quinta-feira, 21 de setembro de 2017

AMADOS E AMÁVEIS

Todos desejamos ser amados. Mas será que já compreendemos a necessidade de sermos amáveis?

A História nos conta que todos os que foram hóspedes de Theodore Roosevelt, o presidente americano, ficaram espantados com a extensão e a diversidade dos seus conhecimentos.

Fosse um vaqueiro ou um domador de cavalos, um político ou diplomata, Roosevelt sabia o que lhe dizer.

E como fazia isso? A resposta é simples: Todas as vezes que ele esperava um visitante, passava acordado até tarde, na véspera, lendo sobre o assunto que sabia interessar particularmente àquele hóspede.

Porque Roosevelt sabia, como todos os grandes líderes, que a estrada real para o coração de um homem é lhe falar sobre as coisas que ele mais estima.

O ensaísta e outrora professor de literatura em Yale, William Phelps, aprendeu cedo esta lição.

Narra a seguinte experiência:

Quando tinha oito anos de idade, estava passando um final de semana com minha tia.

Certa noite chegou um homem de meia idade que, depois de uma polida troca de gentilezas, concentrou sua atenção em mim.

Naquele tempo, andava eu muito entusiasmado com barcos, e o visitante discutiu o assunto, de tal modo, que me deu a impressão de estar particularmente interessado no mesmo.

Depois que ele saiu, falei vibrante: “Que homem!”

Minha tia me informou que ele era um advogado de Nova York, que não entendia coisa alguma sobre barcos, nem tinha o menor interesse no assunto.

“Mas, então, por que falou todo o tempo sobre barcos?”

“Porque ele é um cavalheiro. Viu que você estava interessado em barcos, e falou sobre coisas que lhe interessavam e lhe causavam prazer. Fez-se agradável!”

Inspirados nessas duas ricas experiências, indagamos: Será que nos esforçamos para nos tornarmos agradáveis aos outros?

Será que encontramos neste mundo cavalheiros com tais características de altruísmo e polidez?

São raros, infelizmente. Por isso, a lição nos mostra mais um caminho para a verdadeira caridade, ou mais uma sutil nuança dessa virtude.

Se desejamos ser amados, obviamente que precisamos nos esforçar para sermos amáveis!

A amabilidade é esta qualidade ou característica de quem é amável, por definição.

É ser polido, cortês, afável. É agir com complacência.

Allan Kardec, ao estudar a afabilidade e a doçura, na obra O Evangelho segundo o Espiritismo, conclui:

A benevolência para com os semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que são a sua manifestação.

Não será porque sorrias a todo instante que conseguirás o milagre da fraternidade. A incompreensão sorri no sarcasmo e a maldade sorri na vingança.

Não será porque espalhes teus ósculos com os outros que edificarás o teu santuário de carinho. Judas, enganado pelas próprias paixões, entregou o Mestre com um beijo.

Por outro lado, não é porque apregoas a verdade, com rigor, que te farás abençoado na vida.

Na alegria ou na dor, no verbo ou no silêncio, no estímulo ou no aviso, acende a luz do amor no coração e age com bondade.

Cultiva a brandura sem afetação. E a sinceridade, sem espinhos. Somente o amor sabe ser doce e afável.



por Redação do Momento Espírita, com base no cap. 6, pt. 2, do livro Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dalle Carnegie, ed. Companhia Nacional; no item 6, do cap. IX do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. FEB e no cap. Afabilidade e doçura, do livro Escrínio de luz, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. O CLARIM. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=5218&stat=0.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

MAS ROGO-TE, SENHOR - MARIA DOLORES - CHICO XAVIER

Senhor, eu te agradeço.
Não somente
As horas boas da felicidade,
Em que o meu coração tranqüilo e crente
Dá-se ao louvor que te bendiz...
Agradeço igualmente os dias longos,
Em que varo o caminho, a pedra e vento,
Nos quais me ensinos sem barulho, Através das lições do sofrimento,
Como ser mais feliz.

