sábado, 30 de novembro de 2013

PERDOAR...

Perdoar...

Mergulhe bem fundo no teu coração, arranque as mágoas e destrua as correntes que aprisionam a tua emoção...
Exercite o perdão, pois assim terás a paz e seguirás livre na tua caminhada...
Elimine os bloqueios espirituais e exercite a tua fé, que foi colocada um dia em teu ser para você dar o salto para a vitória e mudar a tua história.
Os limites só existem para quem desconhece ou esquece do potencial que tem dentro de si... Elimine os preconceitos para que no teu relacionamento haja entrega mútua, cumplicidade, diálogo aberto sincero.
Assim você construirá uma aliança que o tempo não poderá destruir, pois sempre haverá a bonança...
Deixe fluir a ternura que há dentro de você e cuida da tua vida sentimental como se cuida de um jardim...
Certamente para sempre terás alguém a teu lado que te darás grandes emoções...
Faça como um passarinho que teve a porta gaiola aberta e voa ao encontro da liberdade e da felicidade...
Bata as asas em direção ao teu ninho, tenha só o céu como limite e viva como Deus te criou e um dia planejou...
Paz e Luz!

*autoria desconhecida*

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

ECONOMIA ESPÍRITA - ANDRÉ LUIZ - CHICO XAVIER E WALDO VIEIRA


Olá Alma Irmã, nossas Fraternais Saudações!

Que esta mensagem chegue com nossas melhores vibrações de Paz e Saúde!!
Obrigado pela companhia!!!
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

ECONOMIA ESPÍRITA



O Espiritismo abrange com a sua influência regenerativa e edificante não apenas a individualidade, mas também todos os círculos de atividade em que a pessoa respire. É assim que o Espiritismo na economia valoriza os mínimos recursos, conferindo-lhes especial significação.

Vejamos o comportamento do espírita, diante dos valores considerados de pouca monta:

Livro respeitável - Não o entregará à fome do cupim. Diligenciará transferi-lo a companheiros que lhe aproveitem a leitura.

Jornal espírita lido - Não alimentará com ele o monte de lixo. Respeitar-lhe-á o valor fazendo-o circular, notadamente entre os irmãos entregues à fauna rural ou núcleos distantes ou ainda entre reclusos em hospitais e penitenciárias, sem maiores facilidades para o acesso ao conhecimento doutrinário.

Publicações de qualquer natureza - Não fará com elas fogueiras sem propósito. Saberá empacotá-las, entregando-as aos necessitados que muitas vezes conquistam o pão catando papéis velhos.

Objetivos disponíveis - Não fará dos pertences sem uso, elogio à inutilidade. Encontrará meios de movimentá-los, sem exibição de virtude, em auxílio dos irmãos a que possam prestar serviço.

Móvel desnecessário - Não guardará os trastes caseiros em locais de despejo. Saberá encaminhá-lo em bases de fraternidade para recintos domésticos menos favorecidos, melhorando as condições do conforto geral.

Roupa fora de serventia - Não cultivará pastagem para as traças. Achará meios de situar com gentileza todos os petrechos de vestuário, cobertura e agasalho, em benefício de companheiros menos aquinhoados por vantagens materiais.

Sapatos aposentados - Não fará deles ninhos de insetos. Providenciar-lhes-á reforma e limpeza, passando-os, cordialmente, àqueles que não conseguem o suficiente para se calçarem.

Medicamento usado mas útil - Não lançará fora o remédio de que não mais careça e que ainda apresenta utilidade. Cedê-lo-á aos enfermos a que se façam indicados.

Selos utilizados- Não rasgará sem considerações os selos postais já carimbados. Compreenderá que eles são valiosos ainda e oferta-los-á a instituições beneficentes que os transformarão em socorro aos semelhantes.

Recipientes, garrafas e vidros vazios - Não levantará montes de cacos onde resida. Empregará todos os invólucros e frascos sem aplicação imediata na benemerência para com o próximo em luta pela própria sustentação.

Gêneros, frutos, brinquedos e enfeites sem proveito no lar - Não exaltará em casa o egoísmo ou o desperdício. Lembrar-se-á de outros redutos domésticos, onde pais doentes e fatigados, entre crianças enfraquecidas e tristes receber-lhe-ão por bênçãos de alegria as pequenas dádivas de amor, em nome de solidariedade, que é para nós todos simples obrigação.

A economia espírita não recomenda desapreço à propriedade alheia e nem endossa o esbanjamento. Seja no lar ou na casa de assistência coletiva, no campo ou no vilarejo, nas grandes cidades ou nas metrópoles, é a economia da fraternidade que usa os dons da vida sem abuso e que auxilia espontaneamente sem idéias de recolher agradecimentos ou paga de qualquer espécie, por reconhecer, diante do Cristo e dos princípios espíritas, que os outros necessitam de nós como necessitamos deles, de vez que todos somos irmãos.


pelo Espírito André Luiz, Do Livro: Opinião Espírita, Médiuns: Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

TOLERÂNCIA - EMMANUEL - CHICO XAVIER

Que esta mensagem chegue com nossas melhores vibrações de Paz e Saúde!!
Obrigado pela companhia!!!
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

TOLERÂNCIA



Vive a tolerância na base de todo o progresso efetivo.

As peças de qualquer máquina suportam-se umas às outras para que surja essa ou aquela produção de benefícios determinados.

Todas as bênçãos da Natureza constituem larga seqüência de manifestações da abençoada virtude que inspira a verdadeira fraternidade.

Tolerância, porém, não é conceito de Superfície.

É reflexo vivo da compreensão que nasce, límpida, na fonte da alma, plasmando a esperança, a paciência e o perdão com esquecimento de todo o mal.

Pedir que os outros pensem com a nossa cabeça seria exigir que o mundo se adaptasse aos nossos caprichos, quando é nossa obrigação adaptar-nos, com dignidade, ao mundo, dentro da firme disposição de ajudá-lo.

A Providência Divina reflete, em toda parte, a tolerância sábia e ativa.

Deus não reclama da semente a produção imediata da espécie a que corresponde. Dá-lhe tempo para germinar, crescer, florir e frutificar. Não solicita do regato improvisada integração com o mar que o espera. Dá-lhe caminhos no solo, ofertando-lhe o tempo necessário à superação da marcha.

Assim também, de alma para alma, é imperioso não tenhamos qualquer atitude de violência.

A brutalidade do homem impulsivo e a irritação do enfermo deseducado, tanto quanto a garra no animal e o espinho na roseira, representam indícios naturais da condição evolutiva em que se encontram.

Opor ódio ao ódio é operar a destruição.

O autor de qualquer injúria invoca o mal para si mesmo. Em vista disso, o mal só é realmente mal para quem o pratica. Revidá-lo na base de inconseqüência em que se expressa é assimilar-lhe o veneno.

É imprescindível tratar a ignorância com o carinho medicamentoso que dispensamos ao tratamento de uma chaga, porqüanto golpear a ferida, sem caridade, será o mesmo que converter a moléstia curável num aleijão sem remédio.

A tolerância, por esse motivo, é, acima de tudo, completo esquecimento de todo o mal, com serviço incessante no bem.

Quem com os lábios repete palavras de perdão, de maneira constante, demonstra acalentar a volúpia da mágoa com que se acomoda perdendo tempo.

Perdoar é olvidar a sombra, buscando a luz.

Não é dobrar joelhos ou escalar galerias de superioridade mendaz, teatralizando os impulsos do coração, mas sim persistir no trabalho renovador, criando o bem e a harmonia, pelos quais aqueles que não nos entendam, de pronto, nos observem com diversa interpretação, compreendendo-nos o idioma inarticulado do exemplo.

Oferece-nos o Cristo o modelo da tolerância ideal, em regressando do túmulo ao encontro dos aprendizes desapontados. Longe de reportar-se à deserção de Pedro ou à fraqueza de Judas, para dizer com a boca que os desculpava, refere-se ao serviço da redenção, induzindo-os a recomeçar o apostolado do bem eterno.

Tolerar é refletir o entendimento fraterno, e o perdão será sempre profilaxia segura, garantindo, onde estiver, saúde e paz, renovação e segurança.


pelo Espírito Emmanuel, Do Livro: Pensamento e Vida, Médium: Francisco Cândid

domingo, 24 de novembro de 2013

ATITUDES QUE DRENAM ENERGIA



1. Pensamentos obsessivos - Pensar gasta energia, e todos nós sabemos
disso. Ficar remoeno um problema cansa mais do que um dia inteiro de
trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos - mal
comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a
energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de
alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de
pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos
positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o
pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas
vidas.

2. Sentimentos tóxicos - Choques emocionais e raiva intensa também
esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos
durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas
e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o
prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos
negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade
descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a
amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a
auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força
para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

3. Maus hábitos, falta de cuidado com o corpo - Descanso, boa
alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são
sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a
competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos
básicos para a manutenção da saúde energética.

4. Fugir do presente - As energias são colocadas onde a atenção é focada.
O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais
fáceis: "bons tempos aqueles!", costumam dizer. Tanto os saudosistas,
que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não
conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por
outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo
futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou
nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos
construir nossas vidas.

5. Falta de perdão - Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e
culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais
perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia
ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o
perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer
seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar
os outros e a si mesmo, fica "energeticamente obeso", carregando
fardos passados.

6. Mentira pessoal - Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar
as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar
papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a
vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o
intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com
pouquíssimo esforço.

7. Viver a vida do outro - Ninguém vive só e, por meio dos
relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é
preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa
individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos
recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e
interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para
construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a
frustração.

8. Bagunça e projetos inacabados - A bagunça afeta muito as pessoas,
causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida
anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os
documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que
ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente
e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar
as tarefas é outro "escape" de energia. Todas as vezes que você vê,
por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe "diz"
inconscientemente: "você não me terminou! Você não me terminou!" Isso
gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e
assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma
atitude. O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da
determinação farão com que você não invista em projetos que não serão
concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

9. Afastamento da natureza - A natureza, nossa maior fonte de alimento
energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O
homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e
desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A
competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades
agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos
sugam e são sugados em suas energias vitais.

A BELEZA DE CADA UM

Desejamos a você e aos seus amores um ótimo final de semana com muita paz e saúde!
Abraços fraternais.
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

A BELEZA DE CADA UM


No momento em que a mídia enfatiza a beleza como questão de êxito para o sucesso e condição para se enriquecer de forma muito rápida;no momento em que se observa que muitos dos nossos jovens estão mais preocupados em mostrar e explorar o corpo, do que em conquistar valores reais;cabe-nos proceder a uma pequena pausa para meditação a respeito dos caminhos que temos buscado trilhar e daqueles que estamos apontando para os nossos filhos.

Conta-se que um homem acabrunhado entrou em um templo para fazer as suas orações. Em determinado momento, confidenciou a Deus:

Senhor, eu estou aqui porque em templos não há espelhos, pois nunca me senti satisfeito com minha aparência.

Então, na intimidade da consciência, ele começou a ouvir uma voz que lhe dizia, com entonação paternal:

Meu filho, nenhuma das minhas obras surgiu ou ficou sem beleza, pois, lembre-se, que tudo criei com amor.

A aparente feiura é resultado da miopia dos homens, que não sabem, por vezes, descobrir a beleza oculta.

