sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

SEJAIS FORTES E CORAJOSOS! - PAULO DE TARSO



Que a Luz habite em vossos corações!

Os que buscam libertarem-se das dores e expiações, já identificam em seu íntimo a necessidade de paz, fraternidade e harmonia em seu mundo interior.

Vós, irmãos, que sentis em vossa alma o dever imperioso do progresso, buscais em todos os momentos do vosso dia, aproveitar as oportunidades que a vida oferece, de desatar as amarras de um passado carregado de erros.

Se a maledicência existe ao vosso redor, silenciai não alimentando a rede de intrigas que destroem vidas.

Se a desavença vem ao encontro das vossas ações, baixai as armas do orgulho e do instinto belicoso, calando as contendas que vos fazem dizer palavras, que uma vez ditas, ferem e matam a paz do vosso semelhante.

Se a injustiça campeia ao vosso redor, buscai nas palavras do Amado Mestre Jesus o consolo para vosso coração, quando nos ensinou que: "Com a mesma medida que medirdes sereis medido". Ou então: "Atire a primeira pedra aquele que nunca pecou".

Em todos os instantes abrem-se oportunidades de amar ao próximo com a si mesmo, e estas são concedidas para que a pratiquemos, não abusando das mensagens do Evangelho com palavras decoradas que passam pela mente, e não pelo coração.

A Escola Terrena é severa e nos seus momentos finais cobra dos repetentes as lições negligentemente aprendidas e praticadas.

Irmãos, cobreis de vos a aprovação nos "exames diários", aos quais sois submetidos, não julgando, injuriando ou injustiçando o companheiro de jornada, pois o mérito da aprovação será do vosso esforço em transformar o ódio em amor, a guerra em paz, a escuridão em luz.

Sejais fortes e corajosos, porque aqueles que já despertaram, a consciência espiritual cobrará a liberdade do espírito.

Paz do Mestre Jesus.


Paulo de Tarso

GESJ – 21/01/2014 – Reunião Pública – Vitória, ES – Brasil

Retirado do Blog Os Extra e Intra terrestres e o planeta Terra.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

ATÉ E DEPOIS - ALBINO TEIXEIRA - CHICO XAVIER

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

ATÉ E DEPOIS

Freqüentemente, na Terra, declaramos sofrer:
Assédio de tentações;
Cansaço da vida;
Impaciência contínua;
Desânimo sistemático;
Acesso de cólera;
Crises de tédio;
Ingratidão de amigos;
Tristeza constante;
Inaptidão ao serviço;
Isolamento doméstico;
Ostracismo social;
Desolação interior;
Incerteza de rumo;

Isso é perfeitamente compreensível até a ocasião em que somos felicitados pelo conhecimento espírita; depois do conhecimento espírita, entretanto, qualquer alegação dessa natureza, denota algo errado em nós, reclamando a retificação necessária.

Um professor interpreta a lição para que o aluno se liberte da ignorância.

Um médico interpreta as informações de laboratório para restabelecer o doente.

Assim também, a Doutrina Espírita interpreta o Evangelho de Jesus, através de Allan Kardec, para que venhamos a entrar na vivência da Religião do Cristo, que é a Religião do Universo.

Para todos nós, os espíritos desencarnados, que não tivemos a felicidade de renascer em berço espírita, com a noção mais ampla de nossas responsabilidades e obrigações adquiridas mais cedo, a reencarnação na Terra se divide em dois quadros distintos para julgamento diverso: o que éramos e fazíamos, antes do conhecimento espírita, e o que passamos a ser e fazer depois dele.


pelo Espírito Albino Teixeira, Do Livro: Caminho Espírita, Médium: Francisco Cândido Xavier

RESSURREIÇÃO - JOSÉ BORTOLOTTA - CHICO XAVIER

RESSURREIÇÃO

José Bortolotta

Parti quando a manhã de rosa e opala
Doce messe de flores prometia...
Parti, quando o meu canto de alegria
Buscava a Terra para desposá-la.


E supondo encontrar a noite fria,
Sob a carne a fremir, sem luz, sem fala,
Descobri, aonde a morte, em vão, se cala
Outro mundo vibrante em novo dia.


Feliz, eis-me convosco, deslumbrado,
Para buscar o bem ao vosso lado,
Cheio de aspirações indefinidas...


E saudando o porvir ditoso e grande,
Beijo a luz do Evangelho em que se expande
O sonho que trazemos de outras vidas.

O CAMINHO CRISTÃO - JOÃO DE DEUS - CHICO XAVIER

O CAMINHO CRISTÃO

João de Deus

Devotados obreiros de Jesus,
O Evangelho convida-nos além,
À mansão da Verdade de onde vem
O brilho eterno da divina luz.


Eis que a bênção do Mestre nos conduz
À sementeira do bem,
Para a celestial Jerusalém
Pelo arado de lágrimas da cruz!


Cultivemos o campo do Senhor,
Às claridades do Consolador,
Em que a humildade e a paz possam florir...


Todo cristão fiel que vence o mal
É a esperança do Amor Universal
Para a Terra ditosa do porvir.

TRANSITÓRIA É A VIDA NO AMBIENTE FÍSICO - ANTOINE DE SAINT EXUPÉRY

Filhos amados

A Terra segue seu curso e junto a ela os seres humanos dão continuidade ao seu aprendizado.

Transitória, a vida no ambiente físico do Planeta, revela as arestas da alma que necessitam ser lapidadas.

Erra, aquele que pensa ser a vida, um paraíso desfrutável, legado aos prediletos de Deus.

Erra aquele que acredita ser a vida, manifestação unicamente biológica de organismos em apresentações fenomênicas.

Erram aqueles que, inebriados pelo intelecto desenvolvido, arvoram-se poderes que não possuem.

A vida é dádiva do Criador e como tal deve ser tratada conhecendo-se lhe o propósito mais elevado e dedicando-se lhe ao cultivo e desabrochar para as manifestações mais sutis.

Obra da criação, a vida jamais se extinguirá na Terra. Desaparecerá a matéria bruta, para dar lugar a outra mais sutil, onde a vida novamente manifestar-se-á, prosseguindo sua jornada de regresso à Luz, de onde partiu.

Outros seres que pensais desaparecidos e extintos, igualmente só estarão no plano material, porém sua concepção genética é mantida em níveis mais sutis para quando for conveniente ingressarem no vosso convívio ou de outros povos, em outros orbes habitados, onde sejam necessários.

É temporária vossa estadia nesta Casa Planetária, e breve sereis convidados a retirar-vos dela, pois a reforma que sofrerá destina-la-á ao acolhimento de novos alunos, aprendizes do Amor Regenerador.

Olhai para as coisas com o olhar, firme e certo de que o essencial é invisível aos vossos olhos.

Antoine de Saint-Exupéry

GESH – 25/01/2014 – Vitória, ES – Brasil

Retirado do Blog Os Extra e Intra Terrestres e o planeta Terra

A CURA VIRÁ - COMANDANTE ASHTAR SHERAN

A cura virá...

Paz sobre todos os quadrantes planetários!

Paz também em vossos corações!

Irmãos, a Terra tem febre e esta febre é o sintoma da doença que a aflige.

Como um só corpo, a humanidade pulsa com a Terra e transfere a ela suas mazelas. Guerra, fome, miséria, degradação são apenas algumas das graves doenças provocadas pelos vírus do orgulho, do egoísmo e da cupidez humana.

Tendo estado convosco, o "Médico dos Médicos", Ele fez a profilaxia e recomendou o amor como medicamento para as almas enfermas.

Já não há mais tempo para reverter a doença da Terra; mas, a cura virá na forma de procedimentos agressivos, porém necessários, para restabelecimento da harmonia e elevação moral desta humanidade, porque é da Lei que tudo progrida.

Assim é, porque é a Vontade do Pai que governa nosso destino, com Seu Amor Infinito.


Comandante Ashtar Sheran

GESH – 04/02/2014 – Vitória, ES – Brasil

Retirado do Blog Os Extra e Intra Terrestres e o planeta Terra

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

COOPERAÇÃO - EMMANUEL - CHICO XAVIER

Para que alguém dirija com êxito e eficiência uma empresa importante, não lhe basta a nomeação para o encargo.

Exige-se-lhe um conjunto de qualidades superiores para que a obra se consolide e prospere. Não apenas autoridade, mas direção com discernimento.

Não só teoria e cultura, mas virtude e juízo claro de proporções.

Dilatados recursos nas mãos, a serviço de uma cabeça sem rumo, constituem tesouros nos braços da insensatez, assim como a riqueza sem orientação é navio à matroca.

Quem governa emitirá forças de justiça e bondade, trabalho e disciplina, para atingir os objetivos da tarefa em que foi situado.

Quando o poder é intemperante, sofre o povo a intranqüilidade e a mazorca, e, quando a inteligência não possui o timão do caráter sadio, espalha, em torno, a miséria e a crueldade.

Daí, conhecermos tantos tiranos nimbados de grandeza mental e tantos gênios de requintada sensibilidade, mas atolados no vício.

No mundo íntimo, a vontade é o capitão que não pode relaxar no mister que lhe é devido.

E assim como o administrador de um serviço reclama a ajuda de assessores corretos, a vontade não prescindirá da ponderação e da lógica, conselheiros respeitáveis na chefia das decisões.

No entanto, urge que o senso de cooperação seja chamado a sustentar-lhe os impulsos.

Nas linhas da atividade terrestre, quem orienta com segurança não ignora a hierarquia natural que vige na coexistência de todos os valores indispensáveis à vida.

Na confecção do agasalho comum, o fio contará com o apoio da máquina, a máquina esperará pela competência do operário, o operário edificar-se-á no técnico que lhe supervisiona o trabalho, o técnico arrimar-se-á na diretoria da fábrica e a diretoria da fábrica equilibrar-se-á no movimento da indústria, dele extraindo o combustível econômico necessário à alimentação do núcleo de serviço que lhe obedece aos ditames.

