terça-feira, 31 de julho de 2012

SUBA MAIS ALTO!


Não lhe fira a calúnia.

Viva de modo que ninguém possa acreditar no caluniador.

Não se atrase, em face da perturbação.

Siga seu caminho, atendendo aos objetivos superiores da vida, porque os perturbadores são inumeráveis.

Não lhe doa a acusação indébita.

Você pode realizar muitos planos valiosos, em contraposição aos acusadores gratuitos.

Não se incomode pela desconfiança descabida.

Em qualquer lugar, você pode empregar a boa consciência no serviço honesto.

Não desanime, em razão da crítica.

Se a censura é serviço cabível a qualquer um, a realização elevada é obra de poucos.

Não se aborreça em virtude de pareceres desfavoráveis.

Se você permanece consagrado ao bem, a aprovação da própria consciência prepondera acima de qualquer opinião por mais respeitável.

Livro: Agenda Cristã

André Luiz & Francisco Cândido Xavier

MÚSICA EM NOSSAS VIDAS!

Conta-se que, um dia, ao ouvir o silvo do vento passar pelo tronco oco de uma árvore, o homem o desejou imitar. E inventou a flauta.

Tudo na natureza tem musicalidade. O vento dedilha sons na vasta cabeleira das árvores e murmura melodias enquanto acarinha as pétalas das flores e os pequenos arbustos.

Quando se prepara a tempestade, ribombam os trovões, como o som dos tambores marcando o passo dos soldados, em batidas ritmadas e fortes.

Quando cai a chuva sobre a terra seca pela estiagem, ouve-se o burburinho de quem bebe com pressa.

Cantam os rios, as cachoeiras, ulula o mar bravio.

Tudo é som e harmonia na natureza. Mesmo quando os elementos parecem enlouquecidos, no prenúncio da tormenta.

E lembramos das poderosas harmonias do Universo, gigantesca harpa vibrando sob o pensamento de Deus, do canto dos mundos, do ritmo eterno que embala a gênese dos astros e das humanidades.

Em tudo há ritmo, harmonia, musicalidade.

Em nosso corpo, bate ritmado o coração, trabalham os pulmões em ritmo próprio, escorre o sangue pelas veias e artérias.

Tudo em tempo marcado. Harmonia.

Nosso passo, nosso falar é marcado pelo ritmo.

A música está na natureza e, por sermos parte integrante dela, temos música em nossa intimidade. Somos música.

Por isso é que o homem, desde o princípio, compôs melodias para deliciar as suas noites, amenizar a saudade, cantar amores, lamentar os mortos.

Também aprendeu que, através das notas musicais, podia erguer hinos de louvor ao Criador de todas as coisas.

E surgiu a música mística, a música sacra, o canto gregoriano.

Entre os celtas, era considerada bem inalienável a harpa, junto ao livro e à espada.

Eles viam na música o ensinamento estético por excelência, o meio mais seguro de elevar o pensamento às alturas sublimes.

Os cristãos primitivos, ao marcharem para o martírio, o faziam entre hinos ao Senhor. Verdadeiras preces que os conduziam ao êxtase e os fortaleciam para enfrentar o fogo, as feras, a morte, sem temor algum.

O rei de Israel, Saul, em suas crises nervosas e obsessivas, chamava o pastor Davi que, através dos sons de sua harpa, o acalmava.

A música é a mais sublime de todas as artes. Desperta na alma impressões de arte e de beleza. Melhor do que a palavra, representa o movimento, que é uma das leis da vida. Por isso ela é a própria voz do mundo superior.

A voz humana possui entonações de uma flexibilidade e de uma variedade que a tornam superior a todos os instrumentos.

Ela pode expressar os estados de espírito, todas as sensações de alegria e da dor, desde a invocação de amor até às entonações mais trágicas do desespero.

É por isso que a introdução dos coros na música orquestrada e na sinfonia enriqueceu a arte de um elemento de encanto e de beleza.

É por isso que a sabedoria popular adverte: Quem canta, seus males espanta!

Cantemos!

Redação do Momento Espírita, com trechos do cap. VII do livro O espiritismo na arte, de Léon Denis, ed. Arte e cultura.

Em 19.07.2012

sábado, 28 de julho de 2012

OBRA PRIMA: DESCIDA DA CRUZ


Jean Baptist Jouvenet, 1697, Museu do Louvre.

O RIO


O rio corre em direção ao mar. Durante o seu percurso, ele ganha velocidade, até o momento em que se defronta com algumas curvas, que o fazem diminuir o ímpeto de encontrar o grande oceano.

Quando passa por esses obstáculos da natureza, encontra pedras grandes em seu leito, que lhe rasgam a superfície e lhe modificam o curso e o ritmo natural.

Assim, entre barreiras e percalços, ele segue a sua trajetória com uma só certeza: a de que encontrará o mar, ganhando a liberdade e alegria almejadas.

A vida de todos nós se assemelha ao curso de um rio.

Estamos constantemente traçando planos, buscando um oceano de sonhos e realizações, seja no âmbito pessoal ou profissional.

Inúmeras vezes deparamo-nos com obstáculos que nos impedem de seguir adiante da forma inicialmente planejada.

É o momento em que a vida nos mostra que precisamos trabalhar, em nós mesmos, inúmeras virtudes, entre elas a fé, a resignação e a paciência.

Manter viva a crença de que somos capazes de alcançar nossos objetivos, apesar de todas as curvas e pedras que encontrarmos no caminho, torna-nos fortes o suficiente para continuar adiante.

Não há fronteiras para quem sabe o que deseja e possua a persistência para buscar.

Se os desvios na trajetória nos trazem dor e tristeza, acreditemos que, mais adiante, a tão almejada felicidade será alcançada.

Não nos apeguemos a essas dores passageiras. Entendamos que elas fazem parte da caminhada, rumo ao objetivo final.

Assim como as pedras modificam o curso e a velocidade dos rios, pode ser que os percalços do caminho nos deixem cicatrizes e nos façam esperar mais tempo para alcançar nossos mais profundos sonhos.

Mas, quando exercitamos a paciência e carregamos a certeza de que as metas finais serão alcançadas, essas cicatrizes deixam de ter importância. Apenas contarão uma história.

A porta da real felicidade exige sacrifícios. São justamente essas lutas que conduzirão a alma à imensa ventura.

Para atravessarmos essa porta, basta que mantenhamos firme a vontade e que não enfraqueçamos diante das lutas, confiando que estamos amparados pelo amor Divino.

Jesus nos propôs coragem e bom ânimo diante de tudo o que sofrêssemos. O desalento e o desânimo perante os momentos críticos indicam inclinação à derrota.
* * *

À frente de toda dificuldade que nos apareça, trabalhemos no sentido de superá-la com alegria.

Diante de toda dor que nos alcance, realizemos o nosso esforço de modo a suplantá-la, mantendo a chama da esperança de tempos melhores adiante.

Se tivermos que sofrer e chorar, o façamos confiantes de que Deus vela e que mais dia menos dia, nossos dramas serão resolvidos, se perseverarmos na ação feliz do bem até o fim.

Sem dúvida, Jesus é aquele que nos veio ensinar a extrair o lado bom e útil de todo sofrimento que nos seja imposto.

Redação do Momento Espírita, com base no cap.29, do livro Quem é o Cristo,
pelo Espírito Francisco de Paula Vítor, psicografia de J. Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 23.07.2012.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

ALBERT EINSTEIN NA PRAIA


Rara foto do grande Einstein na praia!

PÁTRIA MÃE GENTIL, AMADO BRASIL!


Pátria Mãe Gentil, Amado Brasil

Vidência: Sai do corpo e me vi sobrevoando o Brasil. Explosões de luz começaram a acontecer em várias partes do território brasileiro, como se fossem fogos de artifício acionados ao mesmo tempo, de Norte a Sul, de Leste a Oeste. Quando as explosões pararam, vi que os Portais de Luz que foram abertos em nossas viagens, estavam todos ativados ao mesmo tempo, e brilhavam intensamente irradiando sua força.

O conjunto deles, visto de cima formava uma cruz iluminada, ocupando toda a extensão do território do país. Linda e emocionante a vidência. Ao mesmo tempo que meus olhos viam a cruz repleta de luz, em minha mente, corriam em alta velocidade diversas cenas vividas em nossas viagens.

Vi também Ismael reunido com mais três Dirigentes Espirituais que não reconheci. Eles estavam muito sérios e conversavam sobre o Brasil. Não obtive autorização para conhecer o conteúdo da conversa. Em seguida recebi a seguinte mensagem:

Irmãs, a trajetória de lutas que empreendestes na presente existência, resultou na preparação do aparato etéreo-físico utilizado para a divulgação, da mensagem do Cristo no meio da humanidade.

O Farol aceso pelo Mestre Jesus na psicosfera terrena, uniu-se aos "Portais de Luz" situados em volta do Planeta pelos "Grupos de trabalhadores amigos", e no território brasileiro foram ativados, com auxílio deste Grupo de Trabalho.

Muito nos alegra que agora, no momento em que os seres da superfície terrena mais precisam, possamos prosseguir com os Planos Divinos, vendo a ativação dos Portais em explosões de luz.

Ao viajante que do alto observa, verifica que na Terra do Cruzeiro existe a marca da Cruz Luminosa, cravada no corpo da pátria mãe gentil, amado Brasil. Forte brilho irradia, mas seu brilho não lembra o suplício ou a crucificação de Jesus, mas sim o descenso de um Mestre, por amor a seus irmãos, e também, Sua ascensão nimbada de Luz.

Que o fogo desse amor perene purifique o astral do Brasil retardando as convulsões finais por mais um tempo, para que se cumpra o destino da Terra do Cruzeiro, de tornar-se Coração do Mundo e Pátria do Evangelho.

Coração a pulsar em puro Amor pela humanidade: Amor renúncia e caridade. Amor perdão e bondade.

Pátria acolhedora de habitantes do Mundo, reunidos por força da Lei Maior em um território sem fronteiras físicas, ou de preconceitos, a edificar os ideais evangélicos de fraternidade, solidariedade e respeito. Cumprindo seu destino e irradiando para o Mundo esperança, em forma de trabalho e amor.

A força dos geradores ativados circula pelos Portais de Luz, que sobre o Brasil constituem o símbolo da Cruz. O Centro de sua força matriz encontra-se no meio da "cruz simbólica", formada pelo conjunto dos Portais abertos e de lá, são emanadas as energias que deverão queimar os miasmas, reduzindo a carga deletérica que se acumula sobre o astral do Brasil; recurso este que representa esforço hercúleo das Forças do Bem para restaurar a integridade do Planejamento Superior e resgatar a credibilidade e confiança do povo brasileiro.

É uma ajuda final que chega, garantindo além da limpeza, um tempo a mais, para que os espíritos reencarnados em situação de governança, recordem-se da tarefa crucial que trouxeram e que, ao mesmo tempo que significa oportunidade de reajuste perante as Leis, igualmente pode representar sua queda e degredo para outros mundos.

Ismael, Anjo Guia do Brasil acerca-se, conduzido por forte contingente de Espíritos Superiores, das principais "lideranças políticas" desse país e procurará elucidar-lhes as mentes entorpecidas pelo mergulho na carne.

Roguemos ao Alto em uníssono de fé, para que o esforço e dedicação desse Irmão mui querido, resulte na mudança de rota da coletividade brasileira.

Salve a força do Amor!

Salve a Paz!

Salve a Luz!

Que Jesus, Puro Amor nos revigore a fé e a esperança no porvir de Luz.

Shama Hare

GESH – 21/04/2012 – Vitória, ES – Brasil

Retirado do Blog Os Extras e Intraterrestres e o Planeta Terra

AGRADECER

AO AGRADECERMOS A TODAS AS PESSOAS E TODAS AS COISAS, TUDO SE HARMONIZARÁ.