De toda forma, lembre que não importa se o seu corpo é gordo ou magro. O que tem capital importância é que ele é o templo do Espírito imortal. Merece toda a consideração, pois, graças a ele, o Espírito atua no mundo para seu próprio crescimento.

Não importa se seus braços são longos ou curtos. O que tem valor é o desempenho do trabalho honesto que executam.

Não importa se as suas mãos são delicadas ou grosseiras. Sua função é distribuir o bem às outras criaturas. É acarinhá-las e lhes transmitir bem-estar.

Não importa a aparência dos pés. Sua função é tomar o rumo do amor e da humildade.

Não importa o tipo de cabelo, cor, comprimento e se existe ou não numa cabeça. O que importa são os pensamentos que por ela passam e que ela transmite, como criação sua, beneficiando ou destruindo seus irmãos.

Não importa a forma ou a cor dos olhos. O que importa é que eles vejam o valor da vida e, assim ilustrados, colaborem para demonstrar esse valor a outros tantos seres que não gozam da mesma facilidade.

Não importa o formato do nariz. O que importa é inspirar e expirar bom ânimo, entusiasmo, fé.

Não importa se a boca é graciosa ou sem atrativos. O que importa são as palavras que dela saem, edificando vidas ou destruindo pessoas.

Se você não está feliz com a sua aparência física, medite a respeito. Olhe-se no espelho, outra vez, e descubra o brilho dos seus olhos graças ao amor que lhe vai na alma.

Agradeça a possibilidade de um corpo para viver sobre a Terra, nosso lar e nossa escola.

Finalmente, recorde de grandes vultos da Humanidade, que não ganharam prêmios ou foram admirados pela sua beleza física, mas transformaram as comunidades, influenciaram o mundo com seus gestos extraordinários.

Lembre da pequenina irmã Dulce, da Bahia, da também pequena em estatura Madre Teresa de Calcutá.

Por fim, de nosso Francisco Cândido Xavier que, de sua casa, em Uberaba, portador de variadas complicações físicas, espalhava luz para o mundo, através das suas mãos envelhecidas pelo tempo.

Pense nisso.


por Redação do Momento Espírita, com variações a partir do texto O espelho, de autoria desconhecida. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3953&stat=0.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

MENSAGEM DE DOLORES "DERCY" GONÇALVES - PSICOGRAFADA POR ROSANE AMANTÉA.

MENSAGEM PSICOGRAFADA DE DOLORES “DERCY” GONÇALVES
EU, DOLORES!


