sábado, 22 de outubro de 2016

SOMOS MUITOS E ESTAMOS ESPALHADOS PELO PLANETA

Irmãos, a paz esteja convosco.

Intensa e febril atividade nos planos invisíveis.

Na Esfera do Bem, inúmeros irmãos se reúnem: terráqueos, extraterrestres, intraterrestres e intraoceânicos para sensibilizarem as criaturas encarnadas, a despertarem suas consciências e praticarem a Lei do Amor.

O "analfabetismo espiritual" campeia nesta humanidade e os esforços por parte dos "Trabalhadores da Luz" obtêm resultados insignificantes, ante o intenso dispêndio de energia, esforço e sacrifício. Mas, mesmo que seja por uma única alma, insistiremos na tarefa com desprendimento e alegria.

Na Esfera das Trevas, os "Trabalhadores do Mal" avançam sobre as criaturas encarnadas para que não seja perdida nenhuma oportunidade de "fisgar" uma alma delinquente para o seu exército sombrio.

Infelizmente, as vibrações dos seres humanos estão em maior sintonia com as "esferas inferiores", facilitando-lhes o assédio e dificultando, muitas vezes, a tarefa das Forças do Bem. É feito também o resgate das almas escravizadas há milênios, nos confins das sombras; e, assim a Luz vem iluminando campos, dantes imersos em trevas, dali retirando criaturas esquecidas do tempo.

Intensas lutas são travadas diariamente entre os Seres ferozes dos Abismos e o Exército do Cristo. Nesse campo, as vitórias da Luz têm sido constantes, vencendo e enviando para o exílio milhares de criaturas do Exército do Mal.

Os animais ferozes são mais facilmente tocados pela Força Superior, que os humanos encarnados que resistem em abandonar a postura primitiva do egoísmo, luxúria e ignomínia.

Nós, Seres humanos Intraterrenos, temos participado de todas as atividades do Exército do Cristo, como parte integrante do mesmo, e, se mais não temos feito, é justamente por não nos permitir a Lei de Causa e Efeito que rege os destinos da Terra e de seus habitantes.

O materialismo domina as mentes humanas, tornando-as inacessíveis às vibrações positivas das esferas invisíveis.

A matéria perecível de vossos corpos físicos não é prova suficiente de sua fragilidade ante a eternidade?

Nossas Cidades Intraterrenas capacitadas a receberem os irmãos terráqueos, já se encontram em atividade, pois muitos irmãos da superfície para lá já foram transportados, alguns estão em estágio de adaptação e outros já adaptados.

Portanto, irmãos, somente os encarnados encontram-se atrasados na atitude positiva e ativa de salvarem-se, contribuindo para melhor aproveitamento do tempo ainda disponível na carne. No plano espiritual, igualmente, os espíritos muito ligados à matéria, em sintonia com os encarnados, com eles vivem como se ainda pertencessem à matéria; estão iludidos e atrasados quanto ao "Tempo Final" que viveis.

Acordai irmãos! Continuar negando o inegável já não é possível.

O caos planetário e a falência das estruturas ambientais como recurso que promove a vida, tornando descontrolada a natureza e a inversão dos valores morais, já não são suficientes para convencer-vos?

Acordai irmãos! As tormentas anunciadas se aproximam, independente do vosso despertar, pois a Lei do Progresso tomou as rédeas da vida neste planeta.

Ligai-vos de corpo, mente e coração ao Nobre Jesus de Nazareth para não vos perderdes, mais uma vez, na escuridão das eras.

Vossos Irmãos Intraterrenos convosco lutam pela preservação da vida na Terra.

Somos muitos e estamos espalhados pelo planeta, trabalhando pelo Bem da Terra e de sua humanidade. Se credes ou não em nossa existência, já não nos importa. Vossas vibrações, Irmãos Terráqueos, nos repudiam, pois estais mergulhados numa "vala de sentimentos inferiores" que emanam do vosso ser; invadem a atmosfera do lindo planeta que vindes vilipendiando e destruindo sem compaixão, com garras afiadas. Evitais escutar os acordes das suplicas de vossas consciências, que em gemidos íntimos, perturbam o sono da alma, para que tomeis novos rumos da existência.

Buscamos, dentro da permissão do Altíssimo, contribuir com os poucos terráqueos que sinceramente desejam manter a vida em harmonia no planeta. E são poucos esses irmãos!

