Considerando, entretanto, que influências boas ou más passam necessariamente pelos condutos de nosso pensamento, podemos começar com o esforço por disciplinarmos nossa mente, não nos permitindo ideias negativas.

O apóstolo Paulo, orientando a comunidade cristã, em relação aos testemunhos necessários, ressalta bem isso, ao proclamar, na Epístola aos Felipenses (4:8):

"Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento".

(PÁGINA EXTRAÍDA DA OBRA ESPÍRITA: "UMA RAZÃO PARA VIVER" DE RICHARD SIMONETTI)

O HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO agradece os irmãos do SITE AUXILIO FRATERNIDADE, pelo artigo que engrandeceu este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados.

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HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO

A CASA DO PERDÃO


A CASA DO PERDÃO
Fernando A. Moreira
http://www.aeradoespirito.net/ArtigosFM/A_CASA_DO_PERDAO.html


"...mas, se não perdoardes aos homens quando vos tenham ofendido,
vosso Pai Celestial também não vos perdoará os pecados."
(S. Mateus, cap. XVIII, vv. 15, 21 e 22.)


Inúmeras vezes, Jesus nas suas parábolas fez referência ao perdão, para que ficasse bem nítida a sua importância no nosso relacionamento com o nosso próximo e pudéssemos dimensionar a bondade, a misericórdia e a justiça divina, que irão balizar o caminho de nossa evolução.

"(...) – Então, aproximando-se dele, disse-lhe Pedro: ‘Senhor, quantas vezes perdoarei a meu irmão, quando houver pecado contra mim ? Até sete vezes ?’ Respondeu-lhe Jesus: ‘Não vos digo que perdoareis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes." (S. Mateus, cap. XVIII, vv. 15, 21, 22.)

Jesus deixa bem claro que não há limite para o perdão, que não pode ser contado, porque sendo ele o esquecimento da ofensa, como é apagado, nada sobra para se contar. Perdoar até setenta vezes sete vezes eqüivale a dizer que temos que perdoar sempre, sendo o perdão, pois, incondicional; é o perdão do coração. Mas, às vezes concedemos somente o perdão dos lábios, o falso perdão:

"Eu o perdôo, mas não esquecerei jamais o que me fez."

Mais além afirmamos: "- Entrego à Deus e à sua justiça", quando na realidade, estamos desejando a sua condenação; não temos nenhuma procuração divina para assim nos referirmos, mesmo porque, desde que Deus nos criou, já a Ele estamos entregues.

Freqüentemente também dizemos ou ouvimos dizer:

"- Se ele vier se desculpar, eu o perdôo."

Esta é uma atitude orgulhosa, estática e condicional, se contrapondo aos ensinamentos de Jesus, que nos mostrou de quem deve ser a iniciativa e em que momento deve-se perdoar nestas três passagens evangélicas:

" Se contra vos pecou vosso irmão, ide fazer-lhe sentir a falta em particular, a sós com ele; se vos atender tereis ganho o vosso irmão." (Mateus; XVIII, 15)

"Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto estais com ele a caminho, para que ele não vos entregue ao juiz, o juiz não vos entregue ao ministro da justiça e não sejais metido em prisão. – Digo-vos, em verdade, que daí não saireis, enquanto não tiveres pago o último ceitil." ( Mateus: V, 25 e 26)

"Se, portanto, quando depor vossa oferenda, vos lembrardes que o vosso irmão tem qualquer coisa contra vos, deixai a vossa dádiva junto do altar e ide, antes, reconciliar-vos com o vosso irmão; depois então voltai a oferecê-la." (Mateus, cap. V, vv. 23, 24)

Fica bastante evidente que a iniciativa da reconciliação deve ser nossa, quer sejamos os ofendidos ou os ofensores, isto é, sempre. Igualmente depreende-se que a atitude é extremamente dinâmica, urgente; temos que ir de encontro ao nosso irmão e isto, não deve ser deixado para amanhã, para a outra reencarnação; é para hoje, enquanto ele está no nosso caminho.

