quinta-feira, 30 de junho de 2011

ESPELHOS DO SELF

A essência das imagens arquetípicas, como dos mitos, não é solucionar problemas, mas "imaginar, questionar, aprofundar". As imagens arquetípicas libertam-nos da identificação com nossos êxitos e fracassos literais, libertam-nos da obrigação de entender nossas vidas como banais ou triviais. A finalidade de atentar para essas imagens é despertar em nós a percepção de nossas possibilidades latentes, ainda irrealizadas, é salvar-nos da nossa sensação de isolamento e ausência de significado, é abrir como janelas as nossas vidas, de par em par,para a renovação e a transformação.
Prestar atenção nessas imagens cria um novo elo entre a nossa vida pessoal e a
experiência coletiva da humanidade, e é isso que está por trás da vivência libertadora testemunhada com tanta freqüência. Como disse Jung: "A vida é louca e significativa, ao mesmo tempo. E quando não rimos de uma coisa e especulamos sobre a outra, viver se torna excessivamente monótono e tudo se reduz à menor escala possível. Nesse nível, há pouquíssimo sentido e também pouquíssima falta de sentido."

Extraído do livro Espelhos do Self, de Christine Downing.

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