Ao seguir a jornada da vida com espírito de reverência e palavras de gratidão, até mesmo os piores espinheirais serão vencidos, as veredas se transformarão em caminhos amplos e a harmonia envolverá você. Hão de surgir pessoas que depositarão confiança em você; e mesmo aqueles que antes o hostilizavam se tornarão seus aliados, admiradores e colaboradores.

Livro: Mensagens de Luz

POEMA DA DISCIPLINA

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil


Ao homem triste que se rebelara
Contra as imposições da disciplina
Deus permitiu que ele pudesse
Escutar, de surpresa,
As notas e lições da natureza,
No âmbito de sala pequenina.

Contrariando as queixas que lhe ouvira,
Disse-lhe a grande mesa:
Eu fui, aos ares livres da floresta,
Um palácio vibrante em júbilos de festa,
Entre ninhos e pássaros cantores!
Que música de paz!. . . Que beleza de flores!. . .

Veio, porém, um dia,
Um homem de machado. . .
Decepou-me sem dó!. . .
E depois de entregar-me à serraria,
Onde amarguei desprezo, lama e pó,
Vendeu-me para outro companheiro. . .
Era um singelo carpinteiro
Que me malhou durante muitas horas,
Para que eu seja a mesa em que te escoras!. . .

O mármore do piso
Exclamou de improviso:
Adorava meu berço em formosa montanha!. . .
A minha independência era tamanha
Que não sei descrever!. . .
Descendente de lindas pedras raras,
Formamo-nos em séculos de luta. . .
Um homem, certa vez, descobriu-nos a gruta,
Separou-me dos meus,
À força me arrastou sobre os seus próprios passos,
Conduziu-me à oficina,
Fez-me em vários pedaços. . .
Depois disso, vim eu, de revés em revés,
Até fazer-me de escravo e servir aos teus pés. . .

A lâmpada informou sem pretensão:
A fim de combater a escuridão
E doar-me em vida e luz,
Sem o menor desvio,
É necessário que me ajuste ao fio
Que me guarda e conduz!. . .

Um belo jarro à frente,
Esclareceu humildemente:
Fui um bloco de argila,
Sossegado e feliz numa gleba tranqüila!. . .
Quando fazia sol
Adorava mirar as borboletas
E sentir os perfumes
De próximo jardim. . .

E, à noite, admirava os vagalumes
Que acendiam lanterna para mim. . .
No entanto, certa feita,
Valente caçador de barro fino
Arrancou-me do lar e mudou-me o destino. . .
A calor desumano, em fúria desumana,
Que enlouquece e que arrasa,
Mumificou-me em fria porcelana
Para enfeitar-te a casa!. . .

Nisso, falou antiga porta:
Nunca pude viver como quisera,
Devo permanecer em todo o instante, à espera
De ordenações e impulsos que me dás. . .
A fim de resguardar-te os bens e garantir-te a paz,
Protegendo-te a vida,
Cabe-me obedecer e sempre obedecer
Para cumprir contigo o meu próprio dever!. . .

Houve silêncio e o homem transformado
Fitou, lá fora, o chão recentemente arado,
Depois ergueu o olhar para os astros distantes
E exclamou para os céus,
Em êxtase profundo:
Sê bendito, Senhor,
Pela escola do mundo!. . .

Tudo o que serve, apoia, aprimora e ilumina,
Tudo o que a evolução entesoura e contém,
Vejo agora na luz da disciplina!. . .
Ajuda-me a servir no infinito bem!. . .
Valoriza, Senhor, os dias meus
E por tudo que a vida me oferece
Seja no Dom da fé por benção que me aquece,
Ou na fonte do amor que me renova e ensina,
Obrigado, meu Deus!. . .


pelo Espírito Maria Dolores - Do livro: Encontro de Paz, Médium: Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

COMPAIXÃO - JOANNA DE ÂNGELIS

COMPAIXÃO
Por.: Divaldo Pereira Franco

Escasseia, na atual conjuntura terrestre, o sentimento da compaixão. Habituando-se aos próprios problemas e aflições, o homem passa a não perceber os sofrimentos do seu próximo.

Mergulhado nas suas necessidades, fica alheio às do seu irmão, às vezes, resguardando-se numa couraça de indiferença, a fim de poupar-se a maior soma de dores.

Deixando de interessar-se pelos outros, estes esquecem-se dele, e a vida social não vai além das superficialidades imediatistas, insignificantes.

Empedernindo o sentimento da compaixão, a criatura avança para a impiedade e até para o crime.

Olvida-se da gratidão aos pais e aos benfeitores, tornando-se de feitio soberbo, no qual a presunção domina com arbitrariedade.

Movimentando-se, na multidão, o indivíduo que foge da compaixão, distancia-se de todos, pensando e vivendo exclusivamente para o seu ego e para os seus. No entanto, sem um relacionamento salutar, que favorece a alegria e a amizade, os sentimentos se deterioram, e os objetivos da vida perdem a sua alta significação tornando-se mais estreitos e egotistas.

A compaixão é uma ponte de mão dupla, propiciando o sentimento que avança em socorro e o que retorna em aflição.

É o primeiro passo para a vigência ativa das virtudes morais, abrindo espaços para a paz e o bem-estar pessoal.

O individualismo é-lhe a grande barreira, face a sua programação doentia, estabelecida nas bases do egocentrismo, que impede o desenvolvimento das colossais potencialidades da vida, jacentes em todos os indivíduos.

A compaixão auxilia o equilíbrio psicológico, por fazer que se reflexione em torno das ocorrências que atingem a todos os transeuntes da experiência humana.

É possível que esse sentimento não resolva grandes problemas, nem execute excelentes programas. Não obstante, o simples desejo de auxiliar os outros proporciona saudáveis disposições físicas e mentais, que se transformarão em recursos de socorro nas próximas oportunidades.

Mediante o hábito da compaixão, o homem aprende a sacrificar os sentimentos inferiores e a abrir o coração.

Pouco importa se o outro, o beneficiado pela compaixão, não o valoriza, nem a reconheça ou sequer venha a identificá-la. O essencial é o sentimento de edificação, o júbilo da realização por menor que seja, naquele que a experimenta.

Expandir esse sentimento é dar significação à vida.

A compaixão está cima da emotividade desequilibrada e vazia. Ela age, enquanto a outra lamenta; realiza o socorro, na razão em que a última apenas se apiada.

Quando se é capaz de participar dos sofrimentos alheios, os próprios não parecem tão importantes e significativos.

Repartindo a atenção com os demais, desaparece o tempo vazio para as lamentações pessoais.

Graças à compaixão, o poder de destruição humana cede lugar aos anseios da harmonia e de beleza na Terra.

Desenvolve esse sentimento de compaixão para com o teu próximo, o mundo, e, compadecendo-te das suas limitações e deficiências, cresce em ação no rumo do Grande Poder.

Texto.: Compaixão
Psicografia: Divaldo Pereira Franco
Pelo Espírito de Joanna de Ângelis
Da Obra.: “Responsabilidade”

Se deseja compartilhar e divulgar estas informações, reproduza a integralidade do texto e cite o autor e a fonte. Obrigada. Hospital Espiritual do Mundo.

EXALTAÇÃO À VIDA - JOANNA DE ÂNGELIS


A vida quer que se expresse, é desafio que merece reflexão.

Inata, em todas as coisas, dorme no mineral por milhões de anos até sonhar no vegetal, quando tem início o despertar das suas potencialidades extraordinárias e de difícil apreensão mesmo pelas inteligências mais primorosas.
Atravessando o silêncio dos tempos, adquire maior sensibilidade no animal, por meio do instinto que desvela, desenvolvendo o sistema nervoso que se aprimora, e no ser humano alcança a plenitude espiritual.
Assim considerando, é indispensável investir todos os valores intelecto-morais em favor da sua preservação.
Originada no Psiquismo Divino como um campo primordial de energia, conduz todos os elementos indispensáveis ao seu engrandecimento durante a trajetória que lhe cumpre desenvolver até lograr a fatalidade que lhe está destinada.

Não raro confundida com automatismo ou pulsações caóticas do acaso, é a mais pujante expressão da realidade que dá origem a todas as coisas.
Para onde se direcione o pensamento e se proceda a observação, ei-la que se apresenta enriquecedora, convidando a reflexões acuradas.

Por mais o ser humano se rebele e deseje fugir do fenômeno da vida, mais a defronta, porquanto jamais se extingue.

Impulso que parte da vibração inicial e adquire complexidade, faculta o entendimento de si mesma em penosas circunstâncias, quando atrelada à revolta e à ignorância, ou se dá com ternura e júbilo através da correnteza do amor e seus estímulos.
Desse modo, ama a tudo e a todos, deixando-te arrebatar pela excelência dos acontecimentos, que te constituem razões de aprendizado para aquisição da beleza a que te destinas.

Contribui em favor do seu desabrochar mediante a razão bem orientada e a emoção equilibrada.

És vida e és parte essencial da vida em tudo manifestada.
Oferece a tua contribuição de harmonia, nunca a depredando, nem gerando embaraços que lhe possam perturbar a marcha.
À medida que cresças interiormente, mais entenderás as leis de equilíbrio que a regem e os objetivos elevados que encerra.

Ante o ritmo pulsante do Universo,adapta o passo das tuas realizações e arregimenta forças para seguir no rumo do infinito.

Quanto mais conquistas espaços-luz, mais se te apresentarão outras dimensões a penetrar.

Nunca cessando, a vida te conduz ao Cosmo, em um mergulho de consciência lúcida no oceano da sabedoria.
Respeita a vida em qualquer aspecto que se apresente.

Limpa uma vala, planta uma arvora, semeia um grão, viabiliza uma ocorrência enobrecedora, oferta um copo com água fria, brinda um sorriso, sê útil de qualquer maneira…

A vida transcorrerá para ti conforme a desenvolvas.

Diante de qualquer dificuldade, insiste com amor e aguarda os resultados, sem aflição.

Não blasfemes, nem te rebeles, quando algo não te corresponder à expectativa.

És vida em ti mesmo, e o exterior sempre refletirá o que cultives internamente.

Jamais te evadirás da tua realidade.

Assim, torna enriquecedora e produtiva a tua existência, sendo um hino de louvor e de exaltação à vida.

Mensagem de Joanna de Ângelis, através da psicografia de Divaldo Pereira Franco.

http://doutrinafilosofica.blogspot.com.br/

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quarta-feira, 25 de julho de 2012

DEPOIS DA RESSUREIÇÃO

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil


Contou-nos um amigo que, logo após a ressurreição do Cristo, houve grande movimentação popular em Jerusalém.

O fato corria de boca em boca. Sacerdotes e patriarcas, negociantes e pastores, sapateiros e tecelões discutiam o acontecimento.

Em algumas sinagogas, fizeram-se ouvir inflamados oradores, denunciando a “invasão galiléia”.

– Imaginem – exclamava um deles da tribuna, diante das tábuas da lei –, imaginem que a mulher mais importante do grupo, a que se encarregou da chamada mensagem de ressurreição, é uma criatura que já foi possuída por sete demônios. Em Magdala, todos a conhecem. Seu nome rasteja no chão. Como aceitar um acontecimento espiritual, através de pessoa desse jaez? Os galileus são velhacos e impostores. Naturalmente cansados da pesca, que lhes rende parcos recursos, atiram-se, em Jerusalém, a uma aventura de imprevisíveis conseqüências. É indispensável reajustar impressões. Moisés, o maior de todos os profetas, o salvador de nosso povo, morreu no monte sebo, contemplando a Terra da Promissão sem poder penetrá-la... Por que motivo um filho de carpinteiro, que não foi um doutor da lei, alcançaria semelhante glorificação? Acaso, não foi punido na cruz como vulgar malfeitor? Se os grandes profetas da raça, que se mantêm sepultados em túmulos honrosos, não se fazem ver nos céus, como esperar a divina demonstração de um homem comum, crucificado entre ladrões, na qualidade de embusteiro e mistificador?

