sexta-feira, 31 de agosto de 2012

AÇÕES E PALAVRAS


O que você faz fala tão alto, que não consigo ouvir o que você diz.
O pensamento do filósofo e escritor americano, Ralph Waldo Emerson, precisa de nossa atenção.
Ações falam muito mais de nós mesmos do que nossas palavras.
Nossas palavras articulam-se por conveniência, por convenções e podem ser muito bem dissimuladas por força de nossa vontade, isto é, nem sempre contarão a verdade.
As ações mostram o que há em nossa alma, nossa índole, nossos valores.
É muito fácil falar. Mais difícil agir.
Francisco de Assis, missionário que resgatou a essência da mensagem do Cristo na Terra, em uma de suas pregações, afirmou:
A paz proclamada por vós com palavras deve habitar de modo mais abundante em vossos corações.
Isso significa que precisamos vivenciar algo para que nossas palavras e opiniões tenham peso. É a chamada autoridade moral.
Ela é válida na educação dos filhos, por exemplo.
Esses precisam identificar, nos genitores, o mesmo comportamento que estão exigindo deles.
Caso não encontrem essa referência, dificilmente seguirão qualquer recomendação educacional.
Os filhos poderão até obedecer, mas por medo, por ascendência da força, naquele momento.
Esse tipo de ascendência, porém, não dura. Tão logo se desvencilhem dos pais ou desenvolvam uma independência maior, voltarão a repetir as mesmas atitudes do ontem equivocado.
Resumindo: não aprenderam. Simplesmente atenderam a uma recomendação, por determinado tempo.
Por isso ouvimos falar na força do exemplo.
Os filhos copiam os pais em muitos aspectos. Imitam suas ações, sua forma de lidar com isso ou aquilo na vida. Seus conselhos só serão ouvidos se perceberem a força da autoridade moral embasando as falas.
A sabedoria de alguém não é medida pelo quanto ela sabe, conhece, mas pela qualidade de suas ações.
Vemos assim, no mundo, grandes vozes, de retórica impecável, mas cujas ações, no dia a dia, não condizem com seu verbo afiado.
Sobem nas tribunas do mundo, cantando a igualdade, a justiça, a defesa da população, quando em seu coração há apenas a busca pela satisfação de sua vaidade e egoísmo, tirando vantagem de tudo e de todos.
E muitas consciências de hoje estão tão doentes, tão obnubiladas, que nem sequer sentem algum tipo de remorso, culpa ou responsabilidade.
Despertarão mais tarde, possivelmente com a dor, com a força da lei de causa e efeito, colocando tudo de volta nos trilhos da alma descarrilhada.
Assim, cuidemos de nossas palavras e cuidemos de nossas ações.
O que fazemos fala muito mais alto do que aquilo que dizemos.
Lembremos do pensamento do filósofo:
O que você faz fala tão alto, que não consigo ouvir o que você diz.

Redação do Momento Espírita.
Em 15.8.2012.

NÃO TE SINTAS SÓ


Não te sintas só...

Estás acompanhado das mais belas bênçãos, do mais puro amor, da eterna proteção Daquele que te acompanha dia a dia.

Estás acompanhado do sentir, do amar, do ser, do existir.

Para cada passo que dás, um novo mundo surge a tua frente.

Para cada coisa que aprendes e compreendes, uma nova forma de ver a vida é despertada dentro de ti.

O Universo acompanha tua vontade, pois assim quis Aquele que te criou para que nunca te sentisse sozinho.

És tão perfeito quanto o nascer do sol sobre os campos floridos, tão precioso quanto o ar que respiras, quanto à quietude, a paz de Deus.

Participa de tudo aquilo que o Criador deixou para ti. Isto é tudo que te é pedido.

Não creias que Ele te deixou a escuridão, tampouco a dor de estar só.

O que te move perante esta vida é a Sua vontade em ver-te pleno, descobrindo tua imensa beleza, teus quintais frutíferos, tuas luas azuladas, teu amor interior, tua mansidão.

Tudo está disponível a tua evolução.

Cria olhos para veres, cria silêncio para sentires.

Cria simplicidade para compreenderes o ritmo de cada coisa.

Sê alegria para sorrires, sê paciência para floresceres.

Sê amor para amares profundamente a vida que está inserta em cada partícula deste imenso Universo que trazes dentro e fora de ti.


:: autoria desconhecida ::

EM AÇÃO DE GRAÇAS

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

Por que razão continuam os mortos a escrever para os vivos? Não sabem outra coisa?

Com a difusão do Espiritismo, recrudesceu a reação do comodismo. Algumas escolas religiosas, interessadas no “deixa estar como está para ver como fica”, ensinam que os mortos não voltam e, embora exaltem a divindade do Espírito, apregoam que o homem é simplesmente pó e que em pó se tornará. Por isso, as criaturas mais generosas deitam algumas pitadinhas de poeira sobre os cadáveres dos amigos, quando a carne volve à comunhão mais íntima com a Natureza, e, se consagram verdadeira afeição ao morto, mandam repetir nos sepulcros o velho epitáfio – “que a terra te seja leve”. Os companheiros mais sérios, terminado o funeral, ainda lêem algumas linhas do Eclesiastes, no capítulo em que o profeta alude às cinzas das vaidades humanas; entretanto, mesmo esses, no dia seguinte, entram no gracioso cordão das anedotas biográficas do extinto. Há sempre alguma coisa engraçada a recordar. Quando voltam eventualmente à necrópole, pisam-lhe, indiferentes, os ossos encerrados na sepultura despercebida.

Desconhecem o pensamento que Horácio enunciou em sua Arte Poética, há muitos séculos: “Estamos destinados a morrer, nós e tudo que é nosso.” E, em razão disso, os homens de carne querem destruir, calmamente, as oportunidades edificantes do dia.

Aos defuntos, o repouso eterno. Para eles, a ronda alegre da vida.

Enquanto se desdobra o complicado serviço das exéquias, há sempre mãos piedosas que fazem excelente refeição para quantos reverenciem os trespassados.

É preciso concertar providências e inventariar os bens que ficaram. Se o morto deixa pecúlios substanciosos, a dor pesa mais fortemente nos olhos; mas, se o espólio é constituído por débitos comprovados, o sofrimento pesa muito mais no coração, pelo agravo das responsabilidades.

De qualquer modo, porém, que os falecidos se arranjem no país das sombra, porque os vivos são bons equilibristas no trapézio do grande circo da existência humana. A necessidade modifica as situações e a folhinha mostrará anotações diárias e sempre novas do tempo.

Os mortos, contudo, que se faziam sentir, com raridade, desde a recuada época em que Saul lhes proibia as manifestações, para recorrer, ele mesmo, à vidente de Endor, a fim de ouvir os conselhos de Samuel, então asilado no “outro mundo”, começaram a invadir o planeta com as suas mensagens e sinais, desde o século XIX.

– Afinal de contas, que movimento era aquele? – perguntavam os mais tolerantes.

Os mensageiros invisíveis, que iniciaram o empreendimento como telegrafistas do Além, batendo nas paredes e nos móveis da residência modesta de obscuro vilarejo americano, rapidamente espalhavam manifestações pelas mais cultas capitais européias. Os cépticos não conseguiam compreender. No século da locomotiva, do telefone, do radium e da anestesia, tudo aquilo seria superstição.

E começou a batalha gigantesca, entre as novas luzes e as velhas sombras, secularmente estabelecidas.

Junto do trigo dos espiritistas sinceros, cresceu o joio dos espiritófobos intransigentes.

No Brasil dos últimos tempos, acirrou-se o duelo das opiniões.

Que motivo compele os mortos a se comunicarem com os vivos? Não teriam encontrado bastante sossego no “outro mundo”? São assim agradáveis as seduções do vale das sombras, a ponto de se desinteressarem das prometidas delícias do Céu?

O fogo cruzado da crítica estabelece a conceituarão apressada. Os canhões da grande imprensa assestam contra doutrinadores e médiuns, que lhes suportam os disparos.

É a tempestade, porém, que seleciona e purifica. E essa tormenta, em nossa terra, é provocada por homens curiosos e cultos, alegres e gozadores. Quase todos eles, no fundo, são como Alcibíades, o discípulo amado de Sócrates, que era naturalmente generoso, filho admirável da fortuna e da inteligência, mas que estimava o exibicionismo e chamava para si a atenção popular, a qualquer preço, ainda mesmo cortando a cauda do cão que merecia o louvor de Atenas.

No que se refere às minhas atividades humildes de comentarista desencarnado, estou satisfeito com as irrequietas interrogações dos nossos patrícios, embora não possa, nem deva responder a elas.

Narra-nos Lucas, no capítulo dezessete de seu Evangelho, que dez leprosos foram atendidos pelo Senhor, que lhes recomendou se mostrassem aos sacerdotes do Templo. Cumpriram-lhe a ordem e foram curados. Um deles, samaritano desprezível, vendo-se reintegrado na saúde, regressou, encantado e feliz, aos pés do Cristo, rendendo graças.

Também eu, curado da lepra da vaidade que me ensombrava a alma, pela compaixão do Divino Médico, torno ao serviço dele, para testemunhar reconhecimento. Dos outros leprosos que se limparam em minha companhia, não posso dar notícias. Sei apenas de mim que voltei, não a serviço dos homens, mas em tarefa gratulatória, revelando-me aos companheiros de luta, para que procurem o Senhor, não como doentes, e sim na qualidade de cooperadores fiéis.

Diz, porém, a velha quadra que “até nas flores se encontra a diferença da sorte”. Assim será sempre, em todos os setores da Natureza. As andorinhas, por exemplo, acompanham a Primavera, voando no espaço amplo, mas os sapos cantam, alegres, quando há mais lodo nas águas barrentas do pântano.

pelo Espírito Irmão X - Do livro: Lázaro Redivivo, Médium: Francisco Cândido Xavier.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

PRIVILEGIADA VELHICE

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil



O anúncio de sua morte se deu em 2009, poucos dias antes dela completar noventa e nove anos de idade. Em 2005, foi descoberta por uma equipe de reportagem, realizando seu voluntariado junto a idosos.

Natural de Bassano del Grappa, norte da Itália, veio para o Brasil fugindo da guerra.

Ela ganhou as telas das emissoras televisivas, sendo entrevistada em dois programas nacionais, em 2008. Numa delas afirmou que, no ano anterior, aos noventa e sete anos, tinha renovado sua carteira de motorista.

E, apesar de recomendações dos familiares para abandonar a direção, ela continuou a comparecer ao serviço voluntário, em dois locais diferentes, dirigindo seu fusca laranja, ano 74.

Recebeu do governo do Rio Grande do Sul o troféu Ana Terra, pelos relevantes serviços prestados à comunidade.
Radicada em Bento Gonçalves, no estado gaúcho, demonstrava agilidade física e mental.

Seu nome é Ana Varianni. Servindo ao seu semelhante, no Lar do ancião e na Sociedade Beneficente Santo Antônio, mostrava grande carinho.

Em uma das instituições, era responsável por nada menos de doze idosos, que se encontravam na faixa dos setenta-setenta e cinco anos.

Servia-lhes a alimentação na boca, dadas as deficiências de que eram portadores. E, no seu sotaque italiano carregado, que lhe conferia ainda mais especial sonoridade, ela amassava a comida para os que não tinham possibilidade de boa mastigação e incentivava:
Ora, vamos, onde se viu uma senhora dessa idade não querer comer? Se não comer, não pode viver. Vamos lá!
Cuidadosa, afirmava que agora, quase aos cem anos, não se permitia dirigir em grande velocidade, ia devagar. A uma indagação espirituosa do entrevistador que se disse apaixonado por ela e lhe propôs casamento, ela objetou:
Meu amigo, nessa altura da vida, o melhor é que sejamos bons amigos!

Seu filho assim se expressou, quando da ocorrência de sua morte: Tenho a melhor das lembranças de minha mãe. Ela viveu intensamente e alcançou todos os objetivos da vida dela com os filhos, os netos e trabalhando para o bem-estar da sociedade.

Ana morreu deixando o exemplo do dinamismo que os anos não podem apagar. Altera-se a máquina física, as forças já não são tão intensas, contudo, a vontade de agir permanece firme.