Tem que ter peito pra vir aqui escrever e contar o que eu vou contar.
Mais peito tem que ter quem vai publicar... mas enfim, não fui eu quem quis isso...só concordei...
Eu não quero nem saber o que vão pensar e nem o que vai acontecer. O que eu não quero é perder essa chance que me foi dada de falar pro mundo o que eu to vendo aqui.
Vai ‘pros quintos dos infernos’ quem não quiser saber do que eu vou falar. Vou falar só pra quem quer saber sobre o que é ‘cair num bordel’ lá no precipício ‘onde Judas perdeu as botas’.
Num tô nem aí... nem ‘neca de pitibiriba’ pra quem se assustar. Afinal sou eu que vou falar e não são vocês.
Vocês vão só ler. Eu vou falar do que eu vi e vivi. O que é muito pior.
Mesmo já tendo sido resgatada, recentemente, ainda estou cheirando um pouco ao azedume
lá de baixo, aquelas coisas podres que ficam nas partes íntimas do povaréu das emoções desatinadas.
Todo mundo sabe que no fim das contas eu fui uma santa, apesar de não parecer. Acontece que dentro de mim era uma confusão dos diabos... era uma revoltada comigo mesma.
Eu nem sabia bem o que eu tinha que fazer no mundo... só sabia que se eu falasse besteira e
mostrasse a minha ‘bunda’ e o restante em ‘lingerie’ de bordel dava ibope e eu ficava famosa
e assim iria sobreviver.
Ninguém tem nada a ver com a vida dos outros mesmo. E nem ninguém tem a ver com a minha e com o que eu quis fazer dela.
Eu sei que não sou má, mas Deus não é ‘besta nem nada’. Fui até ‘santa’ mesmo, de certa castidade mental, mas espalhei maus exemplos.
Quem me fazia ser como eu fui foi uma cambada de espíritos ‘sem vergonhas’, uma putaria que só mesmo quem vê a realidade aqui saberá entender do que eu tô falando.
É uma ‘cabrochaidada’ de escola de samba desvirtuada que eu conheci lá embaixo, aqui neste
plano espiritual da Terra.
Uma ‘orgia desgraçada’ de um povo das noitadas que morreu endiabrado, drogado, alcoolizado, suicidado, enfeitiçado por falsos amores e falsas ilusões sobre o que significa a vida aí no mundo que vocês estão...
E eu, infelizmente, não estou mais na vida carnal, para poder ser diferente do que fui. Depois de terem me tirado daquele suplício dos infernos consegui chegar aqui pelas vias de uns bons amigos...
Primeiro que me encontrei com a Aracy de Almeida lá embaixo também. Na zona dos ‘fudidos’ pelo temperamento do cão.
Vi os ‘cacetes’ de que tanto saiu pela minha boca imunda ao vivo e a cores me chamando...
- ‘Caralho ! Nunca imaginei que o que a gente fala e fantasia tomasse corpo..’.
Imagina que eu fui resgatada por uma madona de vermelho mais linda que Nossa Senhora e
ela disse que eu iria fazer a comunicação para comemorar os dois anos de uma tal de voz do
raio rubi.
Ela mesma é toda irradiante, de capas e lenços, véus e rosas... tudo nela brilha igual a um festival de fogos da copa do mundo...... kkkkkkkkkk
É uma mulher e tanto essa deusa que veio me dizer que eu tava sendo libertada pra falar pro
mundo da realidade da vida espiritual.
Me contou que o povaréu espiritualista é meio confuso... Que tá quase todo mundo esquecendo que tão na Terra ainda e que tão fazendo da vida um conto de fadas ou uma ‘merda’ com suas próprias vidas.
Essa palavra traduz o que eu interpretei do que ela me disse sobre a nossa inconseqüência na
vida carnal que temos.
E que ela e um tanto de almas iguais a ela precisam ajudar o mundo a entender que as coisas ainda estão em andamento...
O tal de um progresso do Terra para uma tal de dimensão não se de quantas ‘porradas’ pra cima do que tá hoje.... kkkkkkkk
O perfume dela me acordou.
Eu estava adormecida, hipnotizada pelo som estridente do ‘puteiro’ pra onde eu fui. Tinham me colocado embaixo de uns tecidos brihantes e mal cheirosos, com cheiro de ‘vulva mal lavada’...e de ‘esperma de 30 dias’ nos lençóis fedidos da cama suja onde eu fiquei.Olha que eu não quero exagerar, mas a coisa é braba mesmo...
Nem me falem do que essa minha visita aqui vai ter de repercussão... Mas o que posso fazer se é isso mesmo que tem que acontecer?
O Homem lá de cima deve saber o que tá fazendo, porque eu nem mesmo nunca pensei que
um dia ia passar por essa situação.
Eu , D. Gonçalves, dando aula de espiritualidade... kkkkkkk
Uma coisa eu sei: - Todo mundo é ‘besta’ mesmo!
Uns estudam demais e ficam uns ‘carolas’ que ninguém quer saber de engolir... Outros estudam de menos e ficam grudados nuns diabos de tudo que é ‘cara’, uma diferente da outra.
Olha, eu tava lá quietinha depois que morri... Caí de sopetão numa cama cheia de trapos vermelhos com purpurina e lantejoulas de quinta categoria.
Lá na boate fantasma...
E quem me conhece sabe que eu nem tenho nada a ver com isso...
Fui diretão pra lá.
Eu sabia que ia ter fantasma depois que eu morresse, mas não sabia que eram tão reais... kkkkkkk
Acho que fiquei lá até esses dias, pois não tinha calendário lá. Não tinha comida... Tinha uns pratos fundos com uns miolos de boi, acho, que a muherada achava lá nos muquifos dos matadouros e trazia no tal do ‘duplo’ deles....kkkkk....
Eu não entendo nada disso.
Só sei que tinha miolo de boi e da bicharada toda matada pra vocês aí comerem... e que dava
pra gente cheirar. Nem eram pra gente comer não...
A gente cheirava uma energia ou eu sei lá que ‘bosta’ era aquela...
Na verdade, eu senti fome e sede, frio e medo.
Eu dizia pra mim mesma :
- ‘Que raios de purgatório dos infernos que eu vim parar? – Caralho... Por que que eu tô aqui?’
Vinham umas mulheres de roupas velhas, cheias de brincos oxidados, de perfume vagabundo,
parecendo as prostitutas ou biscateiras da galinhagem dos puteiros ai da Terra... Esse foi o lugar que me acolheu.....kkkkkkk....
Elas me diziam que eu era boazinha mas que no fim das contas cada um fica onde merece e onde se adapta melhor.
Eu respondia: - ‘Que boazinha o quê, pombagira dos infernos... ( hoje eu já sei que ‘pombagira’
não é nada disso...que elas são espíritos ‘de lei’ que combatem nos infernos...)...
-‘Sai pra lá, pombagira desgramada !’ Eu sei que meu espírito, lá por dentro dele mesmo, não
pensava nada do que eu fazia pro mundo ver... o que eu parecia era uma ‘cobra de duas
caras’! ‘
Vocês aí da Terra que não entendem dessa ‘praia’, que é uma verdade, tão sendo muito burros de não compreenderem como é o mundo espiritual...
Tá pra acontecer um troço de transição... que eu não entendo à altura desse trabalho aqui, na verdade, e não vou saber explicar aqui.
‘- O que eu vim fazer mesmo, aqui, é arrebentar a boca do balão !’ kkkkkkkkkk
Ou vai ou racha !
Me dispus a colaborar depois do que recebi dessa turma iluminada que trabalha muito desse lado da vida.
Ô povo da Terra... não brinca não, camarada!
A deusa do raio rubi, seja ele de que número for, porque ela diz que não importa se era sexto,
ou se não é mais... kkkkk
Ela só me afirma que amor não tem número... que raio rubi dourado é uma virtude divina e que ela não se importa com rótulos ou títulos ou numeração de hierarquias que só existem pras pessoas se sentirem supervisionadas....kkkkkkk
Então, essa deusa um dia chegou lá no casarão mal assombrado e me disse umas coisas que me fizeram pensar:
- ‘Mulher, vamos sair daqui ? Este não é o seu lugar!
- Por que você, mulher, quis se violentar tanto? Tendo uma alma tão gentil e cheia de amor... por que escolheu a rota do boicote à sua bondade e à sua luz?’
Sabe, gente... se eu já chorei na vida...e muitas vezes escondido...dessa vez chorei desbragadamente...
E eu nem sabia responder, porque nem eu mesma sabia porque escolhi um fetiche tão vergonhoso para minha vida...
- ‘Eu é que pergunto... Eu disse pra ela !
Eu é que quero saber quem sou eu e o porque estou aqui neste bordel ‘desgraçado’!
Aí ela me mostrou uma espécie de uma tela de computador e eu me vi....
Vi várias cenas de mim mesma na Terra...
Vai ser chata, vagabunda e ‘boca suja’ lá na ‘conchinchina’ !
Que vergonha de mim!
Todo mundo ria... mas não porque gostavam do jeito que eu era, mas porque eu soube fazer com que eles rissem de minha tragédia pessoal...
As pessoas são muito tontas mesmo...
Vão entrando em qualquer onda dos famosos...
Nem sabem ser elas mesmas...
Porque não me taparam a boca ou me prenderam em vez de me aplaudirem?
Talvez eu não tivesse sido tão infeliz aqui...
Alguém precisava ter me acordado...
A deusa me disse que eu não estava ali pelo que eu fiz ou falei, pelas roupas que eu vesti e nem pelas besteiras que eu ainda falo de vez em quando aqui, e nem pelas fotos de sensualidade de ‘véia coroca’ exagerada e alucinada...
Ela me disse que eu nem errei!
Ela disse que eu tinha ido pra lá (digo ‘pra lá’, no ‘bordel’, porque agora eu estou aqui, na sala dessa moça aqui...)... mas que eu tinha ido pra lá porque ‘eu não queria descobrir a minha identidade verdadeira...’
Que eu tinha ido pra lá porque eu era muito boa e não precisaria ser tragada pelo povaréu mais cruel que ‘lasca’ com os que ‘morrem errado’...os que morrem ‘tendo morrido seu amor’ também...
Que eu tinha que somente verificar o porquê que eu tava fazendo do meu espírito uma coisa que ele não é...
Que eu tava mentindo pra mim mesma e que aquele mundo cão lá debaixo, aquele prostíbulo infecto no plano espiritual era onde eu fiz todo empenho de me sintonizar, mas sem que isso fosse a minha verdade...
Vai chorar alguém mais do que eu chorei nessa hora que ela me falou isso... que vai se afogar...
Eu, que não conheci um estado de paz, nesses momentos senti essa paz profunda e perguntei a ela:
- ‘Quem sou eu, afinal? Essa desvairada do ‘cacete’?
Ela me disse: - Descubra!’
E depois disso ela foi embora dizendo que voltaria quando eu descobrisse, pois daí eu não me sintonizaria mais com aquela ‘putaria’ toda...
Essas não foram as palavras dela, mas pra vocês que me aceitaram assim em vida, me engulam mais um pouco de minha farta idiotice, estando morta.. kkkkkk
Lembro que fiquei anestesiada com essa coisa de ela me ‘botar na parede’....
E aquele perfume de rosas e lavanda fina que ela tem me deixou meio que sonolenta e cabisbaixa... de forma que depois de dormir por algum tempo, acordei e pensei ter tido um simples sonho tipo ‘conto de carochinha’.
Neste momento, em meio aos lençóis imundos onde eu estava deitada, vi uma coisa brilhando...
Ajeitei aqueles trapos andrajosos e achei o que era: era uma rosa vermelha com brilhos dourados.
Então eu percebi que eu não tinha sonhado e que aquela deusa divina tinha realmente estado comigo em algum momento...
Não sei quando... o tempo não dá pra gente saber nesta condição de morte... não só da morte do corpo...mas principalmente da morte da alma...
Daí, chorando, eu rezei!
Só que eu rezei assim:
- ‘Mulher das alturas, onde você está sua desgraçada!
Por que você veio aqui, afinal?
Que droga é essa de você me atiçar e me fazer ficar aqui matutando sem direção nenhuma?
Como é que eu vou saber quem lá eu sou, sua infeliz!
Se alguém não me explicar, o que vai acontecer comigo depois dessa ‘desgrama’ toda aqui, porra !’
E me aquietei porque não aconteceu nada, nadinha, com essa minha soberba...
Daí pensei: Acho que é melhor eu rezar de verdade, sair do meu papel de ‘louca varrida’ e pedir um ‘arrego’ pra ela !
Daí virei o disco:
-‘ Oh, deusa de vermelho !
Onde você está? Eu queria saber a resposta do que você me perguntou...
Por gentileza, nem sei como falo com você mas, por favor, volte!
E nada...
Ô saco de filó pra lidar com esse povo das claridades...
Na verdade, ela me disse depois, que estava ao meu lado, mas eu não a via...
E que ela não queria me castigar, mas dar tempo para eu pensar...
Eu daí, ‘murchei’ igual à bexiga de festa depois que a festa acaba...
Vi que o troço não é só querer... que o negócio era sério.
E eu tava de ‘saco cheio’ de ficar ali naquele hospício de orgias na minha frente.
Quanto engano dessa gente de dá piripaque se não consegue homem ou mulher vadia pra ‘se coçar’...
Eu dizia pra mim mesma: -‘ Aqui eu não quero ficar!!!’
Mas se ela disse que só vem me buscar quando eu descobrir quem eu sou ...
- ‘O que eu faço? Caraca, meu Deus!
-‘Ei... alguém aí de cima, pode me dar um dica? Quem sou eu, hein?
Porra! Que demora! ’
Gente, só digo uma coisa... Não sei quanto tempo eu fiquei xingando ... mas eu fui cansando, cansando... Cansei tanto, com fome, com frio, com sede, com vontade de tomar banho e assistir TV, de experimentar umas e outras... deu vontade de usar meus xales e roupas brilhosas, mas limpas...
Me deu saudade dos festejos em torno da minha personalidade esculhambada, e sempre com os paparicos de todo mundo que só faltava me abanar e colocar uvas na minha boquinha esgarçada.... Coisa feia...
Daí chorei mais...
Amargamente....
Eu pensava:
- ‘O que eu fiz da minha vida? Eu não era aquilo que eu mostrei...
Por que não fui mais corajosa e porque não fiz algo mais útil?
Quantos jovens devem ter se inspirado na minha boca suja...
Quantos casamentos devem ter sido desfeitos porque a mulherada pode ter vestido a minha ‘sem vergonhice’ e dizer pros maridos:
- ‘Ah, vai te catar!’ – ‘Some da minha frente, seu desgraçado!’ – ‘Tem mais gente pra eu ‘dar’!’
Me deu saudade dos Dagobertos da vida, das verdades da vida, do amor que pode existir de forma real e que eu nem soube buscar, aproveitar...
Me deu saudade daquela minha ânsia de ‘viver’...mas que eu viveria, agora, de foram diferente...
Eu, burra, achava que tava agradando...
Na verdade o povo ri porque não pode fazer outra coisa... Ele se acostuma com tudo... com qualquer coisa que é ditada pelos meios de comunicação.
Tem gente que não pensa... E nem sabe se virar sem a comédia dos imbecis...
Pensei durante muito tempo, eu acho.
Até que um dia eu cheguei á conclusão que eu era muito boa mesmo... e que quis fugir de minha bondade e do amor que eu tinha pra dar, fazendo ironia das trapaças da vida..
Cheguei à conclusão de que não valorizei as verdades e as coisas boas da vida, o amor verdadeiro que pode existir em todo mundo...
No fundo... eu falava pra mim... eu devo ser uma falsa diabinha desbocada, mas na verdade um ‘ser’ comum, uma anjinha decaída.. Só isso...
Daí ergui meu rosto pro céu... que na verdade era um teto cheio de teias de aranha e falei pra
Deus, pra quem eu vi que tinha que levar mais a sério:
- ‘Deus... manda aquela mulher aqui de novo...por favor!Eu sei que eu exagerei na minha vida... mas me dá uma chance de fazer alguma coisa útil daqui pra frente...
Traz aquela deusa perfumada de volta! Manda ela me tirar daqui... Já que ela veio me atazanar... que volte, caramba! Eu to cansada, Deus!
Eu sei que o senhor tá me ouvindo... Eu sei que o senhor sabe que eu tô sofrendo aqui no meio deste mulherio infeliz e não agüento mais ver sexo desviado...
Eu sei que o senhor vai me tirar dessa...’
E abaixai os olhos e chorei mais...
Em menos de um minuto, creio eu, chegou uma mulher gorda, preta e sorridente...
A mulher era um espírito, cês tão entendendo, né cambada?
Ela disse:
- ‘Eu sou a Velha Catarina.... e a Mestra Nada me pediu pra vir te buscar ! ’
Ela não veio pessoalmente porque está trabalhando com as crianças que foram levadas para creches nos planos espirituais, depois que desencarnaram nos terremotos do Japão.
Tu, minha filha, nem soube, não é, Dolores? ‘
Eu fiquei de queixo caído, por que daquela preta velha saíam raios azuis que brilhavam como luzes fosforescentes!
E o sorriso dela me deixou envergonhada, pois daquela boca linda saíam flores brancas que se espalhavam pelo ar...
Eu titubiei um pouco ... Não estava acostumada com essas novidades espirituais...
Ela então me disse:
- ‘Dolores, minha querida rainha de Escócia! Naquele tempo em que a filha foi rainha se acostumou com muitos banquetes e festas em seu palácio cheio de riquezas... Depois de pensar muito, quando desencarnou, a filha pediu a Deus que te desse uma vida onde fosse mais útil á sociedade.
Mas a filha se esqueceu, não é? E fez de sua vida uma réplica do que viveu, com muitas dificuldades, sabemos disso, mas querendo insistir numa imagem que já não lhe serviria.’
Daí eu disse pra ela:
- ‘É, Dona Senhora, eu quis ser a RAINHA DA COCADA PRETA! E, no fim, vim parar aqui...’
A preta velha azul disse então:
- ‘Vamos, Dolores! Chegou a hora de a filha ser útil! ’
Daí ela me levou para um lugar muito claro, lindo e cheiroso.
Eram os campos da Escócia da atualidade.
Lá, ela me fez entrar num castelo antigo, e me mostrou um retrato de uma rainha em uma parede, conservado como relíquia durante algum tempo, mas já tendo sido deposto de lá.
A Vó Catarina me disse que eu estava vendo um ‘duplo’ do quadro, uma memória dele, somente, para que eu pudesse me libertar desse passado que me fez viver mal a minha recente encarnação como Dercy Gonçalves.
Quando vi entrei em pânico.... Era ‘eu’ antigamente!
Senti uma punhalada no peito e me lembrei da ‘sucessão’...
Havia tido uma união da Inglaterra com a Escócia e eu havia participado disso.
Assustei muito e passei mal, relembrando uma infinidade de fatos e de vidas posteriores que tive lá mesmo e em outros países, antes dessa última.
Então chegaram do céu inúmeras charretes brancas com enfermeiros.
Adormeceram –me.
Depois me contaram que aquela preta velha havia vindo comigo para essas regiões onde agora me encontro: Uma aconchegante ilha do plano astral, com muitos arvoredos e castelos ao estilo irlandês.
É uma cidade espiritual de revitalização espiritual numa região semelhante mesmo a uma ilha, como Marajó.
São muitas vilas nela, cheias de castelos, com evidentes almas em reajuste de linhagens de realeza.
E eu fico num desses castelos para poder me tratar. Para lembrar daquele estilo de vida que mexeu com minhas vaidades, que me fez entristecer por motivos de traições de amores e ilusões da vida real, e, então, me tornar independente dessas lembranças.
De tempos em tempos me levam para outras cidades espirituais, com hospitais e jardins. São as tais ‘colônias’.
Nesse momento vocês percebem que não quero mais falar besteiras...
Já me fiz identificar e agora não quero mais perder tempo...
Um dia Mestra Nada veio me visitar nesta ilha e me perguntou:
‘- Poderia nos ajudar a conscientizar a Terra, especialmente o Brasil, de que a vida continua e que as coisas não mudam de uma hora para outra?’
Eu, encantada com a suavidade e firmeza desta criatura divina lhe disse:
- Bora lá! O que é que eu tenho que fazer?
Ela me disse:
- ‘Só contar aos ouvidos de uma irmã espiritual nossa, encarnada, tudo o que desejar falar, do seu jeito, para que ela ouça e vá escrevendo...’