A argumentação era sempre ardente e apaixonada.

Na sinagoga em que se congregavam os judeus da Batanéia, outro orador tornava a palavra e criticava, acerbamente:

– Onde chegaremos com a ilusão do regresso dos mortos? Estamos seguramente informados de que o caso do carpinteiro nazareno não passa dum embuste de mau gosto. Soldados e populares viram os pescadores galileus subtraindo o corpo ao túmulo, depois da meia-noite.

Em seguida, como é de presumir-se, mandaram uma certa mulher sem classificação começar a farsa no jardim.

E, cerrando os punhos, bradava:

– Os criminosos, porém, pagarão! Serão perseguidos e exterminados! Sofrerão o suplício dos traidores, no átrio do Templo! Apenas lamentamos que José de Arimateia, ilustre homem do Sinédrio, esteja envolvido no desprezível assunto. Infelizmente, o túmulo execrável situa-se em terreno que lhe pertence.

Não fora isso, iniciaríamos, hoje mesmo, a lapidação de todos os culpados. Lutaremos contra a mentira, puniremos os que insultam nossas tradições veneráveis, honraremos a lei de Israel!

E as opiniões chocavam-se, em toda parte, como fogos acesos.

Os discípulos, para receberem as visitas espirituais do Mestre e anotar-lhe as sugestões, reuniam-se, secretamente, a portas fechadas. Por vezes, escutavam as chufas e zombarias que vinham de fora; de outras, percebiam o apedrejamento do telhado, circunstâncias que os obrigaram a continuadas modificações. Não fixavam o ponto de serviço. Ora encontravam-se em casa de parentes de Filipe, ora agrupavam-se na choupana de uma velha tia de Zebedeu, o pai de João e Tiago. Num meio tão vasto de intrigas e vaidades sem conta, era necessário esconder a alegria de que se sentiam possuídos, cultivando a verdade ao calor da esperança em épocas melhores.

Simão Pedro e os demais voltaram à Galiléia, para “vender o campo e seguir o Mestre”, como diziam na intimidade. Estavam tocados de fervor santo. A ressurreição enchera-lhes a alma de energias sublimes e até então desconhecidas. Que não fariam pelo Mestre ressuscitado? Iriam ao fim do mundo ensinar a Boa-Nova, venceriam trevas e espinhos, pertenceriam a Ele para sempre. Reorganizaram, pois, as atividades materiais e regressaram a Jerusalém, a fim de darem início à nova missão.

Instalados na cidade, graças à generosa acolhida de alguns amigos que ofereceram a Simão Pedro o edifício destinado ao começo da obra, consolidou-se o movimento de evangelização. Os aprendizes, depois do Pentecostes, haviam criado novo ânimo. Suas reuniões intimas prosseguiam regulares e as assembléias de caráter público efetuavam-se sem impedimento. As fileiras intermináveis de pobres e infelizes, procedentes dos “vales de imundos”, lhes batiam à porta, recebendo carinhosa atenção e esse espírito de serviço aos filhos do desamparo conquistou-lhes, pouco a pouco, valiosos títulos de respeitabilidade, reduzindo-se, de algum modo, o número dos escarnecedores, compelidos então a silenciar, pelo menos até quando as autoridades favorecessem novas perseguições.

Todavia, continuava o problema da ressurreição. Teria voltado o Cristo? Não teria voltado?

Prosseguiam os atritos da opinião pública, quando algumas pessoas respeitáveis lembraram ao Sinédrio que fosse designada uma comissão de três homens versados na lei, para solucionar a questão junto dos discípulos. Efetuariam um interrogatório e exigiriam provas cabais.

Aprazada a ocasião, houve reboliço geral. Agravaram-se as divergências e surgiram os mais estranhos pareceres. Por isso, no momento determinado, grande massa popular reunia-se à frente da modesta casa, onde os apóstolos galileus atendiam os sofredores e ensinavam a nova doutrina.

Os três notáveis varões, todos filiados ao farisaísmo intransigente, penetraram a residência humilde, com extrema petulância.

E Simão Pedro, humilde, simples e digno, veio recebê-los.

Efetuado o preâmbulo das apresentações, começou o inquérito verbal, observado por dois escribas do Templo.

Jacob, filho de Berseba, o chefe do trio, começou a interrogar :

– É verdade que Jesus, o Nazareno, ressuscitou?

– É verdade – confirmou Pedro, em voz firme.

– Quem testemunhou?

– Nós, que o vimos várias vezes, depois da morte.

Podem provar?

– Sim. Com a nossa dignidade pessoal, na afirmação do que presenciamos.

– Isso não basta – falou rudemente Jacob, sob forte irritação. – Exigimos que o ressuscitado nos apareça.

Pedro sorriu e replicou:

– O inferior não pode determinar ao superior. Somos simples subordinados do Mestre, a serviço de sua infinita bondade.

– Mas não podem provar o fenômeno da ressurreição?

– A fé, a confiança, a certeza, são predicados intransferíveis da alma – aduziu o apóstolo, com humildade. – Somos trabalhadores terrestres e estamos longe de atingir o convívio dos anjos.

Entreolharam-se os três fariseus, com expressão de ira, e Jacob exclamou, trovejante:

– Que recurso nos sugere, então, miserável pescador?! Como solucionar o problema que provocaram no espírito do povo?

Simão Pedro, dando mostras de grande tolerância evangélica, manteve imperturbável serenidade e respondeu:

– Apenas conheço um recurso: morram os senhores como o Mestre morreu e vão procurá-lo no outro mundo e ouvir-lhe as explicações. Não sei se possuem bastante dignidade espiritual para merecerem o encontro divino, mas, sem dúvida, é o único meio que posso sugerir.

Calaram-se os notáveis do Sinédrio, sob enorme estupefação.

No silêncio da sala, começaram a ecoar os gemidos dos tuberculosos e loucos mantidos lá dentro. Alguém chamava Pedro, com angústia.

O amoroso pescador fitou sem medo os interlocutores e pediu:

– Dêem-me licença. Tenho mais que fazer.

Voltou a comissão sem resultado alguma, e a discussão continua há quase vinte séculos...


pelo Espírito Irmão X - Do livro: Lázaro Redivivo, Médium: Francisco Cândido Xavier.

CARIDADE

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil


Filhos, Jesus nos abençoe.

Nenhuma legenda maior que a Caridade para lâmpada acesa no vestíbulo de nossa Doutrina Redentora.

Sem dúvida, quando o Espírito da Verdade lhe descerrou a presença bendita, na Obra do Codificador, teve em mente comunicar ao Mundo de novo a presença do próprio Cristo de Deus.

Caridade será sempre o traço de união entre o discípulo e o Mestre, entre a Criatura e o Criador.

Atentos ao impositivo do Amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, observamos que o Céu nos possibilita a caridade por chave permanente de ligação com o todo Misericordioso e com os nossos irmãos da Humanidade onde estejamos.

Notemos, no entanto, filhos meus, que é preciso renovar a nossa conceituação íntima de amor aos semelhantes, de vez que, ao enunciarmos o preceito, pensamos no próximo como sendo alguém perfeitamente igual a nós. Em verdade todos somos companheiros uns dos outros, no entanto, cada qual em nível diferente.

Referimo-nos a isso para considerar convosco que entre os aprendizes de Jesus e os tutelados de Jesus há comumente diferenças essenciais. Daí a necessidade de ponderar que o próximo ainda sem Jesus é um irmão em absoluta carência de recursos espirituais para viver.

Analisemos, por isso, a nossa condição de servidores. Achamo-nos, sobretudo, na atualidade da Terra, à feição de tarefeiros do coração e da inteligência, engajados no Evangelho a serviço do Senhor. Em todos os flancos de luta regenerativa e santificante registramos a fila quase interminável dos nossos irmãos da alma, hospitalizados no mundo.

Nunca nos circunscrevemos ao aspecto exterior das criaturas a fim de cooperar na Seara do Bem.

Somos chamados a socorrer (e socorrer nem sempre diretamente), tanto os enfermos do corpo quanto os enfermos de espírito. Efetivamente, é imprescindível atender aos filhos da penúria à mesa farta que o Senhor nos confiou, sem olvidar, porém, os filhos da angústia, conquanto, bem postos à mesa dos valores sociais, famintos de compreensão e de paz.

Jamais esquecer que o nosso próximo na Terra de hoje, quase que indiscriminadamente, se encontra sob o jugo de aflitivas perturbações.

Os desajustados se aglomeram junto de nós, a pedir-nos entendimento, enquanto os obsediados respeitáveis cruzam os nossos caminhos no cotidiano, sob a hipnose da indiferença, ante o próprio destino.

Há quem comande o dinheiro para sepultar-se em abismos de lama dourada e há quem despreze o benefício da prova, para arremessar-se às furnas de sombra pela revolta com que menoscabem os valores da vida.

Há quem fale e grite impropérios contra a Bênção Divina e há quem se cale, adiando a edificação do bem, favorecendo a ilusão em prejuízo de si próprios.

De todas as procedências, chegam até nós os tristes, os cansados, os abatidos, os derrotados, os obsessos, os desequilibrados, os empedernidos, os intolerantes, os violentos, os nossos irmãos-problemas nas mais diversas nuanças de perturbações e desajuste espiritual.

Caridade, pois, meus filhos! Caridade de toda hora, de todo o dia de toda estrada.

E junto uns dos outros na execução dos deveres a que fomos trazidos ou convocados, tenhamos mais caridade ainda por amor às responsabilidades de Jesus em nossas mãos. Sejamos a serenidade daquele que se arrojou à irritação, a paz do que sofre em guerra tremenda com as próprias tentações que carrega, a humildade daquele que olvidou a nossa condição de escravos do Senhor e se acredita dominado, onde foi intimado a ajudar e contribuir; o entendimento do que ainda ignora as contas que prestará dos empréstimos do Eterno Benfeitor; a bênção daquele que ainda se encontra na esfera da censura e da crítica destrutiva; o silêncio do que faz ruído inútil; a ponderação do precipitado; o companheiro daquele que não sabe ainda entender a significação da palavra“amigo”; a segurança do imprudente; a vigilância dos temerários; o otimismo dos que descem ao desânimo e ao pessimismo incapazes de aprender a extensão da desarmonia que causam ao mecanismo das boas obras; a modéstia dos que se envaidecem com os bens do Senhor, acreditando-se donos deles; o apoio dos que desampararam a si mesmos pela imprevidência com que afastam dos próprios compromissos; a visão dos cegos de espírito; a muleta generosa para aqueles que ainda não logram caminhar com a desenvoltura de que já dispomos no conhecimento do Evangelho; o leito espiritual para os que adoeceram na obsessão e não conseguem equilíbrio suficiente para agirem com a precisa saúde moral.

Caridade, sim, para todos, porque todos somos mendigos de algo à frente de Deus.

Enfim, meus filhos, na emotividade abençoada de nosso encontro fraterno, transmitimos a vós outros, tanto quanto transmitimos a nós mesmos, a mensagem de Fabiano de Cristo, o apóstolo da caridade, em favor de nós todos nesta manhã de confraternização e de luz.

