domingo, 17 de maio de 2020

NINGUÉM É INÚTIL - EMMANUEL - CHICO XAVIER

“...e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.” Lucas, 14:11.

“Será o maior no reino dos Céus aquele que se humilhar e se fizer pequeno como uma criança, isto é, que nenhuma pretensão alimentar à superioridade ou à infalibilidade.” capitulo 7:6


Não aguardes aparente grandeza para ser útil.

Missão quer dizer incumbência.

E ninguém existe aos ventos do acaso.

Buscando entender os mandatos de trabalho que nos competem, estudemos, de leve, algumas lições de cousas da natureza.

A usina poderosa ilumina qualquer lugar, à longa distância, contudo, para isso, não age por si só. Usa transformadores de um circuito a outro, alterando em geral a tensão, e a intensidade da corrente. Os transformadores requisitam fios de condução. Os fios recorrem à tomada de força. Isso, porém, ainda não resolve. Para que a luz se faça, é indispensável a presença da lâmpada, que se forma de componentes diversos.

O rio, de muito longe, fornece água limpa à atividade caseira, mas não se projeta, desordenado, a serviço das criaturas. Cede os próprios recursos à rede de encanamento. A rede pede tubos de formação variada. Os tubos exigem a torneira de controle. Isso, porém, ainda não é tudo. Para que o liquido se mostre purificado, requer o concurso do filtro.

O avião transporta o homem, de um lado para o outro da Terra, mas não é um gigante auto suficiente. A fim de elevar-se precisa combustível. O combustível solicita motores que o aproveitem. Os motores reclamam os elementos de que se constituem. Isso, porém, ainda não chega. Para que a máquina voadora satisfaça aos próprios fins, é indispensável se lhe construa adequado campo de pouso.

No dicionário das leis divinas, as nossas tarefas tem o sinônimo do dever.

Atendamos à obrigação para que fomos chamados no clima do bem.

Não te digas inútil, nem te asseveres incompetente.

Para cumprir a missão que nos cabe, não são necessários um cargo diretivo, uma tribuna brilhante, um nome preclaro ou uma fortuna de milhões. Basta estimemos a disciplina no lugar que nos é próprio, com o prazer de servir.


pelo Espírito Emmanuel
Do Livro: Livro da Esperança, Médium: Francisco Cândido Xavier.


CENTRO ESPÍRITA CAMINHOS DE LUZ
Rua Jorge Mari, 76 - Pq São Pedro - Pedreira-SP-Brasil

quarta-feira, 13 de maio de 2020

PAZ POR DENTRO - EMMANUEL - CHICO XAVIER

Aceita a fatalidade do progresso.

Trabalha e segue adiante.

Medita na necessidade dos outros.

Procura colocar-te no lugar do próximo, exercitando compreensão.

Não guarde ressentimentos.

Auxilia para o bem geral quanto se te faça possível.

Atende às próprias obrigações.

Não tentes felicidade fora da consciência tranqüila.

Observa que não estás sem motivo em teu grupo familiar.

Honra os encargos que abraçaste.

Ama sem o cativeiro das afeições possessivas.

Agradece o carinho que recebes sem exigi-lo.

Estuda e melhora-te para ser mais útil.

Não intentes transformar a ninguém pela força.

Ampara sem reclamar retribuição.

Atravessa as dificuldades com paciência.

Não zombes dos sentimentos alheios.

Não peças para que outrem caminhe com teus passos.

Habitua-te à simplicidade e à disciplina.

Suporta com calma aquilo que não possas modificar.

Usa o descanso apenas como pausa para mais trabalho.

Não te queixes.

Não percas tempo com atividades inúteis.

Conserva, quanto possível, os contatos com a natureza.

Abençoa todos os companheiros, sem lamentar os que se afastem de ti.

Não te voltes para trás.

Evita o pessimismo.

Recorda sempre que a esperança é uma luz eterna.