Observamos, assim, que no Estado Individual a vontade, para satisfazer à governança que lhe compete, sem colapsos de equilíbrio, precisa socorrer-se da colaboração a fim de que se lhe clareie a atividade.

A cooperação espontânea é o supremo ingrediente da ordem.

Da Glória Divina às balizas subatômicas, o Universo pode ser definido como sendo uma cadeia de vidas que se entrosam na Grande Vida.

Cooperação significa obediência construtiva aos impositivos da frente e socorro implícito às privações da retaguarda.

Quem ajuda é ajudado, encontrando, em silêncio, a mais segura fórmula de ajuste aos processos da evolução.


pelo Espírito Emmanuel, Do Livro: Pensamento e Vida, Médium: Francisco Cândido Xavier.


OURO E BATATAS - HILÁRIO SILVA - CHICO XAVIER

OURO E BATATAS



I
João Peres, prestimoso amigo do Plano Espiritual, estava de volta à esfera dos homens.

Tudo pronto para o renascimento. E porque desfrutasse merecidos afetos, era como bênçãos de luz a festa das despedidas.

- Tornarei, sim – dizia bem humorado -, e espero vencer agora.

Indagou alguém se estava informado quanto ao pretérito, ao que respondeu generoso:

- Conservo a memória voltada para certo período – e modificando a expressão fisionômica: Tinha eu trinta anos de idade, em Taubaté, quando foi promulgada a lei de 18 de abril de 1702, sob o nome de “Regimento dos Superintendentes, Guarda-Mores e Oficiais Deputados para as Minas de Ouro”, com que o cetro português procurava incentivar a mineração no Brasil. Cada minerador, com mais de 12 escravos poderia receber uma data com 900 braças quadradas, ou seja, 4.356 metros quadrados. Vendi a propriedade que herdara, sozinho, de meus avós, e rumei para Vila Rica. Instalado nas vizinhanças de São João Del Rei, consegui catorze cativos e comecei meu trabalho. Cobiçoso, não mentalizava senão ouro, ouro, ouro... Mas enquanto companheiros diversos prosperavam, felizes, não encontrava por mim senão cascalho e desilusão. Mourejando de sol a sol, a pouco e pouco me desencantei. Trinta anos vivi ali a loucura do ouro. Ouvi a fama das minas de Cuiabá. Entreguei o pedaço de terra ao meu primo Martinho Dantas e abalei-me, com dois escravos, para a viagem temível.Tudo começou às mil maravilhas, mas fomos desviados da rota e, a tempo breve, achávamo-nos sem caminho, em pleno deserto verde. A seca atacava tudo. E caí doente, fatigado, febril. Na segunda noite de maiores dificuldades, Juvenal e Sertório entraram em fuga, levando-me víveres e cavalos. No delírio que me assaltava, senti fome... Cambaleei por dois dias, como bêbado solitário, procurando comer... Mastigando folhas amargas que me impunham tremenda salivação, arrastei-me, arrastei-me, até que, ao pé de uma fonte, vejo pequena bolsa, recheada com algo... Tremo de esperança. Alguém teria deixado ali algum resto de refeição. Abro o saquitel e contemplo uma farinha dourada. Semi-enlouquecido, encho a boca, como quem encontra os remanescentes de uma farofa gorda. E bebo água, muita água, para morrer depois em pavoroso suplício, porque nada mais fizera que comer ouro em pó.

II
Peres interrompeu-se.

Todavia alguém pede mais. Encerra então a carreira?

- Não – disse ele, sorrindo -, ao pé da própria carcaça, invadida de pó valioso, demorei-me por tempo indeterminado. Se dormindo, não sei. Se acordado, ignoro. Mas sei que vivi pesadelo incessante em que via barras de ouro, pepitas de ouro, lâminas de ouro e caixas de ouro... Quando essa loucura encontrou alívio, pus-me, em espírito, no movimento da retaguarda. Muito tempo havia passado, porque o próprio Martinho não mais achei. Morrera, próspero, deixando larga fortuna aos filhos. A terra que eu lhe emprestara abrira-se, enfim, mostrando o seio aurífero. Reclamei meus direitos e bramei contra o mundo, sem que ninguém me ouvisse, até que, um dia, por bondade de Deus, dormi, tudo esquecendo... Renascera entre os bisnetos de meu primo e, desde de cedo, ansiando a pose de ouro, aprendi a comerciá-lo. Viajava entre Sabará e São João Del Rei sem medir sacrifícios. Entretanto aspirando à riqueza fácil, estimulei nos escravos o gosto do furto. Quanto me pudessem oferecer tinha preço. E aumentei meus negócios. Atravessava de novo a casa dos sessenta anos, quando a clandestinidade dos meus serviços escusos foi revelada. Dispunha, no entanto, de enorme fortuna em ouro e consegui escapar ao processo, subornando funcionários e consciências. Policiado, no entanto, resolvi retirar-me. Buscaria o território baiano e, por lá, tomaria medidas novas. Mudaria meu próprio nome. Depois, desceria por mar, rumo ao sul. Na Corte, poderia desfrutar vida farta. Tomei tropas. Viajei garantido. Servidores numerosos. Carga volumosa e pesada. Na travessia do S. Francisco, exigi que as minhas duas grandes malas de ouro me acompanhassem. “É muito peso” – disse o barqueiro, sensato. Mas exigi. Ele e eu, com a carga, ou nada feito. O homem aceitou, mas a pleno rio, surgem correntes mais fortes. O barco oscila. Vai-se a primeira mala. Tento retê-la e cai a segunda. Gritando, à feição de louco, mergulho nas profundas águas, perdendo de novo a vida...

Peres fitou-nos, pensativo, e ajuntou:

- Desde então, sofri merecidos horrores para aprender...

- E agora, Peres? – Perguntou, intrigado, um amigo que também se dispunha à reencarnação.

O ex-garimpeiro e comerciante levantou-se e atendeu:

- Agora será diferente. Volto ao meu torrão antigo em S. Paulo e vou plantar batatas.

E, sorrindo, concluiu:

- É muito melhor.


pelo Espírito Hilário Silva, Do Livro: A Vida Escreve, Médium: Francisco Cândido Xavier.


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

SE VOCÊ FIZER FORÇA - ANDRÉ LUIZ - CHICO XAVIER

Que esta mensagem chegue com nossas melhores vibrações de Paz e Saúde!!
Obrigado pela companhia!!!
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

SE VOCÊ FIZER FORÇA


Diz você que não pode respirar o clima de luta na experiência doméstica; entretanto, se fizer força no cultivo da renúncia santificante, fará da própria casa um refúgio de amor.

Diz você que não mais suporta o amigo desajustado, mas se fizer força, no exercício da tolerância, é possível consiga convertê-lo amanhã em colaborador ideal.

Diz você experimentar imenso cansaço, diante do chefe atrabiliário e inconsequente; contudo, se fizer força, sustentando a paciência, obterá nele, ainda hoje, um amigo fiel.

Diz você que não adianta ensinar o bem; no entanto, se fizer força para exemplificar o que ensina, atingirá realizações de valor inimaginável.

Diz você que se nota assaltado por enorme desânimo na pregação construtiva; entretanto, se fizer força, na sementeira da educação, transfigurará o seu verbo em facho de luz.

Diz você estar desistindo da caridade, ante os golpes da ingratidão, mas se fizer força para prosseguir, ajudando sem exigência, surpreenderá na caridade a perfeita alegria.

Diz você que está doente e nada consegue de nobre e útil; no entanto, se fizer força para superar as próprias deficiências, vencerá a enfermidade, avançando em serviço e merecimento.

Diz você que conversação já lhe esgotou a reserva nervosa e dispõe-se à retirada para o repouso justo; contudo, se fizer força para continuar atendendo aos ouvintes, olvidando a própria fadiga, ninguém pode prever a extensão da colheita de bênçãos que virá da sua plantação de gentileza e bondade.

O grande bem de todos é feito nos pequenos sacrifícios de cada um.

E se fizermos força para viver, segundo os bons conselhos que articulamos para uso dos outros, em breve tempo transformaremos a Terra em luminoso caminho para a glória real.


pelo Espírito André Luiz, Do Livro: O Espírito da Verdade, Médium: Francisco Cândido Xavier.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

O EFEITO DA CÓLERA - MEIMEI - CHICO XAVIER

Olá Alma Irmã, nossas Fraternais Saudações!

Desejamos a você e aos seus amores um ótimo final de semana com muita paz e saúde!
Abraços fraternais.
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

O EFEITO DA CÓLERA


Um velho judeu, de alma torturada por pesados remorsos, chegou, certo dia, aos pés de Jesus, e confessou-lhe estranhos pecados.

Valendo-se da autoridade que detinha no passado, havia despojado vários amigos de suas terras e bens, arremessando-os à ruína total e reduzindo-lhes as famílias a doloroso cativeiro. Com maldade premeditada, semeara em muitos corações o desespero, a aflição e a morte.

Achava-se, desse modo, enfermo, aflito e perturbado... Médicos não lhe solucionavam os problemas, cujas raízes se perdiam nos profundos labirintos da consciência dilacerada.

O Mestre Divino, porém, ali mesmo, na casa de Simão Pedro, onde se encontrava, orou pelo doente e, em seguida, lhe disse:

— Vai em paz e não peques mais.

O ancião notou que uma onda de vida nova lhe penetrara o corpo, sentiu-se curado, e saiu, rendendo graças a Deus.

Parecia plenamente feliz, quando, ao atravessar a extensa fila dos sofredores que esperavam pelo Cristo, um pobre mendigo, sem querer, pisou-lhe num dos calos que trazia nos pés.

O enfermo restaurado soltou um grito terrível e atacou o mendigo a bengaladas.

Estabeleceu-se grande tumulto.

Jesus veio à rua apaziguar os ânimos.

