domingo, 14 de outubro de 2012

OLHAR COMPASSIVO

Estudando os Evangelhos: OLHAR COMPASSIVO - (texto 158)
“E por que atentas tu no argueiro que está no olho de teu irmão e não reparas na trave que está no teu olho? Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho e não atentando tu mesmo na trave que está no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então, verás bem para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão”.
JESUS – Lucas, Capítulo 06, Versículo 41/42

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Estudando os Evangelhos: OLHAR COMPASSIVO (texto 158)
Pai Antônio de Aruanda – ESPÍRITO
Júlia H. Alcântara - MÉDIUM
Jesus nos alertou que vemos de acordo com o amor ou o desamor que existe em nosso coração. Quanto mais amamos, perdoamos e aceitamos o próximo como nosso irmão espiritual, mais compassivo é o nosso olhar. No entanto, quando não temos o coração pleno do amor a Deus e ao próximo como a nós mesmos, só vemos no outro as suas faltas, porque nos falta a compaixão para enxergar o lado bom que existe em todas as criaturas.
Encontramos na terra pessoas que amam a ponto de se doarem por inteiro, como as mães. Algumas geram em seus ventres espíritos endividados, criminosos, às vezes monstros físicos e espirituais, e os acolhem no regaço como se fossem criaturinhas indefesas, vendo nelas o anjo que um dia serão.
Nas portas dos presídios e dos manicômios, mães aguardam a oportunidade de visitarem os filhos amados e os abraçam como se fossem bebezinhos indefesos. Ampararam, protegeram, mas não impediram que fossem mal sucedidos ou retornassem ao mundo do crime, mas para as mães eles ainda são seus meninos ou suas meninas, apenas são vítimas das tentações do mundo.
Quando amamos como Jesus nos amou, vemos os erros alheios, mas não guardamos rancor, somos o amor/perdão. Como ele, tentamos conduzir para o bem.
As pessoas que não têm amor no coração, só observam os defeitos alheios, principalmente aqueles que também eles possuem, mas que a trave do orgulho nos olhos os impede de admitir. Jesus recomendou que olhássemos os nossos próprios pecados, ao afirmar: “Hipócrita, tira a trave do teu olho e, então, verás bem para tirar o argueiro que está no olho do teu irmão”.
Quando tiramos as traves que nos impedem de ver nossas imperfeições, tornamo-nos mais compassivos, mais generosos e fraternos. Entendemos que, se erramos, não podemos criticar os outros. Teríamos que ser perfeitos, mas os seres perfeitos ajudam, amparam, acolhem e orientam.
Olhar compassivamente não é estimular ou camuflar o erro do irmão, mas ajudá-lo através do exemplo e da palavra orientadora de que trilhar as estradas do bem é caminhar em direção à paz espiritual, à felicidade. Porque ninguém é feliz quando a própria consciência acusa e condena. Deus colocou no íntimo de cada criatura a noção do bem e do mal e todos, não importa a idade ou a cultura, têm noção do que lhes é lícito ou não praticar. O remorso é pior que a condenação pública.
O hipócrita oculta do próximo seus erros e torna público os erros alheios, mas aos olhos de Deus nada fica em oculto, um dia será revelado. A melhor forma de se viver em paz é buscar viver dentro da Lei do Amor.
Jesus, o Messias, nos deixou o exemplo. Lembremos da história da mulher condenada por adultério. Intimado para dar o veredito, ele simplesmente ordenou: “Aquele que estiver sem pecado, seja o primeiro que atire a pedra”. E todos, começando pelos mais velhos e mais endurecidos de coração, retiraram-se. Ele, no entanto, olhando-a compassivamente, estendeu a mão e levantou a pecadora atirada no chão. Recomendou: “Se ninguém te condenou, eu também não te condeno. Vá, e não voltes a pecar”.
Com tamanho amor e respeito que a mulher regenerou-se e buscou o caminho de Deus.

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