Não te envaideças com vantagens que são empréstimos de Deus.

Considera por vitória o desempenho dos próprios compromissos.

Cultiva equilíbrio e serenidade.

Foge a qualquer forma de violência.

Aceita a realidade de que possuis unicamente aquilo que constróis por amor.

Entrega-te a Deus, na oração, cada dia.

Desse modo, terás contigo a paz por dentro e assim pacificarás.


pelo Espírito Emmanuel

Do livro: Busca e Acharás, Médium: Francisco Cândido Xavier.

ADIVINHAÇÕES - IRMÃO X - CHICO XAVIER

ADIVINHAÇÕES

Meu amigo: você ainda pertence ao número daqueles que consideram os Espíritos desencarnados adivinhadores e pergunta o motivo pelo qual não pulverizamos as afirmativas dos detratores gratuitos e apressados do Espiritismo cristão. Julga você, acompanhando as águas de muita gente, que somos novas edições do velho Tirésias, precursor da “buenadicha” e que, à maneira dos criados linguarudos, devemos estar em dia com todos os segredos do próximo, a fim de, por esse processo fácil, dar-lhe a conhecer nossas atividades espirituais, de modo concreto e insofismável.

Creia, porém, que a lógica não autoriza semelhantes suposições. Se o Espiritismo tivesse por advogados tão somente os magos do revelacionismo barato, a grande doutrina jamais passaria de movimento anedótico, em que o palpite e o boato se encarregariam de interceptar a luz divina. Reduzir-se-iam as sessões a espetáculos caseiros, com a supervisão de palhaços sem corpo físico, e os assistentes voltariam à posição psíquica das crianças curiosas, que frequentam as salas de mágica, atentando apenas para a varinha do feiticeiro.

Acredita você que a Providência Divina permitiria o regresso dos mortos apenas para isso? O fenômeno transcendente da comunicação com o plano espiritual estaria circunscrito a meras demonstrações telepáticas?

Para muitas pessoas, a finalidade de nosso intercâmbio consiste em convencer os corações mais endurecidos, sem esforço. Os pais mortos imporiam convicções aos filhos, adivinhando-lhes as intenções e anulando-lhes o livre arbítrio, na esfera das realizações materiais. Os esposos falecidos continuariam à testa da casa, satisfazendo caprichos da companheira, por mais disparatados que fossem. Entretanto, a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. E aqui, no “outro mundo”, somos naturalmente compelidos a imediato reajustamento do quadro de opiniões pessoais. As afirmações quixotescas dos adversários da verdade não chegam a modificar um til nas leis universais e as suas arremetidas injuriosas contra os servidores fiéis da causa do bem não passam de bulha infantil, em torno das sublimes fontes da Nova Revelação. Aliás, é razoável que digam insultos e asneiras, atendendo aos impulsos da boca deseducada. Ignoram a grandeza do verbo criador e, por vezes, não passam de anões espirituais fantasiados de gigantes físicos.

Nós outros, porém, que atravessamos a experiência do sepulcro, não podemos cair no mesmo nível. É indispensável examinar os problemas graves da vida, penetrar o conhecimento do destino e da dor, amparar a compreensão de eternidade nascente no mundo, e não seria lícito perder as horas em atender aos serviços de adivinhação barata. Além disso, é preciso ponderar as deploráveis conseqüências das informações prematuras. Referir-se-á você, naturalmente, aos belos serviços da psicometria na divulgação da doutrina consoladora. Sim, é certo. Não julgue todavia, que esses trabalhos se efetuam sem o controle das inteligências esclarecidas de nossa esfera de ação. E não só os desencarnados necessitam disciplina em suas doações verbais: também os médiuns devem sofrear o desejo de adiantar ilações do que observam em silêncio, porque em assuntos de espiritualidade toda a prudência se faz imprescindível.