Contemplando a vítima em sangue, abeirou-sedo ofensor e falou:
— Depois de receberes o perdão, em nome de Deus, para tantas faltas, não pudeste desculpar a ligeira precipitação de um companheiro mais desventurado que tu?

O velho judeu, agora muito pálido, pôs as mãos sobre o peito e bradou para o Cristo:

— Mestre, socorre-me!... Sinto-me desfalecer de novo... Que será isto?

Mas, Jesus apenas respondeu, muito triste:

- Isso, meu irmão, é o ódio e a cólera que outra vez chamaste ao próprio coração.

E, ainda hoje, isso acontece a muitos que, por falta de paciência e de amor, adquirem amargura, perturbação e enfermidade.


pelo Espírito Meimei - Do livro: Pai Nosso, Médium: Francisco Cândido Xavier.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

A ESTACA ZERO - IRMÃO X - CHICO XAVIER


Denunciando aflitiva expectação, o crente recém-desencarnado dirigia-se ao anjo orientador da aduana celeste, explicando:

– Guardei a maior intimidade com as obras de Allan Kardec que, invariavelmente, mantive por mestre inatacável. Os livros da Codificação vigiavam-me a cabeceira. Devorei-lhes todas as considerações, apontamentos e ditados e jamais duvidei da sobrevivência...

O funcionário espiritual esclareceu, porém, imperturbável:

– Entretanto, o seu nome aqui não consta entre os credores de ascensão às esferas santificadas. Sou, portanto, constrangido a indicar-lhe o regresso à nossa antiga arena de purificação na Crosta da Terra.

– Oh! o corpo! o fardo intolerável!... – suspirou o candidato, evidentemente desiludido.

Cobrou, contudo, novo ânimo e continuou:

– Talvez não me tenha feito compreender. Fui espírita convicto. Desde muito cedo, abracei os princípios sacrossantos da Doutrina que é, hoje, a salvadora luz da Humanidade. Não somente Allan Kardec foi o meu instrutor na descoberta da Revelação. Acompanhei as experiências de Zollner e Aksakof, nos setores da física transcendental, com estudos particularizados da fenomenologia mediúnica. Meditei intensivamente para fixar os conhecimentos de que disponho. Flammarion, no original francês, era meu companheiro predileto de noites e noites consecutivas. Em companhia dele, o meu pensamento pervagava nas constelações distantes, prelibando a glória que eu julgava alcançar, além do túmulo. Léon Denis era o mentor de minhas divagações filosóficas. Deleitava-me com os livros dele, absorvendo-lhe as elucidações vivas e sempre novas. E Delanne? nele, sem dúvida, situei o manancial de minhas perquirições científicas. Estimava confrontar-lhe as observações com os estudos de Claude Bernard, o fisiologista eminente, adquirindo, assim, base legítima para as análises minuciosas. Para não citar apenas os grandes vultos latinos; adianto-lhe que as experiências de Crookes foram carinhosamente acompanhadas por mim, através do noticiário. As comoventes páginas do «Raymond», com que Oliver Lodge surpreendeu o mundo, arrancaram-me lágrimas inesquecíveis. E, a fim de alicerçar pontos de vista, no sólido terreno do espírito, não me contentei com os ocidentais. Consagrei-me às lições dos orientalistas, demorando-me particularmente no exame dos ensinos de Ramakrishna, o moderno iluminado que plasmou discípulos da altura de um Vivekananda. No Brasil, tive a honra de assistir a sessões presididas por Bezerra de Menezes, em minha mocidade investigadora, seguindo, atenciosamente, a formação e a prosperidade de muitos centros doutrinários...

Ante o silêncio do servidor celeste, o precioso estudante fez pequeno intervalo e observou:

– Com bagagem tão grande, acredito que a minha posição de espiritualista deva ser reconhecida.

– Sim – registrou o anjo solícito –, o seu cuidado na aquisição de conhecimento é manifesto. Traz consigo um cérebro vigoroso e bem suprido. Primorosa leitura e teorias excelentes.

– E não me supõe capacitado à travessia da barreira?

– Infelizmente, não. As suas vibrações se inclinam para baixo e você não se mostra preparado a viver em atmosfera mais sutil que a da carne terrestre.

Longe de penetrar o verdadeiro sentido das palavras ouvidas, o crente aduziu:

– E a Bíblia? a intimidade com o Livro Divino, porventura, não me conferira, direito à elevação? De Moisés ao Apocalipse, efetuei deflexões incessantes. Prestei ardoroso culto a David e Salomão, entre os mais velhos, e não se passou um dia de minha existência em que não meditasse na grandeza de Jesus e na sublimidade dos seus ensinamentos. Em meu velho gabinete existem páginas variadas, escritas por mim mesmo, em torno do Evangelho de João, que interpreto como sendo a zona divina do Novo Testamento...

Parando alguns instantes, o recém-desencarnado voltou a inquirir:

– Não julga que a, minha fidelidade as letras sagradas seja passaporte justo à, subida?

– Indubitavelmente – respondeu o anjo –, a sua conceituação está repleta de imagens iluminativas. Ainda assim, não posso atentar contra a realidade que me compele a indicar-lhe o retorno para atender aos serviços que lhe cabe realizar.

– Céus! clamou a interlocutor, desapontado – que fazer então?

– Nesta passagem – explicou-se o cooperador angélico –, temos verdadeiro concurso de títulos e esses títulos se expressam aqui pelas obras de cada um. Sem experiência vivida e sem serviço feito, o espírito não vibra nas condições precisas à viagem para o Mais Alto. O seu retrato mental deixa perceber uma individualidade pujante e valiosa, idêntica, no fundo, a um navio, vasto e bem acabado, cheio de riquezas, utilidades e adornos que nunca se tenha
ausentado do porto para a navegação. Em tais condições...

– Entretanto, eu não fiz mal a ninguém...

– Vê-se claramente que o seu espírito é nobre e bem intencionado.

– Então – indagou o crente, semiexasperado –, qual a minha posição de homem convicto? que sou? como estou, depois de haver estudado exaustivamente e crido com tanto fervor e tanta sinceridade?

O anjo, triste talvez pela necessidade de ser franco, elucidou, sem hesitar:

– A sua posição é invejável, comparada ao drama inquietante de muita gente. Demonstra uma consciência quitada com a Lei. Não tem compromissos com o mal e revela-se perfeitamente habilitado à excursão nos domínios do bem. Em se tratando, contudo, de ascensão para o Céu, observo-lhe o coração na estaca zero. Ninguém se eleva sem escada ou sem força. O meu amigo sabe muito. Agora, é preciso fazer...

E ante o sorriso reticencioso do funcionário celestial, o interlocutor nada mais aduziu, entrando, ali mesmo, em profundo silêncio.


pelo Espírito Irmão X, Do Livro: Cartas e Crônicas, Médium: Francisco Cândido Xavier.


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

UM SIMPLES DEVER

Afirma-se que o verdadeiro virtuoso ignora que o é. Para ele, o que realiza é perfeitamente natural.

Dizem-nos os Espíritos superiores que toda a eterna felicidade se contém no preceito: Amai-vos uns aos outros.

E nos convidam a amparar os nossos irmãos, abandonando a feia chaga do egoísmo.

Algumas almas nobres entenderam muito bem essa lição. Em recente entrevista, o maestro João Carlos Martins contou que, certo dia, um jovem violinista da orquestra que ensaiava, ao deixar a sala de espetáculos, lhe pediu dez reais emprestado.

Para que você deseja dez reais? – Perguntou-lhe.

Porque tenho fome. – Foi a lacônica resposta.

O maestro não somente lhe deu o dinheiro, mas lhe fez uma promessa: Você nunca mais pedirá dinheiro para matar a fome. Você tem talento. Eu vou fundar uma orquestra e você será o primeiro violinista.

Assim o disse e assim o fez. A Bachiana Filarmônica realizou seu primeiro concerto, em 2004, na prestigiada Sala São Paulo.

Com um repertório que inclui sinfonias de Beethoven, Brahms, Tchaikovsky, se apresentou nas mais importantes salas de concerto do Brasil e no Exterior.

Dois anos depois, João Carlos fundou a Orquestra Bachiana Jovem, com o objetivo de trabalhar a evolução musical de jovens musicistas. Também democratizar a música clássica, apresentando-a para pessoas que jamais tiveram acesso às salas de concerto.

Por isso, as apresentações foram realizadas nas comunidades mais carentes, em diversas escolas e praças públicas, pelo Brasil afora.

Hoje, as duas orquestras se fundiram e formam a Bachiana Filarmônica Sesi-SP, um grupo formado por vinte e cinco profissionais, que são orientadores de quarenta e cinco musicistas.

O maestro criou, ainda, a Fundação Bachiana, cujo tema é arte e sustentabilidade. Mais de dois mil jovens recebem educação musical, em diversos polos, de forma gratuita.

Seu sonho vai mais longe, em seu anseio de resgate social: deseja que esses polos se multipliquem até mil, pelo nosso país.

A música que nutre a sua vida, ele a deseja espalhar, como seiva generosa, ao maior número de pessoas.

Sua Bachiana foi a primeira orquestra brasileira a se apresentar no Carnegie Hall. Voltou a Nova York mais três vezes, apresentando-se também no Lincoln Center.

Enquanto realiza o seu sonho, o maestro leva o nome do Brasil para plateias internacionais. E apoia novos talentos, investindo tempo em ouvir, sempre que alguém lhe fala a respeito de um jovem artista.

O Brasil, no Século XX, teve um outro sonhador. Villa Lobos idealizou um programa educacional musical para o país, tendo como principal objetivo o ensino e a prática do canto orfeônico.

Os dois brasileiros realizaram e continuam a realizar grandes benefícios para os seus compatriotas.