Exemplo para tantos que nos dizemos tristes porque já não podemos fazer tudo que fazíamos na juventude. Seria de analisar: Será que não conseguimos mesmo ou será que nos acomodamos, em nome de uma certa soma de anos vividos?
Exemplos inúmeros existem que nos demonstram que o Espírito se sobrepõe ao corpo e o comanda.

Maia Plisetskaya, a bailarina russa, aos sessenta e um anos de idade, com um corpo impecável de bailarina clássica, dançou O lago dos cisnes.

Interpretou a infeliz Odete que, transformada em cisne branco morre de amores. Extraordinária performance.
Essas criaturas nos dizem que devemos sacudir a poeira dos ombros, retirar as teias de aranha do pensamento e viver.

Viver intensamente, não nos permitindo parar de aprender, de estudar, de produzir. Da forma que consigamos.
Alguns poderemos ter algumas limitações. Busquemos superá-las e, de uma vez para sempre, retiremos do nosso vocabulário as frases: Estou velho. Não sirvo mais para nada.

Redação do Momento Espírita. Do site: http://momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3554&stat=0.

O MAGNETISMO DO BANHO - ANDRÉ LUIZ

O poder da água.

O contato da água no corpo provoca um estímulo magnético que percorre todo o organismo, deixando-o calmo, e preparando-o para o sono reparador ou para as lutas de cada dia. O banho diário, quando encontra na mente apoio, torna-se um passe.

Além das virtudes curativas da água, enxertar-se-ão fluidos magnéticos, de acordo com a irradiação da alma.

A disciplina dos pensamentos é uma fonte de bem-estar na hora da higiene do instrumento carnal.

No instante do banho é preciso que se entenda a necessidade da alegria, que nosso pensamento sustente o amor, até um sentimento de gratidão à água que nos serve de higiene.

Visualize, além da água que cai em profusão, como fluidos espirituais banhando todo o seu ser.

O impulso dessa energia destampa em nosso íntimo a lembrança da fé, da esperança, da solidariedade, do contentamento e do trabalho.

Por este motivo, banho e passe, conjugados, são uma magia divina ao alcance de nossas mãos.

O chuveiro seria como um médium da água e esta o fluido que vivifica o corpo.

Poder-se-á vincular o banho ao passe, e ele poderá ser uma transfusão de energias eletromagnéticas, dependendo do modo pelo qual nós pensamos enquanto nos banhamos.

Uma mente ordenada na alta disciplina e pela concentração, em segundos, selecionará, em seu derredor, grande quantidade de magnetismo espiritual e os adicionará, pela vontade, na água que lhe serve de veículo de limpeza física, passando a ser útil na higiene psíquica.

Observem que, ao tomar banho, sentimo-nos comovidos, a ponto de nos tornarmos cantores!

E a alegria advinda da esperança nos chega da água, que é portadora dos fluidos espirituais, que lhes são ajustados por bênção do amor.

O lar é o nosso ninho acolhedor, e nele existem espíritos de grande elevação, cuja dedicação e carinho com a família nos mostrará como Deus é bom.

Essa assistência atinge, igualmente, as coisas materiais, desde a harmonização até o preparo das águas que nos servem.

Quantas doenças surgem e desaparecem sem que a própria família se conscientize disso?
É a misericórdia do Senhor pelos emissários de Jesus, operando na dimensão oculta para os homens, e encarregados de assistir ao lar.

Eles colocam fluidos apropriados nas águas para o banho, e nas que bebemos. E, quando eles encontram disposições mentais favoráveis, alegram-se pela grande eficiência do trabalho.

Na hora das refeições, é sagrado e conveniente que as conversas sejam agradáveis e positivas.

No momento do banho, é preciso que ajudemos, com pensamentos nobres e orações, para que tenhamos mãos mais eficientes operando em nosso favor.

Se quisermos quantidade maior de oxigênio nitrogenado, basta pensarmos firmemente que estamos recebendo esses elementos, e a natureza nos dará isto, com abundância. É o "pedi e obtereis", do Cristo. E, com o tempo,estaremos mestres nessa operação que pode ser considerada uma alquimia.
A alegria tem também bases físicas.

Um corpo sadio nos proporcionará facilidades para expressar o amor.

Quando tomar o seu café pela manhã, tome convicto(a) de que está absorvendo, juntamente com os ingredientes materiais, a porção de fluidos curativos, de modo a desembaraçar todo o miasma pesado que impede o fluxo da força vital em seu corpo.

E sairá da mesa disposto(a) para o trabalho, como também para a vida.

Despeça-se de sua família com carinho e atenção, e deixe que vejam o brilho otimista nos seus olhos, de maneira a alegrar a todos que o amam; assim, eles lhe transmitirão as emoções que você mesmo despertou neles e isso lhe fará muito bem.

Lembre-se de que um copo de água que tome, onde quer que seja, pode ser tomado e sentido como um banho e passe internos.

Não se esqueça de bebê-lo com alegria e amor, lembrando com gratidão de Quem lhe deu essa água tão necessária, pois se ela vem rica de dons espirituais, aumentará a sua conexão com o divino poder interno.

É muito bom estar consciente a cada coisa que nos acontece e estar agradecido, se sentindo abençoado(a) e cheio(a) de amor.

A consciência, a gratidão e o amor são dois caminhos paralelos, que a felicidade percorre com alegria.


André Luiz

domingo, 26 de agosto de 2012

CURAI NOSSAS ALMAS AINDA ENFERMAS!

Curai nossas almas ainda enfermas

Vidência – Ajoelhado à frente de toda a Equipe Espiritual do GESJ, cabeça entre os braços, que se estendiam sobre o solo, corpo completamente curvado para ao chão, vejo João Batista em atitude de total entrega e reverência ao Mestre Jesus, que se manifestava presente inundando o recinto com intensa Luz. A vibração de amor e respeito era fortíssima, impressionante!

Não se via um só trabalhador do plano espiritual de pé ou de cabeça erguida; todos estavam em profunda comoção e acompanhavam a oração que João Batista fazia.

Depois veio sua mensagem:

Diante da Excelsa Presença, refletimos no tempo perdido entre ilusões, desejos torpes e descaminhos, que escolhemos trilhar, em detrimento da paz imensa e alegria indizível que alcançamos, quando impulsionados pela Luz, que se irradia límpida de Seu Amor.

Mestre Adorado!

Curai nossas almas ainda enfermas, restaurando em nossa mente a lucidez de servi-l’O com humildade e amor, com determinação e coragem. A mesma que vós demonstrastes, vindo ter conosco, quando deixastes o "Lar pleno de luzes", e mergulhastes no "reino das sombras" onde nos encontrávamos, para nos indicar o caminho.

Recolhei nossas partes desmembradas pelas lutas incessantes, recompondo os corpos maculados por invigilância e negligência.

Renovai-nos, Senhor, o sopro Criador, para que acordemos do sono letárgico da presunção e prepotência que nos entregamos alhures.

Enfim, Senhor, despertai a consciência humana conduzindo-a pelo rastro de luz que deixastes na Terra, para que libertos dos apegos vãos, nossa centelha fulgurante nos impulsione às moradas angélicas, destinadas aos libertos das amarras primitivas da densa crosta terrena.

Nós, vossos servos, que aspiramos humildade, pedimos: Senhor, batizai-nos com a luz do vosso amor, para que em nossos corpos espiritais fique eternamente marcada a Vossa Presença.

Queremos servi-l’O Jesus, ensina-nos a fazê-lo.

Em Vossas Mãos nos entregamos serenos, confiantes e felizes.

Fazei-nos, como proferiu o humilde Francisco: "Fazei-nos instrumentos de Vossa Paz"!

João Batista

GESH – 20/04/2012 – Vitória, ES – Brasil

Retirado do Blog Os Extras e Intraterrestres e o Planeta Terra

sábado, 25 de agosto de 2012

A VIDA NO UMBRAL - PARTE 3 - POR MARCELI MARINI


“Em todo instante, confio em Deus. No que faço, penso em Deus. Com quem vivo, amo a Deus. Por onde sigo, sigo com Deus. No que acontece, Deus faz o melhor. Tudo o que tenho, é bênção de Deus.” Emmanuel (Ação e Caminho – Chico Xavier)

Os Samaritanos

Os samaritanos, que também são chamados de missionários, socorristas e emissários, são trabalhadores dos postos de socorro que saem em caravanas pelo Umbral e pela crosta do Planeta Terra à procura de pessoas e socorrem os que pedem auxílio.
Se vestem com capas e gorros de cor bege ou marrom-claro e botas altas. Desta forma peregrinam pelo Umbral sem serem percebidos. Muitas vezes são invisíveis aos sentidos de espíritos de baixa vibração.
Existem relatos onde os samaritanos contam com a ajuda de cavalos para percorrer distâncias maiores e cães que são utilizados como proteção. Outros relatos falam sobre a existência de veículos especiais chamados de Aeróbus*.
Raras são as excursões em que não ocorrem ataques aos samaritanos. São atacados por espíritos maldosos que podem se transfigurar em criaturas horrendas com o intuito de intimidar e amedrontar as caravanas. Os que atacam jogam pedras, paus, lama, matéria podre e alguns chegam a construir armas que não fazem qualquer efeito aos samaritanos. Para defesa utiliza-se ainda redes de proteção e armas que emitem eletricidade. Ao serem atingidos por este tipo de raio o espírito entra em um processo semelhante ao da morte, pois lhe faz relembrar todo sofrimento que passou em sua mais recente desencarnação. Com medo, muitos espíritos só tentam intimidar, e muitas vezes se afastam em desespero.
Existem situações em que os Samaritanos precisam resgatar pessoas dentro das populosas cidades do Umbral. A forma como fazem isto depende do tipo de cidade. Existem casos em que pedem autorização aos lideres da região. Em outros a pessoa a ser resgatada não é de interesse dos moradores da cidade e neste caso não existe problema algum em entrar e levar estas pessoas. Existem ainda situações em que precisam utilizar disfarces ou entrarem sem serem vistos pelos habitantes do local. Em situações de perigo podem mudar de vibração, se tornando invisíveis. Desta forma não podem ser capturados pelos espíritos trevosos do Umbral. Muitos habitantes do Umbral sabem quem são e o que podem fazer e mantêm um ar de respeito quando estão presentes.
Ao resgatarem algumas dezenas de espíritos, os samaritanos retornam ao seu posto de socorro. São verdadeiros farrapos humanos, alguns seminus, outros com suas roupas em trapos e o corpo imundo e ferido. No posto os espíritos são tratados e orientados. O tratamento pode levar alguns dias ou alguns meses. Continuam livres e podem optar por retornar ao Umbral ou seguir para uma Colônia, onde terminarão seu tratamento e passarão a frequentar aulas e cursos para que se informem sobre sua atual situação após a morte.
Um espírito só pode ser ajudado pelos samaritanos quando deseja com sinceridade ser ajudado. Não se pode ajudar ninguém à força. Não se perde tempo resgatando espíritos revoltados, pois se não querem mudar, não poderão mudar à força. Sua revolta ainda poderá atrapalhar os trabalhos e a recuperação de outros espíritos dentro dos postos e hospitais.
Existem casos em que os espíritos se encontram em níveis tão baixos de vibração que não conseguem ver e se comunicar com os samaritanos. Desta forma não podem ser ajudados.
Relatos mostram que em determinados casos os samaritanos podem convencer o espírito a ter vontade de melhorar, de ser socorrido e ajudado. É possível mostrar a estes espíritos imagens das colônias e da felicidade e paz que poderá ter. Estetrabalho de convencimento pode passar pelo uso da força. É o caso de fazer o espírito se recordar do sofrimento, dor e angústia que passou no passado, fazendo o mesmo desejar sair daquela situação.
São muitos os espíritos que, mesmo em estado deplorável no Umbral, preferem continuar na vida em que estão. Isto não é muito diferente do que existem aqui na Terra. Uma parcela dos moradores de rua, mendigos, idosos e crianças continuam nas ruas por opção. Não suportam os abrigos, a limpeza, a organização, a necessidade de obedecer a alguém. Preferem viver livres de qualquer lei, norma, organização, junto da miséria. Infelizmente só se pode ajudar alguém quando este alguém quer realmente ser ajudado.