“Filhos, é preciso sofrer para auxiliar. Outra não foi a Doutrina de Jesus e a conduta de Jesus para enriquecer-nos com o Seu Infinito Amor”. Estendamos as nossas mãos uns aos outros e que o Senhor nos inspire e nos abençoe.


pelo Espírito Bezerra de Menezes - Do livro: União Em Jesus, Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos.

terça-feira, 24 de julho de 2012

MINUTO DE SABEDORIA

Deus jamais dá coisas desnecessárias ao homem. As dificuldades que surgem diante de nós são oportunidades que Deus nos dá para, através delas, exteriorizarmos muito mais inteligência, muito mais força e muito mais amor.

Livro: Mensagens de Luz Vol. 2, pág. 18 - Masaharu Taniguchi / Seicho Taniguchi

Muito obrigada,

Anamaria de Melo
Vivo Empresas

CADA HORA

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

CADA HORA

Cada hora
É ocasião de prestar
Algum serviço
Ou de pronunciar
As melhores palavras.

Felicidade
É a soma das alegrias
Que distribuímos
Com os outros.

Pensa
Nos minutos
Que já cravaste.
O tempo não para.

pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Deus Sempre, Médium: Francisco Cândido Xavier.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

RUA DO COMÉRCIO EM 1972


Velha Rua do Comércio em 1972. Vemos o Cine São Luiz, de tantas saudades, a Casa Neno, e a Lojas Brasileiras.

Retirado do Grupo do Facebook Colégio Marista, Turma de 1976. Enviado por Marcos Sampaio.

domingo, 22 de julho de 2012

ABORTO DE ANENCÉFALOS - JOANNA DE ÂNGELIS


Vidência: Vejo, na Colônia Espiritual Servos de Jesus, na ala de atendimento aos abortados, uma agitação muito forte, choro e gritos dos irmãos que ali se encontram em tratamento, dizendo que querem nascer, e que as "as pessoas da Terra", não querem deixar.

Vários psicólogos da equipe de Joana de Ângelis, que se encontravam de plantão, passaram a confortar e acalmar aqueles irmãos muito deformados: rostos de adultos em corpos de criança; braços mutilados, pernas atrofiadas, mistura de adultos com crianças.

Lembro nesta hora que foi aprovado pelo Supremo Tribunal Federal a "lei do aborto de anencéfalos".

Após, recebi a mensagem abaixo:

Salve a Paz. Salve a Luz.

Irmãs, o tempo avança, e com ele se vai o "tempo" pedido pelo Mestre Jesus, para que a população terrena drene na matéria, as toxinas aderentes ao perispírito (corpo astral).

Vemos os irmãos encarnados, em sua maioria, de maneira despreocupada e fria, tomar decisões que alteram e interrompem o árduo trabalho de preparo, das programações das encarnações previstas para esse "final de tempos".

Do alto dos cargos que ocupam, não sabem que tomam para si a responsabilidade e adquirem carmas coletivos, unindo e atraindo vários espíritos que esperançosos de mergulharem na matéria, veem ceifadas as chances de uma encarnação chave, que diminuiriam o fardo que lhes pesa nos ombros frágeis de espíritos sofredores.

Angustia-nos ver que a arrogância e a prepotência os dominam, anulando a consciência, a ponto de, olvidar a súplica que outrora também utilizaram para agora estarem encarnados. E, naquele momento, ficaram felizes ao saber que seu pedido foi aceito.

Não devem os irmãos que já possuem o conhecimento, achar que o "fim dos tempos" justifica a dor, o sofrimento e a rebeldia; ao contrário, devem doar de si mais amor e responsabilidade, sem esperar que outros lhes chame a atenção para o que já deveriam saber e praticar.

Seguimos confiantes na Providência Divina, que encaminhará esses irmãos que foram violentamente impedidos de nascer. Eles terão a oportunidade de drenarem as toxinas aderidas, em outro planeta, compatível com sua graduação espiritual.

Sigamos sem esmorecer.

Paz e Luz.

Joana de Ângelis

GESH – 13/04/2012 – Vitória, ES – Brasil

Retirado do Blog Os Extras e Intraterrestres e o Planeta Terra

PERFUME DE GRATIDÃO


Jovem e idealista, ela partiu de sua terra natal, a Suíça, para ajudar a reconstruir a Polônia, depois da Segunda Guerra Mundial.
Ela assentou tijolos, colocou telhados, levantou paredes. Até o dia em que um homem cortou a perna e lhe descobriram os dotes para a medicina. Aí, junto a duas outras voluntárias, que tinham conhecimentos de medicina básica, foi servir num improvisado posto médico.
Certa noite, em que suas colegas tinham se deslocado para atender pessoas em outra localidade, ela ficou sozinha. Tomou o seu cobertor, enrolou-se e deitou sob a luz das estrelas.
Nada haverá de me acordar, hoje. Estou morta de cansaço.
No entanto, um pouco depois da meia-noite, um choro de criança a despertou. Ela pensou estar sonhando e não abriu os olhos. O choro voltou a lhe chegar aos ouvidos.
Meio dormindo, ainda, ouviu uma voz de mulher:
Desculpe acordá-la, mas meu filho está doente. Você precisa salvá-lo.
Bastou Elisabeth olhar, de forma rápida, para o garoto de três anos para descobrir que ele era portador de tifo.
Explicou para a mulher que não tinha remédio algum no posto. A única coisa que podia lhe oferecer era uma xícara de chá.
A mulher cravou nela os olhos, com aquele olhar que somente as mães em desespero possuem:
A senhora tem de salvar meu filho. Durante a guerra, nos campos de concentração, morreram doze dos meus filhos e este nasceu lá. Ele não pode morrer. Não agora que o pior já passou.
Elisabeth tomou uma decisão. Se aquela mulher andara tantos quilômetros para chegar até ali, se ela vira serem mortos uma dúzia de filhos na guerra e ainda tinha ânimo para rogar pela vida do único afeto que lhe restava, ela merecia todos os sacrifícios.
Tomou da criança e, com a mãe, caminhou trinta quilômetros, até encontrar um hospital. Depois de muita insistência, conseguiu que a criança fosse internada.
Mas havia uma condição: somente depois de três semanas, elas poderiam retornar para saber notícias. Afinal, o hospital estava cheio e os médicos atolados de tarefas.
Elisabeth voltou para as atividades do seu posto médico e tanto trabalho teve nas semanas seguintes, que até esqueceu o garoto.
Certa manhã, ao despertar, encontrou ao lado do seu cobertor, um lenço cheio de terra. Abrindo-o, viu, junto com a terra, um bilhete: Para a pani doutora. Da senhora W. Cujo último dos treze filhos você salvou, um pouco de terra abençoada da Polônia.
O menino estava vivo.
Um grande sorriso se abriu no rosto cansado de Elisabeth.
E ela compreendeu o que acontecera. A mulher andara mais de trinta quilômetros até o hospital e apanhara ali o seu filho vivo.
De Lublin, levara-o de volta até o povoado onde vivia. Pegara um punhado de terra do seu chão e tornara a andar muito para deixar, quieta, sem perturbar, na calada da noite, o seu presente de gratidão.
Elisabeth Kübler-Ross guardou o embrulhinho de terra que se tornou para ela o presente mais valioso que jamais recebera.
* * *
A gratidão é perfume acondicionado no frasco d’alma. As criaturas o deixam evolar-se, de forma sutil, envolvendo aqueles a quem são gratos, numa aura de bem-estar.
Naturalmente, ninguém realiza o bem esperando agradecimento mas, quando a gratidão se manifesta, é como a brisa que abençoa a tarde morna com sua presença.
Refaz corações e aumenta a disposição para novas realizações, em prol do próximo.
Redação do Momento Espírita, com base
no cap. 9, do livro A roda da vida, de Elisabeth
Kübler-Ross, ed. Sextante.
Em 16.07.2012

PRESENÇA ESPÍRITA

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

PRESENÇA ESPÍRITA


O espírita que entende a doutrina que aceita, ergue-se de manhã quando o dia flameja.

Ora e agradece a Deus o privilégio santo de poder trabalhar no corpo a que se acolhe.

Se ouvir mal, fala o bem. Ajusta-se ao dever cumprindo a obrigação que a vida lhe assinala.

Na rua, estende as mãos que auxilia em amparo fraterno.

Em casa, forma a paz que auxilia e constrói.

Prejudicado, esquece. Ofendido, perdoa.

Não discute, realiza. E nem pergunta, serve.

Não censura, abençoa; nem condena, restaura;

Desce para ajudar, sem tisnar-se na sombra.

Alteia-se na luz, mas apaga-se humilde, por saber-se instrumento a serviço do Pai.

Reparte do que tem, sem reclamar louvores.

Corrige levantando e educa amando sempre.

Tolera sem revolta as provocações que o ferem, transformando em bondade o fel das próprias dores.

O espírita onde está faz com que tudo brilhe, aperfeiçoa, melhora, engrandeça e progride.

De alma no entendimento harmônico e profundo, faz-se fonte de amor para os males da vida, faz-se raio de sol para as trevas do mundo.

pelo Espírito Albino Teixeira - Do livro: Caminho Espírita, Médium: Francisco Cândido Xavier.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

APRENDAMOS A SERVI-LO

- Aprendamos a servi-l’O

Jesus é a Luz do Mundo!

Nenhum espírito que se apresente, para na Terra desenvolver suas qualidades espirituais, está apartado de Seu Amor e de Sua Direção; pois os caminhos da evolução deste Mundo pertencem a Ele. Por isso afirmou que Ele era o Caminho.

Conhecedor de todas as coisas, Seu Espírito, ligado ao Cristo Planetário, Ama Guia da Terra, absorve todas as informações daqueles que aqui adentram, para habitar e progredir.

Conhece as manifestações de todos os seres mais ou menos inteligentes, individuais ou coletivos, conforme seja sua condição espiritual.

Sendo detentor de tantos conhecimentos está a par da verdade, e com ela interpenetra os pensamentos elevados, acima da realidade terrena; servindo assim de médium do nosso Mundo e a Vontade do Criador, sendo a verdade manifestada na Terra.

De Suas Mãos, vieram os componentes que fizeram colidir a matéria estelar que originou esse Planeta. De Seus Pensamentos surge a força de aglutinação e modelagem, que plasmou a parte astral da Terra. Conduzindo nos planos sutis os processos físico-químicos, que originaram as formas planetárias desse Sistema Solar. Ele é Construtor dos Mundos.

Consolidou na liga gravitacional as condições favoráveis, para a manifestação da vida no Orbe Terreno, favorecendo o campo de atuação de inúmeros trabalhadores, cientistas do espaço, que seguindo Suas Ordens, semearam os primórdios das civilizações que hoje ocupam os planos terrenos.

É Vida, pois em tudo que existe, Seus Traços manifestam-se, como um espelho que reflete aquele que o contempla.

Está presidindo a etapa final da evolução desse Planeta, que verterá suas últimas lágrimas para avançar à condição de Mundo Feliz, livre de sofrimentos. Até o fim, permanecerá convosco.

Rendei graças a Deus, porque nos enviou o Príncipe da Paz, que ungiu nossas vidas na pureza de Seu Amor.

Aprendamos a servi-l’O e as bênçãos do progresso nos exaltarão em luzes de libertação.

Clara

GESH – 15/06/2012 – Vitória, ES – Brasil

DE PERSEGUIDOR A HUMILDE SERVO - PAULO DE TARSO

De perseguidor, passei à condição de humilde servo

Caminhava seguro, certo de minhas convicções.

Não havia em mim, espaço para dúvidas, ou qualquer pensamento que insuflasse a menor possibilidade da existência real de "um ser", como aquele que chamavam Jesus, até o dia em que O encontrei.

Tudo em mim transformou-se, pois Sua Presença manifestou-se para mim tão forte que, do homem que eu havia sido, pouco restou.

Por isso, as palavras são ineficazes para traduzir a Força do Seu Amor.