Então, pessoal... Entenderam?
Acho que ‘falei e disse’!
Acho que fui útil!
Eu tô aqui e sou eu mesma... Não duvidem!
Tô ‘numa boa’, agora! Aprendendo a saber quem eu sou, ou quem eu ‘posso ser’ na próxima encarnação, aí mesmo na Terra, daqui a um tempinho.
Vi o Sathya Sai Baba voando em meio a pombas brancas pro infinito num dia desses, bem recente, numa tela pública aqui.
O pessoal daqui explica tudo pra gente...
Sai Baba foi pra bem longe... lá pro Cosmos...
Mas, segundo me disseram, ele vai voltar... que nem eu!
Só que, ele, pra deixar as marcas de suas pegadas, de novo, até a Terra melhorar...
E, eu, pra seguir as pegadas dele e de Jesus Cristo, de Buda, de Krishna, de Chico Xavier, da Virgem Santa, de Mestra Nada, dos Pretos Velhos, que me disseram que são de outra dimensão, ou de quem quer que seja que esteja aproveitando mais a sua vida do que eu, e deixando ensinamentos à humanidade.

Obrigada pela acolhida, moça! Tô feliz de te conhecer...
Vai em frente já que atrás vem gente...
Não... pensando bem... Verdade seja dita: Tinha mais gente na minha frente que eu passei a perna por convite que eu não merecia e me fez me sentir uma filha de Deus... e que vai falar coisas mais sérias do que essa velha rainha deflagrada, apalermada, zuretada e exibida que aqui falou.
Até mais, meus fãs, amigos e família! Olha lá, hein!
Caiam fora do que não convém, antes que não tenha mais jeito do pessoal lá do céu vir recolher a gente...
Somos e seremos sempre as almas penadas equivocadas que todo mundo tem medo. Elas são ‘nós mesmos’!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
A gente só ‘pensa’ que tudo vai passar desapercebido dos olhos de Deus... mas só ‘pensa’ mesmo!
Não tem jeito, gente! O negócio é a gente ser o melhor que puder ser...
De tantas caminhadas um dia cheguei a ser uma rainha... e depois disso virei uma catadora de lixo na França...Depois uma homossexual desvairada em Nova York, que me fez ser tão mal resolvida como mulher, que me fez voltar à Terra, confusa como fui como Dolores, um nome que já diz tudo: uma vida cheia de dores.
Soube que não precisamos somente ‘cair’ ou ‘brincar de viver’ pra aprender.
Podemos ser mais leais ao amor que sempre existe dentro de nós e que não queremos enxergar...
E, muitas vezes, nem nos curvamos à nossa vontade de mostrar pros outros que somos do bem.
Vão por mim...
Vão pra cima e não pra baixo,
Falô?
DOLORES GONÇALVES

Obs: Eu, Rosane Amantéa, digitei a mensagem tal qual ela foi ouvida, com a fidedignidade dos termos empregados, os quais não tenho o direito de omitir neste blog da Verdade, como também registrei os momentos das suas risadas, pois senti que expressavam jatos de alegria e pureza dessa alma mal compreendida. Dolores estava acompanhada do espírito de Aracy de Almeida e de Vovó Catarina das Santas Almas do Cruzeiro Divino.

BENEFICÊNCIA - EMMANUEL - CHICO XAVIER

BENEFICÊNCIA

Emmanuel

Todo pão que repartes
É valor que acumulas.
Agasalho que dês
Faz-se apoio a ti mesmo.
Coragem que transmitas
È uma luz que te segue.
Ofensa que perdoas
É a paz que te acompanha.
Não esperes dos outros
Compensações quaisquer.
De todo bem o que faças
A resposta é de Deus.


MOMENTO POESIA: NÃO HÁ MAIS TEMPO...


Há momentos na vida que temos a sensação de que não há mais tempo...

Não há mais tempo
para aproveitar o dia que não se viveu
Ou para a morte que não aconteceu
Os sonhos que não foram realizados
A esperança que saiu calada

Não há mais tempo
para o sorriso que não floriu
A dor que não sentiu
A brincadeira que não se brincou lá fora
O amor que veio e que se jogou fora
A página em branco que não escrevemos
A saudade, que não vivemos

Não há mais tempo
Para abraçar o ente querido
Visitar a morada de um amigo
De ofertar uma flor para uma criança
Nem espaço para se ocupar na lembrança

Não há mais tempo
para remediar o mal que foi feito
A dor que fere e ainda sangra no peito
Nem para a tristeza que oferece a ocasião
Por não termos oferecido
O nosso perdão

Não há mais tempo
para aquela tarde perfeita
Por que a paixão se escondeu nos castelos de areia
Nem para ver aquele filme tão esperado
Porque deixamos apenas, como uma data no calendario


Não há mais tempo
para falar de amor
Por que a infelicidade, já se instalou
Nem para choros ou velas
Já que a pessoa se foi, como uma borboleta amarela

Não há mais tempo
para cantar
Porque a canção ficou presa, em algum lugar.


.. dothy..

Enviado por Miriam Marcia S. Machado

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

VOCÊ ESTÁ ACAMADO? - ANDRÉ LUIZ - CHICO XAVIER

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

VOCÊ ESTÁ ACAMADO?


Todos reconhecem o desconforto da prisão no leito, no entanto, a irritação piora qualquer doença.

- A dor sufoca-lhe as esperanças?
O consolo da prece é medicamento para todos os males.

- A confiança na cura foge-lhe ao coração?
Nem médicos ou familiares podem garantir-lhe a melhora que nasce, espontânea, no íntimo de você mesmo.

- A revolta envenena-lhe a alma?
A Terra só é vale de lágrimas para os olhos do pessimismo.

- A morte ronda-lhe os pensamentos?
Passagem para a Espiritualidade, caminho de todos.

- O destino dos filhos ensombra-lhe as horas?
A herança mais valiosa é o exemplo do amor à Providência Divina, através das obrigações cumpridas.

- Saudades aflitivas laceram-lhe a memória?
A mente é a nossa primeira farmácia.

- Sente remorso, à vista de antigos passos?
Homem algum na Terra pode gabar-se de santo.

- Seus lábios já não mais sabem sorrir?
Recorde que os enfermos otimistas e alegres amparam caridosamente quem os visita, estimulando-lhes a coragem.

Guarde a certeza de que se a luz do Evangelho é força no coração e brilho na
consciência, a saúde está perto e todos os prognósticos são favoráveis ante o Grande Futuro.


pelo Espírito André Luiz , Do Livro: Ideal Espírita, Médium: Francisco Cândido Xavier.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A HUMANIDADE AGE SEM CONTROLE - COMANDANTE YURY



Estamos convosco Margarida.

Há milênios "nosso conhecimento transcende" a vossa era atual, e como tal, não poderíamos deixar de firmar o compromisso de trabalho conjunto e amoroso em nome de Jesus, em nome de Deus.

A humanidade age sem controle, como a criança que caminha em direção ao fogo, sem perceber o quanto será doloroso este contato. A humanidade semeou, sem dar conta da dolorosa colheita que faria; e agora, ela chegou.

É preciso que os seres conheçam o sentido das dores que enfrentam, e enfrentarão cada vez mais fortes e ininterruptas, sejam elas provocadas pela intolerância, sejam decorrentes dos desequilíbrios naturais, provocados em grande parte pelo desequilíbrio psíquico do Planeta, que decorre da atividade doentia do psiquismo humano.

Muitos sucumbirão sem compreender; mas em suas memórias ficarão gravadas as lições desta época. Um dia terão acesso às mesmas, através da consciência e então, compreendendo, render-se-ão à Bondade e ao Amor de Deus.

Estamos a postos para socorrer-vos, conduzindo os seres abatidos para o degredo de que necessitam; e os exilados para o Planeta que proporcionará nova chance do progresso que hoje recusam.

Dias de horror a humanidade enfrentará vindos dos seres humanos e da própria natureza. Não são castigos de Deus; são a colheita amarga da semeadura inconsequente da população terrena.

Atrás do véu das dores, a Bondade e o Amor de Deus oferecem a essa humanidade o conhecimento, o socorro, o abrigo, o sustento e as condições de renovação íntima e progresso.

Que vossas vozes exaltem a Deus como Criador e Pai Regente de Todos os Universos. Em momento algum se voltem contra Aquele que a despeito de vosso comportamento inadequado, permanece junto a vós determinando que vos amparem os "espíritos amigos".

Do Oriente virá o sinal que esperais; ficai atentos a ele, pois será também para nós, o sinal de que é chegada a hora.

Que a Luz do Mestre Jesus seja Nossa Fortaleza!


Comandante Yury

GESH – 19/10/2013 – Vitória, ES – Brasil


Nota – O comandante Yury nos disse que me conheceu do meu Planeta de origem, do qual fui exilada. Descobriu-me há uns 18 anos atrás, e a partir daí, sempre que pode nos envia suas palavras amigas de estímulo, esclarecimento e amor.

Tornou-se um grande amigo do GESJ, tanto quanto os insignes Comandantes Ashtar Sheran e Sethum Shenar.


Margarida

Retirado do Blog "Os Extra e Intra Terrenos e o planeta Terra"

ORAÇÃO PARA LIVRAR-SE DOS INIMIGOS - POR ELI CORREIA


"Pelas três cruzes do calvário de Cristo eu me protejo contra os cravos anônimos e os mercenários soldados que crucificaram o Mestre em seu suplício! Pelo sangue das chagas de Cristo eu me defendo das lanças inesperadas e dos ataques repentinos que desejam me martirizar. Pela rocha do sepulcro que abrigou o corpo de Cristo eu me oculto dos olhos traiçoeiros e dos olhares invejosos que abalam minha alma. Pela ressurreição do corpo de Cristo eu encontro a defesa maior contra tudo e contra todos que lançarem contra mim falso testemunho, acusações vis, traições torpes ou palavras mentirosas. Assim defendido, nenhum poder terão meus inimigos, que nada poderão contra mim. Jesus Cristo, valei-me em sua Cruz! Virgem Maria, valei-me em meu sofrimento! Senhor meu Deus, valei-me na proteção de Seu manto, Amém!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

EM TORNO DA MEDIUNIDADE - IRMÃO X - CHICO XAVIER



Ali, no movimentado salão do Carnegie Hall, em Nova Iorque, encontramos famosa médium, a que emprestaremos tão-só o nome de Sra. Hayden, e de quem ouvíramos as melhores referências no Plano Espiritual.

Marcado o encontro pela intervenção afetuosa de nosso amigo Fred. Figner, fomos recebidos pela distinta senhora desencarnada, para conversação de alguns minutos.

A Sra. Hayden, orientadora de assuntos medianímicos, em vários círculos doutrinários dos Estados Unidos, recebeu-nos com extrema bondade, e, porque a víssemos cercada de amigos, naturalmente em atividades inadiáveis, firmamo-nos no objetivo direto de nossa visita, depois das saudações fraternais.

-Sra. Hayden — começamos —, se possível, estimaríamos ouvi-la em algumas perguntas sobre mediunidade...