* * *
* Aeróbus - Carro suspenso do solo a uma altura de cinco metros. Seu sistema de tração se dá por meio de cabos, como os teleféricos. Constituído de material muito flexível, possui enorme comprimento. Descrito por André Luiz no livro Nosso Lar, constituía na época o meio de locomoção mais usado na colônia. Muito veloz, o aeróbus fazia ligeiras paradas de três em três quilômetros. (Livro 'Nosso Lar' / Cap. 10 – André luiz / Chico Xavier)

INVISÍVEIS, MAS NÃO AUSENTES


Quando morreu, no século XIX, Victor Hugo arrastou nada menos que dois milhões de acompanhantes em seu cortejo fúnebre, em plena Paris.

Lutador das causas sociais, defensor dos oprimidos, divulgador do ensino e da educação, o genial literato deixou textos inéditos que, por sua vontade, somente foram publicados após a sua morte.

Um deles fala exatamente do homem e da imortalidade e se traduz mais ou menos nas seguintes palavras:

A morte não é o fim de tudo. Ela não é senão o fim de uma coisa e o começo de outra. Na morte o homem acaba, e a alma começa.

Que digam esses que atravessam a hora fúnebre, a última alegria, a primeira do luto. Digam se não é verdade que ainda há ali alguém, e que não acabou tudo?

Eu sou uma alma. Bem sinto que o que darei ao túmulo não é o meu eu, o meu ser. O que constitui o meu eu, irá além.

O homem é um prisioneiro. O prisioneiro escala penosamente os muros da sua masmorra, coloca o pé em todas as saliências e sobe até ao respiradouro.

Aí, olha, distingue ao longe a campina, aspira o ar livre, vê a luz.

Assim é o homem. O prisioneiro não duvida que encontrará a claridade do dia, a liberdade. Como pode o homem duvidar se vai encontrar a eternidade à sua saída?

Por que não possuirá ele um corpo sutil, etéreo, de que o nosso corpo humano não pode ser senão um esboço grosseiro?

A alma tem sede do absoluto e o absoluto não é deste mundo. É por demais pesado para esta Terra.

O mundo luminoso é o mundo invisível. O mundo do luminoso é o que não vemos. Os nossos olhos carnais só vêem a noite.

A morte é uma mudança de vestimenta. A alma, que estava vestida de sombra, vai ser vestida de luz.

Na morte o homem fica sendo imortal. A vida é o poder que tem o corpo de manter a alma sobre a Terra, pelo peso que faz nela.

A morte é uma continuação. Para além das sombras, estende-se o brilho da eternidade.

As almas passam de uma esfera para outra, tornam-se cada vez mais luz, aproximam-se cada vez mais e mais de Deus.

O ponto de reunião é no infinito.

Aquele que dorme e desperta, desperta e vê que é homem.

Aquele que é vivo e morre, desperta e vê que é Espírito.

* * *

Muitos consideram que a morte de uma pessoa amada é verdadeira desgraça, quando, em verdade, morrer não é finar-se nem consumir-se, mas libertar-se.

Assim, diante dos que partiram na direção da morte, assuma o compromisso de preparar-se para o reencontro com eles na vida espiritual.

Prossiga em sua jornada na Terra sem adiar as realizações superiores que lhe competem, pois elas serão valiosas, quando você fizer a grande viagem, rumo à madrugada clarificadora da eternidade.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

FRUTO PODRE


“Em todo instante, confio em Deus. No que faço, penso em Deus. Com quem vivo, amo a Deus. Por onde sigo, sigo com Deus. No que acontece, Deus faz o melhor. Tudo o que tenho, é bênção de Deus.” Emmanuel (Ação e Caminho – Chico Xavier)


Fruto podre.



Fora pomo disputado, mas estava podre agora.

Transeuntes, ao darem com ele, torciam o nariz.

Censurava-se, à meia voz, a quem havia deixado ali, na rua, semelhante imundície.

Fruto podre gera podridão — diziam homens prudentes.

Mulheres que passavam referiam-se a desleixo.

Crianças aproximavam-se e tocavam-no, de leve, para atirarem com ele, de novo, no chão, com desprezo evidente.

Nem os animais se sentiam tentados a inclui-lo na ração.

Mas veio o lavrador e tomou-o com bondade.

Cortou-lhe os envoltórios, dissecou-lhe os tecidos e apanhou-lhe as sementes, vivas e puras, internando-as no solo...

E, em pouco tempo, árvores vigorosas, nascidas do fruto menosprezado, erguiam-se da terra, carregadas de flores e frutos nutrientes...


*

Nossos erros são também como frutos podres.

Vezes e vezes, quem passa olha para eles com ar de repugnância.

Quem os analisa, quase sempre amaldiçoa ou reprova.

Mas, se lhes buscarmos as lições ocultas, que existem quais as sementes nos frutos deteriorados, com elas construiremos caminhos outros no rumo da perfeição.

Todos somos lavradores da terra de nós mesmos.

E a cultura perfeita de nossas experiências e destinos pede também que plantemos e replantemos.



(De “Bem-aventurados os simples”, de Waldo Vieira, pelo Espírito Valérium)


DÍVIDA E RESGATE

DÍVIDA E RESGATE

Uma das cunhadas do Chico teve um filho anormal. Braços e pernas atrofiadas. Os olhos, cobertos por uma espessa névoa, mantinham-no mergulhado na mais completa escuridão. Inspirava medo às pessoas que o viam. Era tão deformado que a mãe ao vê-lo teve um choque e foi internada num hospital de doentes mentais.
O Chico ficou com o sobrinho.
Cuidar dele não era fácil. Medicá-lo, banhá-lo e aplicar-lhe um clister diariamente. O menino não deglutia e para alimentá-lo, o Chico tinha que formar uma pequena bola com a comida, colocar em sua garganta e empurrar com o dedo.
Isto, durante doze anos aproximadamente.
Quando o sobrinho piorava, o Chico rezava muito para que ele não desencarnasse. Já o amava como um filho.
Um dia o Espírito Emmanuel lhe disse:
- Ele só vai desencarnar quando o pulmão começar a desenvolver e não encontrar espaço. Aí, então, qualquer resfriado pode se transformar numa pneumonia e ele partirá.
Quando estava próximo dos doze anos, foi acometido de uma forte gripe e começou a definhar.
Na hora do desencarne, seus olhos voltaram a enxergar. Ele olhou para o Chico e procurou traduzir toda a sua gratidão naquele olhar.
Emmanuel, presente, explicou:
- Graças a Deus. É a primeira vez, depois de cento e cinquenta anos, que seus olhos se voltam para a luz. As suas dívidas do passado foram liquidadas. Louvado seja Jesus.
livro "Chico, de Francisco", de Adelino da Silveira, Ceu, 1987

MENSAGEM

QUANDO NOS EMPENHAMOS AO MÁXIMO, MANIFESTA-SE A FORÇA DE DEUS.


“Estando a mente em conformidade com o caminho da verdadeira dedicação, Deus há de nos proteger, mesmo que não oremos” — com estas palavras, o poeta e aristocrata Michizane Sugawara quis dizer que, quando exteriorizamos toda a força que possuímos, estabelece-se a sintonia perfeita entre a mente de Deus e a nossa mente, e então manifesta-se o misterioso poder de Deus. Deus Se revela de modo que possamos percebê-lo, quando a nossa mente se sintoniza com Ele.

Livro: Mensagens de Luz


Postado por Anamaria de Melo

ESPERANÇA NO FUTURO


Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

Olha bem para essa linha do horizonte,
Onde o céu, encantado, encontra a Terra,
Onde o homem respira, e onde ele erra,
Tendo as marcas de Deus na própria fronte.

Olha, com atenção, esse futuro,
Que o ser humano aguarda, em plena luta,
Entre sorriso e pranto, e na labuta
Pelo império do amor, lindo e maduro.

Jamais desprezes a tua existência,
Entregando-te à mágoa e ao desalento.
Acende a luz de Deus no pensamento
E serve-O com profunda reverência.

Viver no mundo em luta renitente
Confere-nos valores indizíveis,
Sob a ação dos Bons Anjos que, invisíveis,
Dos céus trazem luz para toda a gente.

Aguarda no porvir, que já vislumbras,
A regeneração tão anelada.
Persiste íntegro e nobre na jornada,
E abre-te ao Sol, sem sombras nem penumbras.

Olha o horizonte onde deves chegar,
Após semeares bênçãos nas estradas.
Une-te às Almas Bem-aventuradas,
E deixa-te viver, servir e amar.

Busca manter alteada a tua confiança
Na vontade perfeita do Senhor,
E age no bem, com brio, com valor,
Empunhando o estandarte da esperança.


pelo Espírito Rosângela C. Lima - Mensagem psicografada por Raul Teixeira, em 21.06.2006, na Sociedade Espírita Fraternidade, Niterói-RJ. Do site: http://www.raulteixeira.com.br/mensagens.php?not=222.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

REVOLUÇÃO INTERIOR - JOANNA DE ÂNGELIS

Deixa-te penetrar pelo bisturi do discernimento e autodescobre-te.

Não negligencies a tarefa da autorevelação.

Desnuda-te perante a consciência e renova-te.

Enquanto não te identifiques com as legítimas aspirações internas, permanecerás na periferia da busca sem glória da identificação de ti mesmo.

É de grande importância a responsabilidade perante a vida, como decorrência natural do descobrimento dos objetivos da existência física.

O autoconhecimento faculta o esforço por superar as dificuldades e lutar contra as imperfeições que tisnam a claridade diamantina da consciência que reflete o pensamento divino.

Tem a coragem de autoanalisar-te.

Torna-te o terapeuta de ti mesmo.

O Evangelho que é um guia de segurança, e a revelação espírita, que te elucida as causas dos males que afligem as criaturas mediante a reencarnação, favorecer-te-ão com os elementos para superares quaisquer constrições, impulsões e tendências negativas.

Em toda parte descortinarás apelos à luta externa, às vitórias mundanas. Todavia, nesse trâmite a ansiedade caminha ao lado da insatisfação, deixando-te, não raro, frustrado.

Às conquistas silenciosas resultantes da revolução interior, apontarás os rumos felizes de cada batalha, vencida uma após outra. Certamente, não se farão conhecidas as tuas vitórias, nem mesmo consideradas, apesar disso, sentir-se-ás ditoso porque aureolado pela tranquilidade.

Não te dês trégua nem te sintas desanimado nesse tentame, – o da luta pela conquista do mundo íntimo.

Descobrirás os graves compromissos que te assinalam, e, com isso, não terás tempo de observar o argueiro na vista do próximo...



***

Diante da agressividade de que te vejas objeto, disputa a honra de desculpar o outro.

Em face da incompreensão que te assalte como resultado dos hábitos ora vigentes na sociedade, sê tu quem procura entender e ajudar.

Não revidar o mal pelo mal, é coragem de fazer o bem.

Não receies passar por acomodado ou masoquista, no desvariado comportamento da escala dos valores das coisas sem valor.

Encontras-te, na Terra, comprometido com a vida, a serviço de um mundo melhor e é necessário que te desincumbas em clima de paz em todos os embates.

É de muita relevância o bem que faças ao próximo, embora seja fundamental que trabalhes pelo próprio bem, realizando-te, em espírito, e vencendo os inimigos que se ocultam na personalidade, dando gênese a enfermidades e desequilíbrios que podem ser superados quanto evitados...

O Psicanalista Divino, que sempre ensinava vivendo a lição, não se descuidou de orientar-nos na técnica da autoiluminação ao dizer: —"Renuncie a si mesmo todo aquele que quiser vir após mim e siga-me".

A renúncia às ambições trêfegas e passageiras é o primeiro passo na busca das fronteiras indimensionais do mundo interior.

Não receies, e intenta, hoje e agora, antes que transferindo sempre para amanhã, sejas surpreendido pela desencarnação que, então, imporá a necessidade do autodescobrimento, talvez tarde demais.

Joanna de Ângelis

Mensagem do livro Otimismo, psicografado pelo médium Divaldo Pereira Franco.

Vive de tal forma que deixes pegadas luminosas no caminho percorrido, como estrelas apontando o rumo da felicidade e não deixes ninguém afastar-se de ti sem que leve um traço de bondade, ou um sinal de paz da tua vida.

Joanna de Ângelis


O MERGULHO EM SI MESMO

Para alcançar uma esfera mais alta de consciência, precisamos mergulhar profundamente em nosso interior e renascer libertos dos medos, dúvidas, vícios e conflitos.