Li, algures, a história de um vidente moderno que passava por ser maravilhosamente verdadeiro. Certa vez, foi visitado por um homem que lhe pedia socorro para as aflições psíquicas. O cliente inquieto trazia consigo um quadro doloroso. Na existência passada, fora homicida e, no campo mental embora a benção do olvido no renascimento físico, estampava ainda a cena lamentável do pretérito delituoso. Desde a infância, em razão do resgate que deveria levar o efeito, era atormentado de pesadelos e tentações que pareciam sem termo.

Davam-no os médicos por vítima de perturbações congênitas, e como não lhe solucionavam a questão angustiosa recorreu ao sensitivo, sequioso de paz íntima. O médium, usando a sua faculdade de penetração noutros domínios vibratórios e sentindo-se vaidoso da franqueza que lhe era característica, movimentou o cabedal das apreciações próprias e falou-lhe abertamente do que via. Sem o espírito da caridade construtora, concluiu o vidente loquaz que o quadro significava assassinato em futuro próximo, asseverando que o consulente mataria um homem. Retirou-se o enfermo dalma em condições terríveis. Sugestionado pelo médium invigilante, passou a viver muito mais do passado criminoso, reconstituindo instintivamente as idéias sinistras de outra época. Deveria matar alguém e preparou-se para o horrível acontecimento. Correram os anos. Um, dois, três, quatro... O enfermo procurou eliminar diversos parentes e amigos sem resultado. Perdera o contacto com o trabalho sadio. A idéia fixa do crime empolgava-o. Não dormia, alimentava-se mal e convertera-se em perigoso alienado, fora do hospício. A sua situação continuava angustiosa quando, certa noite, encontrou um homem a meditar numa ponte solitária. Não teria chegado o momento? Pensou. Não lhe cabia assassinar um homem? Perturbado, aflito, precipitou-se sobre o desconhecido e apunhalou-o. Mais alguns instantes e aclarava-se a identidade do morto. O assassinado era o vidente, fornecedor do pensamento inicial do crime. A idéia, pequena e insignificante a princípio, desenvolvera-se, crescera e agira contra o seu próprio criador.

Compreende você a responsabilidade dos que fazem conclusões precipitadas ou que adiantam informações prematuras? Responderemos por todas as imagens mentais que criarmos nos cérebros alheios.

Natural, portanto, nosso retraimento em matéria de pareceres inoportunos e novidades sensacionais. A obra evolutiva de cada um de nós pede tempo e experiência.

Se você deseja cooperar nas fileiras do Espiritismo cristão, instrua-se no conhecimento da verdade e edifique-se na prática do bem, abstendo-se de exigir o concurso dos seus amigos desencarnados, no campo do revelacionismo fácil. Divulgue, onde você vive e trabalha, a mensagem de boa-vontade e colaboração evangélica que a fé e o esforço próprio gravaram em seu coração. Quanto aos detratores e perseguidores vulgares, não lhes conceda o apreço que estão muito longe de merecer. Entregue-os à luz abençoada da consciência, porque o sofrimento e a morte se encarregarão de transformá-los, no instante oportuno.


pelo Espírito Irmão X

Do livro: Lázaro Redivivo, Médium: Francisco Cândido Xavier.

CONCENTRAÇÃO MENTAL - ANDRÉ LUIZ - CHICO XAVIER

Amigos, muito se fala em concentração mental.

Círculos de fé concentram-se em apelos intempestivos ao Cristo.

Concentram-se companheiros de ideal com impecável silêncio exterior, sustentando inadequado alarido interno.

No entanto, é forçoso indagar de nós mesmos que recursos estaremos reunindo.

Simplesmente palavras ou simplesmente súplicas?

Sabemos que o justo requerimento deve apoiar-se no direito justo.

Situando a cabeça entre as mãos, é imprescindível não esquecer que nos cabe centralizar em semelhante atitude os resultados de nossa vida cotidiana, os pequeninos prêmios adquiridos na regeneração de nós mesmos e as vibrações que estamos espalhando ao longo de nosso caminho.