Irmãos de humanidade, escravizastes vossos sentidos sutis de amor e bondade, anestesiando-os para saciar vosso desejo animal, pusilânime, que destrói o ambiente e o próximo.

Caminhamos convosco, anonimamente, e apenas nos tornamos visíveis para aqueles que nos aceitam como irmãos que somos.

São bem-vindos às nossas Cidades, aqueles que lutam por manterem-se como o "bom trigo da Terra". Se envoltos em mistério ainda vivemos, é porque os irmãos não nos permitem apresentarmo-nos, julgando-vos únicos habitantes deste planeta, habitantes e donos de tudo que aqui existe.

Vibramos no amor por vós e ligados às Hostes do Bem, lutamos pela libertação da Terra e de sua humanidade, da Era da Escuridão e pela Vitória da Luz.

Nós vos saudamos em nome da Luz.

Salve o Divino Jesus.

Natanael e Irmãos Intraterrenos

Intraterrestre de Stelta

GESH – 01/06/2007 – Vitória, ES – Brasil

Nota: Mensagem retirada do livro "Os Intraterrenos"

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

AMBIENTES - EMMANUEL - CHICO XAVIER

Importante pensar que não apenas termos o que damos, mas igualmente viveremos naquilo que proporcionamos aos outros.

Daí o impositivo de doarmos tão somente o bem, integralmente o bem.

Se em determinada faixa de tempo criamos a alegria para os nossos semelhantes e criamos para eles o sofrimento em outra faixa, nossa existência estará dividida entre felicidade e desventura, porque teremos trazido uma e outra ao nosso convívio, arruinando valiosas oportunidades de serviço e elevação.

Se oferecemos azedume, é óbvio que avinagraremos o sentimento de quem nos acolhe, reavendo, em câmbio inevitável, o mesmo clima vibratório, como quem recolhe água inconveniente para a própria sede, após agitar o fundo do poço, de cuja colaboração necessite.

Se atiramos crítica e ironia à face do próximo, de outro ambiente não disporemos para viver senão aquele que se desmanda em sarcasmo e censura.

Certifiquemo-nos de que não somente as pessoas, mas os ambientes também respondem. Queiramos ou não, somos constrangidos a viver no clima espiritual que nós mesmos formamos.

Pacifiquemos e seremos pacificados.

Auxilia e colherás auxílio.

Tudo que espiritualmente verte de nós, regressa a nós, “Dá e dar-se-te-á”, ― asseverou Jesus. O ensinamento não prevalece tão só nos domínios da dádiva material propriamente considerada. Do que dermos aos outros, a vida fatalmente nos dá.


A CONQUISTA ESPIRITUAL ESTÁ EM VOSSAS MÃOS - SANTO AGOSTINHO

A centelha espiritual, a mônada, ao partir para suas conquistas espirituais, leva consigo preciosa Energia Divina, fazendo dela seu combustível para se manter nos mundos onde deverá evoluir, ao longo da sua existência,

Porém, à medida que nasce e renasce no ciclo interminável da vida, vai, aos poucos, distanciando-se da Fonte de Luz que a gerou. Isto ocorre porque é necessário que suas conquistas venham do seu próprio esforço. Ao longo do tempo, o ser adquire ilusões e experiências para seu amadurecimento advindas de um trabalho minucioso e extraordinário dos engenheiros da vida, que montam programações junto aos guias e mentores da criatura, ponderando o que será necessário ao seu progresso, lembrando um complexo enigma que se resolve ao longo da sua trajetória.

São riquezas de detalhes que compõem o aperfeiçoamento da centelha. Vivencia passagens pelos diversos planos da existência, desde o reino mineral até reino hominal. Quando já é um homem, começa lutando pela vida, constrói ferramentas, domina outros animais, cerca-se de pessoas e a isso dá o nome de família, de sociedade. Passa por dramas, no âmbito pessoal e no coletivo. São vários os momentos onde se percebe a difícil trajetória de evolução da criatura humana. Momentos em que seu caminho a aproxima ou a afasta dos desígnios do Pai. Porém o ser, em meio às suas dores íntimas, não consegue perceber que o poder da conquista espiritual sempre esteve em suas mãos, ao escolher qual estrada seguir.