De perseguidor, passei à condição de humilde servo e como Pedro, auxiliei na edificação da Igreja de Deus na Terra.

Infelizmente o dínamo transformador da minha vida não tocou outros corações com a mesma intensidade, porque, com o decorrer dos anos, vimos nossos esforços transformarem-se em equivocadas interferências e interpretações, cuja conveniência passou a determinar os rumos daquela Igreja.

Irmãos, abri vossos corações para que Ele os possa tocar diretamente, pois uma vez em contato com Seu Amor, todas as lágrimas secarão, todas as dores cessarão e toas as dúvidas encontrarão na fé, resposta convincente e duradoura.

Sede mansos como Ele o foi, porém, confiantes na verdade que haverá de prevalecer sobre as torpezas do Mundo.

Jesus salvou-me da escuridão, e transformou-se na Luz do meu caminho. Ele vos guiará pelas sendas dos caminhos, na proteção de Seu Amor, até que se cumpra a Vontade de Deus sobre a Terra.

Paz a todos.

Paulo de Tarso

GESH – 15/06/2012 – Vitória, ES – Brasil

NÃO RESTARÁ PEDRA SOBRE PEDRA


Irmãs amadas, a paz vos enviamos.

A sociedade em que viveis encontra-se desestruturada e falida, afundando seus frágeis pilares de sustentação moral e espiritual.

As bases econômicas construídas sobre a ganância, desigualdades raciais e corrupção, igualmente afundam, provocando ainda maior instabilidade nas relações dos países, das nações, dos governos.

Toda sociedade sem Deus, sustentada apenas pelas frágeis leis humanas, está fadada a desaparecer.

Grupos antagônicos se confrontam na matéria, manifestando no plano físico o que já vem ocorrendo nos planos imateriais há muito tempo, desde que foi detonado e acelerado os acontecimentos do "juízo final".

Os seres humanos não se reconhecem mais, pois destroem-se mutuamente por causas infundadas ou sem nenhuma causa.

A vida perdeu o seu valor e significado ante os interesses imediatistas das mentes desgovernadas dos viciados, traficantes, corruptos e gananciosos.

Uma legião de aproveitadores encarnados, em sintonia com os habitantes das faixas abismais, procura instalar a anarquia, o desgoverno, o desamor, a violência e a guerra.

O "Projeto Terra" prevê a manifestação do caos antes da restauração do equilíbrio planetário.

O Governo Oculto do Mal julga que após milênios atuando nos bastidores dos submundos, enfim, conseguirá dominar o Planeta e instituir suas leis, antagônicas às Leis Universais.

Iludidos pela soberba do falso poder tornam-se frágeis e expõem-se, sendo atraídos magneticamente para fora da Terra, pois a medida em que aumenta o caos, a "transição planetária" avança, modificando o tônus vibratório da Terra, até que ela atinja a fronteira final da atual dimensão, adentrando dimensão superior.

Então, não restará pedra sobre pedra! No automatismo das Leis Divinas, renegadas pelos esquerdistas, eles serão afastados do campo magnético do Planeta e lançados em esferas dimensionais inferiores, compatíveis com suas vibrações.

Serão arrancados da Terra e lançados em Mundos eleitos por suas escolhas.

O "trigo" terá que provar seu real valor de direitistas do Cristo, até alcançar a "paz da regeneração".

"Não saireis de lá enquanto não pagardes o último ceitil"! Palavras de Jesus.

As provas são árduas, as lutas renhidas, porém a vitória é certa para os que, verdadeiramente, hastearem a bandeira da renovação com Jesus.

Em vossa sociedade, as cadeias já não possuem muros para os que ali estão reclusos, pois são os presos que "orquestram" as ações dos marginais contra a sociedade e os órgãos governantes.

As criaturas trabalhadoras e honestas estão presas em seus lares, reféns do medo. Os pais desconhecem os filhos, e os filhos desconhecem os pais. Quem está nos campos foge para as cidades, e os da cidade não têm para onde fugir.

Grassa entre os governantes a corrupção, a vilania, os desmandos. A sociedade refém do medo, e descrente das leis humanas, não desenvolveu fé suficiente nas Leis Divinas para enfrentar o caos sem revolta, e sem por fim a própria vida. A loucura e o suicídio aumentam nas proporções dos crimes e da violência desmedida.

Sem força moral e espiritual para enfrentar o "final dos tempos", a sociedade terrestre deixa-se arrastar pelos acontecimentos funestos revoltando-se, e assim permanecerão suas almas estacionadas nas dimensões da dor.

Avante irmãos! Não tarda a surgir, a alvorada da Nova Terra!

Os que têm fé alcançarão a Terra da Redenção. Marchai corajosos e destemidos, pois viveis os estertores da Terra de Expiação e o final da "transição planetária".

Jesus vos sustenta e nós vos guiamos no caos até que alcanceis seguros, os Portais da Regeneração.

Salve a Luz.

Comandante Yury

Retirado do Blog Os Extras e Intraterrestres e o Planeta Terra

AMEALHAR, RETER E DAR!

Que esta mensagem chegue com nossas melhores vibrações de Paz e Saúde!!
Obrigado pela companhia!!!
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

AMEALHAR, RETER E DAR


Entesourando as bênçãos divinas, no campo de trabalho que fomos trazidos a lavrar, aprendamos com a Natureza, a fim de que estejamos vacinados contra o vírus da usura.

A represa não congrega inutilmente as águas da fonte no próprio seio, quando se dispõe a servir, acionando a engrenagem da usina.

A planta que assimila o oxigênio não lhe recolhe as vantagens tão somente para si, mas mobiliza-o, diariamente, na purificação da atmosfera.

A árvore retira do solo a seiva de que se alimenta, mas não devora os próprios frutos, de vez que os estende, prestimosa, a benefício de todos.

A enxada recebe a carinhosa atenção do cultivador, entretanto, faz-se com ele a infatigável benfeitora da sementeira.

Amealhar com sobriedade, para dar no momento oportuno, é virtude que não nos cabe menosprezar.

Todavia, monopolizar os recursos da Terra e açambarca-los pela ânsia da posse desnecessária, é moléstia perigosa do Espírito que, distraído e imprevidente, se arroja ao inferno da cobiça, onde padece o insulto de acerbas desilusões.

Assim como a podridão é o salário do poço estagnado e assim como a ferrugem é a recompensa da enxada preguiçosa, o martírio moral será sempre a retribuição da vida aos que segregam as possibilidades sem ajudar a ninguém.

Valorizemos nossas reservas de trabalho e de amor, veiculando-as, cada dia, no amparo aos que nos cercam.

A moeda que transformamos em remédio ao doente e me socorro ao necessitado, é bênção com que impulsionamos a Terra na direção do Céu; e o minuto que convertemos em felicidade, para os nossos irmãos, é bênção com que ajudamos a construção do Céu na Terra.

Rendamos culto, incessante à genuína fraternidade e, desse modo, dando quanto pudermos, como pudermos e onde pudermos, seremos eternamente ricos do Suprimento Divino, que jamais cessará de fluir, providencial e generoso, por nossas próprias mãos.


pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Intervalos, Médium: Francisco Cândido Xavier.

A MENTE EM AÇÃO!

A MENTE EM AÇÃO
DIVALDO PEREIRA FRANCO

Mais graves que as viroses habituais são aquelas que têm procedência no psiquismo desvairado.
Por ser agente da vida organizada, a mente sadia propicia o desenvolvimento das micropartículas que sustentam com equilíbrio a organização somática, assim como, através de descargas vigorosas, bombardeia os seus centros de atividade, dando curso a desarmonias inumeráveis.

Mentes viciosas e pessimistas geram vírus que se alojam no núcleo das células, e as destruindo se espalham pela corrente sanguínea, dando surgimento a enfermidades soezes.
Além desta funesta realização, interferem na organização imunológica e, afetando-a, facultam a agressão de outros agentes destruidores, que desenvolvem síndromes cruéis e degenerativas.

Além dos vícios que entorpecem os sentimentos relevantes do homem, perturbando-lhe a existência, o tédio e o ciúme, a violência e a queixa, entre outros hábitos perniciosos, são responsáveis pela desestruturação física e emocional da criatura.

O tédio é resultado da ociosidade costumeira da mente acomodada e preguiçosa.
Matriz de muitos infortúnios, responde por neuroses estranhas e depressivas, culminando com o suicídio injustificável e covarde.

Entregue ao tédio, o paciente transfere responsabilidades e ações para os outros, deixam dose sucumbir na amargura, quando não se envenena pela revolta contra todos e tudo.

A mente, entregue ao ciúme, fomenta acontecimentos que gostaria se realizassem, afim de atormentar-se e atormentar, aprisionando ou perseguindo a sua vítima.

Por sua vez, desconecta os centros de equilíbrio, passando à condição de vapor dissolvente da confiança e do amor.
A violência é distúrbio emocional, que remanesce do primitivismo das origens, facultando o combustível do ódio, que se inflama em incêndio infeliz, a devorar o ser que o proporciona.

Quando isto não ocorre, dispara dardos certeiros nas usinas da emoção, que se destrambelha, gerando vírus perigosos que se instalam no organismo desarticulado e o vencem.

A queixa ressuma como desrespeito ao trabalho e aos valores alheios, sempre pronta a censurar e a fiscalizar os outros, lamentando-se, enquanto vapores tóxicos inutilizam os núcleos da ação, que se enferrujam e perdem a finalidade.
Há todo um complexo de hábitos mentais e vícios morais, prejudiciais, que agridem a vida e a desnaturam.

É indispensável que o homem se resolva por utilizar do admirável arsenal de recursos que possui, aplicando os valores edificantes a serviço da sua felicidade.
Vives consoante pensas e almejas. consciente ou inconscientemente.
Conforme dirijas a mente, recolherás os resultados.
Possuis todos os recursos ao alcance da vontade.

Canalizando-a para o bem ou para o mal, fruirás saúde ou doença.
Tem em mente, no entanto, que o teu destino é programado pela tua mente e pelos teus atos, dependendo de ti a direção que lhe concedas.

TÍTULO.: A MENTE EM AÇÃO
Pelo Médium.: DIVALDO PEREIRA FRANCO
Da Obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1990.


CORDIALMENTE

Olá, nossas Fraternais Saudações!

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Obrigado pela companhia!!!
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

CORDIALMENTE


Declara-se aflito e exausto. Aproximou-se do espiritismo, como quem busca a fonte de águas vivas. Deslumbrado, feliz, você saciou a sede de conhecimento e consolação. Sentiu a grandeza da vida que se estende, sublime, além da morte, e passou a cooperar a fim de que outros recebessem a mesma dádiva.

Entretanto, alega a impossibilidade de ajustar-se a demais peças da máquina de serviço. Assevera, contrafeito, haver encontrado na organização doutrinária a inconsciência, a insensatez, a desconfiança e a maldade. Afirma que os irmãos não vibram no mesmo ritmo de fraternidade com que seu coração vai marcando as horas renovadoras.

Suas boas intenções são deturpadas, seus melhores sentimentos feridos...

No entanto, que lavrador do mundo encontrou o campo sem obstáculos e sem erva daninha, convidando-o ao amor da sementeira inicial?

Se você, de mãos postas no arado da própria redenção avançasse, firme, no esforço silencioso, provavelmente não seria defrontado pelo desapontamento.

Não espere que o amigo venha ao encontro de suas necessidades, nem estabeleça dívidas de gratidão que você mesmo teria dificuldade de aceitar.

Não fomos chamados a servir entre anjos. Criaturas imperfeitas quais somos, por que exigir um paraíso com exclusividade para os nossos desejos? Permanecemos num intenso campo de trabalho, onde cada servo foi trazido pelos Desígnios Superiores a recanto diferente.