E, de forma simples, conclui o maestro João Carlos Martins: É um dever. A música enriquece a minha vida. Por que não compartilhar e dar chances aos meus irmãos em humanidade?



por Redação do Momento Espírita, com base em dados biográficos de João Carlos Martins e Heitor Villa Lobos. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=4052&stat=0.


domingo, 16 de fevereiro de 2014

A SUPREMA INTELIGÊNCIA - MIRAMEZ - FIOSOFIA ESPÍRITA VOL 1 - JOÃO NUNES MAIA

A Suprema Inteligência

O primeiro interesse de Allan Kardec foi saber dos Espíritos que era
Deus e eles responderam dentro da maior simplicidade, mas com absoluta
segurança: Deus é a Inteligência Suprema, causa primária de todas as coisas.
Não poderemos nos sentir seguros onde quer que estejamos, sem pelo
menos alimentar a idéia de uma fonte criadora e imortal. O estudo sobre o
Senhor nos dá um ambiente de fé que corresponde, na sua feição mais pura, à
vontade de viver. Sentimos alegria ao entrarmos em contato com a natureza,
pois ela fala de uma inteligência acima de todas as inteligências humanas, de
um amor diferente daquele que sentimos, de uma paz operante nos seus
mínimos registros de vida. O Deus que procuramos fora de nós está
igualmente no centro da nossa existência, porque Ele está em tudo, nada vive
sem a sua benfeitora presença.
O Criador estabeleceu leis na sua casa maior, que cuidam da harmonia
na mansão divina, sem jamais esquecer do grande e do pequeno, do meio e
dos extremos, para que seja dado, a cada um, segundo as suas necessidades.
Não existe injustiça em campo algum de vida, pois cada Espírito ou coisa se
move no ambiente que a sua evolução comporta; daí resulta o porquê de
devermos dar graças por tudo o que nos é colocado no caminho.
É justo, entretanto, que nos lembremos do esforço individual, e mesmo
coletivo, de sempre melhorar, como sendo a nossa parte, para alcançarmos o
melhor. Aquele que acha que tem fé em Deus, mas que vive envolvido em
lugares de dúvida, com companheiros que não correspondem às suas
aspirações de esperança, ainda carece da verdadeira fé, iluminada pela
temperatura do amor. É a confiança que requer reparo.
Assim sucede com todas as virtudes conhecidas e, por vezes, vividas
por nós.
Estudemos a harmonia do Universo, meditemos sobre ela, pedindo ao
Mestre que nos ajude a compreender esse equilíbrio divino, porque se
entrarmos em plena ressonância com a Criação, sanar-se-ão todos os
problemas, serão desfeitas todas as dificuldades e todos os infortúnios
cessarão. Somente depois disso, pelas vias da sensibilidade e pelo porte
espiritual que escolhemos para viver, é que teremos a resposta mais exata
sobre que é Deus.
Conhecer e Amar são duas metas que não poderemos esquecer em
todos os nossos caminhos. Estes dois estados dalma abrir-nos-ão as portas da
felicidade, pelas quais poderemos viver em pleno céu, mesmo estando
andando e morando na Terra. A Suprema Inteligência está andando conosco e
falando constantemente aos nossos ouvidos, em todas as dimensões do
entendimento, porém, nós ainda estamos surdos aos seus apelos e passamos
a sofrer as conseqüências da nossa ignorância. Todavia, o intercâmbio entre
os dois mundos acelera uma dinâmica sobremodo elevada a respeito das
coisas divinas, para melhor compreensão daqueles que dormem, e o Cristo,
como guia visível através das mensagens, toca os clarins da eternidade
anunciando novo dia de libertação das criaturas, mostrando onde está Deus e
que é Deus, que nos espera, filhos do seu Coração, de braços abertos, como
Pai de Amor.

AMOR - EMMANUEL - CHICO XAVIER

Desejamos a você e aos seus amores um ótimo final de semana com muita paz e saúde!
Abraços fraternais.
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

AMOR

O amor puro é o reflexo do Criador em todas as criaturas.

Brilha em tudo e em tudo palpita na mesma vibração de sabedoria e beleza.

É fundamento da vida e justiça de toda a Lei.

Surge, sublime, no equilíbrio dos mundos erguidos à glória da imensidade, quanto nas flores anônimas esquecidas no campo.

Nele fulgura, generosa, a alma de todas as grandes religiões que aparecem, no curso das civilizações, por sistemas de fé à procura da comunhão com a Bondade Celeste, e nele se enraíza todo o impulso de solidariedade entre os homens.

Plasma divino com que Deus envolve tudo o que é criado, o amor é o hálito dEle mesmo, penetrando o Universo.

Vemo-lo, assim, como silenciosa esperança do Céu, aguardando a evolução de todos os princípios e respeitando a decisão de todas as consciências.

Mercê de semelhante bênção, cada ser éacalentado no degrau da vida em que se encontra.

O verme é amado pelo Senhor, que lhe concede milhares e milhares de séculos para levantar-se da viscosidade do abismo, tanto quanto o anjo que o representa junto do verme. A seiva que nutre a rosa é a mesma que alimenta o espinho dilacerante. Na árvore em que se aninha o pássaro indefeso, pode acolher-se a serpente com as suas armas de morte. No espaço de uma penitenciária, respira, com a mesma segurança, o criminoso que lhe padece as grades de sofrimento e o correto administrador que lhe garante a ordem.

O amor, repetimos, é o reflexo de Deus, Nosso Pai, que se compadece de todos e que a ninguém violenta, embora, em razão do mesmo amor infinito com que nos ama, determine estejamos sempre sob a lei da responsabilidade que se manifesta para cada consciência, de acordo com as suas próprias obras.

E, amando-nos, permite o Senhor perlustrarmos sem prazo o caminho de ascensão para Ele, concedendo-nos, quando impensadamente nos consagramos ao mal, a própria eternidade para reconciliar-nos com o Bem, que é a Sua Regra Imutável.

Herdeiros dEle que somos, raios de Sua Inteligência Infinita e sendo Ele Mesmo o Amor Eterno de Toda a Criação, em tudo e em toda parte, é da legislação por Ele estatuída que cada espírito reflita livremente aquilo que mais ame, transformando-se, aqui e ali, na luz ou na treva, na alegria ou na dor a que empenhe o coração.

Eis por que Jesus, o Modelo Divino, enviado por Ele à Terra para clarear-nos nos a senda, em cada passo de seu Ministério tomou o amor ao Pai por inspiração de toda a vida, amando sem a preocupação de ser amado e auxiliando sem qualquer idéia de recompensa.

Descendo à esfera dos homens por amor, humilhando-se por amor, ajudando e sofrendo por amor, passa no mundo, de sentimento erguido ao Pai Excelso, refletindo-lhe a vontade sábia e misericordiosa. E, para que a vida e o pensamento de todos nós lhe retratem as pegadas de luz, legou-nos, em nome de Deus, a sua fórmula inesquecível: — “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.”



pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Pensamento e Vida, Médium: Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

PERGUNTA CONTRA PERGUNTA - HILÁRIO SILVA - CHICO XAVIER


Acabara Leopoldo Cirne de presidir a sessão pública, interpretando certa passagem do Evangelho, quando elegante senhora se aproxima e considera, desapontada:

- Sr. Cirne, tenho buscado praticar a Doutrina Espírita por todos os meios ao meu alcance, mas é impossível. É um freio a corrigir-nos e um aguilhão a impulsionar-nos... Uma voz gritante na consciência a todo instante e uma disciplina que não acaba... Doutrina de retificações incessantes e obrigações sem limites...

E mirando os olhos claros do interlocutor, acentuou:

- Que me diz o senhor sobre isso?

E Cirne respondeu, imperturbável:

- Como é que a senhora queria que ela fosse?...


pelo Espírito Hilário Silva, Do Livro: A Vida Escreve, Médium: Francisco Cândido Xavier.


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

UM CORAÇÃO RENOVADO - JÉSUS GONÇALVES - CHICO XAVIER

UM CORAÇÃO RENOVADO



A noite de 7 de abril de 1955 integrou a semana com que a Cristandade rememorou a flagelação de Jesus.
Em nosso Grupo foi mais Intensa a movimentação socorrista em favor dos sofredores desencarnados, dentre os quais sobressairam diversos irmãos hansenianos que, mesmo além da morte, revelavam dolorosas fixações mentais de revolta e amargura. Vários dos médiuns presentes foram veículos deles, convocando-nos ao argumento evangélico e à oração para o alívio que reclamavam. Concluindo as nossas tarefas, no horário dedicado aos Instrutores Espirituais, os recursos psicofônicos do médium Xavier foram ocupados pelo poeta Jésus Gonçalves, desencarnado em Pirapitinguí, que também passou pela provação da lepra, cuja palavra nos trouxe amoroso esclarecimento.


Amigos.

Sou o vosso irmão Jésus Gonçalves, o leproso de Pirapitinguí, a quem o Espiritismo ofereceu nova visão da vida.

Agradeço-vos o concurso fraterno, em socorro dos irmãos hansenianos desencarnados.

Vieram conosco, entre a lamentação e a revolta, perturbados e oprimidos...

No mundo, receberam a chaga física por maldição, quando poderiam utilizá-la como porta salvadora, e, no mundo espiritual, experimentam os efeitos da rebeldia.

Trazem, ainda, na organização perispirítica, os remanescentes da enfermidade que os acabrunhava e, no íntimo, sofrem a indisciplina e a inconformação.

Graças a Jesus, porém, recolheram o benefício da calma, pelas sementes de renovação evangélica espalhadas em vossos estudos de hoje e esperamos possam imprimir, desde agora, novos rumos à própria transformação.

E, agora, peço permissão para orar convosco.

Nesta noite, em que toda a Cristandade se volta, reconhecida, para a memória do Mestre, sentimo-Lo igualmente em seu derradeiro sacrifício e, mentalizando-O no madeiro, de alma genuflexa, trazemos a Ele, nosso Eterno Amigo e Divino Benfeitor, a nossa prece de leproso diante da cruz.