Retornar ao Criador é um impulso irresistível do indivíduo, pois na sua consciência ainda adormecida já fervilha o anseio de retornar ao aprisco de paz e harmonia onde foi criado. Ao gravar sua história de vida no arcabouço da memória espiritual, passa a ter certeza de que tudo que viveu foi no intuito de corajosamente avançar, rejeitando sensações fugazes que ainda estão latentes, sempre se lembrando do perigo de retornar aos velhos hábitos, de compactuar com ideias de confronto e de rebeldia aos preceitos da Luz, porque o carma ainda lhe cobra a sua parte.

É lento e sem retorno o caminhar pela estrada do progresso, a qual lembra um emaranhado de fios que prende o indivíduo aos mundos de dores. Por isso, seu retorno é recebido com rejúbilo e alegria, porque uma ovelha, antes perdida e desgarrada, retorna renovada e em novas vestes espirituais, pronta para servir e socorrer àqueles que hoje vivem as mesmas experiências dolorosas, pois sua vida o capacitou a estender as mãos como nos ensinou o amado Mestre Jesus.

Irmãos encarnados, viemos vos dizer: estais, nesse momento, construindo as bases do vosso futuro e desejamos que as palavras sábias do Divino Jesus sejam sempre as conselheiras a vos guiar em meio aos obstáculos que surgirem, para que as experiências vividas vos tornem mais fortes e resolutos em vossa fé.

A paz do Mestre

 
Santo Agostinho

GESJ – 23/08/2016 – Reunião Pública – Vitória, ES – Brasil



sexta-feira, 14 de outubro de 2016

EXPERIÊNCIAS - MARIA DOLORES - CHICO XAVIER

Uma história de culpa e redenção
Que só pude entender
Fitando a vida na reencarnação:

Há mais de um século passado,
Jovem senhora de fortuna imensa
Desfez-se do homem bom que havia desposado,
Propinando-lhe a morte
Aproveitando antiga desavença.

O marido morreu, sem saber que a consorte
Era a autora do crime...
Sob o açoite invisível de veneno,
Desligou-se do corpo, acreditando
Ter sido vítima de um bando
De conhecidos salteadores,
Que lhe haviam furtado extensa faixa
De lavoura e terreno...

Ela fingiu sofrer, chorou a lamentar-se,
Resguardando a frieza em pomposo disfarce:
Depois, armou-se de razão e herança,
Em seguida a mais ouro, ei-la que avança
No rumo do prazer, unicamente...
Borboleta das noites de aventura,
Converteu-se em esfinge de loucura
E espalhava paixões, assassinatos,
Suicídios e duelos insensatos,
Até que, um dia, a morte
Surgiu numa doença e abateu-a de todo...
A fidalga saiu de túmulo dourado,
Abominando o corpo aniquilado
Como quem deixa um cárcere de lodo.

Atônita, encontrou na própria mente
As sombras que largara para trás...
Via os homens que amara, odiando-lhe o nome
E os lares que ela mesma havia destruído
Sem alento e sem paz,
Padecendo viuvez, necessidade e fome,
Em razão dos seus gestos sem sentido...

Ao fim de tempo longo em suplício e cansaço,
Vendo em si própria a culpa e a punição reunidas,
Rogou regresso ao mundo em lágrimas doridas;
Queria renascer, desprezada e doente,
De maneira a expiar os erros que fizera...
Foi assim que a fidalga ressurgiu
Na penúria de humílima tapera.
Ninguém lhe conhecia a genitora.

A pequenina fora
Simplesmente enjeitada
Sobre o lodoso vão de uma velha calçada...

Recolhida num lar de gente boa,
Cedo mostrou-se como viveria,
Débil mental, vagando à-toa,
Muda e louca, chamavam-na Maria;
E porque andasse, ao léo, de porta em porta,
Fosse onde fosse, se chorava ou ria,
Populares gritavam: “sai, Maria!...
Não te queremos... Sai, Maria Torta!...”
E a pobre em se sentindo injuriada
Pelo cruel pejorativo,
Buscava defender-se a rugido e pedrada,
Ferindo o próprio peito morto - vivo...

Sessenta anos viveu à noite e ao vento,
Sem pouso certo, atada ao sofrimento...

Dias atrás, fui vê-la... Achei Maria,
Num recanto de pobre enfermaria...
Era um farrapo humano, uma sombra de gente
Que a moléstia arrasava, asperamente...

Dera-lhe a caridade um colchão por guarida
E a morte lhe traria o apoio de outra vida...

Agonizou, por fim, a nobre companheira
Que varara, gemendo, uma existência inteira.