Agradeço a alegria
Que me dispensas pelas afeições,
A bênção de ternura,
Em cuja luz balsâmica me põe
Sob chuvas de flor;
E agradeço a amargura
Que a incompreensão me traga,
O estilete da crítica ferina,
Que tanta vez me opine o peito em chaga
Para que eu saiba «mar sem reclamar mais.

Agradeço o sorriso da esperança
Com que me fezes crer na verdade do sonho,
A segura certeza com que aguardo
O futuro risonho
Pela fé natural;
E agradeço-te a lágrima dorida,
Com que me alimpas a visão,
A fim de que eu prossiga, trilhe afora,
Sem caminhar, em vão,
Sob a névoa, do mel.

Agradeço por tudo o que me deste,
A ventura, a afeição, a dor, a prova,
O dom de discernir e o dom de compreender,
O fel da humilhação que me renova
Para que eu permaneça em ti no meu próprio dever...

Mas rogo-te, Senhor,
Quando me veja
Sob a perseguição e o sarcasmo das trevas,
No exercício do bem,
Não me deixes perder a paz a que me elevas,
Nem me deixes ferir ou condenar ninguém.


pelo Espírito Maria Dolores - Do livro: Antologia da Espiritualidade, Médium: Francisco Cândido Xavier.

NOTA DE ESPERANÇA - EMMANUEL - CHICO XAVIER


Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil


Nas horas de crise, reflitamos na própria libertação espiritual, a fim de seguirmos, em paz, nas trilhas do cotidiano.

Queixas-te, por vezes, de cansaço e tensão, nervosismo e desencanto.

A experiência terrestre, com as mutações de que se caracteriza, através de impactos incessantes, freqüentemente, martela-te o pensamento ou destrambelha-te as forças. Ainda assim, é imperioso te refaças, dissolvendo todas as impressões negativas na fonte do entendimento.

Começa por não te permitires a mínima excursão nos domínios obscuros do pessimismo ou da intolerância.

Observa as ocorrências, por piores que sejam, cooperando em tua área de ação, tanto quanto possível, a benefício de todos os que te cercam e aceita as criaturas como são, sem exigir delas o figurino espiritual em que talhas o teu modo de ser. A diversidade estabelece a harmonia da natureza.

O cravo e a rosa são flores sem se confundirem.

O Sol e a vela acesa são luzes com funções diferentes.

À vista de semelhantes realidades, nos dias de inquietação, não te irrites contra os outros e nem firas a outrem, de modo algum.

Muitas vezes, a aflição é o sinônimo de nossa própria intemperança mental, à frente de abençoadas lições da vida.

Faze, dessa forma, nas circunstâncias difíceis, o melhor que puderes sem o risco de perder a paz interior que te assegura o equilíbrio.

Sobretudo, saibamos entender para auxiliar.

Se alguém te impõe amargura ou desapontamento, oferece em troca simpatia e colaboração ao invés de vinagre ou reproche.

Se o empreendimento fracassa, reconsideremos o trabalho de novo com mais segurança.

Ajuda e ajudar-te-ão.

Dá e receberas.

Garante a luz e a luz clareará o caminho.

Nada te prenda à perturbação, a fim de que possas te desvencilhar facilmente da treva, de modo a avançar e servir.

Por mais escura que seja a noite, o Sol tornará ao alvorecer. E por mais complicada ou sombria se nos faça a senda de provas, é preciso lembrar que para transpô-la, todos temos, invariavelmente, em nós e por nós, a luz inapagável de Deus.


Pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Mãos Unidas, Médium: Francisco Cândido Xavier.


DOUTRINAR E TRANSFORMAR - EMMANUEL - CHICO XAVIER

Meus amigos: Em verdade é preciso doutrinar para esclarecer. Mas é imprescindível, igualmente, transformar para redimir. Doutrinação q...