O Espiritismo Evangélico detém gloriosa tarefa a concretizar-se através da colaboração dos homens de boa vontade. Se não nos sentirmos edificados para a melhoria dos outros, como realizar o cometimento?

Além disso, não creia seja você o único a tolerar. Todos nós arquivamos traços condenáveis na personalidade que outros suportam a seu turno.falhando-nos o senso de auxílio mútuo, como garantir a integridade das obras?

Por que a demora na exasperação ou no desânimo, se há tanto serviço nobre por fazer? Por que disputar funções alheias se cada qual de nós está situado na posição em que será possível produzir mais e melhor?

As abelhas, em plena atividade da colméia, quando visitadas por algum detrito, não perdem tempo, atribuindo-lhe demasiada importância. Envolvem o elemento indesejável em cera isolante e prosseguem na abençoada faina do mel.

Esqueçamos também o mal perturbador para que o bem não sofra perigoso intervalo.

Depois do sepulcro, na maioria das vezes, é que descobrimos o valor dos detritos nos círculos de luta em que você ainda se encontra. O corpo constitui para a alma o que a enxada representa para o lavrador - instrumento bendito para a aquisição de experiência. E acaso poderíamos justificar a deserção do agricultor, diante de pedras e espinheiros? Para que a enxada? Para que a oportunidade de elevação?

Não menoscabe o seu ensejo de aprender, trabalhar e servir.

Quanto à imperfeição dos companheiros, lembre-se de que o doente reclama remédio, tanto quanto o abismo anseia plenitude. As visões gloriosas e as gloriosas revelações não traduzem mais que responsabilidade. Paulo de Tarso contempla Jesus, radiante de beleza celestial, às portas de Damasco, todavia, voltando a si do êxtase divino, repara que a paisagem é a mesma e que os seus problemas individuais continuam inalteráveis, exigindo-lhe alta capacidade de renunciação e sacrifício para resolvê-los perante as Leis Eternas. O próprio Mestre, depois de maravilhosamente transfigurado no Thabor, desce o mente iluminado para escalar a cruz em plena sombra.

Que deseja, pois, meu amigo? Voar sem asas? Não intente. Por enquanto trabalhe por alcança-las.

É provável que você se aborreça com o meu parecer. Esta opinião, porém, é de um “morto” para um “vivo” e, por isto mesmo, não tem maior importância. Se você puder aproveita-la, parabéns merece pela atitude arrojada, diante de si próprio, mas se estiver incapacitado, continue procurando a “boa vida” até que a morte lhe descerre a visão. A essa altura, aprenderá muita lição útil na compulsória, engaiolado no “cárcere do tempo perdido”, contudo, nem por isso esteja abatido e desconsolado porque você não será o primeiro.

pelo Espírito Irmão X - Do livro: Histórias e Anotações, Médium: Francisco Cândido Xavier

segunda-feira, 16 de julho de 2012

PERTURBAÇÃO E OBSESSÃO

Na experiência terrestre, surge sempre um instante em que indagamos de nós mesmos em que ponto nos achamos, quanto ao desajuste espiritual; e, se não estamos afundados em plena desarmonia, muitas vezes identificamo-nos em perturbação evidente. Isso porque, observado o princípio de que ninguém existe absolutamente impassível, temos a vida sentimental permanentemente ameaçada por desafios exteriores, em forma de episódios ou informes desagradáveis que se nos erigem por medida de equilíbrio e resistência, na luta moral que somos chamados a travar, na área de nossas atividades, em favor do próprio burilamanto.
Se à frente desse ou daquele sucesso menos feliz, costumamos esquecer,sistematicamente, paciência e conformação, entendimento e serenidade, então é preciso estabelecer o intervalo para reflexão, nos mecanismos da mente, a fim de que venhamos a fazes em nós mesmos as retificações necessárias. Em tais lances do cotidiano, quase sempre somos impelidos a pensar em obsessão, supondo-nos vítimas de entidades vampirizantes. O problema, porém, não se limita à influenciação espiritual dos adversários que se nos encrava na onda psíquica, mas, principalmente, diz respeito à nós mesmos. Em muitas situações e circunstâncias das existências passadas, caímos em fundos precipícios de ódio e vingança, desespero e criminalidade, operando em largas faixas de tempo contra nós próprios, comprometendo-nos o destino; daí nasce o imperativo das experiências regenerativas e amargas que se nos fazem indispensáveis qual ocorre ao aluno que se atrasou na escola, necessitado de novo exame, nas provas da repetência.
À vista de semelhantes considerações, toda vez que o sentimento se nos desgoverne, procuremos assumir com segurança o leme do barco de nossos pensamentos, na maré de provações da existência, na paz da meditação e no silêncio da prece.
Através do autocontrole, vigiaremos a porta de nossas manifestações, barrando gestos e palavras desaconselháveis, e, com o auxílio da oração, faremos luz para entender o que há conosco, de maneira a impedir a própria queda em alienação e tumulto.
Atendamos constantemente a esse trabalho de auto-imunização mental, porque, junto ao imenso número de companheiros perturbados e obsidiados que enxameiam a Terra de hoje, em toda a parte, encontramos milhares de criaturas irmãs que estão quase às portas da obsessão.
Mensagem extraída do livro "Alma e Coração"
Francisco Cândido Xavier - pelo espírito de Emmanuel

domingo, 15 de julho de 2012

MENSAGEM DE MADRE TEREZA DE CALCUTÁ

Percorremos os Vales das Sombras

Irmãs! Salve o Divino Mestre Jesus!

Percorremos o Vale das Sombras; e lá, em meio a dor e o sofrimento, a Luz do Mestre toca os que cansados de sofrerem, pedem desesperados mais uma oportunidade de expurgarem na carne as chagas que lhes corroem a alma. Bendito é o alivio do esquecimento através da reencarnação.

No entanto, todos os que gritam e imploram são reincidentes que, por rebeldia e ódio foram reconduzidos às paragens tristes das quais são constituídos os Vales das Sombras.

Os que hoje vivem na matéria viveram essas horas de angustia e desespero sendo socorridos por almas amigas e irmãs e encaminhados para a reencarnação atual.

Portanto, cuidem da própria vida como se fosse uma flor muito rara, onde uma intempérie poderá destruí-la; e perecendo, não dará os frutos para que foi programada. Assim é a vida: rara por ser um presente de Deus, e maravilhosa, porque nela recebem as grandes oportunidades de corrigir erros, reparar mágoas, desfazer calúnias e conquistar inimigos tornando-os irmãos ou amigos.

Irmãos, em uma existência de trabalho e dedicação, o passado poderá não ser um peso, porém, o caminho para um novo futuro. Valorize-se, dedique-se, ame a cada minuto e não esqueçam nunca de agradecer por estarem aqui. Muitos já estão sendo exilados sem terem a condição mínima de reencarnarem; se vocês receberam esta oportunidade é porque o Pai acredita que, no pouco tempo que resta a esta humanidade, muito ainda pode ser feito em beneficio de vocês, do próximo e do Planeta.

Que a paz esteja convosco.

Madre Tereza de Calcutá

GESH – 29/06/2012 – Vitória, ES – Brasil

MUDANÇAS

Roberto Crema é um pensador brasileiro. Dele aprendi uma grande máxima:

“Ninguém muda ninguém; ninguém muda sozinho; nós mudamos nos encontros”.


Simples, mas profundo, preciso. É nos relacionamentos que nos transformamos.


Howard Hendricks disse que os dois fatores que mais nos influenciam e nos transformam são os livros que lemos, e as pessoas com as quais convivemos. Hoje, vou ficar com o segundo fator.


Pois bem. Esses pensamentos acima saltaram imediatamente à minha mente, quando tive uma prova concreta do quanto somos transformados, do quanto podemos aprender a partir dos encontros, desde que estejamos abertos e livres para sermos impactados pela idéia e sentimento do outro.

Foi num dos encontros que a vida nos proporciona, ou que nós nos permitimos experimentar, e que conto a seguir. Estava em minha igreja, conversando com um irmão, médico, pensador e agora escritor, José Rubens. Ao longo da conversa caímos no assunto relacionamentos humanos. Ele me sugeriu uma analogia extremamente reveladora. Ora, como toda analogia, ela ajuda a ilustrar uma faceta ou perspectiva de uma idéia. Lógico que analogia nenhuma desenha todo o quadro, toda a cena – se é que exista um único quadro. O fato é que ele me fez a seguinte provocação:

“Paulo, você já viu a diferença que há entre as pedras que estão na nascente de um rio, e as pedras que estão em sua foz?”

Eu disse que não, e ele me explicou:

“As pedras na nascente são toscas, pontiagudas, cheias de arestas. À proporção que elas vão sendo carregadas pelo rio, sofrendo a ação da água e se atritando com as outras pedras, ao longo de muitos anos, elas vão sendo polidas, desbastadas. As arestas vão sumindo. Elas ficam mais orgânicas, menos toscas, mais suaves, lisas, e o melhor: vão ficando cada vez mais parecidas com as outras, sem necessariamente serem iguais. Quanto mais longo o curso do rio, mais evidente é o fenômeno.”



Depois disso, ele fechou a idéia:

“É a mesma coisa com as nossas vidas. Se nos permitimos estar em contato com as pessoas, sendo conduzidos pelo rio da vida, vamos, no “atrito positivo” (contato) com o próximo, eliminando arestas, desbastando diferenças, parecendo-se e harmonizando-se mais uns com os outros, sem necessariamente perdermos nossa identidade.”

Pensei bem, e vi que se trata de uma verdade. Não nego que alguns desses contatos e atritos nos deixam marcas, tiram lascas de nós. Mas mostre um coração sem marcas e lhe mostro um coração que não amou, que não viveu. Um coração que não chorou, nem sentiu dor. Um coração sem sentimentos. E sentimentos são o tempero de nossa existência. Sem eles, a vida seria monótona, árida. O fato é que não existem sentimentos, bons ou ruins, sem a existência do outro, sem o seu contato.

Passar pela vida sem se permitir o contato próximo com o outro, é não crescer, não evoluir, não se transformar. É começar e terminar a existência com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.



Quando olho para trás, vejo que hoje, carrego em meu ser, várias marcas de pessoas extremamente importantes. Pessoas que, no contato com elas, me permitiram ir dando forma ao que sou, eliminando arestas, transformando-me em alguém melhor, mais suave, mais harmônico, mais integrado. Outras, sem dúvida, com suas ações e palavras me criaram novas arestas, que precisaram ser desbastadas. Faz partes. Reveses momentâneos. Servem para o crescimento. A isso chamamos experiência.

Penso que exista algo mais profundo ainda nessa análise. Começamos a jornada da vida como grandes pedras, cheias de excessos. Os seres de grande valor, percebem que ao final da vida foram perdendo todo os excessos que formavam suas arestas, se aproximando cada vez mais de sua essência, e ficando cada vez menores, menores, menores. Quando finalmente aceitamos que somos pequenos, ínfimos, dada a compreensão da existência e importância do outro, e principalmente da grandeza de Deus, é que finalmente nos tornamos grandes em valor.


Já viu o tamanho do diamante? Sabes quanto se tira de excesso para chegar ao seu âmago. É lá que está o verdadeiro valor.



Pois Deus fez a cada um de nós com um âmago bem forte e muito parecido, constituído de muitos elementos, mas essencialmente de amor. Deus deu a cada um de nós essa capacidade, a de amar. Mas temos que aprender como. Para chegarmos a esse âmago, temos que nos permitir, através dos relacionamentos, ir desbastando todos os excessos que nos impedem de usá-lo, de fazê-lo brilhar.