É por isso que oferecemos, despretensiosamente, aos companheiros, alguns lembretes, que consideramos de importância na garantia de nossa concentração espiritual.

1º — Não olvide, fora do santuário de sua fé, o concurso respeitável que compete a você dentro dele.
2º — Preserve seus ouvidos contra as tubas de calúnia ou da maledicência, sabendo que você deve escutar para a construção do bem.
3º — Não empreste seu verbo a palavras indignas, a fim de que as sugestões da Esfera Superior lhe encontrem a boca limpa.
4º — Não ceda seus olhos à fixação das faltas alheias, entendendo que você foi chamado a ver para auxiliar.
5º — Cumpra o seu dever cada dia, por mais desagradável ou constrangedor lhe pareça, reconhecendo que a educação não surge sem disciplina.
6º — Aprenda a encontrar tempo para conviver com os bons livros, melhorando os próprios conhecimentos.
7º — Não se entregue à cólera ou ao desânimo, à leviandade ou aos desejos infelizes, para que a sua alma não se converta numa nota desafinada no conjunto harmonioso da oração.
8º — Caminhe no clima do otimismo e da boa-vontade para com todos.
9º — Não dependure sua imaginação no cinzento cabide da queixa e nem mentalize o mal de ninguém.
10º — Cultive o auxílio constante e desinteressado aos outros, porque, no esquecimento do próprio “eu”, você poderá então concentrar as suas energias mentais na prece, de vez que, desse modo, o seu pensamento erguer-se-á, vitorioso, para servir em nome de Deus.


pelo Espírito André Luiz

Do livro: Instruções Psicofônicas, Médium: Francisco Cândido Xavier.

terça-feira, 5 de maio de 2020

COMPREENDENDO - EMMANUEL - CHICO XAVIER



Temos, porém, este tesouro em vasos de barro para que a excelência do poder seja de DEUS e não de nós."– Paulo (II Coríntios, 4,7)

Sigamos compreendendo.

Lembra-te de que os talentos da fé e o conhecimento superior, o Dom de consolar, e a capacidade de servir, não obstante laboriosamente conquistados por teu esforço, constituem bençãos do Criador em teu coração de criatura.

Não te furtes, desse modo, à lavoura do bem, a pretexto de te sentires ainda sob a influência do mal.

Até alcançarmos triunfo pleno sobre nossos desejos malsãos, sofreremos na vida, seja no corpo de carne ou além dele, os flagelos da tentação.

Tentação da luxúria...
Tentação da vingança...
Tentação da cobiça...
Tentação da crueldade...

Tentações de todos os matizes que emergem do poço de nossos impulsos instintivos ainda não dominados...

Se a tentação, contudo, nasce de nós, a flama da educação e do aprimoramento vem de DEUS, conduzindo-nos para a Esfera Superior.

Não te espantes, assim, à frente do conflito da luz e da treva em ti mesmo...

Segue a luz e acertarás o caminho.

Riqueza mediúnica, fulgurações da inteligência, recursos geniais e consagração à virtude são tesouros do Senhor que, na feliz definição do Apóstolo Paulo, transportamos no vaso de barro de nossa profunda inferioridade, a fim de que saibamos reconhecer que todo amor, toda sabedoria, toda santificação, toda excelência e toda beleza da vida, não nos pertencem de modo algum, mas sim à glória de Nosso Pai, a quem nos cabe obedecer e servir, hoje e sempre.


pelo Espírito Emmanuel

Do livro: Palavras de Vida Eterna, Médium: Francisco Cândido Xavier.

DOUTRINAR E TRANSFORMAR - EMMANUEL - CHICO XAVIER

Meus amigos: Em verdade é preciso doutrinar para esclarecer. Mas é imprescindível, igualmente, transformar para redimir. Doutrinação q...