quarta-feira, 14 de novembro de 2012

MUITO ALÉM DO AMOR


Tudo começou quando a administradora de empresas foi passar uns dias na cidade de Aracaju, em Sergipe e resolveu visitar um abrigo de crianças.

No momento em que foi segurar um bebê de dois meses, que estava quietinho, ouviu uma das cuidadoras falar:

▬ Ah! Esta menina não sente nada.
▬ Ela teve paralisia cerebral e é como uma boneca.

Repudiando o comentário, Carla acalentou Marcela, cantou uma música para ela e foi colocá-la de volta no berço, quando ouviu o seu choro. Foi a primeira vez que a criança chorou.

Todo mundo do abrigo começou a falar: É sua filha! Naquele instante começava a jornada de Carla para conseguir o direito de adotar a menina que a havia escolhido como mãe.

Tive todas as dificuldades possíveis para adotá-la e me questionavam se eu iria parar minha vida para cuidar do bebê, desabafa Carla que, depois de muitas burocracias, conseguiu adotar Marcela, que também é autista.

Como em coração de mãe sempre cabe mais um, Carla adotou posteriormente, Luana, de três anos, que possui Síndrome de Down. Agora, o bebê da casa é Rafaela, de quatro meses, que tem hidrocefalia e mielomeningocele.

No entanto, como o amor de Carla é grande como o oceano, adotou Nadine, uma jovem que não tem deficiência, mas que ficaria sem lar se não fosse adotada após completar dezoito anos.

A rotina da família é bastante movimentada. Depois de ter sua história divulgada, Carla começou a ser procurada por casais que enfrentavam dificuldades semelhantes às suas e resolveu adotar a causa deles.

Fundou a ONG Adoção Tardia Especial - ATÉ e já acompanhou a adoção de cinquenta crianças com deficiência e HIV positivo.

Adotar é um ato de extremado amor. A pessoa opta pela adoção quando os desejados filhos não aportam ao lar pela via natural.

Nessa circunstância, é comum que alguns critérios se apresentem. A pessoa deseja um bebê, a fim de que o possa sentir verdadeiramente seu, desde os momentos iniciais.

Escolhe por vezes, a cor da pele, dos olhos, o sexo e, nessa busca se empenha. Alcançado o objetivo, concretiza-se a adoção e a felicidade se estabelece no lar adotivo. Pais e filho desfrutam a feliz convivência, em bases de amor.

▬ Contudo, a adoção de crianças com deficiências físicas ou mentais, limitações severas, soro-positivas é um ato de amor incondicional:

É amar sem peias,
É um sublime amor,
É amar sem restrições,
É a sublimação do amor,
Um amor feito de renúncia, cuidados e abnegação.

E, de uma forma muito feliz, registramos não ser raro que criaturas amorosas como Carla procedam a adoções de seres que requererão cuidados e atenção especiais.

Isso nos fala desse mundo novo que se está instalando em nosso planeta azul, inaugurando uma era de doçura, desprendimento e abnegação.

▬ Um mundo de criaturas moldadas para amar:

Sua família,
Seus amigos,
Seus conhecidos,
E seus desconhecidos.

▬ Juntemo-nos a essas fileiras!

Redação do Momento Espírita.

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