domingo, 18 de março de 2012

A CHAGA DA VAIDADE


"Mas Jesus lhes advertia severamente que o não expusessem à publicidade."
- Marcos, cap. 3 - v. 12


Este versículo do Evangelho de Marcos é extremamente curioso. Jesus adverte os espíritos que nele reconheciam o Filho de Deus que não o expusessem à publicidade.
Enquanto os homens discutiam em torno de sua procedência, questionando-lhe a
autenticidade dos méritos, segundo a terminologia evangélica, os próprios espíritos imundos sabiam quem ele era.
A vinda do Cristo a Terra não foi ignorada pelos habitantes das esferas invisíveis, situadas nas proximidades da Crosta !
Contudo, por que Jesus os repreende, ordenando que não o exponham à publicidade?
Se tal ocorreu, é porque, de fato, eles poderiam fazê-lo, através dos canais da mediunidade.
Àquela época, de acordo com a cronologia das narrativas evangélicas, o Senhor já se fazia acompanhar pela multidão, conforme se pode ler em Marcos, no capítulo acima citado,
versículo 9: "Então recomendou a seus discípulos que sempre lhe tivessem pronto um
barquinho, por causa da multidão, a fim de não o comprimirem".
A questão talvez seja que a publicidade é sempre perigosa, mormente para aqueles que
estejam no início de apostolado entre os homens.
Evidentemente, o Senhor se conservava imune ao incenso da bajulação, mas será que o mesmo ocorre conosco, tão suscetíveis a quaisquer palavras de endeusamento?
Valorosos obreiros do Evangelho têm se perdido pela idolatria de que são objeto, porque quem aceita um elogio sem protestar, com sinceridade, contra ele, confessando a sua desvalia pessoal, demonstra trazer, à flor da pele, a purulenta chaga da vaidade.

(Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - Carlos A. Baccelli/Inácio Ferreira)


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O conhecimento do Evangelho de Jesus e sua aplicação no teu dia-a-dia conceder-te-ão
tesouros incomparáveis de paz e de júbilo, como nada mais pode facultar-te.
Aprimora-te, portanto, cada vez mais, lutando para possuir o que consideres justo e necessário enquanto na roupagem carnal, mas preocupado, sobretudo, com os bens inestimáveis do coração e da mente, de forma que, a qualquer momento, quando chamado de retorno ao mundo espiritual, possas abandonar tudo sem saudades, sem mágoas, sem inquietações.

(Obra: Libertação Pelo Amor - Divaldo Franco/Joanna de Ângelis)

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