terça-feira, 16 de agosto de 2011

FELICIDADE - II

A FELICIDADE É FRÁGIL E VOLÁTIL, pois só é possível senti-la em certos

momentos. Na verdade, se pudéssemos vivenciá-la de forma

ininterrupta, ela perderia o valor, uma vez que só percebemos

que somos felizes por comparação.

Após uma semana de céu nublado, um dia de sol nos parece

um milagre da Criação. Do mesmo modo, a alegria aparenta ser

mais intensa quando atravessamos um período de tristeza. Os

dois sentimentos se complementam, pois, da mesma forma que

a melancolia não é eterna, não poderíamos suportar 100 anos de

felicidade.

Imaginar que temos obrigação de ser felizes o tempo todo e

em todo lugar é um grande fator de estresse na sociedade moderna.

A negação da tristeza dispara o consumo de antidepressivos

e a busca de psicoterapias e nos leva a adquirir coisas de que não

precisamos. Não exibir um sorriso permanente parece ser motivo

de vergonha.

Contra essa perspectiva falsa e infantil, Nietzsche nos lembra

que a felicidade vem em lampejos e que tentar fazer com que ela

dure para sempre é aniquilar esses lampejos que nos ajudam a

seguir em frente no longo e tortuoso caminho da vida.

Extraído do livro "Nietzsche para estressados" - Allan Percy

Enviado por minha filha Anamaria, de São Paulo. Grato!

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