-Minha experiência — comentou a interpelada — nada possui de notável...

E sorrindo:

-Mas pergunte o que deseje e responderei o que possa.

Sabíamos que a entrevistada, desde os primórdios do Espiritismo, na América, se fizera amiga pessoal do Juiz John Edmonds, do professor Robert Hare, da Sra. James Mapes, de Emma Hardinge e outros pioneiros do movimento espírita na Terra, e considerei:

-Não desconhecemos que a senhora estuda a mediunidade, desde as bases da Doutrina Espírita no mundo...

-Sim — aprovou —, tenho essa honra.

E o nosso diálogo prosseguiu:

-Que nos diz acerca da mediunidade, no momento atual do Planeta?

-Questão ainda nova, tão nova como quando nos aventuramos a praticá-la, há precisamente um século. Temos longo tempo, diante de nós, para examiná-la, conhecê-la, educá-la.

-Mas, a Ciência e a Religião?...

-Duas forças que, até agora, ainda não puderam compreendê-la. Com a veneração que lhes devemos e acatadas as exceções, não será lícito ignorar que os cientistas, até hoje, se esforçam, quase sempre, não em estudá-la mas em dissecá-la, como quem anatomiza grãos de trigo verde, querendo encontrar o pão feito; e os religiosos, muitas vezes, unicamente procuram cercear-lhes os vôos, sob capas mitológicas, interessados em prestigiar a superstição.

-Acredita, no entanto, que as realizações da mediunidade são retardadas tão-só pela inf1uência de cientistas e religiosos?

-De modo algum. A mediunidade é uma força neutra, qual o magnetismo e a eletricidade, que não são bons e nem maus em si. O homem é quem lhes caracteriza as aplicações. Todos sabemos que milhares de indivíduos, encarnados e desencarnados, abusam da mediunidade, como os falsários criam chantagem com o dinheiro ou os impostores exploram a palavra, envilecendo-a na demagogia.

-A senhora crê na possibilidade de se coibirem semelhantes abusos pelo estabelecimento, na Terra, de um instituto central de controle dos fenômenos mediúnicos?

-A questão é de consciência pessoal. Já pensou o que seria do mundo, nas condições morais em que ainda se encontra, se apenas um grupo de nações ou pessoas pudesse controlar a potência do Sol? As ocorrências medianímicas pertencem ao domínio da verdade; por isso mesmo, devem estar com todas as criaturas, no grau evolutivo em que se vejam, em regime de liberdade, conquanto saibamos que todo médium dará contas aos Poderes Orientadores da Vida quanto àquilo que faça de suas próprias faculdades.

-Sra. Hayden, estamos convencidos de que a mediunidade é característica peculiar a todas as pessoas. Apesar disso, a senhora crê, tanto quanto nós, que muitos Espíritos reencarnam com mandatos especiais para desenvolvê-la e honorificá-la?

-Perfeitamente.

-E como explicarmos a falência de tantos médiuns no mundo?

-Isso não sucede exclusivamente nos domínios da mediunidade. O amigo admite que os tiranos em política, os sicários da cultura intelectual que supõem desacreditar a Ciência com atos de crueldade e os fanáticos em Religião hajam nascido na Terra para fazerem o mal que causam? Identificamos companheiros transviados na mediunidade, como é fácil de conhecê-los nos círculos da fortuna, da inteligência, da administração...

-Que diz a isso?

-Que, por enquanto, somos, no conjunto, a família humana do Planeta, com imperfeições, paixões, erros e bancarrotas, inerentes à nossa posição de Espíritos em aperfeiçoamento gradativo, caindo agora e levantando depois, aprendendo e melhorando sempre.

-Em seu ponto de vista, como promover a elevação do conceito de mediunidade?

-Separar o fenômeno mediúnico da doutrina do Espiritismo, definindo fenômeno por matéria de observação e doutrina como sendo a luz que o esclarece.

-A senhora conhece a Codificação Kardequiana?

-Sim.

-Se fosse solicitada a falar para os irmãos de língua inglesa, encarnados na Terra, com vistas à obra de Allan Kardec, permitir-nos-á, por obséquio, saber o que diria?

-Se isso me fosse possível, convidaria todos os amigos e associados de ideal, de formação anglo-saxônia e latina, para o estudo generalizado dos temas e interesses espíritas e espiritualistas, em benefício da Humanidade, a começar dos mais humildes agrupamentos de opinião. Esses assuntos fundamentais da alma, da imortalidade, da evolução, da reencarnação, do destino, da dor e da justiça precisam sair do ambiente estreito dos simpósios para a analise clara e simples do povo.

-Sra. Hayden, desejando centralizar o nosso entendimento no que se relaciona com a mediunidade, muito nos agradaria ouvi-Ia sobre o que pensa, neste outro lado da vida, quanto à mistificação mediúnica.

-O irmão diz muito bem, quando afirma «neste outro lado da vida», porque, no campo físico, habituamo-nos a ver o empeço de maneira excessivamente sumária. A mistificação medianímica assume agora para mim aspectos multiformes, de vez que, se em alguns casos raros, podemos reconhecê-la movida pela má-fé, na maioria absoluta das ocorrências necessitamos compreender o papel da hipnose, da compulsão, do reflexo condicionado ou do processo obsessivo dentro dela. Discriminar mistificações mediúnicas, separando-as de fatos autênticos da mediunidade, não é tão fácil...

-Que sugere para a solução do problema?

-Trabalhar e estudar, cada vez mais. Os sábios das Esferas Superiores nos inspiram e guiam, mas não efetuam por nós a tarefa que nos cabe fazer.

-Mas, as fraudes mediúnicas, Sra. Hayden, que pensar das fraudes mediúnicas que plantam a dúvida e a negação entre os homens? Porque os sábios das Esferas Superiores não as proíbem irrevogavelmente?

-A notável seareira do Espiritismo, na América, sorriu de enigmático modo e acrescentou:

-Ah! Meu amigo, a dúvida é permitida pela Bondade Divina, em benefício da fraqueza humana. A fraude mediúnica, se prejudica de um lado, mostra função seletiva de outro. Muita gente que se gaba de cultura e discernimento não suportaria, de chofre, as verdades do Mundo Espiritual. Existem Espíritos que reencarnam prometendo prodígios de fidelidade e serviço, na obra do Senhor; entretanto, depois de se constituírem seguramente no corpo físico, voltam às tentações que noutro tempo lhes conturbavam o campo íntimo e recuam dos propósitos de elevação... Ainda assim, são criaturas boas e nobres. O Senhor, então, permite que elas duvidem das realidades espirituais e aceita, generosamente, que lhe neguem até mesmo a existência, de modo a que se inclinem para outras tarefas, não tão heróicas quanto as da confiança e da lealdade ao Bem até às últimas conseqüências, mas igualmente construtivas e meritórias... Tornarão à fé mais tarde, enquanto os companheiros mais amadurecidos seguem, com a bênção do Senhor, para a frente.

Uma campainha retiniu.

Os minutos previstos para a conversação haviam terminado.

A Sra. Hayden despediu-se e nós ficamos repentinamente a sós, no grande salão, com fome de silêncio e com sede de pensar.


pelo Espírito Irmão X , Do Livro: Entre Irmãos de Outras Terras, Médium: Francisco Cândido Xavier.


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A BENÇÃO DA ESPERANÇA - JOANNA DE ANGELIS - DIVALDO FRANCO

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

A BENÇÃO DA ESPERANÇA



Nietzsche, o amargurado filósofo alemão, ateu e pessimista, assinalou que o perdão egrégio é fraqueza moral, portanto, falta de caráter.

Generalizado o conceito sob expressões diferentes, o mesmo representa a mesquinhez dos sentimentos que aguardam vingança, que trabalham pela devolução do mal que, por acaso, lhe haja sucedido.

Esse comportamento, o do desforço, é muito mais um ato infeliz e vergonhoso, enquanto o perdão expressa a coragem e a grandeza espiritual de todo aquele que o oferta.

Assevera-se em concordância com a tese de que a justiça não pode ser desprezada e que, mediante o perdão, permanece o crime. Quando, porém, o perdão é verdadeiro, não há qualquer impedimento para que a justiça prossiga no seu rumo. O que ocorre é o ato de não ser feita pela vítima, armada de ira e de agitação, com sede de vingança.

Desde quando os latinos criaram a palavra justiça, apresentaram-na como uma dama que carrega uma balança e uma espada, respectivamente em cada mão, tendo os olhos vendados, significando a sua imparcialidade.

Na visão cristã, a simbologia da espada cede lugar à presença da misericórdia da educação do réu, do ensejo que lhe deve ser oferecido para a reabilitação.

A ninguém cabe tomá-la pelas mãos num esforço vingativo pelo sofrimento que lhe foi imposto, deixando às Leis Soberanas, às vezes representadas pelas humanas, o mister de realizarem os procedimentos compatíveis com o nível de elevação moral e intelectual da sociedade.

No Saltério inserto no Velho Testamento, encontramos os denominados salmos imprecatórios, em que os profetas clamavam por vingança, praguejavam e ameaçavam, dirigindo-se ao Deus dos exércitos.

Jesus, porém, veio substituir esse Vingador pelo Deus Todo Amor, rico de compaixão e de ternura, que deseja o desaparecimento do crime sem a extinção daquele que se lhe fez instrumento.

É nesse capítulo que se inserem o perdão e a esperança de felicidade.

A todos está destinada a plenitude, por mais danos as criaturas se façam a si mesmas, durante a trajetória carnal. Sempre encontrará à frente a oportunidade reparadora de renovação íntima e de crescimento espiritual.

Quando ocorre o perdão, não sucede a reconciliação que independe daquele que se oferece para não devolver o mal de que foi vítima.

A reconciliação será resultado do tempo, da anuência do outro, o verdugo que está acostumado à reataliação.

A esperança de que a vida sempre se encarrega de regularizar todos os incidentes e desaires deve constituir motivo de encorajamento para prosseguir-se na ação do bem.

Não te produzam receio as nuvens carregadas de tempestades, que danificam mas passam.

Tens compromisso com o amor.
Desarma-te dos melindres doentios e egoicos que sempre te colocam em posição de vítima, supondo que tudo negativo é dirigido a ti.

Rompe essa fragilidade moral em que te apoias e que utilizas para fugir na direção da tristeza, sempre que te suponhas não atendido, numa atitude psicológica infantil.

O teu próximo não te pode estimar, cuidar dos teus conflitos, que tens o dever de superar porque te pertencem.

O outro, aquele a quem exiges consideração e cuidados para contigo, também tem problemas e dificuldades que não te conta.

Fita o mar proceloso da existência e quando te sentires fragilizado, robustece-te na oração, ancorado na confiança da vitória. A desconfiança é nuvem que oculta a face da vitória.

Renasceste para o triunfo sobre ti mesmo e esse é um trabalho que somente poderá ser realizado por ti. Não transfiras para os outros os teus demônios psicológicos, à espera sempre de mimos e aparências.

Cristão sem testemunhos é linda planta trabalhada em substância plástica, bela mas sem vida.

A esperança é bênção do céu para toda a existência. Quando tudo esteja escasso e aparente infortúnio, a esperança é o anjo vigoroso e companheiro vigilante ao teu lado, emulando-te ao prosseguimento.

