domingo, 1 de janeiro de 2012

NOVOS RUMOS NO TRATAMENTO DA DESOBSESSÃO

Habitualmente, as nossas atividades desobsessivas giram em torno da assistência
aos espíritos sofredores e, raramente atendem aos encarnados, no sentido
de uma ação desobsessiva. São poucos os casos que metodicamente damos seguimento.
Geralmente oferecemos os tratamentos gerais como o passe, a vibração
e a evangelização em reuniões públicas. Ao confrontarmos as orientações de
Emmanuel e André Luiz, verificamos que realizamos muito pouco.
Quantos dos que importunam ficam sem a mínima condição de assistência,
pela superficialidade de nossos esforços? Não podemos nos contentar em realizar
esta ou aquela reunião desobsessiva semanal, na maioria das vezes destinada à
evangelização de espíritos sofredores, em medicação unilateral, esquecidos de
que, na atualidade, somente os centros espíritas possuem os recursos
dicamentosos reais para prevenção e cura dos flagelos psíquicos.
Com isso, não queremos tirar a respeitabilidade dos métodos conhecidos e a
necessidade de sua aplicação. Queremos é avançar, questionar a nossa paralisia
diante de tanta necessidade e buscar a conscientização conjunta para aplicar toda
a teoria que temos acesso, em nossa tarefa diária.
Conhecemos hoje, muito mais que os primeiros espiritistas, a respeito de
pensamento, irradiação mental, fluido, obsessão e desobsessão, graças às informações
que nos vêm do mais alto. Nb entanto, pouco avanço tivemos em relação
às medidas práticas. Áliás, muito do que nos foi legado foi esquecido, deixado
à margem.
O que diríamos do cientista que, após ter descoberto o primeiro antibiótico,
contenta-se em repetir a fórmula, enquanto epidemias se alastrassem ao seu derredor?
O que falaríamos do filósofo que deitasse nos louros das primeiras ilações
a respeito da dinâmica da vida? O que iríamos pensar do religioso que permanecesse
imóvel após auxiliar a alguns?
Repetimos displicentemente que a Doutrina Espírita é Ciência, Filosofia e
Religião, esquecidos de que, como adeptos de seus postulados, deveríamos ter um
pouco do verdadeiro cientista, filósofo_e religioso em nossas vidas. A inquietação,
perquirição e experimentação do cientista. A racionalidade, intuição e ponderação
do filósofo. A doação sem esperança de recompensa, na humildade silenciosa
do religioso.
Na desobsessão, todos estes aspectos assumem caráter de essencialidade,
porque até o momento, como por várias vezes repetimos, somos os únicos a poder
desenvolver conscientemente e corretamente ações compatíveis com a patologia,
tratando vampiros e vampirizados, obsessores e obsidiados. Cuidando de todos
aqueles que se valem das possibilidades alheias ou que vivem a importunar.
A Corrente Magnética como meio desobsessivo reflete todas essas preocupações.
Em sinonímia correta, significa a ação do pensamento coletivo, em benefício
de encarnados e desencarnados. É um novo passo de um antigo método, esquecido,
mas novamente redimensionado, graças às orientações doutrinárias para a
desobsessão coletiva, possibilitando o atendimento a multidões, no momento mais
grave das epidemias psíquicas, com segurança, discernimento e responsabilidade.

Retirado do livro "Desobsessão por Corrente Magnética", por Maurício Neiva Crispim.

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