quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O SUICÍDIO DE CRIANÇAS E O NOVO MUNDO

O suicídio de crianças e o novo mundo

Nos períodos de crise há acontecimentos completamente inesperados. Em nossa megacrise atual os eventos têm sido superlativos, inimagináveis. Foi o que sucedeu no mês passado em uma escola pública em São Caetano do Sul (SP): um menino de dez anos de idade atirou em uma professora, que foi socorrida e permanece em tratamento hospitalar, suicidando-se em seguida.

À luz dos esclarecimentos espirituais é provável que esse fato tenha ocorrido porque uma grande quantidade de espíritos reencarnou compulsoriamente no final do século passado e início deste, com a expectativa de aproveitar a fase final que antecede à grande mudança planetária e conseguir ao menos uma nesga de melhoria espiritual. Essa reencarnação em massa estaria ligada, portanto, à nossa necessidade individual e coletiva de melhoria evolutiva no limiar da nova era.

Com o renascimento desse grande contingente de espíritos, que se demoravam nas faixas mais densas da Espiritualidade, temos tido um aumento de ocorrências muito negativas na crosta terrestre, o que não deixa de ser uma das características da megacrise.

Por isso mesmo afirmamos no editorial passado que esses acontecimentos inusitados são sinais e sintomas do esgarçamento do tecido social. E isso ocorre não só em virtude das dificuldades dos espíritos que renascem na fase atual, mas igualmente por sofrermos na crosta terrestre uma grande pressão por parte dos desencarnados de condição espiritual inferior, por todos os meios de que dispõem. O fato é que as falanges de espíritos inferiores estão usando todas as armas no exíguo tempo que lhes restam a fim de não perderem privilégios efêmeros. Estão em luta intensa para manterem a todo o custo o habitat planetário.

O menino que se suicidou, provavelmente, seria um desses espíritos que reencarnaram em busca de progresso espiritual mais rápido, mas não resistiu à prova. Revoltou-se quanto à sua permanência na carne, insuflado, talvez, pela insatisfação de antigas companhias espirituais. Só lhe restará recomeçar em outras circunstâncias que só Deus conhece inteiramente em sua Infinita Misericórdia.

A megacrise em que vivemos está a exigir esforços exaustivos para uma solução construtiva. E não é nada fácil quando se trata de bilhões de seres em busca de evolução espiritual. É toda uma escala de valores, de conceitos, que precisa mudar.

O paradigma ou o modelo de vida que estamos vivendo até agora dominou a nossa cultura ocidental por muitos séculos, influenciando significativamente o restante do mundo. Chegou a hora de mudanças. De profundas mudanças.

Para o preparo de um novo mundo, porém, é preciso passar da teoria à prática. Não basta acreditar na imortalidade da alma. É preciso dar frutos desse conhecimento com a vivência do Evangelho do Cristo em nossa vida diária. Não basta teorizar sobre a Paz. É preciso buscar a paz de consciência no dever retamente cumprido, com base nas verdades ensinadas e exemplificadas por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Com o surgimento do Espiritismo, instalou-se na Terra uma “minoria criativa” bem definida, que tem propostas para vencer a megacrise. Essa “minoria” faz o diagnóstico preciso do colapso cultural em que vivemos e propõe soluções. Nada resolverá, porém, a questão básica da paz se não nos conscientizarmos de que é fundamental a exemplificação dos princípios basilares do Espiritismo no dia a dia de nossas vidas.


Outubro de 2011

Publicado na Folha Espírita on line.

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