Nós, – a equipe de simples servidores,
– Expressando-lhe amor em visita singela,
Orávamos em grupo, junto dela,
Suplicando a Jesus lhe amenizasse as dores...

Quando o corpo cansado demonstrou
Que não mais lhe servia,
Mensageiros da Altura, com cuidado,
Libertaram Maria...

Foi um deslumbramento inesperado.
A sala estreita e pobre iluminou-se,
Ramalhetes lembrando estranhas primaveras
Chegavam pelas mãos de amigos de outras eras...

Jubilosa e espantada, vi Maria
Deixar o corpo em pranto de alegria...
Seres angelicais cantavam em surdina
Doces evocações da Morada Divina...
A pobre soluçava ao tentar entendê-las...

Logo após, envolvida em flores luminosas,
Numa sege de luz, enfeitada de rosas,
Maria se elevou para além das estrelas...


pelo Espírito Maria Dolores - Do livro: A Vida Conta, Médium: Francisco Cândido Xavier.

sábado, 1 de outubro de 2016

A QUEDA DE UM TRABALHADOR - RAMATIS


3605 - A queda de um Trabalhador

Quantos filhos vejo desgarrarem-se dos laços amorosos que os envolvem.

Filhos amados, refleti nas existências felizes do porvir, em nome das quais, quaisquer sacrifícios atuais, serão bem-vindos.

Não julgueis tão efêmera a felicidade, nem tão pequena que caiba no dedal exclusivo de uma única existência.

A felicidade constrói-se às vezes a duras penas e assim escolhestes quando optastes, no passado, seguir tortuosos caminhos, distantes do curso.

Gostariam agora de voltar a rota original, sem, contudo, gastar forças para a retomada do trajeto?

Quanto mais vos afastardes dos caminhos determinados para a redenção das criaturas, maiores serão os esforços empreendidos para retomá-lo. Portanto, sustentai a força que os mantém erguidos na luta para vencer as vicissitudes terrenas.

Elegestes para vós, encarnação de árduas provas, em tempos difíceis e contraditórios pois assim deveria ser para que a própria humanidade retomasse sua trajetória, que há muito se encontra desvirtuada da rota original.

Também esta humanidade delinquente deveria pagar, com esforços dolorosos e rudes, o tempo perdido no desvario insano e inconsequente.

Como coletividade, sereis reconduzidos às rotas da evangelização sublime, pois com amor, fostes chamados, através da doce presença do Rabino Jesus.

No entanto, quando escolhestes a libertação do assassino, encarceraram vossas almas no engano do silêncio e da não aceitação das mensagens sublimes e puras do Cristo Cósmico.

Como humanidade, mais uma vez tiveram oportunidade de corrigir a triste rota que adotaram nos enganos do passado.

É chegada a hora de colherem, através da dor, a corrigenda que se faz necessária antes que vosso orbe enlouqueça.

Há tantas criaturas que, necessitando corrigirem-se, mais e mais se chafurdam nos charcos tenebrosos dos astrais hediondos e temíveis. Nada mais existe que possa ser feito, a não ser a correção da rota prevista pelos Correligionários da Luz.

Nada receais amados, pois a corrigenda dolorosa caberá àquele que mais afastado estiver. Quanto mais próximo do caminho do bem se encontra a criatura, maior será sua compreensão e mais profundo o entendimento dos desígnios determinados pelo Pai.

Eis vossa tarefa, lutar por aproximar-se o mais que puderdes da rota feliz do Servidor da Luz e a desejarão para não sofrerem mais. A medida que as Hostes Angélicas os receberem em Seu Âmago de Luz, percebereis que a importância mais urgente e maior de vosso coração é aquela que se refere à possibilidade de socorro ao próximo carente, distanciado do Pai.

Cada um de vós, convertido à Luz, representa apoio e recurso salvacionista a dezenas de sofredores e de trabalhadores socorristas das trevas. Refleti, portanto, no fato de que, igualmente, a queda de um trabalhador representa o atraso no serviço socorrista e de esclarecimento de dezenas e dezenas de irmãos sofridos.

Calculai agora, através da mesma reflexão e sem julgamento das razões ou fraquezas alheias, a quantidade de irmãos necessitados que estamos deixando para trás por simples desistência, perturbação e confusão mental de vários trabalhadores da Seara da Luz. Sobrecarga para aqueles que persistem no serviço redentor.