Por muito tempo em minha vida acreditei que amar significava evitar sentimentos ruins. Não entendia que ferir e ser ferido, ter e provocar raiva, ignorar e ser ignorado, faz parte da construção e do aprendizado do amor. Não compreendia que se aprende a amar sentido-os e superando-os. Ora, esses sentimentos simplesmente não ocorrem se não houver envolvimento. E envolvimento gera atrito.



Minha palavra final: “atrite-se”.



Não existe outra forma de descobrir o amor. E sem ele a vida não tem significado. Se você acha que não, veja as palavras do apóstolo Paulo:

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.” (1 Co 13:1-3)


Atrite-se, desbaste-se, descubra-se: AME!"

VENDE-SE TUDO!


Vende-se Tudo (Por Martha Medeiros)



No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos. O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe, ao meu lado, comentou:
- Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.
- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.
Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.
Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante. Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas.
Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu. No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.
Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material.
Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo.
Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar. Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida.
Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile.
Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.
Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde.
Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza:
" só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir,"
é melhor refletir e começar a trabalhar o DESAPEGO JÁ!
Não são as coisas que possuímos ou compramos que representam riqueza ou plenitude.
São as dádivas especiais que não tem preço, as pessoas que estão próximas da gente e que nos amam, a saúde, os amigos que escolhemos, a nossa fé e Paz de espírito.



PROVAÇÕES ABENÇOADAS

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil


Excluindo-se as expiações pungitivas e indispensáveis ao reequilíbrio espiritual, as provações constituem abençoado elenco de experiências iluminativas, graças às quais é possível uma existência digna, avançando no rumo da felicidade.

Normalmente, durante o seu transcurso ocorrem fenômenos de dor e de sombra ajustados ao programa de recuperação moral do ser equivocado ou rebelde.

A dor sempre acerca-se-lhe benfazeja e opera-lhe as transformações interiores que o capacitam a melhor discernir para agir entre o bem e o mal, o correto e o danoso, amadurecendo-o psicologicamente para novos e oportunos empreendimentos libertadores.

O curso existencial é rico de alegrias e de descobrimentos dos tesouros da vida, que proporcionam beleza e motivações múltiplas para os contínuos tentames.

Vez que outra apresentam-se as provações que podem ser consideradas com testes de avaliação do desenvolvimento intelecto-moral, como técnica pedagógica para fixar a aprendizagem, como recurso de promoção para estágio superior.

Bem recebidos esses contributos da evolução, o Espírito enrijece-se nas lutas, adquirindo resistência para os enfrentamentos com as tendências inferiores que periodicamente ressumam do inconsciente, herança poderosa que são do passado, e que necessitam ser liberadas sem qualquer prejuízo.

O hábito, porém, do bem-estar e o natural anelo pelo prazer, assinalam esses momentos de aflição de maneira tão profunda, que passam a ser evocados com maior facilidade do que todo aquele arsenal de alegrias e preciosas conquistas.

Muitos indivíduos desassisados vivem a remoer mentalmente os acontecimentos afligentes, a comentá-los com tanta frequência que dão a impressão de haver sido a sua caminhada uma via crucis sem trégua.

Detêm-se em relatórios amargos dos momentos difíceis, como se fossem anjos perseguidos em sua imácula pureza, num atestado de rebeldia e ingratidão para com o Pai Soberano que os favoreceu com preciosos recursos capazes de anular aqueles pequenos incidentes, aliás, necessários ao processo de autoidentificação e de vinculação de segurança com a Vida.

São tantas as concessões de paz e de saúde, de inteligência e de arte, de pensamento e de trabalho, de convivência agradável com as demais pessoas, que praticamente desaparecem as ocorrências que foram penosas enquanto duraram, deixando benefícios incalculáveis.

Essa postura raia, às vezes, à condição patológica de masoquismo, em face do prazer mórbido de privilegiá-las em detrimento das ocorrências felizes e favorecedoras de alegria.

Esse, sem dúvida, é um comportamento injustificável quando se trata de um cristão em particular ou de um espiritista em especial, por conhecerem ambos as razões morais que desencadeiam tais acontecimentos.

Uma atitude lúcida deve oferecer ao indivíduo o sentimento de gratidão pela ocorrência do sofrimento, chegando até mesmo a amá-lo, em razão dos benefícios que proporciona.

A admirável senhora Helen Keler, embora cega, surda e muda, viveu em constante alegria, tomando-se uma semeadora de esperança e de bom humor para milhões de outros seres atormentados nas suas expiações retificadoras, havendo dedicado a existência a encorajar o próximo através de memoráveis discursos e livros formosos.

Louis Braille, igualmente padecendo de cegueira, transformou os seus limites em bênção para os companheiros invidentes, criando o alfabeto para o tato, de resultados surpreendentes, que hoje lhe guarda o nome.

Beethoven, em surdez total, utilizou-se do silêncio profundo para compor as últimas sinfonias da sua existência e, particularmente, a 9ª, a coral, considerada como um verdadeiro coroamento da sua obra.

Vicente Van Gogh atormentado pela esquizofrenia, cuja existência foi um fracasso, conseguiu, no entanto, pintar com esmero e realismo, refletindo o seu estado interior. . .

O Aleijadinho, apesar da injunção perversa da hanseníase, transformou pedras em estátuas deslumbrantes, pintando com maestria e tomando-se um artista incomum.. .

Apesar da tuberculose que o consumia, Louis Pasteur prosseguiu nas suas investigações em tomo dos micróbios, oferecendo incalculáveis benefícios à saúde da humanidade. . .

Ninguém atravessa os caminhos humanos isento dos sofrimentos que fazem parte da própria constituição orgânica em face do desgaste a que está sujeita, dos conflitos psicológicos, resultados das vivências passadas, das contaminações que produzem enfermidades, das injunções defluentes da vida na Terra, planeta de provas e de expiações e não paraíso por enquanto. . .

Mulheres e homens valorosos que foram enviados à Terra com limitações e impedimentos quase superlativos, demonstraram a grandeza de que eram portadores, transformando a existência em um hino de alegria, tomando-se missionários do amor e da ciência, da tecnologia, da arte, da fé religiosa, estimulando o progresso e trabalhando em seu beneficio.

Possuidor de mil recursos preciosos, o indivíduo não tem porque queixar-se das dificuldades que o promovem quando enfrentadas com sabedoria e superadas, dando-lhe dignidade e elevação moral.

As provações devem ser abençoadas por aqueles que as experimentam, porque nada acontece que não tenha razões poderosas para a sua ocorrência, e, naquilo que se refere ao sofrimento, é claro que tem ele o papel de educador rigoroso, porém, gentil, indispensável ao crescimento espiritual dos seres humanos.

Reflexiona, quando nas tuas dores, as ocorrências da vida de Jesus, e compreenderás que Ele, sem culpa, lição viva de amor e de abnegação, experimentou agressões e escárnio, apedrejamento e coroa de espinhos, calúnias e perseguições, culminando na cruz da desonra, sem qualquer reclamação. . .

Naturalmente que Ele não padeceu enfermidades, conflitos e ansiedades porque era puro, jamais havendo-se comprometido com o erro e com o crime, o que é diferente dos habitantes do planeta terrestre que procedem das sombras da ignorância e do primarismo, avançando no rumo da luz imarcescível.

Abençoa, pois, as tuas provações, e sê feliz em todos os momentos da tua vida.


pelo Espírito Joanna de Ângelis - Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na manhã do dia 1º de Junho de 2009, em Zurique, Suíça. Do site: http://www.divaldofranco.com/

sábado, 14 de julho de 2012

A ÁGUA LAVARÁ A TERRA!


Filhas amadas, a paz seja convosco.

Jesus vos abençoe.

Transmitimo-vos orientações para próxima luta, que se dará na lua cheia.

Organizam-se grupos de Seres Trevosos chefiados pelos Reptilianos, para grande ataque ao vosso Grupo, em represália pelo grande golpe que sofreram na última batalha, quando seu exército foi totalmente abatido pelas Forças da Luz.

Não julgam sejais apenas vós os responsáveis por sua queda nos campos de batalha; porém, representais o Cordeiro a quem "culpam" por suas desditas. Arremessarão torpedos contaminados, enviarão criaturas vorazes em perversão e crueldade no intuito de intimidar-vos.

Não há novidade no ataque, porém, as criaturas torpes, perversas e cruéis que compõem os seus exércitos são seres "cevados" no caldo infernal dos Abismos, contendo suas energias veneno letal para os encarnados.

Preparai-vos intimamente evitando quedas vibratórias. Realizai vossas tarefas espirituais com o máximo de concentração, respeito e amor, pois eles vos espreitam de perto, buscando brechas nos Servos de Jesus, onde possam injetar seu veneno letal.

Aonde ides, elevai vossos pensamentos aos Planos Superiores, pois as Bestas estão soltas, nos dois planos da vida.

A austera disciplina imposta aos trabalhadores Servos de Jesus, vigilância de pensamentos, palavras e ações, se faz necessária, pois a "Ronda da Besta" torna-se cada vez mais próxima; aquele que não conseguir manter níveis vibratórios elevados o suficiente, que o mantenha dentro das defesas criadas pelas Forças do Bem, ver-se-á a mercê das emanações do ambiente planetário, que cada dia é mais deletéria, pelo avanço da "transição planetária".

Não estais imunes do cumprimento de vosso carma; porém, o trabalho realizado nas lides espirituais aliado à transformação verdadeira da alma, vos dará o sólido alicerce para enfrentardes, individual e coletivamente, as "provas finais" do "juízo final".

Não vos esqueçais da água abundante para ser ingerida, proporcionando eliminação das toxinas pelas vias excretoras naturais do corpo físico, evitando assim manifestação de doenças pelo acúmulo residual das toxinas das emanações venenosas do Abismo.

A fé seja o estandarte da vossa libertação.

Jesus vos abençoe.

Vosso Mestre e Amigo,

Shama Hare

Vidência: Vejo larvas em grande quantidade, que se dividiram pelo Planeta; pareciam teleguiadas. Uma parte daquele pelotão veio em nossa direção, unidos também a seres espectrais, cujas emanações psíquicas provocaram em mim sensações muito desagradáveis de mal estar e medo. Então, ouvi o Mestre Shama Hare dizendo:

Não tenhais medo.

O fogo queimará seus corpos; o vento levará para longe suas cinzas e a água lavará a terra.

Shama Hare

GESH – 28/01/2012 – Vitória, ES – Brasil

NÃO DESISTA JAMAIS!

Você já pensou em abandonar algum compromisso, alguma atividade antes de acabá-la, só porque estava difícil demais?

Já se viu desistindo de resolver um grande problema, porque ele se mostrou maior do que você estava disposto a solucionar?

Talvez muitos de nós já tenhamos passado por alguma dessas situações. O de desistir de algo, de algum intento, de algo previamente planejado.

Algumas vezes o motivo é o cansaço, outros o desestímulo, ainda pode ser a falta de perspectiva... Seja qual for a causa, o resultado é sempre o mesmo: tarefa inacabada, tarefa adiada.

Nosso livre-arbítrio nos permite tal ação, mas a resposta da vida será sempre a mesma: em algum momento, nos encontraremos novamente com o compromisso, a fim de concluí-lo.

Quanto mais importante for o compromisso adiado, mais tormentos e dificuldades, e mais energia vai-nos exigir para a sua continuidade.

Será sempre mais trabalhoso retomar o compromisso mais tarde pois, ao abandoná-lo, ele não se extingue, apenas continua lá, do mesmo tamanho e tão desafiador como sempre.

Desses compromissos que, algumas vezes pensamos em adiar, abandonar, fugir, sem dúvida, o maior deles é a própria vida.

Você já se deu conta de que viver é um grande compromisso de nós para conosco mesmo e para com Deus?

Ninguém vive por acaso, por obra do acaso e de maneira aleatória.