Em seguida a leve pausa, o Espírito Jésus Gonçalves modificou a inflexão de voz e, erguendo-se para o Alto, orou, em lágrimas, comovedoramente:

Senhor, eu que vivia em vãos clamores,
Vinha de longe em ânsias aguerridas,
Sob a trama infernal de horrendas lidas,
Entre largos caminhos tentadores.

Tronos, glórias, tiaras, esplendores
E cidades famélicas vencidas...
Tudo isso alcancei, de mãos erguidas
Aos gênios tenebrosos e opressores.

Mas, fatigado, enfim, de ser verdugo,
Roguei, chorando, a graça de teu jugo
E enviaste-me a lepra e a solidão.
E, confinado às dores que me deste,
Abriu-se-me a visão à luz celeste,
E achei-te, excelso, no meu coração.

Hoje, Mestre, ante a cruz em que te apagas,
Na compaixão que ajuda e renuncia,
Não te peço o banquete da alegria,
Embora o doce olhar com que me afagas.

Venho rogar-te a túnica das chagas
Para que eu volte à estrada escura e fria,
Em que os filhos da noite e da agonia
Sofrem ulcerações, bramindo pragas...

Dá-me, de novo, a lepra que redime,
Conservando-me a fé por dom sublime,
Agora que, contente, me prosterno!...
E que eu possa exaltar, por muitas vidas,
Sobre o lenho de angústias e feridas,
O teu reino de amor divino e eterno.


pelo Espírito Jésus Gonçalves, Do Livro: Instruções Psicofônicas, Médium: Francisco Cândido Xavier.


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

EM RESPOSTA - IRMÃO X - CHICO XAVIER

Olá Alma Irmã, nossas Fraternais Saudações!

Que esta mensagem chegue com nossas melhores vibrações de Paz e Saúde!!
Obrigado pela companhia!!!
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

EM RESPOSTA



Insurge-se você, meu amigo, contra as informações do plano espiritual, relacionando as formas de que nos utilizamos. Espanta-se ao saber que temos domicílio próprio, com todo o equipamento indispensável à vida organizada de quem prossegue evolvendo e aprendendo sempre.

Assegura que materializamos excessivamente as imagens e que nossas páginas não passarão talvez de alucinações da mente mediúnica.

Não estranho sua atitude. Também eu pensaria o mesmo aí na Terra.

Imagine que eu, homem versado na experiência de ganhar e perder, via no mundo o terrível esforço do aluno de primeiras letras, gemendo na articulação do alfabeto, de modo a penetrar, passo a passo, na oficina da ciência; identificava os tremendos conflitos impostos a qualquer profissional digno, interessado em especializar-se, e, no entanto, quando se tratava da morte do corpo, acreditava piamente que a alma do defunto voaria a pleno céu, à procura do Trono de Deus. Bastaria o passaporte de alguma religião respeitável e, a meu parecer, o “morto” entraria nos gozos do paraíso. Sabia que os tribunais humanos ministram a justiça com atenuantes e agravantes, segundo as circunstâncias prevalecentes no doloroso drama dos réus e não ignorava que a escala da educação é muito maior que as cinco linhas da pauta musical. Todavia, nunca me passou pela idéia que o nosso aprimoramento continuaria intensivo nestas paragens. Admitia que os “mortos” seriam anjos ou demônios absolutos, exceção dos que fossem detidos no purgatório pela polícia divina, na situação dos soldados que se demoram na “terra de ninguém”, porque, para os crentes em geral, o purgatório, entre este mundo e o outro, é uma espécie de Território do Cerre, entre alemães e franceses dos últimos séculos.

Como reconhece, sua concepção de hoje pertenceu-me igualmente, enquanto aí estive.

Nunca pude compreender , a experiência corporal na Terra como transitório fenômeno de exteriorização do espírito imperecível; no meu modo de entender, o espírito era projeção do corpo.

Você já viu engano maior?

No entanto, era um equívoco que minha vaidade acalentava zelosamente.

Não desconhecia que sábios ilustres me haviam precedido na estrada do conhecimento, que a sandália dos heróis e dos santos havia mergulhado na poeira planetária muito antes de meus pés doentes; contudo, jamais aceitei outros pontos de vista que não fossem os meus.

O túmulo, porém, impôs-me a arte do reajustamento.

Contínuo aprendendo com a ingenuidade do grupo escolar. E rendo graças a Deus pela concepção do ensejo imprescindível.

Não se julgue nas vizinhanças do paraíso e nem nos queira mal por darmos notícias de cidades e instituições, templos e hospitais, árvores e fontes, além do sepulcro...

Quando nossos olhos imóveis recebem o tradicional emplasto de cinzas, verificamos que o céu está mais alto e o horizonte mais longínquo.

Você não aplaudiria o nudismo e acredita que os desencarnados, para serem verdadeiros, não deviam usar vestimenta alguma; estima a bênção do santuário doméstico, na doce e amorosa comunhão dos laços afetivos e admite que, para cultivarmos a realidade universal, cabe-nos a obrigação de adotar regime separatista, vagabundeando de esfera em esfera, sem objetivo e sem lar. Agrada-lhe a ordem o grêmio doutrinário a que dedica atenção, mas exige que, em nos comunicando com os “vivos”, estejamos na condição dos bandos de vespas e passarinhos.

Não acredite que a sepultura o exonere da responsabilidade individual de prosseguir aprendendo com o bem. Deus é amor; entretanto, a harmonia é a base de suas manifestações, e um pai, a fim de ser amoroso, não deixará de ser justo.

Você sabe que o peixe, para elevar-se das profundezas abismais a que se adaptou, necessita modificar a bexiga natatória. E que fazer com milhões de mentes humanas, estacionadas em processos inferiores da inteligência, incapazes de respirar além da atmosfera densa do vale, se não lhes forem proporcionadas aqui condições de vida análogas ou profundamente análogas as da Crosta Terrestre?

Não suponha que a morte lhe venha pregar asas nos ombros.

Se, pelo metro evolutivo, ainda não possuímos perfeita estatura humana, como aguardar promoção compulsória ao reino angelical?

Assinalando-lhe os protestos, lembro-me de pequena fábula que o velho La Fontaine não escreveu.

Dizem que uma borboleta brilhante, interessada em preparar a lagarta, diante do futuro, pousou na comunidade em que nascera, com grande escândalo para todo o ninho.

– Em verdade – disse ela – sou membro da família de vocês, guardo fisiologia semelhante e apesar de ir longe, através dos ares, vendo cidades e rios, seres e plantas que vocês não conhecem, continuo sendo um lepidóptero aperfeiçoado... Em breve, vocês serão tal qual sou e, por minha vez, não me distanciarei excessivamente de nossa furna, a fim de cuidar dos interesses de nossos descendentes...

Contudo, não pôde prosseguir. As larvas, de ventre colado ao solo, debandaram sob forte susto.

Todas recusaram a mensagem e negaram a mensageira. Isto, no entanto, não impediu o trabalho da Natureza.

A borboleta, em breve, deitava ovos. Dos ovos, nasciam lagartas. As lagartas dormiram em casulos. E dos casulos surgiam borboletas...


pelo Espírito Irmão X, Do Livro: Luz Acima, Médium: Francisco Cândido Xavie

APONTAMENTO - NÉIO LÚCIO - CHICO XAVIER

Manifestaste indisfarçável aborrecimento, ante as observações paternas que te contrariaram os propósitos impensados.

Ontem, abusaste da alimentação, hoje pretendias uma excursão inconveniente.

Referiu-se teu pai às necessidades do espírito, com acentuada tristeza; todavia, longe de lhe entenderes a nobreza do gesto, buscaste, intempestivo, os braços maternos, na ânsia incontida de aprovação aos teus caprichos juvenis.

Foste, porém, injusto.

O jovem que recusa a orientação acertada dos mais velhos que lhe desejam o bem, procede qual lavrador leviano que reprova a boa semente. Estimas as longas incursões no pomar, quando as laranjeiras se cobrem de frutos e quando a parreira deita uvas doces.

Acreditas, no entanto, que as árvores excelentes teriam crescido sem cuidado? Admites que a vinha não necessitou de amparo em pequena?

Todas as plantas, mormente as mais tenras, sofrem insistentes perseguições de detritos e vermes. Sem carinhosas mãos que as protejam, ser-lhes-ia impraticável o desenvolvimento e a frutificação; muitos dias de vigilância requerem do pomicultor antes de nos atenderem na chácara.

Ignoras que o mesmo acontece no campo do coração?

As más experiências de uma criança acompanham-na a vida inteira.

Diz antigo provérbio: “com o tempo, a folha da amoreira converte-se em veludoso cetim”; mas não podemos esquecer que também com o tempo as águas desamparadas e esquecidas se transformam em pântano.

Não te revoltes contra a sementeira de reflexão e bondade que o carinho paterno realiza em teu espírito.

Sobretudo, não te impressiones com a fantasiosa opinião de colegas da rua, O tempo dará corpo aos princípios inferiores ou superiores que abraçares e, enquanto o companheiro estranho ao teu lar pode ser o amigo de alguns dias, o papai ser-te-á o amigo e benfeitor de muitos anos.


pelo Espírito Neio Lúcio, Do Livro: Alvorada Cristã, Médium: Francisco Cândido Xavier.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

IDENTIFICAÇÃO ESPÍRITA - ALBINO TEIXEIRA - CHICO XAVIER

IDENTIFICAÇÃO ESPÍRITA
O espírita é aquele servidor do Evangelho que, no campo da observação:
Lê tudo;
Ouve tudo;
Vê tudo;
E analisa tudo;
Mas retém apenas a substância que lhe seja de proveito real;

Na esfera da vivência;
Respeita a todos;
Serve a todos;
Lida com todos;
E trabalha na senda de todos;
Mas permanece tão-somente com aqueles que estão procurando o caminho de acesso ao Reino de Deus.

Entre a observação e a vivência, ele pratica:
Todo o bem que pode;
Onde pode;
Como pode;
E quando pode.