Quando nós não perdoamos, sintonizamos com o adversário. A ele, nos vinculamos agora pelo ressentimento, mágoa, raiva, ódio, despertando o desejo de vingança, para encontra-lo mais além como obsessor, podendo, às vezes, chegar até ao grau de subjugação ou possessão. Nos estabecemos no círculo do endividamento (FIG. 1-A), perante ao inimigo e a nós mesmos e, em última análise, perante à lei divina.



No entanto, ao termos misericórdia e agirmos com amor, nós perdoamos e nos libertamos para a nosso progresso espiritual (FIG. 1-B), cumprimos a lei, estamos com ela, porque " (...) quem assim procede, põe de seu lado o bom direito e Deus não consente que, aquele que perdoou, sofra qualquer vingança." (1)


"Perdoar os inimigos é pedir perdão para si próprio; perdoar os amigos é dar uma prova de amizade.; perdoar as ofensas é mostrar-se melhor do que era.(...)" (1)

Jesus assim se pronunciou a respeito dos nossos desafetos:

"Amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos têm ódio e orai pelos que vos perseguem e caluniam, para serdes filhos do vosso Pai ". (Mateus, 5: 43-47)

Amar os inimigos é dar a outra face, isto é, ante à face do mal, mostrar a face do bem.

"Feliz, pois, daquele que pode todas as noites adormecer dizendo: Nada tenho contra o meu próximo." (1). Quem assim procede, pode orar, falar com Deus: "Perdoai as nossas ofensas, assim como perdoamos aos que nos hão ofendido." (Mateus,6:9-13)

Às vezes, o que nos leva a não administrarmos o perdão é o sentimento de que o outro é que está errado, porque os faróis dos outros automóveis sempre nos parecem mais ofuscantes do que os nossos; é o egoísmo e o orgulho que fazem o homem dissimular seus defeitos. Julgamos os outros com a nossa justiça falha e deformada, olvidando os ensinamentos evangélicos.

"Não julgueis para não seres julgados; - porquanto sereis julgados conforme houverdes julgado os outros; empregar-se-á convosco a mesma medida de que vos tenhais servido para com os outros." (Mateus, cap. VII, vv. 1,2.)

De igual teor é a "Parábola da mulher adúltera" ( João, cap. VIII, vv. 3 a 11)

"Aquele dentre vos que estiver sem pecado, atire a primeira pedra."

Noutra ocasião, na "Parábola do credor incompassivo", Jesus compara o Reino dos Céus a um rei, que resolveu ajustar contas com um servo que lhe devia dez mil talentos; como este, não lhe pudesse pagar, ordenou que fossem vendidos, ele, sua mulher, seus filhos e seus bens. Após dramáticos apelos, o rei compadeceu-se dele e perdoou suas dívidas. Ele, porém, ao libertar-se, encontrou-se com um companheiro que lhe devia cem denários, quantia infinitamente inferior. Como também, este não teria como lhe pagar, fez-lhe idênticos e dramáticos apelos mas ele, ao contrário, não o atendeu, deixando-o preso. Ao saber disso, o rei se indignou, entregando seu devedor aos verdugos até que ele lhe pagasse tudo o que devia, indagando: - Tu não devias ter tido compaixão do teu companheiro como eu tive de ti ?

Completa então, Jesus:

"Assim também meu Pai Celestial vos fará, se cada um de vos do íntimo do coração não perdoar a seu irmão." (Mateus, XVIII 21- 35)

Portanto, não perdoar as ofensas é uma das formas de ir contra a lei e assim fazer recair sobre si a justiça divina; é ingressar no terreno da ofensa à lei (FIG. 2) e "daí não sairá enquanto não tiver pago o último ceitil.