Mesmo que advenham situações penosas e muito aflitivas, considera que a vida física não é uma viagem idílica ao país do prazer, mas se trata de uma experiência iluminativa, que trabalha pela libertação do ser. Quando luz no seu íntimo a bênção da esperança, a vida exulta em plenitude.

Educando os instintos agressivos, desenvolve as emoções dignificadoras, de forma que se sobreponha sempre o sentimento de amor.

Em qualquer circunstância, especialmente naquelas que te parecem infelicitadoras, interroga-te como gostarias de ser tratado ou reconhecido pelo teu próximo, e faze conforme concluas.

A justiça não dilui a esperança, dá-lhe vigor, assim como o perdão também o faz.

O teu destino é construído pelo teu pensamento. Abandona o vício mental negativo, sórdido, vulgar e enriquece-te de beleza e de esperança.

Jesus, no último instante da Cruz, quando nada mais podia ser feito, suplicou:

Pai, em Tuas mãos entrego o meu espírito!

A sublime esperança das bênçãos transcendentais a que Ele fazia jus ficou na condição de última mensagem.

Entrega-te a Deus, Ele fará o que não esteja ao teu alcance, e mantém sempre a esperança como a segura companheira da tua existência.


pelo Espírito Joanna de Ângelis - Página psicografada por Divaldo Pereira Franco, na sessão mediúnica de 1.9.2013, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia. Do site: http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=337.

domingo, 17 de novembro de 2013

AS QUATRO LEIS DA ESPIRITUALIDADE ENSINADAS NA ÍNDIA

As 4 Leis da Espiritualidade ensinadas na Índia: A primeira diz: “A pessoa que vem é a pessoa certa“.
Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.
A segunda lei diz: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“. Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.
A terceira diz: “Toda vez que você iniciar é o momento certo“. Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.
E a quarta e última afirma: “Quando algo termina, termina“. Simples assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Cat Stevens - Oh Very Young

Uma dose de palavras.: Carla Pachêco autora de Perfume de Hotel

Uma dose de palavras.: [Parceria] Carla Pachêco autora de Perfume de Hot...: Olá, pessoal! Vamos conhecer o trabalho de mais uma autora nacional que está no começo da carreira mas que já chega prometendo com um l...

VOCAÇÃO - EMMANUEL - CHICO XAVIER

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

VOCAÇÃO


A vocação é a soma dos reflexos da experiência que trazemos de outras vidas.

É natural que muitas vezes sejamos iniciantes, nesse ou naquele setor de serviço, diante da evolução das técnicas de trabalho que sempre nos reclamam novas modalidades de ação; todavia, comumente, retomamos no berço a senda que já perlustramos, seja para a continuação de uma obra determinada, seja para corrigir nossos próprios caminhos.

De qualquer modo, o titulo profissional, em todas as ocasiões, é carta de crédito para a criação de reflexos que nos enobreçam.

O administrador, o juiz, o professor, o médico, o artista, o marinheiro, o operário e o lavrador estão perfeitamente figurados naquela parábola dos talentos de que se valeu o Divino Mestre para convidar-nos ao exame das responsabilidades próprias perante os empréstimos da Bondade Infinita.

Cada espírito recebe, no plano em que se encontra, certa quota de recursos para honrar a Obra Divina e engrandecê-la.

Acontece, porém, que, na maioria das circunstâncias, nos apropriamos indebitamente das concessões do Senhor, usando-as no jogo infeliz de nossas paixões desgovernadas, no aloucado propósito de nos antepormos ao próprio Deus.

Daí a colheita dos reflexos amargos de nossa conduta, quando se nos desgasta o corpo terrestre, com o doloroso constrangimento do regresso às dificuldades do recomeço, em que o instituto da reencarnação funciona com valores exatos.

E como cada região profissional abrange variadas linhas de atividade, o juiz que criou reflexos de crueldade, perseguindo inocentes, costuma voltar ao mesmo tribunal, onde exercera as suas luzidas funções, com as lágrimas de réu condenado injustamente, para sofrer no próprio espírito e na própria carne as flagelações que impôs, noutro tempo, a vítimas indefesas. O médico que abusou das possibilidades que lhe foram entregues, retorna ao hospital que espezinhou, como apagado enfermeiro, defrontado por ásperos sacrifícios, a fim de ganhar o pão. O grande agricultor que dilapidou as energias dos cooperadores humildes que o Céu lhe concedeu, para os serviços do campo, vem, de novo, à gleba que explorou com vileza de sentimento, na condição de pobre lidador, padecendo o sistema de luta em que prendeu moralmente as esperanças dos outros. Artistas eméritos, que transformaram a inteligência em trilho de acesso a desregramentos inconfessáveis, reaparecem como anônimos companheiros do pincel ou da ribalta, debaixo de inibições por muito tempo insolúveis, à feição de habilidosos trabalhadores de última classe. Mulheres dignificadas por nomes distintos, confiadas ao vicio e à dissipação, com esquecimento dos mais altos deveres que lhes marcam a rota, freqüentemente voltam aos lares que deslustraram, na categoria de ínfimas servidoras, aprendendo duramente a reconquistar os títulos veneráveis de esposa e mãe...

E, comumente, de retorno suportam preterição e hostilidade, embaraços e desgostos, por onde passem, experimentando sublimes aspirações e frustrações amargosas, porquanto é da Lei venhamos a colher os reflexos de nossas próprias ações, implantados no ânimo alheio, retificando em nós mesmos o manancial da emoção e da idéia, para que nos ajustemos à corrente do bem, que parte de Deus e percorre todo o Universo para voltar a Deus.


pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Pensamento e Vida, Médium: Francisco Cândido Xavier.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

O SERVIDOR NEGLIGENTE - NÉIO LÚCIO - CHICO XAVIER

Olá Alma Irmã, nossas Fraternais Saudações!

Que esta mensagem chegue com nossas melhores vibrações de Paz e Saúde!!
Obrigado pela companhia!!!
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

O SERVIDOR NEGLIGENTE



À porta de grande carpintaria, chegou um rapaz, de caixa às costas, à procura de emprego.

Parecia humilde e educado.

O diretor da instituição compareceu, atencioso, para atendê-lo.

— Tem serviço com que me possa favorecer? — indagou o jovem, respeitoso, depois das saudações habituais.

— As tarefas são muitas — elucidou o chefe.

— Oh! por favor! — tornou o interessado — meus velhos pais necessitam de amparo. Tenho batido, em vão, à porta de várias oficinas. Ninguém me socorre. Contentar-me-ei com salário reduzido e aceitarei o horário que desejar.

O diretor, muito calmo, acentuou:

—Trabalho não falta...

E, enquanto o candidato mostrava um sorriso de esperança, acrescentou:

—Traz suas ferramentas em ordem?

—Perfeitamente — respondeu o interpelado.

—Vejamo-las.

O moço abriu a caixa que trazia. Metia pena reparar-lhe os instrumentos.

A enxó se achava deformada pela ferrugem grossa.

O serrote mostrava vários dentes quebrados.

O martelo tinha cabo incompleto.

O alicate estava francamente desconjuntado.

Diversos formões não atenderiam a qualquer apelo de serviço, tal a imperfeição que apresentavam seus gumes.

Poeira espessa recobria todos os objetos.

O dirigente da oficina observou... observou... e disse, desencantado:

—Para o senhor, não temos qualquer trabalho.

—Oh! porquê? — interrogou o rapaz, em tom de súplica.

O diretor esclareceu, sem azedume:

—Se o senhor não tem cuidado com as ferramentas que lhe pertencem, como preservará nossas máquinas? Se é indiferente naquilo em que deve sentir-se honrado, chegará a ser útil aos interesses alheios? Quem não zela atentamente no “pouco” de que dispõe, não é digno de receber o “muito”. Aprenda a cuidar das coisas aparentemente sem importância. Pelas amostras, grandes negócios se realizam neste mundo e o menosprezo para consigo é indesejável mostruário de sua indiferença perniciosa. Aproveite a experiência e volte mais tarde.

Não valeram petitórios do moço necessitado. Foi compelido a retirar-se, em grande abatimento, guardando a dura lição.

Assim também acontece no caminho comum.

Quem deseja o corpo iluminado e glorioso na espiritualidade, além da morte, cuide respeitosamente do corpo físico.

Quem aspira à companhia dos anjos, mostre boas maneiras, boas palavras e boas ações aos vizinhos.

Quem espera a colheita de alegrias no futuro, aproveite a hora presente, na sementeira do bem.

E quantos sonharem com o Céu tratem de fazer um caminho de elevação na Terra mesma.


pelo Espírito Neio Lúcio , Do Livro: Alvorada Cristã, Médium: Francisco Cândido Xavier

ENTRE FALSAS VOZES - EMMANUEL - CHICO XAVIER

ENTRE FALSAS VOZES
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER


Se a Preguiça te pede: - “Descansa!” - Responde-lhe com mais um pouco de esforço no trabalho que espera por teu concurso.

Se a vaidade te afirma: “Ninguém existe maior que tu!” – Retribue com a humildade, reconhecendo que a Vontade do Senhor impera sobre a nossa e que não passamos de meros servidores da vida, entre os irmãos de luta, onde estivermos.

Se o Orgulho te diz: - “Não cedas!” – Aprende a esquecer-te, auxiliando sempre.

Se o Ciúme exclama aos teus ouvidos: - “A posse é tua!” – Guarda silêncio em tua alma e procura entender que o amor e o bem são glórias do céu extensivas a todos.

Se o Egoísmo te aconselha: - “Retém!” – Abre as tuas mãos e distribui o bem a todos os que te cercam.

Se a Revolta te assevera: - “Reage e reivindica os teus direitos!” – Espera a Justiça Divina, trabalhando e servindo com mais elevada abnegação.

Se a maldade te sugere: “Vinga-te!” – Considera que mais vale amparar sempre ao companheiro, quanto temos sido auxiliados por Jesus, a fim de que o amor fulgure em nossas vidas.

Os falsos profetas vivem nos recessos de nosso próprio ser. Surgem, cada dia, invariáveis, na forma da intriga ou da maledicência, da leviandade ou da indisciplina, induzindo-nos o coração a cerrar-se contra a nossa consciência.

Se aceitarmos Jesus em nosso roteiro, ouçamos o que nos diz o Seu ensinamento e apliquemo-nos à prática de Suas lições de Divinas.

Olvidemos as insinuações da ignorância e da treva, da crueldade ou da má fé que nos enrijecem o sentimento, e de coração unido à Vontade do Mestre, vendo a vida por Seus olhos e ouvindo os nossos irmãos por Seus ouvidos, estaremos realmente habilitados à posição de intérpretes do Seu Divino e Infinito amor, onde estivermos.

TÍTULO.: ENTRE FALSAS VOZES
POR.: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
PELO.: ESPÍRITO DE EMMANUEL
DO LIVRO: SERVIDORES NO ALÉM

O HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO agradece os irmãos DO CENTRO ESPÍRITA CAMINHOS DE LUZ-PEDREIRA-SP-BRASIL , pelo artigo que iluminou este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados.
Se deseja compartilhar e divulgar estas informações, reproduza a integralidade do texto e cite o autor e a fonte. Obrigada. Hospital Espiritual do Mundo.

DESENCARNAÇÕES COLETIVAS - EMMANUEL - CHICO XAVIER

DESENCARNAÇÕES COLETIVAS

Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos grandes incêndios?

(Pergunta endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de pessoas em reunião pública, na noite de 23-2-1972, em Uberaba, Minas).