Em suma, é possível identificar o espírita como um companheiro de Jesus Cristo na experiência humana, que nem sempre faz aquilo que quer, mas faz constantemente aquilo que deve.

-Chico Xavier/Albino Teixeira - do livro Caminho Espírita.

RIXA E ENCARNAÇÃO - CORNÉLIO PIRES - CHICO XAVIER

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

RIXA E REENCARNAÇÃO


Sertório abusou de Joana
E assassinou-a tranqüilo...
Ela hoje é filha dele
Com ganas de destruí-lo.

Quem fez os Pires em guerra?
Foi Nhô Bem de Monsaraz
Que vai renascer dos Pires,
A fim de fazer a paz.

Mutilações sobre a Terra
Certas angústias marcadas...
São refúgios contra os erros
De nossas vidas passadas.

Pessoas que noutro tempo
Plantavam difamação,
Formam agora famílias
No enredo da obsessão.

Totônio fez quatro mortes
Na mata do Moacir...
Quer renascer, mas sem braços,
Com medo de reincidir.

Por voz linda, quantos crimes
Em Maricota Cerqueira!
Hoje quer nova existência
Em que viva na cegueira.

Recebe a dificuldade
Com fé serena e inteiriça,
Sofrimento em qualquer parte,
É socorro da justiça.

Rixas não servem nem mesmo
Nas pessoas mais tranqüilas...
Quem as provoca responde
Pelo dever de extingui-las.


pelo Espírito Cornélio Pires - Do livro: Coisas deste Mundo, Médium: Francisco Cândido Xavier.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

REFLEXÕES SOBRE A CULPA - JOANNA DE ÂNGELIS - DIVALDO FRANCO


A culpa é grave transtorno emocional de consciência que grassa velada ou claramente e aflige a sociedade contemporânea.

Insidiosa, pode ser considerada como planta parasita que se nutre da seiva do vegetal no qual se hospeda e termina por matá-lo.

Sob outro aspecto, apresenta-se como negra ave agourenta que abre suas asas sombrias e asfixia perversamente o indivíduo que a agasalha.

Quase todos os reencarnados carregam no inconsciente alguma forma desse conflito inditoso que se manifesta de variadas formas e trabalha em favor do seu sofrimento moral e emocional.

Herança macabra dos atos infelizes, procede dos comportamentos omissos ou prejudiciais durante a presente existência ou as procedentes de outras passadas.
Ninguém consegue evadir-se da sua penosa injunção, por decorrência do desrespeito aos Soberanos Códigos da Vida.

Sorrateiramente explicita-se como complexo de inferioridade ou disfarça-se de narcisismo e empurra aquele que lhe padece a compressão no rumo dos pântanos da angústia declarada ou transformada em fuga da realidade.

Normalmente o eu consciente procura escamoteá-la, para evitar o enfrentamento direto, que constitui o eficiente recurso de diluir-lhe a presença punitiva até erradicá-la completamente...

De alguma forma expressa o cumprimento da Divina Justiça que alcança o infrator que se permitiu ludibriá-la.

Quando se instala, faz-se mordaz, porque diminui o ser a ínfima condição, torna-o inferior espiritualmente ou subestima-o, nivelando-o por baixo na escala de valores morais.

Nessa fase, torna a sua vítima arredia ou prepotente, cínica ou cruel, complexada ou reacionária.

Quando lhe faltam os instrumentos edificantes de caráter ético e moral, transforma-se na sombra enfermiça que impede as realizações nobilitantes e a aquisição dos valiosos tesouros que contribuem para o autoperdão e a reabilitação.

Tem raízes no mal que se fez, mas igualmente no bem que se deixou de praticar.

Praticar o mal é um mau comportamento, porém, não executar o bem que está ao alcance de todos é um grande mal.

A existência humana está desenhada para a conquista do progresso moral tendo como foco a ser conseguido o estado de plenitude ou Reino dos Céus.

Qualquer desvio da pauta comportamental estabelecida pelos Celestes Cânones, e o Espírito, ao dar-se conta de que posterga a responsabilidade ou tenta sepultá-la no inconsciente, constitui-lhe gravame no processo evolutivo que exige correção.

Nada obstante, ocasião surge em que ressuma por necessidade de iluminação da consciência ultrajada e obscurecida pelo erro.

Ao deparar-te com esse parasita que se te apresenta, assume responsabilidade para logo providenciares a reparação e, por fim, a sua remissão.

Quase sempre o motivo gerador da culpa permanece ignorado na área da razão, pois que se apresenta conflitiva na conduta, exceção quando se opera o imediato despertamento que pode dar lugar ao choque pós-traumático imobilizador.

O Evangelho de Jesus, nas suas profundas considerações sobre a vida e sua finalidade na Terra, receita providencialmente a psicoterapia a ser utilizada, que deve ser iniciada mediante o esforço da autoconsciência, isto é, pelo exame da causa desencadeadora.

Se não se consegue identificá-la de imediato, é necessário que se utilizem os instrumentos oferecidos pelo amor. a fim de dar-se conta que o equivocar-se é normal no processo evolutivo, porém, manter-se no erro é resultado da falta de discernimento, da imaturidade psicológica, da presunção ou da soberba.

Identificada a fragilidade pessoal, cabe seja produzida a reparação do delito através dos serviços de engrandecimento interior, com imediata modificação da conduta íntima sempre para melhor. do auxílio ao próximo e da contribuição em favor da harmonia da Natureza que serve de mãe generosa e, dessa forma, acalmando a ansiedade.

Apoia-te na meditação e renova-te na prece, torna-te útil e sai da concha calcária e escura do eu para o serviço geral em favor do progresso da humanidade.
De imediato sentirás as bênçãos da remissão, isto é, da liberdade e da consciência de paz.

Nunca deixes de usar o amor em qualquer circunstância que se te apresente.

Melhor será que peques por ajudar, do que ser omisso por conveniência pessoal, covardia ou para estares bem no torpe comportamento social vigente.

A culpa é, também, o anjo bondoso que contribui poderosamente para o autoencontro.

A viagem carnal é compromisso de legitimidade com a evolução espiritual do ser, por cuja experiência a terna presença de Deus no íntimo se expanda e domine-o durante toda a sua trajetória.

Enfrenta as tuas culpas sem temores, não adies a oportunidade libertadora, nem te justifiques por meio de sofismas egoísticos e lenitivos equivocados.
A consciência, por mais se encontre entorpecida pelo erro, sempre desperta para a realidade que é a luz condutora da paz.

Allan Kardec, o vaso escolhido para apresentar o Consolador a que Jesus se reportou, esclarece que ante a culpa existente, fazem-se necessários o arrependimento, a expiação e a reparação. (*)

Sabiamente a proposta do eminente mestre lionês concorda com a compreensão do erro e sua correspondente análise que dão lugar ao sofrimento, portanto, ao arrependimento e à expiação para, em definitivo, conseguir-se a reparação, mediante todo e qualquer contributo que dignifique e anule o delito praticado.

Não se torna indispensável que a reparação ocorra em relação àquele que foi prejudicado em decorrência de inúmeros fatores.

O essencial é a tranquilidade da consciência ultrajada pela culpa ante a atividade reabilitadora.

Nunca te permitas, desse modo, a permanência na culpa inscrita nos teus painéis mentais e nas tuas emoções, cuja presença pode levar-te a transtornos graves. Ama e serve sempre sem outra qualquer preocupação, exceto o Bem.

Esse é o caminho do Gólgota, mas é também a véspera da gloriosa manhã da Ressurreição.



pelo Espírito Joanna de Ângelis - Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na sessão mediúnica da noite de 20 de janeiro de 2014, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia. Do site: http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=350.