Só será possível retirar-se deste terreno, fazendo esse ressarcimento entrando-se na CASA DO PERDÃO, e escolhendo-se entre duas opções; primeira, o caminho do arrependimento, que é o prelúdio, a ante-sala do perdão. É o primeiro passo, mas não o único, porque a "graça", com que acenam outras doutrinas em que basta arrepender-se para daí sair não faz parte da justiça divina que não anistia, mas anula, após a quitação da dívida. Essa anistia, essa "graça", "de graça", seria uma injustiça para o ofensor, uma desgraça, um perdão sem reforma, pois assim lhe roubaria a oportunidade de se educar e evoluir, e para o ofendido, que também não poderia se ressarcir das perdas sofridas. O segundo cômodo desta opção é a reforma íntima. "A persistência do indivíduo no descobrimento dos próprios defeitos ampliará consideravelmente o âmbito de possibilidade de êxito. Somente quem sabe os males que possui, pode cura-los."(2) A reforma íntima "deixa de ser algo constrangedor ou como exigência de conquista do dia para a noite, para ser entendida como algo que conquistaremos gradativamente, através do esforço pessoal que a Doutrina vai aos poucos interiorizando nos corações." (3)

Admitindo sua culpa e arrependendo-se, promovendo-se a conscientização do erro, a avaliação da dívida, impõe-se a passagem ao terceiro cômodo, a reparação, que é um ato de amor, uma doação nesta encarnação ou uma prova noutra existência.

"Quem perdoa ( de coração ), ama, e quem ama, não se endivida, não contrai débitos, prevenindo-se de períodos expiatórios (...). Harmoniza-se com as leis do Criador." (4)

"Quem não repara pelo amor", permanecendo na inércia e no endurecimento, recai na segunda opção da CASA DO PERDÃO (FIG 2,B), "resgata pela dor, e resgates são expiações." (4) Este cômodo é o mais sombrio e dorido da CASA DO PERDÃO, representando o caminho mais difícil para se deixa-la , mas por qualquer das duas opções alcançamos a saída da CASA DO PERDÃO, o perdão divino e a nossa evolução.

A CASA DO PERDÃO é a construção do nosso Pai Eterno, bálsamo da sua justiça e que infinitamente sábio, bom e misericordioso, não iria exigir de nós que perdoássemos sempre, se Ele também assim não procedesse.(5) Portanto, como nos ensina a Doutrina Espírita, calcada no Evangelho de Jesus, nós nunca seremos deserdados, porque o Criador, nosso Pai amoroso, não nos condena à penas eternas, nos perdoando sempre, mas, como bom educador, nos remete a um novo ensino, dando-nos uma nova oportunidade, um novo renascimento na carne, para que alcancemos fatalmente nossa meta, a perfeição.

Isto fica bem evidente na parábola do "Filho pródigo e do irmão egoísta".(6)

Um homem tinha dois filhos e o mais moço requisitou sua herança e atendido, partiu para um país longínquo, onde dissipou toda a fortuna, vivendo dissolutamente. Em conseqüência disso, tornou-se pobre, passando fome e vivendo entre os porcos. Arrependido, resolve voltar a seu pai e lhe diz: - Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado seu filho.

O pai, no entretanto, teve compaixão dele e correndo o abraçou e o beijou. Mandou que seus servos o vestissem com a melhor roupa, lhe colocassem sandálias nos pés e anel no dedo e matassem um novilho, promovendo uma festa com música e dança.

O filho egoísta indignou-se com o tratamento dado a seu irmão, pela bondade e misericórdia do pai, mas este retrucou: - Filho, tu sempre estais comigo e tudo o que tenho é teu, entretanto cumpre regozijarmo-nos e alegrarmo-nos, porque este teu irmão, era morto e reviveu, estava perdido e se achou. (Lucas 15:11-32)

Vamos, enquanto nos encontramos a caminho, amar ao próximo como a nos mesmos, perdoando nossos inimigos, nos perdoando e promovendo a nossa reforma íntima, único roteiro para conquistarmos, ressarcidos nossos débitos, o perdão divino e alcançarmos a nossa evolução.