Resposta:
Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita. E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio.
Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.

É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.
Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontros marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.

Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de sangue e lágrimas.

Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidade na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.
Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as consequências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança. É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.

Lamentemos sem desespero, quantos se fizerem vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos.

Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor.

DO LIVRO CHICO XAVIER PEDE LICENÇA, DE FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER E J. HERCULANO PIRES - (ESPÍRITOS DIVERSOS)
GEEM - GRUPO ESPÍRITA EMMANUEL SOC. CIVIL EDITORA


OUVINDO CHICO XAVIER

Pergunta: Dentro da Doutrina Espírita, como se explicam as mortes, assim aos milhares, em guerras, enchentes, em toda espécie de catástrofe?

Chico Xavier: São essas provações, que coletivamente adquirimos do ponto de vista de débitos cármicos. As vezes empreendemos determinados movimentos destrutivos, em desfavor da comunidade ou do indivíduo, às vezes operamos em grupo, às vezes, em vastíssimos grupos e, no tempo devido, os princípios cármicos amadurecem, e nós resgatamos as nossas dívidas, reunindo-nos uns com os outros, quando estamos acumpliciados nas mesmas culpas, porque a Lei de Deus é a Lei de Deus, formada de justiça e de misericórdia.

LIVRO: "CHICO XAVIER - DOS HIPPIES AOS PROBLEMAS DO MUNDO"

O HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO agradece os irmãos do SITE AUXILIO FRATERNIDADE, pelo artigo que engrandeceu este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados.
Se deseja compartilhar e divulgar estas informações, reproduza a integralidade do texto e cite o autor e a fonte. Obrigada.
HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A ORAÇÃO - ANDRÉ LUIZ - CHICO XAVIER

Que esta mensagem chegue com nossas melhores vibrações de Paz e Saúde!!
Obrigado pela companhia!!!
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

A ORAÇÃO



A oração para a inteligência que aceitou a luz da fé viva, em todas as circunstâncias, será:

UM TEMPLO - em cuja doce intimidade encontraremos paz e refúgio.

UMA FONTE – em que possamos aliviar a alma opressa.

UMA TORRE – da qual divisemos horizontes novos.

UMA ESTAÇÃO - que projete nossa mensagem de sofrimento ou de júbilo para o céu.

UM CAMPO - em que semeemos as bênçãos da intercessão e do amor.

UMA PASSAGEM - que nos confira acesso aos montes mais altos da vida.

UM BÁLSAMO - que cure nossas chagas interiores.

UMA LÂMPADA - que acendemos para a jornada.

UMA SENTINELA - que nos defenda contra o mal.

UMA FLOR - que espalhe o perfume de nossa esperança.

UM ALTAR - em que ouçamos a voz divina, através da consciência.

UM DIAPASÃO - que coloque nossos desejos no tom sublime da vontade celestial.

Jesus orou sempre.

Seja a prece a claridade diurna sobre o roteiro dos nossos destinos.


pelo Espírito André Luiz, Do Livro: Nosso Livro, Médium: Francisco Cândido Xavier.

domingo, 10 de novembro de 2013

RENASCER E REMORRER - LINS DE VASCONCELOS - CHICO XAVIER

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

RENASCER E REMORRER


Usufruímos na Espiritualidade o continente sem limites de onde viemos; no Universo Físico, o mar sem praias em que navegamos de quando em quando, e, na Vida Eterna, o abismo sem fundo em que desfrutamos as magnificências divinas.

No trajeto multimilenário de nossas experiências, aprendemos, entre sucessivos transes de nascimento e desencarnação, a alegria de viver, descobrindo e reconhecendo a necessidade e a compensação do sofrimento, sempre forjado por nossas próprias faltas.

Já renascemos e remorremos milhões de vezes, contraindo e saldando obrigações, assinalando a excelsitude da Providência e o valor inapreciável da humildade, para saber, enfim, que toda revolta humana é absurda e impotente.

Se as lutas do burilamento moral não têm unidade de medida, a ação do amor é infinita na solução de todos os problemas e na medicação de todas as dores.

Tolera com paciência as inevitáveis, mas breves provas de agora, para que te rejubiles depois.

Nos compromissos espirituais, todos encontramos solvibilidade através do esforço próprio. Aproveitemos a bênção da dor na amortização dos débitos seculares que nos ferreteiam as almas, perseverando resignadamente no posto de sentinelas do bem, até que o Senhor mande render-nos com a transformação pela morte.

Sempre trazemos dívidas de lágrimas uns para com os outros. Vive, assim, em paz com todos, principalmente junto aos irmãos com os quais a tua vida se intercomunica a cada instante, legando, por testamento e fortuna, atos de amor e exemplos de fé, no fortalecimento dos espíritos de amigos e descendentes.

Se há facilidade para remorrer, há dificuldades para renascer. As portas dos cemitérios jamais se fecham; contudo, as portas da reencarnação só se abrem com a senha do mérito haurido nas edificações incessantes da caridade.

As dores iguais criam os ideais semelhantes. Auxiliemo-nos mutuamente.

O Evangelho – o livro luz da evolução – é o nosso apoio. Busquemos a Jesus, lembrando-nos de que o lamento maior, o desesperado clamor dos clamores, que poderia ter partido de seus lábios, na potência de mil ecos dolorosos, jamais chegou a existir.


pelo Espírito Lins de Vasconcellos - Do livro: O Espírito da Verdade, Médium: Francisco Cândido Xavier.

sábado, 9 de novembro de 2013

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

REVOLUÇÃO ESPIRITUAL - EMMANUEL - CHICO XAVIER


Dentro de suas atividades nos tempos modernos, os espiritistas sinceros não podem desconhecer o sentido revolucionário da tarefa que lhes coube. Não no sentido de movimentação exterior ou de predicações exaltadas na consideração de nossa mística reconfortadora, mas revolução em si mesmos, estendendo os benefícios colhidos a outras almas, no grande e abençoado labor educativo.

Necessitam eles de muito tempo ainda, na contagem dos anos sucessivos para a preparação de ambiente, no objeto de aplicar-se o ensinamento de modo coletivo. Não se atingirá a finalidade da doutrina, sem a formação da base espiritual, mantenedora da estabilidade das grandes realizações.

A revolução preconizada é toda de natureza espiritual, começando no eu, desenvolvendo-se no mundo individual, projetando assim mais luz no caminho da coletividade. Cada estudante da escola doutrinária deverá sentir em si mesmo o estímulo do aprendiz dedicado ao seu mestre, provando ao Senhor da Seara, com os seus sacrifícios próprios, o índice de aproveitamento pessoal.

Esse movimento, portanto, não requer armas, apoio político e outros auxílios necessários às organizações estritamente materiais. No problema, requer-se compreensão e sentimento, a fim de que a verdade relativa dilate os seus horizontes, dentro do próprio âmbito de conhecimentos do planeta. Não bastará, pois, a freqüência às reuniões ou a procura deste ou daquele concurso da doutrina, para que, em semelhante assunto, se arvore o leigo em sabedor de teorias espiritualistas. Requer-se o sentimento e a essência educativa, para que o ideal não se perca em seus grandiosos fins.

Os espiritualistas estão vivendo a fase revolucionária... em si mesmos e, dentro dela, convém recordar que, para seguir o Divino Mestre, não é necessário escarificar as minas profundas da cultura complicada do século e nem é preciso condenar as demais doutrinas que não sentiram ainda o Evangelho Redentor. Sabemos que, no futuro, todas as filosofias terrestres estarão irmanadas em sua lição de simplicidade e amor. O que se faz imprescindível nos tempos que passam é a demonstração viva de cada discípulo, dentro do conceito profundo de sinceridade confirmando a firmeza de sua fé e a nobreza de sua convicção em afirmativa individuais de legítima compreensão.


pelo Espírito Emmanuel, Do Livro: Coletâneas do Além, Médium: Francisco Cândido Xavier.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

DINHEIRO E AMOR - MEIMEI - CHICO XAVIER

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

DINHEIRO E AMOR


Diante do bem, não pronuncies a palavra “impossível”.

Certamente, sofres a dificuldade dos que herdaram a luta por preço das menores aquisições. Ainda assim, lembra-te de que a virtude não reside no cofre.

Onde encontrarias ouro puro a fazer-se pão na caçarola dos infelizes?

Em que lugar surpreenderias frágil cobertor tecido de apólices para agasalhar a criança largada ao colo da noite?

Entretanto, se o amor te faz lume no pensamento, arrebatarás à imundície a derradeira sobra da mesa, convertendo-a no caldo reconfortante para o enfermo esquecido, e farás do pano pobre o abrigo providencial em favor de quem passa, relegado à intempérie.

Uma garganta de pérolas não emite pequenina frase consoladora e um crânio esculpido de pedras raras não deixa passar leve fio de ideação.

Todavia, se o amor te palpita na alma, podes falar a palavra renovadora que exclui o poder das trevas e inspirar o trabalho que expresse o apoio e a esperança de muita gente.

Respeita a moeda capaz de fazer o caminho das boas obras, mas não esperes pelo dinheiro a fim de ajudar.

Hoje mesmo, em casa, alguém te pede entendimento e carinho e, além do reduto doméstico, legiões de pessoas aguardam-te os gestos de fraternidade e compreensão.

Recorda que a fonte da caridade tem nascedouro em ti mesmo e não descreias da possibilidade de auxiliar.

Para transmitir-nos semelhante verdade, Jesus, a sós, sem fiança terrestre, usou as margens de um lago simples, ofertou simpatia aos que lhes buscavam a convivência, confortou os enfermos da estrada, falou do Reino de Deus a alguns pescadores de vida singela e transformou o mundo inteiro, revelando-nos, assim, que a caridade tem o tamanho do coração.


pelo Espírito Meimei, Do Livro: O Espírito da Verdade, Médiuns: Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

MACÁRIO FAGUNDES - IRMÃO X - CHICO XAVIER

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

MACÁRIO FAGUNDES


Quando o Espírito de Macário Fagundes bateu à porta da Esfera Superior, sobraçava à altura do peito elegante volume da Bíblia.

A Bíblia resumira-lhe na Terra as preocupações e os objetivos.

Estudara religiões. Simpatizara com todas. Contudo, refugiara-se na Bíblia, dela fazendo argumento de última instância.

Fora a Macário que um amigo, certa feita, ponderara, delicado: “Fagundes, não tenho dúvidas quanto ao Novo Testamento, em que realmente sentimos a presença do Cristo, mas, no que se reporta aos antigos profetas, creio tudo devamos examinar com raciocínio e discernimento. Você acredita, por exemplo, no caso de Jonas, qual vem relatado pelos cronistas? Aceita que Jonas tenha sido tragado por uma baleia, viajando são e salvo dentro dela?” E Macário respondera, firme: “ A letra do Velho Testamento não pode falhar. Acredito piamente que a baleia engoliu Jonas para que ele cumprisse a missão de que estava incumbido, e, se estivesse escrito na Bíblia que Jonas engolira a baleia, eu aceitaria a informação com a mesma fé.”

Pois era Macário quem se perfilava agora, reverente, ao pé da Sagrada Porta.

Mensageiro espiritual atendeu, presto. E Fagundes explicou a própria condição. Vinha do mundo. Fora cristão fiel. Perdera o corpo de carne, no fenômeno da morte, e queria lugar para descanso. Para isso, acrescentava, vivera o temor da Bíblia, consagrando-se a ela de alma e coração.