Meus amigos, não esperem a morte chegar para desenfaixá-los da carne.
Comecem imediatamente um processo interno de profunda renovação consciencial.
Morrer não significa crescer!
Viver é crescer.
A morte apenas faz o espírito mudar de endereço vibracional.
A pessoa é a mesma, com suas virtudes e defeitos, seja dentro ou fora do corpo, em qualquer dimensão.

Não tenham medo de mergulhar em si mesmos e escalpelar o próprio ego.
Rasguem a pele do medo nas trilhas do discernimento!
Contudo, não se enganem. Há dor nesse processo.
Não é fácil, mas é factível a quem quer crescer municiado de plena luz interior.
O mergulho em si mesmo é uma espécie de morte: a morte do ser velho e seu renascimento constante.

Se vocês padecem do medo da dor de crescer e olhar objetivamente a si mesmos, então, pensem nas dores que já lhes acompanham tão frequentemente:
violência íntima, agonia, medo, vazio existencial, falta de motivação, falta de espiritualidade e uma terrível treva espiritual, envolvendo suas melhores aspirações.

Façam uma medição na balança de seus corações e observem o que dói mais:
crescer ou ser súdito da agonia do vazio consciencial?
O que dói mais:
Ser medíocre e desconhecido de si mesmo ou lutar para evoluir e seguir?
O que dá mais trabalho:
Manter vícios que custam tanto ou lutar para vencê-los?
Quais são seus objetivos vitais:
Agonia íntima ou crescimento consciencial?

Vocês esperarão a morte sendo súditos da inércia?
Ou aumentarão a motivação de viver e aprender?
Quando esse ser velho e medroso será cremado no fogo do discernimento?
Quando será o funeral de suas dores íntimas?
Quando a fagulha divina que já mora em seus corações há de brilhar mais?

Renasçam a cada instante!
Presenteiem suas vidas com uma nova luz nos pensamentos e sentimentos.
Promovam aquela alquimia íntima: ser antigo, fora!, ser renovado, agora!

Quem poderá crescer por vocês?
Quem irá pôr fim à dor de vocês?
Que salvador poderá evoluir por vocês?
Quem poderá digerir essas toneladas de mágoas?
Quem promoverá o apocalipse do ego dentro do calendário da própria alma?
Quem liquidará o asteroide do medo no planeta de seus corações?

Mergulhando em si mesmos, sem medo, sem trevas, vocês encontrarão dores, sim, mas qual renascimento é isento de dor?
Pior já é a dor de sentir-se um estranho no próprio mundo íntimo.

Usem a água da espiritualidade e o remédio da sabedoria para lavar os sofrimentos e curar as feridas internas. Usem o antiácido da alegria e curem as úlceras emocionais. Agradeçam as dores do parto de um ser divino dentro de vocês. É a dor de um mestre nascendo!

Há um menino Jesus, um menino Krishna e a paz do Buda nascendo no menino-coração de cada um de vocês.
Confraternizem mais, sorriam sem medo!
Ninguém morre vítima da morte, que apenas devolve a consciência à sua casa celestial.
Mas é possível morrer em vida, de agonia e falta de lucidez.
É possível ser um cadáver vivo: basta sentir-se vazio, sem alma, murcho de alegrias e renovações.

Meus amigos, cremem o ego e renasçam das cinzas.
Façam uma fogueira de seus medos.
Depois, joguem as cinzas ao vento da vida e gritem bem alto:
"Meus medos já eram!
Só tem luz em meu coração!
Sou divino e há um sol interno despertando na aurora de minha vida!"

Não esperem a morte para morrer só de corpo.
Aliem-se à vida para que morram seus dramas e seus egos.
Que esses escritos possam matar suas dores de vazio espiritual, e que possam enchê-los de vida, de luz e de um grande amor.
Que Deus abençoe seus renascimentos!

por Wagner Borges

A VIDA NO UMBRAL - POR MARCELI MARINI - PARTE 1

O Umbral

Localiza-se em um universo paralelo que ocupa um espaço invisível aos nossos sentidos, que vai do solo terrestre até a algumas dezenas de metros de altura na nossa atmosfera.
O tempo, e as condições climáticas do Umbral seguem um ritmo equivalente ao local terrestre onde se encontra. Quando é noite sobre uma cidade, é noite em sua equivalência no Umbral. A névoa densa que cobre toda atmosfera dificulta a penetração da luz solar e da lua. A impressão que se tem é que o dia é formado por um longo e sombrio fim de tarde. À noite não é possível ver as estrelas e a lua aparece com a cor avermelhada entre grossas nuvens. Sua maior concentração populacional está junto as regiões mais populosas do globo. Encontramos cidades de todos os portes, grupos de nômades e espíritos solitários que habitam pântanos, florestas e abismos.
É descrito por quem já esteve lá como sendo um ambiente depressivo, angustiante, de vegetação feia, ambientes sujos, fedorentos, de clima e ar pesado e sufocante. Para alguns espíritos é uma região terrível e horripilante. Para outros é o local onde optaram viver. A vegetação varia de acordo com a região do Umbral. Muitas vezes constituída por pouca variedade de plantas. As árvores são normalmente de baixa estatura, com troncos grossos e retorcidos, de pouca folhagem. Existem também áreas desertas, locais rochosos, e lugares de vegetação rasteira composta de ervas e capim. É possível encontrar alguns tipos de animais e aves desprovidos de beleza. No Umbral se encontram montanhas, vales, rios, grutas, cavernas, penhascos, planícies, regiões de pântano e todas as formas que podem ser encontradas na Terra.
Como os espíritos sempre se agrupam por afinidade (igual a todos nós aqui na Terra), ou seja, se unem de acordo com seu nível vibracional, existem inúmeras cidades habitadas por espíritos semelhantes. Algumas cidades se apresentam mais organizadas e limpas do que outras. Todas possuem espíritos lideres que são chamados de diversos nomes: chefes, governadores, mestres, presidentes, imperadores, reis etc. São espíritos inteligentes mas que usam sua inteligência para a prática consciente do mal. São estudiosos de magia, conhecem muito bem a natureza e adoram o poder, quase sempre odeiam o bem e os bons que podem por em risco sua posição de liderança.
Há grupos de pessoas nas cidades que trabalham para os chefes. Acreditam ter liberdade e muitas vezes gostam de servirem seu chefe na ansiedade pelo poder e status. Consideram-se livres, mas na verdade não o são, ao menor erro ou na tentativa de fugir são duramente punidos.
Existem os espíritos escravos que vivem nas cidades realizando trabalho e mantendo sua estrutura sem receberem nada em troca além da possibilidade de lá morarem. São duramente castigados quando desobedecem e vivem cercados pelo medo imposto pelo chefe da cidade.
As cidades possuem construções semelhantes às que encontramos nas cidades da Terra. As maiores construções são de propriedade do chefe e de seus protegidos. Sempre existem locais grandiosos para festas, e local para realização de julgamentos dos que lá habitam. Em cada cidade existem leis diferentes especificadas pelos seus lideres. Lá também encontramos bibliotecas recheadas de livros dedicados a tudo que de mal e negativo possa existir. Muitos livros e revistas publicados na Terra são encontrado lá, principalmente os de conteúdo pornográfico.
Pode-se se perguntar: Porque é permitido que existam estes chefes e esta estrutura negativa de tanto sofrimento? Deus nos permite tudo, ele nos deu o livre arbítrio. O homem tem total liberdade para fazer tudo de ruim ou tudo de bom. Quando faz ou constrói algo de ruim acaba se prejudicando com isso e aos poucos, com o passar de anos ou de séculos vai aprendendo que o único caminho para a libertação do sofrimento e da felicidade plena é a prática do bem. A vida na Terra e no Umbral funcionam como grandes escolas onde aprendemos no amor ou na dor.
Ninguém vai para o Umbral por castigo. A pessoa vai para o lugar que melhor se adapta à sua vibração espiritual. Quando deseja melhorar existe quem ajude. Quando não deseja melhorar fica no lugar em que escolheu. Todos que sofrem no Umbral um dia são resgatados por espíritos do bem e levados para tratamento para que melhorem e possam viver em planos de vibrações superiores. Existem muitos que ficam no Umbral por livre e espontânea vontade se aproveitando do poder e dos benefícios que acreditam ter em seus mundos.
Além das cidades encontramos o que é chamado de Núcleos. Não constitui uma cidade organizada como conhecemos, mas se trata de um agrupamento de espíritos semelhantes. Os grupamentos maiores e mais conhecidos são os dos suicidas. Estes núcleos são encontrados nas regiões montanhosas, nos abismos e vales. Por serem espíritos perturbados são considerados inúteis pelos habitantes do Umbral e por isto não são aceitos e nem levados para as cidades em volta. Os vales dos suicidas são muito visitados por espíritos bons e ruins. Os bons tentam resgatar aqueles que desejam sair dali por terem se arrependido com sinceridade do que fizeram. Os espíritos ruins fazem suas visitas para se divertirem, para zombarem ou para maltratarem inimigos que lá se encontram em desespero. Não é difícil imaginar um local com centenas de milhares de pessoas que cometeram suicídio, todas ali unidas, sem entender o que está acontecendo, já que não estão mortas como desejariam estar.
Existem os núcleos de drogados onde também existem pequenas cidades. Existem algumas poucas cidades de drogados de porte grande no Umbral. Realizam-se grandes festas e são cidades movimentadas. Existem relatos psicografados sobre uma região de drogados chamada de Vale das Bonecas e cidades como a de Tongo que é liderada por um Rei. Para todo tipo de vício da carne existem cidades e núcleos de viciados. Por exemplo, existem cidades de alcoólatras ou de compulsivos sexuais. Todos os viciados costumam visitar o planeta Terra em bandos para sugarem as energias prazerosas dos vivos que possuem os mesmos vícios.
É comum a existência de núcleos de marginais. Locais onde estão reunidos assaltantes, assassinos, ladrões, traficantes e outros tipos de criminosos em sintonia mútua.
Nas regiões fora das cidades e longe dos núcleos encontramos andarilhos solitários, espíritos considerados inúteis até pelos povos de cidades e núcleos do Umbral.
Grandes tempestades de chuva e raios ocorrem em todo Umbral. Tem importante função de limpar os excessos de energias negativas acumuladas no solo e no ar, tornando o ambiente menos insuportável aos seus habitantes.
As cidades, tribos e vilarejos do Umbral normalmente possuem chefes ou lideres. São pessoas inteligentes com capacidade de liderança que costumam controlar, dominar e explorar as almas que nestas cidades residem. Como se pode ver não é muito diferente da vida aqui na Terra, onde temos exploradores e explorados. Exercem seu controle a partir do medo, das mentiras, da escravidão, de regras rígidas e violência. Algumas sabem que estão no Umbral e sabem que trabalham pelo mal das pessoas. Seu reinado não dura muito tempo já que espíritos superiores trabalham para convencer sobre o mal que faz a si mesmo fazendo o mal aos outros. É comum que estes “chefes” desapareçam inesperadamente destas cidades por terem sido resgatados por bons Samaritanos em suas missões. Em pouco tempo uma nova liderança acaba assumindo o posto de chefe nestas cidades.
As regiões umbralinas são as que mais se parecem com a Terra. Os espíritos, por estarem ainda muito atrelados à vida material, por lhe faltarem informação e conhecimento, acabam vivendo suas vidas como se realmente estivessem vivos. As necessidades básicas do corpo acabam se manifestando nestes espíritos. Sofrem por sentirem dores, sono, fome, sede, desejos diversos.
No Umbral encontramos grupos de pessoas que se consideram justiceiras. Coletam espíritos desorientados em hospitais, cemitérios, e no próprio umbral. Pessoas que fizeram muito mal a outras durante a vida ou em outras vidas, e pessoas que fizeram poucos amigos e por isto não tem quem as possa ajudar. Estes espíritos sedentos de vingança e de justiça feita pelas próprias mãos conseguem aprisionar e escravizar as pessoas que capturam. Acreditam que as pessoas que estão no Umbral só estão lá por merecimento. E isto não deixa de ser verdade. Mas no lugar de ajudar estas pessoas, eles a maltratam por vingança e ódio pelo mal que cometeram enquanto estavam vivas.
Somente quando estas pessoas se arrependem dos erros que cometem na Terra e esquecem os sentimentos negativos que ainda nutrem é que os espíritos mais elevados conseguem se aproximar para seu resgate.