Para isso peçamos a inspiração do nosso Mestre amado, que na cruz, na intercorrência de seus algozes, pediu ao Pai: "- Perdoai-lhes, eles não sabem o que fazem."

BIBLIOGRAFIA

1. KARDEC, Allan _ O Evangelho Segundo o Espiritismo, Ed. FEB,1995, pg. 171.
2. GLASER, Abel, pelo Espírito Caibar Schutel _ Fundamentos da Reforma Íntima, Casa Ed. O Clarim, 2000, pg. 23.
3. CARRARA, Peter Orson _"Mundo Espírita", jun./2000, pg. 9.
4. EDITORIAL _ O Perdão de Deus, "O Clarim", jul./2000, pg. 2.
5. SCHUTEL, Caibar _ Parábolas e Ensinos de Jesus, Casa Ed. O Clarim, 1993, pg. 94.
6. VINICIUS _ Na Seara do Mestre, Ed. FEB, 1985, pg. 40.






Com esta mensagem eletrônica
seguem muitas vibrações de paz e amor
para você
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NATAL DO CORAÇÃO


ESPERANÇA NATALINA
NATAL DO CORAÇÃO


Abençoadas sejam as mãos que, em memória de Jesus, espalham no Natal a prata e o ouro, diminuindo a miséria e a necessidade, a fome e a nudez!... Entretanto, se não forem iluminadas pelo amor que ajuda sempre, esses flagelos voltarão amanhã, como a erva daninha que espreita a ausência do lavrador. Não retenhas, assim, a riqueza do coração que podes dar, tanto quanto o maior potentado da Terra! Deixa que a manjedoura de tua alma se abra, feliz, ao Soberano Celeste, para que a luz de banhe a vida.

Com Ele, estenderás o coração onde estiveres, seja para trocar um pensamento compassivo com a palavra escura e áspera ou para adubar uma semente de esperança, onde a aflição mantém o deserto!. Com Ele, inflamarás de júbilo os olhos de algum menino triste e desamparado e uma simples criança, arrebatada hoje ao vendaval, pode amanhã ser o consolo da multidão...

Com Ele, podes oferecer a bênção da tolerância aos que trabalham contigo, transformando o altar de teu coração em altar de Deus!... Que tesouro terrestre pagará o gesto de compreensão no caminho empedrado, o sorriso luminoso da bondade no espinheiro da sombra e a oração do carinho e do entendimento no instante da morte?

Natal no mundo é a epopéia do reconhecimento ao Senhor. Natal no espírito é a comunhão com Ele próprio. Ainda que te encontres em plena solidão na manjedoura do infortúnio, sai de ti mesmo e reparte com alguém o dom inefável de tua fé.

Lembra-te de que Ele, em brilhando na manjedoura, tinha consigo apenas o amor a desfazer-se em humildade, e, em agonizando na cruz, possuía apenas o coração, a desfazer-se em renúncia... Mas, usando tão-somente o coração e o amor, sem uma pedra onde repousar a cabeça, converteu-se no Salvador do Mundo, e, embora coroado de espinhos, fez-se o Rei das Nações para sempre.


Meimei
Do livro "Antologia Mediúnica do Natal", 1966
Psicografia de Francisco Cândido Xavier
Luz do Evangelho -Esperança Natalina

João Cabral-Presidente da ADE-SERGIPE-Brasil
Website: www.ade-sergipe.com.br
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Aracaju-Sergipe-Brasil (Em: 05.12.2012)


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HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO

DOUTRINAR E TRANSFORMAR - EMMANUEL - CHICO XAVIER

Meus amigos: Em verdade é preciso doutrinar para esclarecer. Mas é imprescindível, igualmente, transformar para redimir. Doutrinação q...