A vida de cada um de nós é experiência de extrema importância em nossa história de Espíritos imortais.

A cada vida, um planejamento, uma programação, sob a tutela e os cuidados da Providência Divina, para que tudo ocorra da melhor maneira possível.

Dessa forma, é natural que, para nossa vida, também estejam programados embates, desafios, alguns dissabores... São os resultados do ontem refletindo no hoje.

Mas todas as experiências que a vida nos oportuniza são para aprendizado, nada ao acaso, nada tempo perdido.

Por isso, evadir-se da vida pelo caminho infeliz do suicídio é opção insensata dos que imaginamos que todos os nossos problemas se solucionarão ao darmos as costas para eles.

Os problemas não só continuarão, como estarão aguardando nossas ações para sua solução, em momento oportuno.

É ilusão imaginar que a morte irá trazer a solução dos problemas. Pelos caminhos tristes do suicídio, ela nos trará apenas a decepção para quem se iludiu, imaginando que a vida acaba com a morte do corpo, esquecendo-se que a alma permanece.

Os nossos problemas são os mais adequados para a nossa estrutura emocional e para nossas capacidades.

Ninguém no mundo está abandonado. Deus, como Pai amantíssimo, cuida de cada um de nós, com um desvelo que poucas vezes nos damos conta.

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Se algum dia tal ideia infeliz lhe passou pela cabeça, liberte-se dessa infame ilusão, pois que, por esses caminhos, a morte nada lhe trará a não ser a certeza de que tudo o que você quer abandonar hoje, terá que ser retomado mais tarde, sob a injunção de maiores dificuldades e dores.

Sem dúvida, o dia de hoje, o momento atual, é o mais adequado, favorável e feliz para a solução dos seus problemas.

(momento espírita)

terça-feira, 10 de julho de 2012

LAMENTOS DE UM ABORTADO


Somos humanos.

Somos seres como vocês, só que ainda não conseguimos um corpo de carne para nossa manifestação na matéria.

Mergulhamos na matéria, todos nós que aqui estamos reunidos; nosso mergulho foi interrompido contra nossa vontade e desconsiderando toda uma programação que já foi realizada há muito tempo antes do mergulho acontecer.

Fomos desprezados como o lixo que se joga fora quando algo não tem mais serventia. Alguns de nós até nasceram e logo em seguida, foram jogados fora.

Vocês não podem imaginar a nossa dor, porque como se não bastassem os cortes na nossa carne, ainda tenra, ou em formação; o esmigalhar de nossos ossos na sucção criminosa; o calor exagerado do sal que queima nossa pele ou o veneno que interrompe nossa respiração sufocando-nos na barriga materna; ainda nos ferem as almas devedoras, os profundos sentimentos de ódio, nojo, desprezo, rejeição e tantas outras vibrações que partem de nossas mães, cruzam o espaço intrauterino e nos açoitam violentamente.

São marcas que levaremos por muito tempo gravadas na delicada tessitura espiritual de nossos corpos.

Sabemos que nada mais fazemos do que colher o que plantamos no passado, mas vocês ainda estão em pior situação e só começam a plantar as dores que um dia, como nós, colherão com auxílio das frias mãos que sem piedade interrompem vidas humanas.

Amadeus

Um abortado

GESJ – 19/06/2012 – Vitória, ES – Brasil

JULGAMENTO ESPIRITUAL DE GENERAL DA DITADURA MILITAR

É certo o meu exílio

Vidência: Vejo um tribunal e um general da época da ditadura no Brasil, sendo julgado por suas vítimas, que pediam para ele condenação à prisão perpétua. Havia no tribunal Irmãos Superiores que acompanhavam o julgamento, falando em nome da Luz.

Após alguns momentos, o general se levanta, e o que ele disse, tentarei descrever:

A todos aqui presentes, digo que não reconheço a legalidade deste Tribunal, visto estarem todos lutando por vingança, e a justiça aqui não faz morada.

Não me arvoro Anjo, mas tão pouco sou Demônio.

Segui, durante o meu governo, o que minha consciência ditava, e o que a vida e a formação de militar me ensinou.

Injustiças foram cometidas sim, pois que comandava uma nação de homens e mulheres, bons e maus. Arbitrariedades sempre acontecem quando se envolve mando, poder, e nem sempre se pode escolher a quem delegar autoridade.

Não confio na história, visto que absurdos e inverdades são ensinadas a assimiladas pela "massa", que é facilmente manipulada por mentes hábeis.

É certo o meu exílio, não porque vocês assim o querem, mas por faltas e omissões cometidas por mim em viva consciência. Não serão vocês, tão imperfeitos e infelizes como eu, que conduzirão o meu destino. Pergunto eu: o que fazem aqui os dedos que me apontam neste "Tribunal dos infernos"?

Confio e me entrego a Justiça Divina que aprendi a respeitar, e a Ela sigo sem temor.


GESH – 24/02/2012 – Vitória, ES – Brasil

Extraido do Blog Os Extras e Intraterrestres e o Planeta Terra

domingo, 8 de julho de 2012

QUEIXAS


"Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados."
(TIAGO, 5:9)

A queixa nunca resolveu problemas de ordem evolutiva, entretanto, se os aprendizes do Evangelho somassem os minutos perdidos nesse falso sistema de desabafo, admirar-se-iam do volume de tempo perdido.

Realmente, muitos trabalhadores valiosos não se referem a sofrimento e serviço, com espírito de repulsa à tarefa que lhes foi cometida.

A amizade e a confiança sempre autorizam confidências; mesmo nesse particular, contudo, vale disciplinar a conversação.

A palavra lamentosa desfigura muitos quadros nobres do caminho, além de anular grandes cotas de energia, improficuamente.

O discípulo do Evangelho deveria, antes de qualquer alusão amargosa, tranquilizar o mundo interno e perguntar a si mesmo:
"Queixar por quê?
Não será a esfera de luta o campo de aprendizado?
Acaso, não é a sombra que pede luz, a dor que reclama alívio?
Não é o mal que requisita o concurso do bem?"
A queixa é um vício imperceptível que distrai pessoas bem-intencionadas da execução do dever justo.

Existem obrigações pequeninas e milagrosas que, levadas a efeito, beneficiariam grupos inteiros; todavia, basta um momento de queixa para que sejam irremediavelmente esquecidas.

Se alguém ou algum acontecimento te oferece ocasião ao concurso fraterno, faze o bem que puderes sem reparar a gratidão alheia e, por mais duro te pareça o serviço comum, aprende a cooperar com o Cristo, na solução das dificuldades.

A queixa não atende à realização cristã, em parte alguma, e complica todos os problemas.

Lembra-te de que se lhe deres a língua, conduzir-te-á à ociosidade, e, se lhe deres os ouvidos, te encaminhará à perturbação.




pelo Espírito Emmanuel
ivro: "Vinha de Luz", Médium: Francisco Cândido Xavier

CARAVANA DA FRATERNIDADE

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil


Amigos queridos
Permaneça conosco o Mestre de Nazaré.

Há 60 anos os espíritas, conscientes da sua responsabilidade, reunimo-nos para a tarefa de levar a proposta de unificação pelas terras do Nordeste e do Norte do Brasil.

Constituída a Caravana da Fraternidade não poupamos esforços para demonstrar que o Espiritismo é o Consolador prometido por Jesus.

Esta ciência, que comprova a imortalidade da alma e a justiça divina, através do laboratório da mediunidade, tem por finalidade despertar as consciências adormecidas para a responsabilidade filosófica e ético-moral da vivência do Mestre Jesus no dia a dia da sua existência.

Quando, mais tarde, foi dissolvida a Caravana da Fraternidade, acreditamos aqueles que éramos seus membros, que o nosso compromisso com a unificação e a divulgação do Espiritismo havia sido encerrado. Ledo engano, porque, à medida que os seus membros fomos retornando à Pátria, logo demo-nos conta que aquele ensaio de unificação necessitava, essencialmente, de prosseguir com mais entusiasmo, com acendrado vigor e até mesmo com sacrifício.

E quando todos nos libertamos do corpo físico, reconstruímos a Caravana da Fraternidade, que vem sendo enriquecida pelos espíritas responsáveis, na Terra, pela divulgação do Espiritismo e pela união entre as instituições, unificando-as como unindo os indivíduos.

Vivemos os dias que nos testam as resistências morais, especialmente as que dizem respeito a vós outros no mergulho da névoa carnal, muitas vezes com dificuldade de discernir o que fazer, como fazer e onde fazê-lo.

Aqui estamos, os companheiros de sempre, para dizer-vos que o código do Evangelho de Jesus é o paradigma no qual temos todas as diretrizes de segurança e as metodologias mais eficazes para a vivência do Espiritismo de maneira eminentemente cristã.

É certo que, dentro da visão do Codificador, haveria desertores. Como em qualquer segmento da Sociedade, sempre sucedem as deserções dos Espíritos imaturos, dos homens e das mulheres interessados mais no procedimento da ilusão, das quimeras terrestres que o túmulo invariavelmente devora e propõe a realidade.

Mas apesar dessa lamentável ocorrência, os servidores fiéis estão a postos, denodados, enriquecidos pela responsabilidade de servir, de promoverem Jesus e Kardec, ao invés de autopromover-se.

Essa tese, defendida pelo Batista quando proclamava É necessário que eu diminua para que Ele cresça, está em vigência no Movimento Espírita da atualidade, em que o personalismo, as manifestações lamentáveis do egotismo, cedem lugar ao altruísmo cristão, desaparecendo o indivíduo para que Jesus reine, para que Ele triunfe.

O que vindes realizando é a demonstração cabal da consciência espírita, que por fim é assinalada e vivenciada em nossa Casa e no território nacional, expandindo-se nos inúmeros países que hoje agasalham o Consolador, e perspectivas felizes para o futuro, quando o Espiritismo se transforme no grande iluminador das religiões, oferecendo-lhes aquilo que lhes falta, que é exatamente a prova da sobrevivência do ser à disjunção molecular.

Prossegui, portanto, obreiros, na fé renovada.

Construí o Bem onde por momentos prolifera o Mal.

Drenar os pântanos, ao invés de amaldiçoá-los.

Transformai o solo sáfaro em jardim, mesmo que irrigado com lágrimas e suor.

Bem sabemos que a tarefa não é fácil, mas nada é fácil quando nos voltamos para a verdade, em razão das nossas heranças que nos amarram aos vícios e se manifestam como tendências perturbadoras.

O Senhor que nos protege vela por todos nós, e os vossos amigos espirituais, de pé, estamos a postos para que implantemos na Terra o Cristianismo puro, que somente vigeu durante os três primeiros séculos e depois foi vilipendiado.

Que aprendamos com essa lição a não repetir os enganos de outros, unindo-nos ao poder temporal mentiroso para recolhermos migalhas e perdermos o contato com a pulcritude da doutrina de verdade.

Desejamos agradecer aos amigos que em nossa memória agora aqui se encontram e traçam como metas para o futuro programas de dignificação humana neste Recanto que evoca a cátedra de Jesus em pleno coração da Natureza.

Muita paz, meus amigos, meus irmãos, e o carinho dos companheiros de lide que se encontram conosco nesta imensa Caravana da Fraternidade.

Vosso irmão e amigo,


pelo Espírito Lins de Vasconcellos - Mensagem psicofônica através do médium Divaldo Pereira Franco, no Recanto Lins de Vasconcellos, em 26.11.2010. Do site: http://www.divaldofranco.com/mensagens.php?not=202.

DOUTRINAR E TRANSFORMAR - EMMANUEL - CHICO XAVIER

Meus amigos: Em verdade é preciso doutrinar para esclarecer. Mas é imprescindível, igualmente, transformar para redimir. Doutrinação q...