terça-feira, 25 de setembro de 2012

O TITANIC ESPÍRITA

O TITANIC ESPÍRITA NA TRANSIÇÃO PLANETÁRIA

Publicado por Maurício de Araújo Zomignani

Importante diálogo é descrito entre à página 155, no livro "No final da Última Hora" de Lúcius/ André Luiz Ruiz, capítulo "Os Espíritas", entre trabalhadores espirituais que tentam alertar as Casas Espíritas sobre a delicadeza do momento da Transição Planetária:

- Sabe, Ribeiro, estamos muito aflitos. Com exceção desta instituição que você dirige em sintonia com os ideais superiores e de mais umas duas ou trés aqui nesta cidade, não temos encontrado ambiente favorável entre os espíritas, para a multiplicação do chamamento - falou Jerônimo.

- Entendo o que dizem, meus amigos. Nossa realidade espiritual não os empolga. Já observamos esse comportamento em muitos de nossos queridos irmãos. Todos nós somos provenientes de outros caminhos religiosos nas muitas vidas já vividas, quando viciamos a crença nos modelos da inoperância e da preguiça. Então, mesmo depois que aceitam o trabalho espírita nesta jornada, no fundo anseiam por um cargo, por um posto onde se assentem e permaneçam na mesmice, sem empenho profundo na transformação.

Tais dirigentes espiritas se assemelham ao capitão de um navio que, naufragando, em vez de avisar os passageiros de que tudo vai afundar, mantém o cassino funcionando para tudo parecer normal, manda a orquestra tocar mais alto para esconder os ruídos do afundamento, não espalha salva vidas nem ordena que se baixem os botes salva vidas a fim de que não se levantem suspeitas da tragédia em andamento. Desse modo, não previnem os passageiros para a tormenta que os aguarda e contra a qual poderiam estar bem mais preparados.

Os trabalhadores espritas são como a tripulação desse navio que, não podendo afrontar o capitão, tem que obedecer às suas ordens. Quando muito poderiam comentar em sigilo a alguns íntimos sobre o naufrágio, com o compromisso que o capitão não venha a saber ou desconfiar de que suas regras estão sendo quebradas.

Por incrível que pareça, capitão e tripulação estão avisados de que o navio está indo para o fundo.

O trecho nos fala da tremenda responsabilidade daquele que muito sabe, de quem, já se disse, muito será cobrado. Sem alarmismo paralisante, mas com claro sentido de urgência, temos todos o claro dever de chamar aqueles que nos rodeiam para a clara responsabilidade do momento vivido, um dos grandes divisores de águas a ser lembrado por muito tempo, de uma forma amarga ou feliz, de acordo com as decisões que tomarmos.




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