“Umbral, situado entre a Terra e o Céu, dolorosa região de sombras, erguida e cultivada pela mente humana, em geral rebelde e ociosa, desvairada e enfermiça.” (Do livro “Ação e Reação” - André Luiz / Chico Xavier)
* * *
“Se milhões de raios luminosos formam um astro brilhante, é natural que milhões de pequeninos desesperos integrem um inferno perfeito. Herdeiros do Poder Criador, geraremos forças afins conosco, onde estivermos.” (Do livro “Libertação” - André Luiz / Chico Xavier)
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“O estado de tribulação é pertinente ao espírito e não ao lugar. Esses lugares não são infelizes, de vez que infortunados são os irmãos que os povoam...” (Do livro “E a Vida Continua” - André Luiz / Chico Xavier)

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A VIDA NO UMBRAL - POR MARCELI MARINI - PARTE 2


“Em todo instante, confio em Deus. No que faço, penso em Deus. Com quem vivo, amo a Deus. Por onde sigo, sigo com Deus. No que acontece, Deus faz o melhor. Tudo o que tenho, é bênção de Deus.” Emmanuel (Ação e Caminho – Chico Xavier)

A Vida no Umbral - Postos de Socorro

Os postos de socorro se encontram espalhados pelas regiões sombrias do Umbral. Este local de ajuda, semelhante a um complexo hospitalar, normalmente é vinculado a uma colônia de nível superior. Nele encontramos espíritos missionários vindos de regiões mais elevadas que trabalham na ajuda aos espíritos que vivem nas cidades e regiões do Umbral e que estão à procura de tratamento ou orientação.
Quando o espírito ajudado desperta para a necessidade de melhorar, crescer e evoluir é levado para uma colônia onde será tratado e passará seu tempo estudando e realizando tarefas úteis para seu próximo. Quando se sentem incomodados e mergulhados em sentimentos como o ódio, vingança, revolta acabam retornando espontaneamente para os lugares de onde saíram. Continuamos sempre com nosso livre arbítrio.
Os postos de socorro não são cidades, mas alguns deles possuem grande dimensão, se assemelhando a uma pequena cidade no meio do Umbral. Muitos ficam nas regiões periféricas do Umbral. Alguns se encontram dentro das cidades do Umbral.
Vistos à distância são pontos de luz e de beleza no meio da paisagem triste, escura, fria, nebulosa que compõe as paisagens naturais do Umbral. Os postos de socorro são locais bonitos, iluminados, com grandes jardins, em meio a um cenário desolador e triste.
Os postos de socorro são constantemente procurados por pessoas desesperadas e perdidas no Umbral querendo abrigo e ajuda. Também é um local alvo de espíritos maldosos que desejam continuar mantendo o controle e o poder sobre as pessoas que moram nas regiões do Umbral. Com isto realizam constantes ataques às instalações dos postos.
Todos os postos possuem sofisticados sistemas de segurança que monitoram as regiões ao redor do posto. Sensores detectam a presença de vibrações a um raio de 3 km do posto. Sistemas de defesa que emitem descargas elétricas são utilizados para afastar os atacantes. Os choques gerados pela força os fazem recuar, já que lhe fazem sentir dores insuportáveis.
Os espíritos que vivem no Umbral ainda estão ligados ao mundo material. Muitos sequer compreendem que estão mortos e isto lhes gera grande agonia e sofrimento. Por acreditarem estar vivos continuam sentindo seus corpos e suas necessidades físicas. Sentem dor, sentem fome, sentem sede, sono etc. Muitos sofrem de doenças, ferimentos, mutilações ocorridas na morte ou em situações sinistras vividas no Umbral.
A visão interna de um posto de socorro lembra um grande hospital. Os espíritos atendidos lembram monstros de um filme de terror. Se parecem realmente com mortos-vivos. Sofrem movidos pelos sentimentos humanos que ainda cultivam: o ódio, a vingança, egoísmo e outros sentimentos negativos. Vinculados à matéria, ainda sofrem como se possuíssem um corpo. E isto acaba se refletindo em sua aparência monstruosa, que só pode ser modificada a partir da sua conscientização sobre sua realidade. As enfermarias dos postos estão sempre repletos de espíritos necessitados de orientação, alimento, limpeza e cuidados. É como ver mortos-vivos agonizando por ajuda em seus leitos.
Equipes chamadas de Samaritanos realizam incursões no Umbral em busca de espíritos que procuram ajuda. Ao retornarem com dezenas de espíritos que mais parecem farrapos humanos são recebidos pelas equipes de socorro que iniciam o trabalho de acolhimento, alimentação, limpeza e orientação destes espíritos. Ao serem internados podem se recuperar para serem enviados para colônias no plano mais elevado, fora do Umbral. Também é comum que espíritos cheguem às muralhas dos postos à procura de ajuda e ali são socorridos.
Também existem postos de socorro na Terra. São destinados a socorrer e orientar espíritos recém-desencarnados. Pessoas que acabam de morrer costumam ficar totalmente desorientadas. Muitas não sabem que estão mortas. É fácil imaginar o sentimento horrível e a loucura que uma pessoa nesta situação pode passar. Estes postos estão localizados no mundo invisível exatamente no mesmo local onde estão hospitais, cemitérios, sanatórios, presídios, igrejas, centros espíritas etc. São nestes locais onde se pode encontrar o espírito de pessoas que acabam de desencarnar ou que estão procurando algum tipo de ajuda.

“Após a morte do corpo físico, a alma se encontra tal qual vive intrinsecamente.” (Do livro “Nosso Lar” / Cap. 16 - André Luiz / Chico Xavier)
* * *
“Os sofrimentos que torturam mais dolorosamente os Espíritos, do que todos os outros sofrimentos físicos, são os das angústias morais.” (O livro dos Espíritos – Questão 255)

postado por Marceli Marini


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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

DOR E CORAGEM

Que esta mensagem chegue com nossas melhores vibrações de Paz e Saúde!!
Obrigado pela companhia!!!
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil


Na Terra todos temos inimigos. Todos, sem exceção. Até Jesus os teve. Mas isso não é importante. Importante é não ser inimigo de ninguém, tendo dentro da alma a dúlcida presença do incomparável Rabi, compreendendo que o nosso sentido psicológico é o de amar indefinidamente.

Estamos no processo da reencarnação para sublimar os sentimentos. Por necessidade da própria vida, a dor faz parte da jornada que nos levará ao triunfo.

É inevitável que experimentemos lágrimas e aflições. Mas elas constituem refrigério para os momentos de desafio. Filhos da alma, filhos do coração!

O Mestre Divino necessita de nós na razão direta em que necessitamos dEle. Não permitamos que se nos aloje no sentimento a presença famigerada da vingança ou dos seus áulicos: o ressentimento, o desejo de desforçar-se, as heranças macabras do egoísmo, da presunção, do narcisismo. Todos somos frágeis. Todos atravessamos os picos da glória mas, também, os abismos da dor.

Mantenhamo-nos vinculados a Jesus. Ele disse que o Seu fardo é leve, o Seu jugo é suave. Como nos julga Jesus? Julga-nos através da misericórdia e da compaixão.

...E o Seu fardo é o esforço que devemos empreender para encontrar a plenitude.

Ide de retorno a vossos lares e levai no recôndito dos vossos corações a palavra libertadora do amor. Nunca revidar mal por mal. A qualquer ofensa, o perdão. A qualquer desafio, a dedicação fraternal. O Mestre espera que contribuamos em favor do mundo melhor, com um sorriso gentil, uma palavra amiga, um aperto de mão.

Há tanta dor no mundo, tanta balbúrdia para esconder a dor, tanta violência gerando a dor, que é resultado das dores íntimas.

Eis que Eu vos mando como ovelhas mansas ao meio de lobos rapaces, disse Jesus. Mas virá um dia, completamos nós outros, que a ovelha e o lobo beberão a mesma água do córrego, juntos, sem agressividade.
Nos dias em que o amor enflorescer no coração da Humanidade, então, não haverá abismo, nem sofrimento, nem ignorância, porque a paz que vem do conhecimento da Verdade tomará conta de nossas vidas e a plenitude nos estabelecerá o Reino dos Céus.

Que o Senhor vos abençoe , filhas e filhos do coração, são os votos do servidor humílimo e paternal, em nome dos Espíritos-espíritas que aqui estão participando deste encontro de fraternidade.
Muita paz, meus filhos, são os votos do velho amigo,



pelo Espírito Bezerra de Menezes - Psicofonia de Divaldo Pereira Franco, em 25 de setembro de 2011, na Creche Amélia Rodrigues, em Santo André – SP, em 13.02.2012. Do site: http://www.divaldofranco.com/mensagens.php?not=273.

PRECE EFICAZ


Em sua passagem pelo mundo, Jesus se notabilizou pela pureza, pela bondade e pela sabedoria.
A meditação sobre Sua vida é sempre salutar.
Um aspecto interessante para refletir consiste no hábito que Jesus tinha de orar.
Nas mais diversas oportunidades, buscava se conectar com o Pai.
A pedido dos Apóstolos, ensinou-lhes a oração dominical.
Em Suas derradeiras instruções, antes de experimentar o martírio, Ele também tratou da prece.
Disse que, até aquele momento, os discípulos nada haviam pedido em Seu nome.
Mas que, ao pedirem, receberiam, para que sua alegria se cumprisse.
Com base nessa assertiva, muitos cristãos entendem que toda e qualquer oração deve ser atendida.
Não têm pudor de rogar ao Senhor da Vida a satisfação de fantasias e caprichos.
Ou então pedem para que a morte poupe um ente querido.
De outras vezes, rogam para ter vida tranquila, ao abrigo de imprevistos e desastres.
Imaginam que todos os seus problemas se solucionarão, ao simples custo de uma rogativa.
Olvidam a lei do trabalho, para se lançarem no simples petitório.
Desejam facilidades, sucesso sem esforço.
Acreditam que sua condição de cristãos lhes garante uma posição privilegiada no mundo.
Com isso, esquecem outra afirmativa do Messias Divino, no sentido de ser necessário tomar a própria cruz.
Ou seja, esforçar-se para superar os percalços do mundo.
Guardar dignidade frente às tentações.
Servir de exemplo, com uma vida laboriosa e serena.
Na ausência de pronto atendimento a suas rogativas, quedam desalentados.
Entretanto, há um aspecto importante a ser observado.
Jesus prometeu a resposta do céu aos que pedissem em Seu nome.
Por isso mesmo, a alma crente, convicta da sua fragilidade, precisa interrogar a própria consciência.
Deve analisar o conteúdo de suas rogativas ao Supremo Senhor, no mecanismo das manifestações espirituais.
Estará ela suplicando em nome do Cristo ou das vaidades do mundo?
A título de orar, não estará apenas cultivando o hábito da reclamação?
Pedir, em nome de Jesus, implica aceitar a Vontade Divina sábia e amorosa.
Essa rogativa tão especial pressupõe a entrega do próprio coração.
E quem se entrega ao Divino Amigo sabe se contentar com o necessário que lhe é concedido.
Nessa entrega reside o segredo da compreensão perfeita da sublimidade do amor de Deus.
Ele não envolve Suas criaturas em padecimentos com o propósito de vê-las sofrer.
Experiências dilaceradoras destinam-se a fazer surgir a pureza dos anjos.
Elas propiciam a superação do estágio de infância espiritual.
Chamam a atenção para o que realmente importa: a consciência tranquila, a fraternidade e a fé.
Nisso reside a genuína alegria do cristão, que jamais perece.
Pense a respeito.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 66, do
livro Caminho, verdade e vida, pelo Espírito Emmanuel, pela
psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 8.8.2012.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