MENSAGEM DE HENRI DURVILLÉ SOBRE AUTO CONHECIMENTO

O primeiro ponto a cumprir é conhecer-te. Não é sem causa que os antigos tinham feito deste conhecimento o primeiro estágio da sua iniciação.
Sabes quais são as tuas qualidades e os teus defeitos. Deves desenvolver umas e eliminar outros. Purificar-se é a primeira parte de todas as iniciações tal como se tem praticado em todos os templos e em todos os agrupamentos de filósofos.
Em primeiro lugar deves depurar teu corpo, dar-lhe por uma higiene raciona> forças e um poder talvez perdidos pela doença e por insuficiência de alimentação, pela falta de ar e de exercícios igualmente prejudiciais. Tu deves adotar uma regra na tua vida mais sã, baseada sobre os princípios que dirigem toda a tua conduta. Teu corpo deve obedecer a teu espírito, e se não está em estado de seguir o movimento de teu pensamento de que lhe servirá este pobre servidor? Se seguires as regras que te aconselhei, adaptarás a tua economia material, todos estes órgãos que te são submetidos, ao ritmos que são o eco dos ritmos superiores. Já, por esta cultura, aderirás ao plano divino.
Tomando este cuidado, precisarás fazer a educação de teu espírito. Esforçar-te-ás para ter deste espírito uma direção mais segura, uma vontade calma e operadora. Deves desenvolver em ti as faculdades e não partir desta idéia de que não poderás adquiri-las. Desenvolve também o teu discernimento, porque, sem ele, a vontade é uma barca sem piloto entre os escolhos da vida.
Assim, obterás o império sobre ti mesmo, que te fará senhor do teu inconsciente. Não sofrerás mais o seu impulso, porém, não cedendo senão ao teu espírito, serás tu mesmo em verdade. Cultiva também o silêncio em que te serão revelados os poderes ocultos. Obtém a calma para os teus sentimentos, a fim de que desenvolvam harmoniosamente. Cala-te e reflete na manifestação das opiniões adversas.
Enfim, será a tua força dizer a palavra conciliadora que religa toda as opiniões. Tu não podes, por ti mesmo, possuir toda a verdade. Por que impões o teu pensamento aos outros? Sê calmo e o teu exemplo pregará melhor ainda do que as palavras. É o primeiro passo a fazeres para a obtenção dos altos poderes, a conquista das forças em ti e ao redor de ti.
E, em seguida, farás a educação de teu coração. É um cuidado que muitos negligenciam; eles têm sofrido pelo sentimento, crêem não poderem fazer nada de melhor do que negar o coração.
Mas, estes males provêm de uma impulsividade muitas vezes atendida.
Deveras primeiramente refrear está impulsividade, estas perturbações. Atraído pelas qualidades exteriores, estás talvez muito triste por amar pessoas que não respondem ao teu ideal elevado; pedes-lhes sentimentos que florescem em teu próprio coração e, como elas são diferentes de ti, a ternura delas é desviada ou se manifesta de outro modo não desejado por ti, sofrerás profundamente.
Muitas vezes a falta está em julgar os outros de acordo consigo mesmo. É um escolho a evitar. As dores passadas têm isso de bom: elas te servirão de guia para os acontecimentos futuros.
Seu papel é nos tornar clarividentes ao encontro do que mais nos seduz, nos ensinar a paciência para atingir o desabrochar dos sentimentos dos outros.
Refrear, porém, o coração não é suprimi-lo; pelo contrário, quando o caminho parecer seguro, tu poderás, em belo surto, procurar a ternura e a glória de uma afeição partilhada.
E, quanto esta alegria, apurada pela pesquisa de um ideal comum, será mais alta e mais pura!
Isto não será uma vitória ou um prazer passageiro como o objeto de tua pesquisa, mas uma comunhão de idéias que te conduzirá a querer o bem do ser amado antes do teu próprio.
O teu coração alargar-se-á, e, à margem das ternuras costumeiras, aprenderás a amar a Natureza, a obter de seu seio amigo as lições da calma, de expansão de uma vida nova, de bondade, de doçura, de fraternidade universal. Gozarás a expansão de uma vida nova, a alegria superior de compreender o que começaste a amar cegamente.
A própria Natureza oferecerá o ensinamento dos altos poderes. Que poderás tu desejar a seu respeito? Estes Poderes que pertencem ao iniciado, obtê-lo-ás se fores digno; e se o fores, em lugar de quereres ter o domínio sobre outrem, não pedirás senão a possibilidade de socorrer aqueles que sofrem, de auxiliar aqui que procuram o seu caminho para irradiar sobre o universo to as forças benéficas, como faz o sol de estio.
É que o Verbo humano, imagem de forças mais altas, tem poderes ilimitados, ao uso do qual ele soube se tornar mestre. Tu os experimentarás e poderás conhecer este poder mágico de que todo ser humano é dotado, quando a iniciação o tiver revelado e quando tiveres sabido conquistar o teu próprio império.
Estas forças não devem servir senão para fins altruísticos.
A realidade dos fatos nota-se sempre quando a ação se torna egoísta. Péladan disse: Aquele que crê pedir ao Hermetismo o poder de seduzir, de vencer os seus inimigos, de suplantar os seus rivais, será vencido, perecerá. É a transposição mágica destas palavras de Cristo: Aquele que fere com a espada, com a espada será ferido.
Em torno de ti irradiam forças e vibrações que são tais como as produzes, como tu podes criar e dirigir a teu gosto. Esta atmosfera psíquica influencia aqueles que te rodeiam e pode operar a distância.
Quando penetrares neste arcano, que se não confia a esmo, tu conhecerás o segredo do Poder da atração e tu serás servido por forças misteriosas.
A medida que o Templo da Iniciação se abrir para a tua alma, ainda mais poderes surgirão em ti, a tua vista ainda mais se abrirá sobre Mundos que tu não conheces, mundos que tu não suspeitas.
Teu horizonte é limitado e tu sofres, mas cada passo dado sobre o caminho te animará diante de horizontes infinitos, banhados de santa luz. Mesmo a custo verás quanto este ser humano que te aparece como o centro de tudo é pouca coisa no conjunto dos mundos. Então, convencer-te-ás de qual o teu verdadeiro lugar no Universo e que não tens valor senão de seres uma célula consciente nas lutas sem fim na vida.
Por que terás orgulho? Quem és tu neste cosmo imenso? Considera a tua pequenez e mede-te com o infinito. Perderás todo este orgulho mesquinho, estas vaidades insuportáveis, que ontem te pareciam importantes; desde hoje te convencerás de um fim mais alto e mais nobre.
Mas, se esta contemplação é mortal à tua vaidade, quanto a tua vaidade perderá em força! Pequena célula consciente, convencer-te-ás desta idéia sublime de que tu és submetido ao Ritmo, ou melhor, aos Ritmos, e que eles são os mesmos do átomo até ao astro. E, como tudo o que te rodeia, serás submetido aos Ciclos imutáveis sob o seu aspecto mutável!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

PALAVRA...

Na maternidade de uma grande cidade, um fato começou a chamar a atenção de uma enfermeira.

Ela era encarregada do berçário e procurou o chefe da pediatria.

Havia notado que todos os bebês que ficavam no último berço, no canto, choravam menos. Dormiam melhor.

O que seria? O médico brincou com ela. Quem sabe seria um berço milagroso?

Talvez fabricado com madeira especial. Quem sabe haveria uma fada protetora? Como a enfermeira insistisse, ele disse que iria contratar um detetive.

Resolveu ele mesmo investigar. Descobriu que a enfermeira tinha razão.

Os bebês que ali ficavam eram sempre mais acomodados. Deveria existir uma causa. O posicionamento do berço. Melhor ventilação. Colchão mais confortável. Menos ruídos. Checou tudo.

As condições eram absolutamente iguais em todos os berços.

Pensou na alimentação. Negativo. Os bebês eram alimentados dentro de critérios e horários rigorosamente observados.

E se houvesse diferença de tratamento? Alguma enfermeira mais eficiente, encarregada daquele berço? Também não.

Todas se revezavam no atendimento. Intrigado, o pediatra passou a visitar o berçário em horários diferentes.

Foi numa noite, perto das vinte e duas horas, que encontrou a solução.

A enfermeira de plantão estava no seu posto. A encarregada da limpeza passava o pano molhado no chão.

Ficou observando-a. Era uma senhora idosa. A tarefa lhe era penosa.

Então, ficou em frente ao berço privilegiado, enquanto descansava.

Começou a conversar com o bebê: Vida dura, meu anjinho. Minhas costas doem como se tivessem recebido pauladas.

Gracinha! Você deve estar feliz. Sombra e água fresca. Comidinha na hora certa.

Durante vários minutos, ela conversou com o ocupante do berço. Depois, retornou ao serviço.

O médico sorriu. Tinha resolvido o enigma. Encontrara a fada.

No dia seguinte, as enfermeiras receberam importante orientação.

Deveriam conversar com os bebês, enquanto cuidavam deles. O privilégio de um berço estendeu-se por todo o berçário.

A palavra é um instrumento que poucos utilizam como deveriam.

A arte de falar é conquista. Deve-se dispor desse abençoado instrumento para preservar a vida. Para enriquecê-la de bênçãos.

A boa palavra consola. Também ampara. Ensina. Salva. Falar sobre o bem, o amor e a esperança. Propor alegria entre as criaturas.

Ensiná-las a adquirir segurança pessoal. Transmitir-lhes carinho e ternura.

Expunha conceitos de forma simples. Conteúdo profundo.

Por isso, até hoje, permanece atual e sensibiliza os que tomam contato com seus ditos.

Travemos relação de amizade com Jesus. Comuniquemo-nos com o próximo. Irradiemos alegria e paz pela palavra como ele fazia.

Não critiquemos. Abençoemos. Falemos auxiliando para o bem. Não discutamos. Demonstremos.

Não nos percamos em palavras vazias. Sirvamos sem reclamar.


por Redação do Momento Espírita, com base no cap. O enigma do berço, do livro Encontros e desencontros, de Richard Simonetti, ed. Gráfica São João; no cap. 11, do livro Episódios diários e no cap. 4 do livro Momentos de iluminação, ambos pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=4035&stat=0.


NO APRIMORAMENTO - EMMANUEL - CHICO XAVIER

No aperfeiçoamento do corpo espiritual, além do primitivismo de certas almas que jazem, longo tempo, entorpecidas após a morte física, observamos, ainda, o quadro das mentes evolvidas intelectualmente, mas submersas nas densas vibrações decorrentes de compromissos escuros.

Não permanecem no regime da inércia, em sono larval; entretanto, agitam-se nos desvarios da loucura.

Criam imagens que vivem e se movimentam na intimidade delas próprias, por tempo indeterminado, cuja duração varia com a força do impulso de suas paixões.

Carregam consigo os dramas intensos de que se fizeram autoras.

Encarnada na Terra, a inteligência vive entre as provocações da esfera carnal e as sugestões silenciosas da mente. Quanto mais intelectualizada a criatura, mais profundamente respira no plano das idéias, influenciando e sendo influenciada.

Geralmente, porém, o homem desequilibra os próprios sentimentos, inclinando-se, em maior ou menor percentagem, para o afastamento das leis com as quais se deve nortear. Atravessa os caminhos humanos, ganhando pouco e quase sempre perdendo muito, dentro de si mesmo, obscurecendo-se nas pesadas sombras dos pensamentos inquietantes que produz para o consumo de suas necessidades mentais.

Assim é que a desencarnação não lhes modifica o campo íntimo.

Encasulada no círculo vibratório das criações que lhe dizem respeito, a alma sofre naturais inibições, ante a paisagem da vida gloriosa. Não possui ainda órgão de percepção para sintonizar-se com os espetáculos deslumbrantes da imensidade, encarcerada, qual se encontra, entre as paredes estranhas das concepções obscuras e estreitas em que se agita.

Como a lâmpada vive no seio das próprias irradiações, imitindo luz que é também matéria sutil, a alma permanece no seio das criações que lhe são peculiares, prendendo-se à paisagem em que prevaleçam as forças e desejos que lhe são afins, porque o pensamento é também substância rarefeita, matéria dentro de expressões inabordáveis até agora pelas investigações terrestres.

