segunda-feira, 1 de abril de 2013

DICIONÁRIO DA ALMA - POR ERMANCE DUFAUX




Relações sem limites: perturbação a caminho.

Adultério: traição a si mesmo.

Controle: espessa armadura do egoísmo.

Possessividade: uma relação edificada sobre a areia.

Mágoas: quase sempre expectativas não alcançadas.

Intimidade mal conduzida: zona de risco.

Dependência: apelo de socorro por segurança e amor.

Perante falatórios: oração, silêncio e trabalho.

Encontros: ninguém cruza nosso caminho ao acaso.

Desencontros: forma dolorosa de aprender uma lição negligenciada.

Antipatia: um convite de superação.

Confiança: troféu das amizades autênticas.

Simpatia: um convite à disciplina.

Equipe: mais chances de realização.

Julgamento: atitude de paralisar os conceitos sobre o próximo.

Um costume valoroso: destacar as qualidades uns dos outros.

Um princípio fundamental: não conseguiremos agradar a todos.

Amigos verdadeiros: aceitam, incondicionalmente, nossas faltas, corrigindo-nos com amor.

Imperfeições alheias: espelhos das semelhanças que transportamos.

Familiares: as mais límpidas imagens de nós mesmos.

Filhos: estímulos contra acomodação.

Atividades para o bem alheio: promoção espiritual quando descobrimos os benefícios para nós mesmos.

Colegas de trabalho: indicativas precisas de aprimoramento.

Companheiro de doutrina: enfermo que trabalha por sua alta médica tanto quanto nós.

Perspicácia: uma qualidade que nos coloca a um passo da prepotência.

Cordialidade: o conjunto de hábitos que dão encanto às relações.

A atração deve ser vivida com moralidade.

Autonomia é a principal característica dos relacionamentos maduros.

Saber ouvir: base da boa comunicação nas relações.

Peça sempre desculpas quando errar.

Carências podem ser mais bem resolvidas amando, em vez de ser amado.

Não prejudicamos alguém sem nos prejudicar.

O olhar revela sentimentos que queremos esconder até de nós mesmos.

A tolerância nas relações, para ser educativa, solicita proatividade.

Cobrança: o imposto do egoísmo gerando trágica inadimplência.

Fazer os outros felizes: nisto está o êxito das relações.

Liberdade na vida de relação: para fazer o que devemos, e não só o que queremos.

Afinidades são construídas, não surgem sem o esforço de tecer a confiança.

Vençamos a tendência de nos afastar de quem não nos agrada.

Tais conceitos libertadores do bem só poderão iluminar nossa convivência se soubermos suportar uns aos outros em nossas faltas.

E suportar significa, antes de tudo, ter a mente alerta para recordar sempre, na caminhada, que nenhum de nós, seja pelo argumento que for, detém autoridade ou direitos
sobre o outro, e que a base de qualquer relacionamento sadio e libertador consiste em respeitarmos o livre-arbítrio uns dos outros em quaisquer circunstâncias.

Retirado do livro "Diferenças não são defeitos"

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