RAMATIS E OS INICIADOS

Da mesma forma que uma pessoa deixa de andar na grande avenida, quando entra num beco, algumas pessoas se permitem entrar em becos emocionais - dentro delas mesma. E, quando fazem isso, saem da grande avenida da vida e entram em climas obscuros. Dentro do beco escuro de seus recalques e emoções mal resolvidas, tornam-se vítimas de si mesmas, presas de monoideísmos variados e sob sérios riscos de estagnação psíquica. E, o pior: na escuridão do beco também estão entes estranhos, ligados por sintonia espiritual, nas mesmas condições doentias. Quem se prende em emoções densas, perde a liberdade de transitar pelas grandes vias da consciência lúcida e sadia. Porque, para ser livre, é preciso coragem de romper com os padrões antigos e desgastados, e abraçar a Luz, de frente, sem medo do Amor Real. Em contrapartida, quem abraça o ódio, torna-se escravo de si mesmo e paga o preço alto de andar na companhia de seres trevosos, que se ligam psiquicamente em sua aura* e aderem ao seu corpo espiritual** , configurando, assim, um processo de simbiose psíquica deletéria. Isso porque o “semelhante atrai o semelhante!”
Por isso, os mentores espirituais de todas as tradições sempre aconselharam aos homens a extirparem as ervas daninhas da arrogância e da intemperança de seus “jardins internos”, de suas vias conscienciais (mentais, emocionais, e vitais). O coração do homem é lar da Luz, e não pode ser corrompido, de forma alguma. Urge que cada um se aperceba da necessidade de enfrentar os seus medos e desilusões, caminhando em frente, resoluto, para a avenida do bom senso e da Luz.
Vencer a si mesmo, essa é a tarefa magna do Ser. E isso não é um jogo de palavras místico, é a realidade chamando para o real despertar da consciência. Ficar no beco escuro de si mesmo é uma forma de autodefesa do ego, mas impede a caminhada do Ser pelas largas avenidas da consciência cósmica. E empata a expressão criativa e a alegria de viver e amar. A senda é em todo lugar, menos no beco. Para evitar a Luz do esclarecimento, muitos se escondem atrás de padrões psíquicos de auto-sabotagens variadas. E fazem isso como se fosse algo natural escorar-se nas trevas de dentro delas mesmas. E, como vários espíritos desencarnados fazem isso também, uma coisa leva a outra... Então, os corações se tornam prisões e se encontram no mesmo beco, sujeitos aos intercâmbios conscienciais doentios. Os becos de dentro estão cheios de auto-culpas e emoções desencontradas. São como “cacos psíquicos” espetando os pés de quem fica por ali. Mesmo assim, os homens teimam em não ir para a via luminosa que os chama para o progresso e a manifestação sadia e consciente. Preferem ruminar emoções e apegos variados... E, muitas vezes, regurgitam isso como condições psíquicas negativas, ou tendências autodestrutivas, de difícil solução. O Alto só pode apontar a direção das vias luminosas e exortar os homens a se esforçarem mais em suas jornadas internas. Compete aos próprios homens o esforço de se movimentarem em direção à Luz, saindo dos becos escuros e vencendo a si mesmos.
As trevas são sedutoras e enganosas, e parecem confortáveis, mas drenam as energias e adoecem o Ser. E formam correntes de dor por entre os inumeráveis planos de manifestação, ligando, assim, encarnados e desencarnados nos intrincados processos das obsessões espirituais. Por isso, o Alto exorta novamente os homens: “Avante! Saiam dos seus becos escuros e rumem para a Luz! Curem-se das desditas e malefícios gerados por suas escolhas e atitudes equivocadas. Reajam contra a corriola dos pensamentos negativos que assediam suas mentes, e exonerem o próprio coração das mágoas e sujeiras psíquicas. Escorem-se na Luz e implementem mais criatividade e alegria em suas vidas. Não se deixem enganar: o lugar de vocês é na Luz, sempre foi...”

Despertar a consciência é preciso! Então, avante, para a Luz... Porque, quem quer mais Luz, que seja Luz. Paz e Luz.

- Ramatís e Os Iniciados*** -
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges – São Paulo, 12 de fevereiro de 2010)
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- Notas:
* Aura – do latim, aura - sopro de ar – halo luminoso de distintas cores que envolve o corpo físico e que reflete, energeticamente, o que o indivíduo pensa, sente e vivencia no seu mundo íntimo; psicosfera; campo energético.
** Corpo espiritual - Cristianismo - Cor. I, cap. 15, vers. 44.
Sinonímias: Corpo astral - do latim, astrum - estrelado - expressão usada pelo grande iniciado alquimista Paracelso, no séc. 16, na Europa, e por diversos ocultistas e teosofistas posteriormente.
Perispírito - Espiritismo - Allan Kardec, séc. 19, na França.
Corpo de luz – Ocultismo.
Psicossoma - do grego, psique - alma; e soma, corpo. Significa literalmente "corpo da alma" - Expressão usada inicialmente pelo espírito André Luiz nas obras psicografadas por Francisco Cândido Xavier e por Waldo Vieira, nas décadas de 1950-1960, que atualmente é mais usada pelos estudantes de Projeciologia.
*** Os Iniciados - grupo extrafísico de espíritos orientais que opera nos planos invisíveis do Ocidente, passando as informações espirituais oriundas da sabedoria antiga, adaptadas aos tempos modernos e direcionadas aos estudantes espirituais do presente.
Composto por amparadores hindus, chineses, egípcios, tibetanos, japoneses e alguns gregos, eles têm o compromisso de ventilar os antigos valores espirituais do Oriente nos modernos caminhos do Ocidente, fazendo disso uma síntese universalista. Estão ligados aos espíritos da Fraternidade da Cruz e do Triângulo. Segundo eles, são “iniciados” em fazer o bem, sem olhar a quem.
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Fonte: Texto recebido por e-mail em 24 de Fevereiro de 2010.
IPPB - Inst. Pesq. Projeciológicas e Bioenergéticas
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A ILUSÃO NA VIDA FÍSICA

Publicada em 16 de Agosto de 2012
2615 - A ilusão na vida física

Perseveram nossos irmãos encarnados na ilusão da vida física, arraigada a suas mentes.

Iludindo-se sempre, reencarnação após reencarnação, presos aos valores materiais que propiciam grande cota de sofrimento no astral após seu desencarne.

É chegado o tempo em que este "ciclo se fecha" e novas empreitadas são necessárias a esta humanidade retardatária, para sua retificação em lugares mais apropriados às suas vibrações.

Muito se tem falado nesta Casa (GESJ), e vosso trabalho tem alcançado pessoas que vos não imaginais. Muitos são gratos e vos seguirão os passos, mas a imensa maioria segue surda, muda e cega aos chamados do Alto. Para esses o Pai amorosamente já preparou novas moradas, todos serão amparados por Mentores Espirituais dedicados, em suas ocupações nas novas jornadas evolutivas.

Cada revelação nas mensagens recebidas por vós, é um tijolo na edificação da fortaleza que deve ser construída por vossa consciência, para o enfrentamento dos momentos finais, com a certeza da fé que vos prepara para o socorro fraterno aos irmãos, na derradeira hora que se aproxima.

Salve o Mestre Jesus.

Nicanor

Foi discípulo do Mestre Ramatis

GESH – 18/11/2011 – Vitória, ES – Brasil

GRANDE ALÉM

Que esta mensagem chegue com nossas melhores vibrações de Paz e Saúde!!
Obrigado pela companhia!!!
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil


Nos mais estranhos lugares do mundo, todas as pessoas trazem o passaporte invisível para o Grande Além. O esquimó e o europeu, o hotentote e o americano encaminham-se, diariamente, para o mesmo fim.

Em algumas antigas regiões asiáticas, a roupa velha dos viajantes, que atravessam as fronteiras da morte, é confiada aos abutres famintos, e, nas cidades supercivilizadas dos tempos modernos, as vestes rotas dos que demandam o invisível são consumidas no forno crematório ou abandonadas à cinza do sepulcro.

Todos seguirão.

Testas coroadas deixam o trono e o cetro aos aventureiros; filósofos e sábios costumam legar tesouros aos estúpidos; legisladores e estadistas entregam suas obras aos caprichos populares; os amantes afastam-se do objeto de sua adoração, atirando-se à grande experiência. Não valem as lágrimas da dor, nem os argumentos da Ciência. Não prevalecem as invocações do sangue ou da condição. Partem os algozes e as vítimas, os bons e os maus. Sócrates, condenado à cicuta, apenas antecede os seus juízes. Dario e Alexandre, fulgurantes de armaduras, põem-se a caminho, seguidos de todos os vassalos. Nero determina o flagelo dos circos, aciona a maquinaria do martírio e da destruição, fazendo igualmente a grande viagem, através de terríveis circunstâncias.

Quem escapará?

Magos de todas as épocas intentam descobrir o vinho miraculoso da eterna mocidade do corpo físico. Desejando fugir aos imperativos: da consciência, tenta o homem esquecer os seus títulos de imortalidade espiritual, com que receberá sempre de acordo com as suas obras, procurando perpetuar o baile de máscaras, onde estima a opressão e disfarça o vício. Entretanto, por mais que sonde os segredos da Mãe Natura, descobrindo rotas aéreas e caminhos subterrâneos, não conseguirá improvisar a invulnerabilidade dos ossos com que se materializa, por tempo determinado, na Terra, atendendo a místicos desígnios da esfera superior. A enfermidade segui-la-á, de perto; se persevera no desequilíbrio, a luta vergastá-lo-á, todos os dias ; a morte espera-o, em cada esquina da precipitação ou da imprudência. As vacilações alegres da infância exigir-lhe-ão os graciosos ridículos do princípio e as dolorosas hesitações da velhice reclamarão dele os detestáveis ridículos do fim.

Há sempre, em cada existência, o período de aproveitamento, onde a criatura pode revelar-se. Alguns homens, raros embora, valem-se da ocasião para o esforço supremo da tarefa a que foram chamados a cumprir. A maioria, como deuses caídos, entrega-se às dissipações da prodigalidade, aproveitando o tempo de ser-viço em banquetes de criminosos prazeres.

Do nascente orvalhado ao poente sombrio, o Sol brilha apenas algumas horas, em cada dia do ano. Do berço risonho à sepultura tenebrosa, a vida de um homem fulgura apenas por limitado tempo, no curso da existência que é um dia da eternidade. Vieira faz alguns sermões e desaparece do cenário. Pasteur sofre pela Ciência e termina a missão que o trouxe.

Todos conhecem a verdade da morte. O índio sabe que abandonará sua tribo, como o cientista reconhece que não escapará do último dia do corpo. Todos demandarão a pátria comum, onde o criminoso encontrará o seu inferno e o santo identificará o céu que construiu com o sacrifício e a esperança. Nesse infinito país, existem vales escuros de condenados e montanhas gloriosas onde respiram os justos. Há liberdade e asfixia, luz e treva, alegria e dor, reencontro e separação, recompensa e castigo, júbilo e tormento, novas esperanças e novas desilusões. Ninguém ignora que haverá continuidade de lutas, modificação de aspectos, extinção da oportunidade; no entanto, em toda parte, pulsam rígidos corações de pedra, que reclamam irresponsabilidade e indiferença. Querem a morfina dos prazeres fáceis, com que abreviam a morte.

De quando em quando, rajadas de extermínio cruzam a atmosfera planetária, multiplicando gemidos de angústia e tentando acordar as almas adormecidas na carne. Bocas de fogo precedem o bico de corvos famulentos. Jardins transformam-se em ossuários. A realidade terrível do ódio faz cair as máscaras diplomáticas, a fim de que os agrupamentos humanos se mostrem tais quais são. Milhares de criaturas acorrem ao Grande Além, reconhecendo, mais uma vez, que o sílex e a baioneta, a catapulta e a granada são filhos da mesma ignorância primitivista, em que se mergulham voluntàriamente as criaturas da Terra, há milênios numerosos.

Continuará o seio da vida alimentando a Humanidade sobre milhões de túmulos, e escancarada permanecerá a porta da morte, esperando todos os seres.

Ninguém fugirá.

Mães e filhos, jovens e velhos, ricos e pobres estarão de partida, a qualquer momento. Todos guardam o passaporte final, com que regressam ao país de que procedem. Hóspedes temporários da carne, voltam ao lar comum, onde colherão, de acordo com a semeadura. No pórtico, entre os dois planos, movimenta-se a alfândega da Justiça, que confere asas divinas à consciência reta para os vôos do cimo resplandecente e verifica as algemas pesadas escolhidas pelos criminosos para o mergulho no precipício das sombras.