Não que se queixem os que continuam trabalhando, mas cada um tem seu limite não podendo fazer mais do que suas forças e sobre forças possibilitam.

Meus irmãos! Procurai desfazer os nós que vos entrava a caminhada, o mais rápido possível. Resisti às investidas do mal, pois espontaneamente aceitaram a responsabilidade que vos foi confiada. Agora encarnados, é necessário que a carregueis, ainda que para isso necessiteis domesticar vossa personalidade ainda primária.

É meu desejo que todos os meus filhos amados reflitam sobre o que vos digo. Todos os que se foram e que estão em tarefa espiritual orientada pelo Mestre Jesus, a Quem sirvo.

Vosso Mestre


Ramatis

GESJ – 08/05/2000 – Psicografia – Vitória/ES, Brasil

AUTOAVALIAÇÃO

Autoavaliação

Com tantas dificuldades em nossas vidas na Terra, muito nos equivocamos.

É comum, ao não conseguirmos alcançar os resultados desejados, colocarmos nos outros a culpa pelos nossos fracassos.

Sem reais fundamentos, nos entregamos a reclamações.

Embora nossos olhos estejam estrategicamente posicionados para olhar para fora, devemos aprender a olhar para dentro de nós mesmos.

E dessa forma, quando um fracasso acontecer, quando a decepção nos alcançar ou a indignação alheia nos ferir, é o momento exato de nos questionarmos:
Onde foi que eu falhei? Em que ponto necessito agir melhor?
Meu esforço e dedicação ao objetivo desejado têm sido suficientes?

Muitos acreditamos que o sucesso deva cair em nossas mãos milagrosamente, mas, na verdade, sua concretização só se torna possível quando nos esforçamos para conquistá-lo.

Para isso é necessário ter muito claro em nós o que realmente queremos, qual a meta que buscamos alcançar.

E, quando surgirem as dificuldades, não devemos desistir ou adiar nossos projetos, mas enfrentá-las corajosamente para superá-las, por mais desafiadoras nos pareçam.

Dar o primeiro passo para essa mudança pode parecer difícil, mas é imprescindível para possibilitar que qualquer empreendimento possa ser bem sucedido.

Os que já alcançaram o sucesso, na busca de seus interesses, com certeza, deram esse passo.

Precisamos planejar nossa sonhada realização, estudar os possíveis desafios, conhecer o percurso, caminhar no rumo certo.

Dificuldades no trabalho podem ser apenas a indicação de que estamos necessitando de reciclagem.

Complicações nos relacionamentos pessoais podem significar que precisamos rever nossa maneira de tratar as demais pessoas.

Descrença, desânimo, depressão, muitas vezes estão a pedir um exame criterioso para avaliarmos nossos reais interesses e nossa maneira de viver.

Da mesma forma que um acadêmico passa por avaliações no seu desempenho escolar, precisamos de avaliações nas práticas diárias da vida.

Por vezes nos deixamos levar pelo automatismo, sem avaliar se nossas atitudes são as mais adequadas.

Estudar, atualizar-se, aprender sempre mais, nos fará sentir maior segurança, crescer intelectual e moralmente.

Por outro lado, não devemos esquecer da nossa realidade espiritual, pois somos Espíritos imortais, estagiando na Terra para progredir.

Pensamentos positivos e otimistas nos clareiam o caminho.

Leituras esclarecedoras nos proporcionam novas ideias.

Músicas elevadas harmonizam e enobrecem nosso clima interior.

Conversas construtivas e edificantes nos enriquecem interiormente e descortinam novos horizontes, novas possibilidades.

Meditações nos permitem identificar nossos pontos frágeis, e nos inspiram melhores formas de agir.

Orações de louvor e agradecimento - sempre temos algo a agradecer - nos permitem a sintonia com o Pai Criador, com as esferas elevadas, através das quais haurimos as benesses divinas...

Autoavaliação, autoanálise e autoaprimoramento são ferramentas imprescindíveis à nossa evolução.

O mundo pode estar um caos, a vida um redemoinho, mas nós devemos lutar por permanecermos firmes.


Retirado do Blog Momento Espírita,

DOUTRINAR E TRANSFORMAR - EMMANUEL - CHICO XAVIER

Meus amigos: Em verdade é preciso doutrinar para esclarecer. Mas é imprescindível, igualmente, transformar para redimir. Doutrinação q...