Podendo alimentar-se, por tempo indefinível, das emanações dos próprios desejos, entidades existem que estacionam, durante muitos anos, dentro dos quadros emocionais em que se comprazem, atrasando a marcha evolutiva, até que reencarnam na recapitulação das experiências em que faliram, retomando o serviço de purificação interior para a sublimação de si mesmas.

Desse modo, somos defrontados por dolorosos fenômenos congeniais.

Suicidas recomeçam a luta física, no círculo de moléstias ingratas, e criminosos reaparecem no berço, com deploráveis mutilações e defeitos; alcoólatras regressam à existência, em companhia de pais que se sintonizam com eles e grandes delinqüentes reencetam a viagem do aprimoramento moral, na esfera de provas temíveis, quais sejam as de enfermidades indefiníveis e de aflições dificilmente remediáveis.

No extenso e abençoado viveiro de almas que é o mundo, pouco a pouco, de século a século e de milênio a milênio, usando variados corpos e diversas posições no campo das formas, nosso espírito constrói lentamente, para o próprio uso, o veículo acrisolado e divino, com que o Senhor nos reserva em plena imortalidade vitoriosa.


pelo Espírito Emmanuel, Do Livro: Roteiro, Médium: Francisco Cândido Xavier.


domingo, 2 de fevereiro de 2014

Meu Barquinho Giselli Cristina & Moises Cleyton - Clip Oficial

15 COISAS QUE VOCÊ PRECISA ABANDONAR PARA SER FELIZ

1. Desista da sua necessidade de estar sempre certo
Há tantos de nós que não podem suportar a ideia de estarem errados – querem ter sempre razão – mesmo correndo o risco de acabar com grandes relacionamentos ou causar estresse e dor, para nós e para os outros. E não vale a pena, mesmo. Sempre que você sentir essa necessidade “urgente” de começar uma briga sobre quem está certo e quem está errado, pergunte a si mesmo: “Eu prefiro estar certo ou ser gentil?” (Wayne Dyer) Que diferença fará? Seu ego é mesmo tão grande assim?

2. Desista da sua necessidade de controle
Estar disposto a abandonar a sua necessidade de estar sempre no controle de tudo o que acontece a você e ao seu redor – situações, eventos, pessoas, etc. Sendo eles entes queridos, colegas de trabalho ou apenas estranhos que você conheceu na rua – deixe que eles sejam. Deixe que tudo e todos sejam exatamente o que são e você verá como isso irá o fazer se sentir melhor.
“Ao abrir mão, tudo é feito. O mundo é ganho por quem se desapega, mas é necessário você tentar e tentar. O mundo está além da vitória.” Lao Tzu
3. Pare de culpar os outros
Desista desse desejo de culpar as outras pessoas pelo que você tem ou não, pelo que você sente ou deixa de sentir. Pare de abrir mão do seu poder e comece a se responsabilizar pela sua vida.
4. Abandone as conversinhas auto-destrutivas
Quantas pessoas estão se machucando por causa da sua mentalidade negativa, poluída e repetidamente derrotista? Não acredite em tudo o que a sua mente está te dizendo – especialmente, se é algo pessimista. Você é melhor do que isso.
“A mente é um instrumento soberbo, se usado corretamente. Usado de forma errada, contudo, torna-se muito destrutiva.” Eckhart Tolle
5. Deixe de lado as crenças limitadoras sobre quem você pode ou não ser, sobre o que é possível e o que é impossível. De agora em diante, não está mais permitido deixar que as suas crenças restritivas te deixem empacado no lugar errado. Abra as asas e voe!
“Uma crença não é uma ideia realizada pela mente, é uma ideia que segura a mente.” Elly Roselle
6. Pare de reclamar
Desista da sua necessidade constante de reclamar daquelas várias, várias, váaaarias coisas – pessoas, momentos, situações que te deixam infeliz ou depressivo. Ninguém pode te deixar infeliz, nenhuma situação pode te deixar triste ou na pior, a não ser que você permita. Não é a situação que libera esses sentimentos em você, mas como você escolhe encará-la. Nunca subestime o poder do pensamento positivo.
7. Esqueça o luxo de criticar
Desista do hábito de criticar coisas, eventos ou pessoas que são diferentes de você. Nós somos todos diferentes e, ainda assim, somos todos iguais. Todos nós queremos ser felizes, queremos amar e ser amados e ser sempre entendidos. Nós todos queremos algo e algo é desejado por todos nós.
8. Desista da sua necessidade de impressionar os outros
Pare de tentar tanto ser algo que você não é só para que os outros gostem de você. Não funciona dessa maneira. No momento em que você pára de tentar com tanto afinco ser algo que você não é, no instante em que você tira todas as máscaras e aceita quem realmente é, vai descobrir que as pessoas serão atraídas por você – sem esforço algum.
9. Abra mão da sua resistência à mudança
Mudar é bom. Mudar é o que vai te ajudar a ir de A a B. Mudar vai melhorar a sua vida e também as vidas de quem vive ao seu redor. Siga a sua felicidade, abrace a mudança – não resista a ela.
“Siga a sua felicidade e o mundo abrirá portas para você onde antes só havia paredes” Joseph Campbell
10. Esqueça os rótulos
Pare de rotular aquelas pessoas, coisas e situações que você não entende como se fossem esquisitas ou diferentes e tente abrir a sua mente, pouco a pouco. Mentes só funcionam quando abertas.
“A mais extrema forma da ignorância é quando você rejeita algo sobre o que você não sabe nada” Wayne Dyer
11. Abandone os seus medos
Medo é só uma ilusão, não existe – você que inventou. Está tudo em sua cabeça. Corrija o seu interior e, no exterior, as coisas vão se encaixar.
“A única coisa de que você deve ter medo é do próprio medo” Franklin D. Roosevelt
12. Desista de suas desculpas
Mande que arrumem as malas e diga que estão demitidas. Você não precisa mais delas. Muitas vezes nos limitamos por causa das muitas desculpas que usamos. Ao invés de crescer e trabalhar para melhorar a nós mesmos e nossas vidas, ficamos presos, mentindo para nós mesmos, usando todo tipo de desculpas – desculpas que, 99,9% das vezes, não são nem reais.
13. Deixe o passado no passado
Eu sei, eu sei. É difícil. Especialmente quando o passado parece bem melhor do que o presente e o futuro parece tão assustador, mas você tem que levar em consideração o fato de que o presente é tudo que você tem e tudo o que você vai ter. O passado que você está desejando – o passado com o qual você agora sonha – foi ignorado por você quando era presente. Pare de se iludir. Esteja presente em tudo que você faz e aproveite a vida. Afinal, a vida é uma viagem e não um destino. Enxergue o futuro com clareza, prepare-se, mas sempre esteja presente no agora.
14. Desapegue do apego
Este é um conceito que, para a maioria de nós é bem difícil de entender. E eu tenho que confessar que para mim também era – ainda é -, mas não é algo impossível. Você melhora a cada dia com tempo e prática. No momento em que você se desapegar de todas as coisas, (e isso não significa desistir do seu amor por elas – afinal, o amor e o apego não têm nada a ver um com o outro; o apego vem de um lugar de medo, enquanto o amor… bem, o verdadeiro amor é puro, gentil e altruísta, onde há amor não pode haver medo e, por causa disso, o apego e o amor não podem coexistir), você irá se acalmar e se virá a se tornar tolerante, amável e sereno… Você vai alcançar um estado que te permita compreender todas as coisas, sem sequer tentar. Um estado além das palavras.

15. Pare de viver a sua vida segundo as expectativas das outras pessoas
Pessoas demais estão vivendo uma vida que não é delas. Elas vivem suas vidas de acordo com o que outras pessoas pensam que é o melhor para elas, elas vivem as próprias vidas de acordo com o que os pais pensam que é o melhor para elas, ou o que seus amigos, inimigos, professores, o governo e até a mídia pensa que é o melhor para elas. Elas ignoram suas vozes interiores, suas intuições. Estão tão ocupadas agradando todo mundo, vivendo as suas expectativas, que perdem o controle das próprias vidas. Isso faz com que esqueçam o que as faz feliz, o que elas querem e o que precisam – e, um dia, esquecem também delas mesmas. Você tem a sua vida – essa vida agora – você deve vivê-la, dominá-la e, especialmente, não deixar que as opiniões dos outros te distraiam do seu caminho.
Fonte: Guia Ingresse e http://shareforthefuture.wordpress.com

Enviado por meu amigo Kiko Aguiar. Grato.

SERVE E ESQUECE - MARIA DOLORES - CHICO XAVIER

Coração, ouve!... Se queres

A bênção da paz constante,
Trabalha e segue adiante,
Cumprindo o próprio dever...
Para vencer no caminho
Tristeza, treva e pesar,
Muito mais do que lembrar
A vida roga esquecer.

Esquece as mágoas sofridas,
As horas de céu cinzento,
O azedume, o desalento
E os tempos de provação;
Renova-te, dia-a-dia,
Não pares, contando lutas,
Progresso é o lema que escutas
No mundo em transformação.

Tudo procura a vanguarda,
A flor converte-se em fruto
Do cascalho rijo e bruto,
Eis o diamante a surgir...
O fio forma o agasalho,
A própria noite se esquece
Na aurora que resplandece
Buscando a luz do porvir.

Da própria queda no erro,
Levanta-te e segue à frente,
Servindo incessantemente,
Tudo podes refazer;
Não te detenhas na angústia,
Ante o mal, prossegue e olvida,
As próprias nódoas da vida
A vida pede esquecer.


pelo Espírito Maria Dolores - Do livro: A Vida Conta, Médium: Francisco Cândido Xavier.

DOUTRINAR E TRANSFORMAR - EMMANUEL - CHICO XAVIER

Meus amigos: Em verdade é preciso doutrinar para esclarecer. Mas é imprescindível, igualmente, transformar para redimir. Doutrinação q...