Grande Além!... Grande Além!... Onde estão na Terra os homens que te recordam? Entretanto, na fronte de todos eles permanece o sinal de teu invisível poder!

pelo Espírito Irmão X - Do livro: Lázaro Redivivo, Médium: Francisco Cândido Xavier.

domingo, 19 de agosto de 2012

ENTENDIMENTO

Nos tempos antigos, havia um grande explicador dos textos evangélicos.
Tratava-se de um sábio sempre disposto ao serviço da compreensão e da bondade.
Talvez por isso, tenha organizado uma escola em que ensinava com indiscutível sabedoria.
Certa feita, prestou especial atenção em um aprendiz que se lamuriava de maus tratos recebidos na via pública.
Convidou o jovem para saírem pelas ruas de Jerusalém, implorando esmola para determinados serviços do templo.
A maioria dos transeuntes dava ou negava, com indiferença.
Contudo, em uma esquina movimentada, um homem vigoroso respondeu-lhes a rogativa com aspereza e zombaria.
O mestre tomou o aprendiz pela mão e ambos o seguiram, cuidadosos.
Não andaram muito tempo e o viram cair ao solo, ralado de dor violenta, provocando o socorro geral.
Em breve, verificaram que o irmão irritado sofria de cólicas mortais.
Demandaram adiante, quando foram defrontados por outro cavalheiro, que sequer se dignou a lhes responder à súplica.
Ele se limitou a lançar, na direção dos pedintes, um olhar rancoroso e duro.
Orientador e tutelado lhe acompanharam os passos.
Quando o homem alcançou a própria casa, nela havia um compacto grupo de pessoas chorosas.
Ele, aparentemente insensível, prorrompeu em prantos, pois tinha no lar uma filha morta.
Mestre e discípulo prosseguiram esmolando na via pública.
Logo receberam fortes palavrões de um rapaz a quem tinham se dirigido.
Retraíram-se ante tanta agressividade.
Mas logo se conscientizaram de que era um pobre louco.
Em seguida, ouviram atrevidas frases de um velho que lhes prometia pedradas e prisão.
Decorridas algumas horas, souberam que o infortunado era um negociante falido.
De senhor, ele se convertera em escravo, o que lhe amargurara a existência.
Então, o respeitável instrutor passou a comentar com seu aluno a lição do dia.
Falou-lhe da necessidade do entendimento por sagrado imperativo da vida.
Salientou a importância de não se queixar daqueles que exibem expressões de revolta ou desespero porque, na maioria dos casos, quem demonstra mau humor permanece em estrada mais escura e espinhosa do que a nossa.
* * *
Quando encontrarmos os portadores da aflição, convém ter piedade.
Se possível, devemos auxiliá-los na conquista da paz íntima.
O touro retém os chifres por não haver atingido, ainda, o dom das asas.
As pessoas não são complicadas e tristes porque querem.
Elas apenas não conseguem ser diferentes, em seu atual momento.
Sem refletir, reclamamos da incompreensão alheia.
Mas não investimos tempo para prestar atenção nas tragédias que permeiam a vida do próximo.
Antes de qualquer julgamento, impõe-se um esforço para entender o semelhante.
Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 35 do livro
Jesus no lar, pelo Espírito Neio Lúcio, psicografia de Francisco
Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 3.8.2012.

sábado, 18 de agosto de 2012

AMOR E PERDÃO - CHICO XAVIER

Desejamos a você e aos seus amores um ótimo final de semana com muita paz e saúde!
Abraços fraternais.
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil



E Madalena fora ao túmulo querido
Entre pedras de extremo desconforto...
Levava flores para o Mestre morto,
Tinha o peito magoado e enternecido.

O Sol reaparecia, resplendente,
A névoa da manhã fundia-se no ar,
Na dourada invasão das flamas do Nascente,
Maria estava ali, unicamente,
A fim de estar a sós, recolher-se e chorar.

A desfazer-se em pranto, ela argüía:
- “Por que, por que Senhor?
Tanta saudade e tanta dor?!...
Toda a felicidade que eu sentia
Jaz aqui sepultada...
Transformou-se-me a vida em sombra e nada
No ermo deste pouso derradeiro...”

Nisso, ela viu alguém... Seria um jardineiro?
Um zelador daquele campo santo?
Mas tomada de espanto,
Viu-se à frente do Mestre Nazareno,
O excelso benfeitor ressuscitado,
A envolver-lhe de paz o coração cansado...
Ela gritou: “Senhor!”
Ele disse: “Maria!”

Ela era a expressão da perfeita alegria,
Ele, o perfeito amor.
Madalena ajoelhou-se e quis beijar-lhe os pés...
- “Maria, por quem és” – explicou-se
“Não me toques, porquanto
não te esperava aqui neste recanto,
e ainda não fui ao Pai revestir-me de luz...”
Maria, surpreendida,
indagou em seguida:
- “Senhor, onde estiveste?
Em que jardim celeste
Encontraste o descanso necessário,

Que vem de Deus, nos dons da paz completa?
Perdoa-me, Senhor, a pergunta indiscreta,
Dói-me, porém, pensar na angústia do Calvário,
Revolto-me, padeço, mas não venço
A mágoa de lembrar-te o sacrifício imenso”
Mas Jesus respondeu:
- “Não, Maria, não fui ainda ao Alto,
Nem me elevei sequer um palmo à luz do firmamento,

Quem ama não consegue achar o Céu de um salto...
Ao invés de subir aos Altos Resplendores,
Desci, mas desci muito aos reinos inferiores...
Despertando no túmulo, escutei
Os gritos da aflição de alguém que muito amei
E que muito amo ainda...
Embora visse Além, a Luz sempre mais linda,
Sentia nesse alguém um amado companheiro,

Em crises de tristeza e de loucura...
Fui à sombra abismal para a grande procura
E ao reencontra-lo amargurado e louco,
A ponto de não mais me conhecer,
Demorei-me a afaga-lo e, pouco a pouco,
Consegui que ele, enfim, pudesse adormecer...”
- “Senhor” – interrogou a Madalena
“Quem é o amigo que te fez descer,

Antes de procurar a luz do Pai?”
Mas Jesus replicou, em voz clara e serena:
- “Maria,
um amigo não esquece a dor de outro amigo que cai...

Antes de me altear à Celeste Alegria,
Ao sol do mesmo amor a Deus, em que te enlevas,
Vali-me, após a cruz, das grandes horas mudas,
E desci para as trevas,
A fim de aliviar a imensa dor de Judas”.

pelo Espírito Maria Dolores - Do livro: Coração e Vida, Médium: Francisco Cândido Xavier.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

OUTRO OLHAR

O pintor e documentarista francês, Hugues de Montalembert, tinha trinta e cinco anos quando sua vida mudou drasticamente. Durante um assalto ocorrido no ano de 1978, em Nova York, ele perdeu a visão.
Após o acidente, ele teve que se adaptar a outra realidade. Na vida, que antes era banhada pela luz e cor, agora predominaria a escuridão.
Ele que, em sua profissão, entendia o mundo através dos olhos, fotografando paisagens e pintando telas, encontrou-se em um mundo abstrato, composto basicamente por sons.
Mas não se deixou abater e descobriu que a saída estava dentro dele mesmo.
Com o objetivo de reconquistar sua independência e recuperar a liberdade, ele seguiu enfrentando a nova realidade, iniciando um processo contínuo de autossuperação.
O primeiro obstáculo foi vencido quando aprendeu a caminhar pelas ruas acompanhado apenas pela bengala.
Para reencontrar o prazer de viver, empreendeu viagens solitárias a lugares distantes como Indonésia, Groenlândia e Himalaia, desenvolvendo uma impressionante habilidade de ver sem os olhos.
Descobriu que o medo é o principal inimigo da pessoa cega. E, mesmo sem enxergar, continuou a amar a vida.
Uma grande descoberta que fez foi quando identificou que a luz é capaz de tornar muitas coisas invisíveis. Antes ele se ocupava tanto em olhar, que deixava de perceber, escutar e sentir as pessoas.
Simplesmente porque seus olhos agora não podiam mais enxergar, ele passou a conhecer as pessoas melhor, buscando o sentimento que traziam na voz, no sorriso, no toque e na movimentação.
No constante duelo com a escuridão, acabou entrando em contato com a sua essência, encontrando, dentro de si, características que não teria identificado em outra situação.
Sentiu-se vitorioso, quando muitas pessoas na mesma condição sentir-se-iam derrotadas.
Em suas novas aventuras pelo mundo contemplou paisagens, criando sua própria visão através da somatória dos sons, movimentos e aromas que a natureza lhe oferecia.
Aprendeu a criar imagens evocando um mundo que havia observado intensamente por trinta e cinco anos. Tornou-se capaz de descrever uma paisagem e reconhecer sua beleza, sem vê-la, apenas com a percepção dos demais sentidos.
* * *
Sirvamo-nos do exemplo de superação desse homem, que foi capaz de enfrentar as dificuldades e adaptar-se com alegria a uma nova vida, não se prendendo ao passado, pois sabia que se o fizesse, ceifaria seu futuro.
Deixemos a nossa sensibilidade fluir, descobrindo que os olhos da alma são capazes de enxergar dimensões infinitas, que vão além do que podemos ver com os olhos físicos.
Ainda que tenhamos uma visão perfeita, não nos tornemos cegos para a beleza e poesia da vida.
Ver é enxergar além. É se colocar além da aparência e identificar que há um outro mundo além do mundo real.

Redação do Momento Espírita, com base no livro
Um outro olhar, de Hugues de Montalembert, ed. Sextante
Em 2.8.2012.

AVISOS DO ALTO

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil


Narra-se que Chico Xavier estava parado defronte ao correio, conversando com seu irmão André, quando um policial passou por perto e, colocando o braço direito sobre seu ombro, lhe disse:

Muito obrigado, Chico!

E foi andando.

Chico ficou intrigado com aquele agradecimento. Não podia atinar com a causa.

À tarde, ao regressar do serviço, viu defronte a um bar um bloco de trabalhadores da fábrica e, no meio deles, o guarda que o abraçara pela manhã.

Passou mais perto e observou que o guarda tentava a­partar uma briga entre dois irmãos, que se desentenderam por coisas de somenos importância.

O policial, vendo inúteis seus esforços e porque a discussão já se generalizava, envolvendo todo o bloco, tirou da cintura o revólver e ia usá-lo para impor sua autoridade.

Chico, mais que depressa, chegou perto e pediu-lhe:

Calma, meu irmão.

O guarda voltou-se contrariado mas, reconhecendo Chico, como que envergonhado do seu ato, parou de súbito e exclamou:

Muito obrigado, Chico!

Controlou-se, usou da palavra, aconselhou e o bloco foi desfeito com o arrefecimento dos ânimos...

À noite, indo Chico para o Centro Espírita, encontrou-se com o oficial novamente:

Chico, ia procurá-lo e agradecer-lhe, muito de coração, o bem que você me fez, por duas vezes.

Por duas vezes? Como?

Anteontem sonhei com você, que me dizia: "Cuidado, não saia de casa carregando arma à cintura como sempre o faz. Evite isso por uns dias..."

Por isso é que lhe disse, hoje, pela manhã: "Obrigado, Chico!" Referia-me ao sonho, ao seu aviso.
Mas me esqueci de atendê-lo. Saí armado e, se não fosse o concurso de nossos amigos espiri­tuais na hora justa, teria feito hoje uma grande bobagem. Poderia até ter matado alguém... Mas a lição ficou, Chico.
Muito obrigado, Deus nos ajude sempre!

O fato mostra, primeiramente, como Chico era um instrumento da paz neste mundo. Visitando o amigo em sonho e depois o salvando, pessoalmente, de se comprometer seriamente com a vida.

Também mostra como ainda ignoramos mensagens claras de alerta, de aviso, que buscam nos preservar de problemas maiores na existência.

A espiritualidade se utiliza dos sonhos, das intuições e até dos que estão ao nosso redor para nos dar recados, para nos trazer advertências preciosas.

Só quem está com os pensamentos em equilíbrio e com a alma tranquila, consegue ouvir e se aproveitar dessas oportunidades inigualáveis.

Aqueles que estamos nervosos, afundados em ódios e pensamentos negativos, tornamo-nos surdos a qualquer bom conselho que possa nos ser dado.

Os Espíritos influenciam muito nossos pensamentos e atos. Escolher que conselhos vamos ouvir, que influências, boas ou más, iremos nos permitir, é escolha apenas nossa.

Utilizemos nossa sensibilidade. Prestemos maior atenção às intuições. Paremos, sempre que possível, elevando o pensamento em oração e perceberemos que podemos receber muito mais ajuda do que imaginamos.


Redação do Momento Espírita, com base no cap. 48, do livro Lindos casos de Chico Xavier, de Ramiro Gama, ed. Lake. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3529&stat=0.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

NO VALE DOS DROGADOS

Como poderiam estar encarnados naquelas condições?