- Entretanto, Fagundes, que fez você com a Bíblia? – indagou o amanuense, calmo.

- Peço licença para alongar-me um tanto na resposta – rogou o recém-chegado-, pois gastei a existência analisando ensinamentos e confrontando textos.

- Perfeitamente. Você esclarecerá a própria situação como deseje.

E Macário passou a elucidar:

- Adorei a Bíblia como sendo a palavra de Deus, em todos os meus dias. Sei que outros estudantes possuem apontamentos mais ou menos diversos de minha estatística pessoal, efetuada em longo tempo de estudo; no entanto, posso dizer que a Bíblia está contida em 69 livros, sendo 42 no Velho Testamento e 27 no Testamento Novo.

E prosseguiu:

- O Tesouro Eterno, dentro dos livros referidos, está formado de 1.189 capítulos. Os 1.189 capítulos estão divididos em 31.138 versículos. Os 31.138 versículos possuem 774.748 palavras. As 774.748 palavras estão articuladas com 3.566.512 letras. O meio da Bíblia fica no versículo 8, do Salmo 118, em que o profeta diz claramente: “É melhor confiar no Senhor do que confiar no homem.” O versículo mais longo é o de número 9, do capítulo VIII, do Livro de Ester, que relaciona uma ordem de Mardoqueu, e o versículo mais curto é o de número 35, do capítulo XI, do Evangelho de João, que dá notícias do pranto de Jesus por Lázaro morto.

Creio seja desnecessário alinhar anotações vulgarmente sabidas, mas é importante apontar que a Bíblia gastou cerca de mil anos para ser escrita, e está traduzida em mais de mil línguas e dialetos.

Macário silenciou.

Admitindo que ele apresentara quanto pretendia, o mensageiro replicou:

- Efetivamente, a sua cultura do livro sagrado é espantosa, mas houve um mal-entendido. Desejamos saber o que você realizou com a Bíblia no coração e nas mãos...

- Ah! – tornou Fagundes, repentinamente desapontado. – Já disse o que consegui... Minha confiança na Bíblia diz tudo...

- Sim, os seus conhecimentos são admiráveis; no entanto, a Esfera Superior pede obras, obras edificantes... A Lei determina seja cada um de nós julgado pelas próprias obras... É preciso que você relacione os próprios feitos...

- O apóstolo Paulo – adiantou Macário, desculpando-se – declara no versículo 1, do capítulo 5, na Epístola aos Romanos, que “justificados pela fé temos paz com Deus, por Nosso Senhor Jesus - Cristo”.

- Sem dúvida – atalhou o amigo espiritual -, a fé constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. O apóstolo Paulo deve ser atenciosamente ouvido, mas não podemos esquecer a palavra do Divino Mestre, no versículo 34, do capítulo 13, no Evangelho de João: “Amai-vos uns aos outros como vos amei”. Não ignoramos que Jesus nos amou em plena renunciação de si mesmo para melhor servir.

- É... é... de fato...

E Fagundes indagou:

- E agora? Se me dediquei completamente à fé, que fazer agora?

- É preciso voltar à Terra e nascer de novo para fazer o bem que ensinamos. O próprio Cristo não teve outro programa, perante Deus, e Paulo de Tarso, que exaltou a fé, não viveu outras diretrizes diante do Cristo... Crer, sim, mas fazer também. Fazer muito e sempre o melhor...

Macário resmungou, chorou, lastimou-se, reclamou; contudo, não teve outro remédio senão aceitar a verdade e nascer de novo.


pelo Espírito Irmão X, Do Livro: Contos desta e Doutra Vida, Médium: Francisco Cândido Xavier.

domingo, 3 de novembro de 2013

PETIÇÃO - MEIMEI - CHICO XAVIER

Desejamos a você e aos seus amores um ótimo final de semana com muita paz e saúde!
Abraços fraternais.
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

PETIÇÃO


... Senhor! Percebo-te na cultura dos que ensinam e na inteligência dos que aprendem...


Senhor!

Admiro-Te a presença em cada criatura que me cruza o caminho.

Escuto-Te as manifestações, quando alguém usa o verbo na ponderação da madureza ou na simplicidade da criança.

Percebo-Te na cultura dos que ensinam e na inteligência dos que aprendem.

Sinto-Te o maravilhoso amor pulsando em cada coração.

Enterneço-me em Te observando o devotamento de todos aqueles que se fazem pais e mães no mundo.

Entretanto, além de tudo isso, reconheço-Te a voz quando me chamas naqueles que sofrem.

Fito-Te nos enfermos e nos tristes que me estendem os braços, rogando-me auxílio em teu nome.

Conheço-Te as lágrimas com que me falas de proteção no semblante das mães relegadas ao abandono.

Entendo-Te no olhar ansioso dos irmãos em desajuste.

Compreendo-Te nas requisições de carinho das crianças atiradas à via pública.

E sei quanto procuras por mim naqueles que se desequilibram nas sombras da ignorância ou nas labaredas da delinqüência.

Agradeço-Te a felicidade de identificar-Te nos companheiros de experiência, no entanto, venho rogar-te a coragem de ser útil para que eu saiba responder-te ao chamado, junto dos que choram:"Senhor, eu estou aqui. "


pelo Espírito Meimei - Do livro: Amizade, Médium: Francisco Cândido Xavier.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

ANÁLISE ESPIRITUAL DA PÁTRIA BRASILEIRA - NÉIO LÚCIO - CHICO XAVIER

“Meus caros filhos, Deus abençoe a vocês, como sempre, são os nossos votos, desejando-lhes muita saúde e paz, extensivas ao nosso caro Chico Guimarães. Seguimos, com interesse, o comentário de vocês relativamente à situação política do nosso país, situação repleta de problemas intricados e complexos em face da onda de renovação.

Desde 1939, o Brasil esteve como um “grande lar”, sagrado e acolhedor, porém fechado por defesas magnéticas do Plano espiritual que somente se abriram agora, em 1945, em se modificando a posição europeia. Fez-se o possível por defender o santuário doméstico da pátria e preservá-lo, contudo, agora, requisita-se dos companheiros encarnados o preciso coeficiente de cooperação.

O país permanece, frente à frente, com as mil e uma novidades que a última grande guerra trouxe em seu bojo monstruoso. Hora de modificações supremas, de renovação dos caminhos, de revisão dos roteiros. E podem crer que o serviço ainda é de análise, sem ser o trabalho das aplicações práticas que apenas poderá sobrevir, encerrada a fase experimentalista.

É lastimável a perturbação geral oriunda do nosso excesso de bem-estar. As exigências atuais não nos colhem na situação de esgotamento ou de pauperismo. Não vimos o infortúnio de perto. A necessidade não nos humilhou a economia física. E na zona espiritual do conhecimento, estivemos a distância, como enorme núcleo infantil bem protegido, mercê da Providência Divina. É por isso que não estamos sabendo estabelecer o equilíbrio necessário. Agraciados pela Sublime Misericórdia, ignoramos como aplicar os dons e dádivas recebidos.

Daí os primórdios da luta política que se esboça em paisagem aparentemente calma. Continuará nossa esfera de ação, cooperando pela tranquilidade brasileira, através de todos os recursos ao nosso alcance. Entretanto, cessada a organização defensiva em outubro último, por força das circunstâncias inelutáveis, a maior quota de serviço e concurso estará afeta aos homens responsáveis. O descontentamento, contudo, é grande. Pelo fato de não possuirmos “infelicidades mesológicas” ou “sociais”, importamos as que flagelam outros países.

Adquirimos as questões proletárias da Rússia, compramos desvarios políticos da França, buscamos influências dogmáticas de Portugal e da Espanha e, agora, para extirpar enfermidades coletivas que procuramos, com as próprias mãos, pelo gosto da moda, a Nação experimentará talvez dificuldades de vulto. Por nossa vez, avisamos a todos vocês, nossos amigos mais íntimos, para que estejam a postos, a fim de que a segurança espiritual lhes constitua porto legítimo de vida pacífica e construtiva.

Há tantas feras observando as portas que outra atitude não nos deve preocupar acima da noção de vigilância de nossa própria paz. É bem amargo comentar a paisagem atual do Brasil com semelhante aspereza de conceituação, todavia, a sinceridade deve imperar entre aqueles que podem senti-la e aproveitá-la. Sofreremos muito ainda para consolidar os alicerces da verdadeira democracia. Aliás, isso é natural.

Os países mais idosos na experiência do “governo do povo, pelo povo e para o povo” foram compelidos a pesados esforços coletivos para ambientá-lo. Creiam que, considerados de nossa posição no plano dos desencarnados, os poucos anos que correram de 1889 a esta parte são frações mínimas de tempo.

Adicione-se a isso o impulso inato de liberdade dos brasileiros, de liberdade de direitos com limitação de deveres e reconheceremos que nos resta fazer muito na ossificação do “gigante” nacional. Em razão disso, encaremos as questões com a preocupação justa, mas sem trair a serenidade que nos deve orientar. Em tais sucessos, é indispensável cultivar o desapego com noção de responsabilidade individual como planta predileta do espírito.

De outro modo, seria afrontar a ventania arrasadora, entregue à intempérie, sem abrigo de qualquer espécie nos círculos de atividade espontânea da natureza. Foi possível reduzir ao mínimo a quota de sangue do Brasil no grande conflito internacional, mas o país sofrerá todas as modificações em curso nas outras nações do globo.

Ondas destruidoras e reedificadoras entrecruzam-se, desde o Atlântico ao Pacífico, desde o Brasil ao Japão. É a enorme luta evolutiva! Chegam devagarinho, insensivelmente, como todas as ordens de Deus. Ao fim de certo tempo, contudo, agigantam-se para ser utilizadas com êxito em nosso campo individual. Prossigamos lutando, dividindo o tempo entre a construção das mãos e do coração. Corpo e espírito, materialidade e espiritualidade, hoje e amanhã.

Felicitamos o Chico Guimarães pelo seu início nos estudos aplicados de magnetismo curador. Acredite, meu amigo, no bem que pode fazer. Lembre-se de que Jesus não o aposentou e que os seus esforços podem beneficiar a muitos. Estimamos a sua cooperação na obra do Abrigo Jesus e admitimos que o seu quadro de possibilidades é extenso e valioso.

Que Deus o fortifique e o conduza. Agora, despeço-me. Consola-me a certeza de que, em se tratando de política, não o fiz senão com o objetivo de alertá-los. Nosso candidato ainda e sempre é o Cristo, o supremo governador, isso, naturalmente, com o devido respeito ao nome do homem digno, em que vocês e nós acreditamos encontrar as melhores qualidades para dirigir o País.

É preciso não esquecer que vocês ainda se encontram na Terra e necessitam encontrar a sintonia com aqueles Espíritos mais elevados, a quem o Senhor conferiu o mandato da administração em Seu nome.

Que Ele nos ajude e inspire sempre. Recebam o carinhoso abraço do papai muito amigo que não os esquece,

Arthur Joviano (Neio Lúcio) - psicografia de Chico Xavier no livro SEMENTEIRA DE LUZ - www.vinhadeluz.com.br

DOUTRINAR E TRANSFORMAR - EMMANUEL - CHICO XAVIER

Meus amigos: Em verdade é preciso doutrinar para esclarecer. Mas é imprescindível, igualmente, transformar para redimir. Doutrinação q...