segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A RECIDIVA OBSESSIVA



A RECIDIVA OBSESSIVA
Adésio Alves Machado

Um dos grandes males que atormentam a humanidade terrena, sem sombra de
dúvida, é a obsessão, e justamente pela sua peculiar característica, a de não ser
percebível por quem se acha submetido ao seu jugo infelicitador. O Espiritismo é o grande remédio, um verdadeiro antídoto contra a obsessão, porque mostra com riqueza de detalhes toda ação maléfica dos Espíritos inferiores, os quais procuram arrastar as criaturas para os abismos tenebrosos dos vícios, das paixões dissolventes, dos ódios, do desejo de vingança e para os crimes e suicídios.
Conhecesse o homem da Terra a influência espiritual em sua vida, naturalmente
recuaria diante da possibilidade de cometer algum ato que pudesse, mais tarde, levá-lo ao arrependimento.
Salientemos, na oportunidade, que para haver a influência desses Espíritos atrasados, necessário é que eles encontrem a sintonia mental no Espírito reencarnado, aquilo chamado por Manoel Philomeno de Miranda de “plug”. Portanto, há a participação do “influenciado”, mais ainda quando alimenta pensamentos em desarmonia, desequilibrados que ferem, conflitam-se com a Lei Maior. Sem este detalhe não há como eles, Espíritos inferiores, acessarem a nossa mente e nos conduzirem ao erro.
È bem verdade, também, que “eles”, não conseguindo nos atingir diretamente com suas “sugestões”, utilizam pessoas de nosso relacionamento afetivo, parentes mais próximos, por exemplo, que estejam na condição de invigilantes. Atormenta-os e os leva ao desequilíbrio, o que, de alguma forma, termina por nos infelicitar, por mexer com o nosso emocional, nossos sentimentos mais profundos.
Todo cuidado, toda atenção requer de nós, os espíritas mais ainda, o “modus
operandi” dos chamados obsessores. Precatemo-nos contra “eles”, procurando conhecer
como atuam, quais os mecanismos de que se utilizam para nos perturbar a existência.
Falemos do retorno ao processo obsessivo, ou seja, à recidiva, pelo fato desta ser
bem mais grave do que a obsessão em si.
Necessário usarmos o raciocínio em tudo que fizermos, e quando conseguimos ver
com clareza o que ocorre ao nosso derredor, faz-se imprescindível que nos revistamos de maior dose de atenção, vigilância e de oração, a fim de nos precatarmos contra a recidiva obsessional. Ela nos fará cair em lamentável e constrangedor processo de aflição.
Logo de início evitemos, o mais possível, frases desanimadoras, comumente
utilizadas pelo ser humano diante de problemas, de dificuldades: “não posso mais”, “não suporto isso”, “não gosto desta medicação terapêutica, porque ela não resolve”, “eu sou muito infeliz”, “só dou azar”, etc, etc. Todas estas reações interiores, verbalizadas ou não, são pontos negativos que atraem os “negativos” do mais além,
Nada se consegue sem esforço e trabalho, conseqüentemente sem lutas, sem o
enfrentamento de dificuldades. Não temos como nos furtar deste aspeto.
Com referência ao tratamento espírita, seguido rigidamente, podemos afirmar, com
toda segurança, que nada há de melhor, de mais eficaz para a volta à normalidade.
A medicação receitada, a terapêutica preceituada e não tomada, é desperdício,
tenham elas o sabor amargo que tiverem, precisam ser “ingeridas”, da mesma forma
como se faz quando um médico nos prescreve esse ou aquele medicamento. Ninguém
logrará ir conosco além do lugar onde queremos estacionar.
A partir do momento em que o envolvido no processo obsessivo estiver em
condições de logicar, necessária será a sua colaboração para o êxito do tentame. A
integração e participação efetiva da “vítima” na sua própria cura é imprescindível, não há quem a possa substituir.

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