Irmãos, salve a paz!

Ao mergulharmos no Vale dos Drogados (Astral Inferior), vimos em que se transformam os dependentes das drogas.

Ao perguntar para o amigo Instrutor, que acompanhava nosso Grupo de Trabalho, quem eram aquelas pessoas, ele pediu que olhássemos atentamente para os seus corpos astrais.

Para meu espanto, notei que eram todos encarnados, que buscavam ali, sofregamente, as sensações do prazer ilícito. Apresentavam perispíritos deformados, buracos no lugar do nariz, peito aberto em chagas, de onde escorria um líquido preto.

Tendo permissão, tornei a perguntar: Como poderiam estar encarnados naquelas condições?

Ele bondosamente respondeu: Estão vivos, somente pela Misericórdia Divina, que atendeu aos pedidos dos seus Guias Espirituais e afetos de vidas passadas, porque sabem que, após a morte, serão arrastados para Regiões Abismais e dali, só sairão, quando drenarem uma parte da carga tóxica, na preparação necessária para o "exílio".

Muitos sofredores atendidos na Casa (GESJ), através do trabalho mediúnico no item "Drogados", são irmãos retirados do Vale dos Drogados: alguns inconscientes, outros com alucinações trazendo a impressão característica das emanações do Vale.

Irmãos, são poucos os que se oferecem para trabalhar no resgate desses infelizes viciados, mas posso garantir: todos são socorridos e atendidos.

Tomamos para nós essa tarefa, pois quando a consciência e a responsabilidade impelem o trabalhador, não há como deixar de ajudar o próximo.

Candidatem-se, mas, aviso: precisa-se de fé, equilíbrio e confiança na ajuda que a Equipe das Colônias Espiritais oferecem.

Patrícia

GESJ – 03/07/2012 – Reunião Pública – Vitória, ES – Brasil

JUSTIÇA E AMOR

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil


Todos os valores da vida pedem extensão e rendimento para atenderem ao Eterno Equilíbrio nas bases do Universo.

Se o ouro reclama aplicação justa, também o conhecimento elevado exige substância e proveito.

Se o primeiro; acumulado inutilmente; gera a cobiça que detém a cabeça do avaro no desvario da posse efêmera, o segundo, guardado sem ação nas obras edificante, cria a vaidade que mergulha o coração orgulhoso nas trevas de espírito.

Não basta compreendas o estatuto que nos rege os destinos para que te harmonizes contigo mesmo.

É necessário transfundas o próprio entendimento em serviço aos semelhantes, para que a flama do cérebro se te faça luz no caminho.

Não te demorarás, estudando a ficha do irmão que sofre, aferindo-lhe os méritos e desméritos para expressares depois a bondade que teorizes.

Antes de tudo recorda que, se o próximo experimenta provação e amargura por determinação da Excelsa Justiça, a tela de angústia em que o próximo se debate se te descerra aos olhos do mundo, por determinação do Divino Amor, a fim de que exercitem a piedade e a cooperação, o socorro fraterno e a solidariedade espontânea.

Não olvides que alma alguma, enquanto na vestimenta da carne, poderá conhecer o integral conteúdo das próprias dívidas e auxilia aos outros quando puderes, embora saibas que o prodígio da redenção compulsória é plenamente impossível, de vez que amanhã chegará igualmente o teu dia de acerto maior na Contabilidade Divina.

Não desistas de ampara, através do bem, porquanto se o progresso e a felicidade na Terra solicitassem apenas a penetração no conhecimento da Lei e no simples entendimento de nossas culpas, decerto Jesus não se abalançaria a estender amorosas mãos entre os homens, suportando-nos a ignorância, os débitos e fraquezas, até o ponto de imolar-se na cruz, bastando, para isso, nos enviasse as Boas Novas de Redenção, em cartazes de propaganda, dependurados no Céu.

pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Confia e Segue, Médium: Francisco Cândido Xavier.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

CONFRATERNIZAÇÃO

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

Quem luta e confraterniza,
Entrega-se, com fervor,
Cada dia, cada hora,
À sementeira do amor.

Procura, acima de tudo,
A força da simpatia,
Gerando fraternidade
Pelas bênçãos da alegria.

E aquele que busca irmãos,
No entendimento em Jesus,
Conservará, sempre aceso,
O dom da divina luz.

Negando sempre a si mesmo
De alma voltada ao porvir,
Disputa, desassombrado,
O galardão de servir!

Perdoa setenta vezes
Sete vezes, cada ofensa,
Plantando a fraternidade
E agindo sem recompensa.

Ora por todos aqueles
Que o caluniam na estrada,
Recebe os benefícios,
A dor, o espinho, a pedrada...

Ajuda sem distinção,
Não se afasta de ninguém.
É grande sem perceber,
Na glória do eterno bem.

Evita o próprio destaque,
Mas considera contente,
O valor de cada esforço,
No esforço de toda gente.

Não se agasta, não se irrita
E, no roteiro cristão,
Estende sem descansar
A luz e a cooperação.

Não se limita a ensinar,
Exemplifica e executa
E encontra por toda parte,
Irmãos de esperança e luta.

Descobre na própria vida
O sublime aprendizado
Em que lhe cabe atender
Ao Mestre Crucificado.

Irmãos, não vos esqueçais!
Toda fraternização
Começa com Jesus-Cristo
Reinando no coração.


pelo Espírito Casimiro Cunha - Do livro: Através do Tempo, Médium: Francisco Cândido Xavier.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

MENSAGEM DE LUIZ SÉRGIO - O MAIS NOVO SOLDADO DA LUZ

Irmãs, salve Jesus, nosso Amado Irmão Maior.

Salve Maria, nossa Mãe do coração.

A saudade me fez estar novamente entre vós. Afastei-me não para fazer excursões em trabalho a outros Centros Espíritas, mas por iniciar outra tarefa, ainda não totalmente dominada por mim.

Faço agora parte, com grande amor e alegria, do Exército do Cristo e, para isto, tive um treinamento intenso de lutas e técnicas que foram, para mim novidade, o seu uso em lutas espirituais. Soube através dos estudos que vocês, guerreiras, tiveram dificuldade de entender a importância da espada no coração do inimigo da Luz, e confesso que também me confundiu, por estarmos ali lutando pela Luz, em nome do Cristo.

Mas, se as pessoas querem realmente trabalhar, não há desculpas que os afaste da tarefa a qual se propuseram, e com esse pensamento, estudei, indaguei e agora aqui estou, o mais novo "Soldado da Luz".

Ainda não me afastei do trabalho de resgate aos drogados, e na verdade, não quero parar com esse trabalho que me traz paz, satisfação e consciência mais leve, pois é muito forte o resgate que tenho nessa área.

Tive várias vidas desperdiçadas nas drogas, farras e ócio e quando entendemos que só trabalhando, perdoando a nós mesmos e ao próximo, amando o que fazemos, é que o fardo fica mais leve.

A cada dia se torna mais brutal e aterradora a vida de um drogado no plano astral.

O que se passa no mundo material, é um mínimo do que presenciamos aqui: corpos de inimigos acoplados as suas vítimas; corpos híbridos, metade homem, metade animal; membros amputados, torturas e escravidão.

Os infelizes trabalham para as Trevas em magias que levam a loucura, assassinatos e vampirização crônicas; não no intuito de matar o encarnado, mas escraviza-los às Trevas destruindo lares, aliciando crianças e jovens, em busca de mais seguidores.

Irmãs, não posso de maneira alguma e para minha paz interior, deixar de socorrer esses irmãos, peças de uso e abuso dos trevosos.

Tive a felicidade de junto ao seu Grupo "estourar uma boca de drogas", como se diz no plano físico. Também destruímos uma "fábrica de refino e laboratório de entorpecentes no plano astral", a serem passados aos traficantes na matéria.

Frustramos algumas ações negativas, mas há muito ainda a fazer, e sempre que for permitido, resgataremos mais "cobaias" utilizadas para estes experimentos.

Só há sucesso na nossa empreitada, porque Jesus com Sua Luz, nos guia através dos seus servidores fiéis.

Paz em seus corações.

Luiz Sérgio

GESH – 24/02/2012 – Vitória, ES – Brasil

Retirado do Blog Os Extras e Intraterrestres e o Planeta Terra

domingo, 12 de agosto de 2012

AS DUAS FACES

Afirma-se que um famoso pintor do Renascimento, quando pintava um quadro sobre o menino Jesus e Judas, após conceber a tela e fazer os primeiros estudos, procurou uma criança que lhe servisse de modelo para a face do Mestre, na infância.

Após procurá-la em muitos lugares, fortuitamente encontrou um pequeno sujo que brincava nas ruas, porém retratava no olhar e na face toda a pureza, bondade, beleza e ternura que se podia conceber.

Explicando-lhe o que desejava, e ante a anuência da família, o pintor levou-o a posar no seu atelier, retribuindo-lhe o trabalho com expressiva soma em moedas de ouro.

Concluída a primeira etapa, o artista pôs-se a buscar alguém que lhe pudesse oferecer o rosto de Judas.

Em mercados e praças públicas, tavernas e antros de costumes perniciosos por onde esteve à procura, não encontrou ninguém que se assemelhasse, em aparência, ao discípulo equivocado.

Já desanimava de o encontrar, deixando a tela inacabada, quando, em visita a uma tasca de má qualidade, se deparou com um delinquente e ébrio, em cujo olhar e semblante se encontravam os conflitos do traidor, conforme a concepção que dele fazia.

A barba hirsuta, a cabeleira mal cuidada, eram a moldura para o olhar inquieto, desconfiado, num rosto contorcido pelo desconforto íntimo, formando um conjunto de dor e revolta, insegurança e arrependimento ímpares.

Comovido com o fato, o artista convidou o bandido para posar, o qual anuiu sob a condição de régio pagamento.

O pintor começou a obra e percebeu, ao fim de algumas sessões, que a face congestionada do modelo se modifica a cada dia, perdendo a agressividade e a perturbação.

Indagado a respeito, aquele explicou:

– Posando, nesta sala, recordo-me de outras sessões, quando servi ao senhor de modelo para a face do Menino Jesus...

E prosseguiu, ante o artista vivamente impressionado:

– Eu sou aquele em cujo rosto o senhor encontrou a paz e a beleza do justo traído... O dinheiro que ganhei, em face da minha imaturidade, mais tarde pôs-me a perder e, de queda em queda, numa noite em que me embriagara, por uma disputa insignificante matei outro homem. Condenado, num julgamento arbitrário, envenenei-me de ódio...

"Recordando-me daquele tempo, retorno, emocionalmente, a ele e me acalmo..."

Paradoxalmente, o mesmo indivíduo ficou retratado na face de Jesus Menino e de Judas, em duas fases diferentes da mesma vida.

*

Nem sempre a pobreza é provação dolorosa.

No conforto e na fortuna podem desenvolver-se os germes do crime e da ruína, quando não se têm fortalecidos os valores morais para se enfrentar as ocorrências.

O dinheiro, por isso, não é responsável pelo bem ou pelo mal, sendo veículo para uma outra ação, conforme se faz dirigido.

As resistências morais, geradoras das virtudes, desabrocham em qualquer campo, malgrado o homem se encontre na riqueza ou no desconforto econômico e moral, devendo ser cultivadas para que os sentimentos superiores predominem e estruturem a personalidade.

*

Aprende a conviver e a dirigir a vida com pouco, a fim de treinares a condução dos haveres, quando te cheguem.

Exerce a generosidade, em qualquer situação, de modo a vencer a avareza e o instinto de posse, ante os recursos transitórios do mundo.

Chamado a qualquer posição, na abastança ou na escassez, mantém a face do equilíbrio, que seja consequência da tua paz de espírito, devendo prosseguir inalterada.



Joanna de Ângelis



Milão, Itália, 12.11.1983.



Mensagem do livro Seara do Bem, psicografado pelo médium de Divaldo P. Franco (Diversos Espíritos).

Vive de tal forma que deixes pegadas luminosas no caminho percorrido, como estrelas apontando o rumo da felicidade e não deixes ninguém afastar-se de ti sem que leve um traço de bondade, ou um sinal de paz da tua vida.

Joanna de Ângelis

Enviado pela amiga Lucia Basto. Grato!

DOUTRINAR E TRANSFORMAR - EMMANUEL - CHICO XAVIER

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