terça-feira, 11 de dezembro de 2012

LUZES DE NATAL - PAULO ROBERTO GAEFKE

Mais um Natal e eu definitivamente não quero luzes nas árvores.
Prefiro luzes do amadurecimento,brilho interior,
luzes na alma.
Não me convenço de mesas cheias de comidas e bebidas,
quando tantos ainda passam fome.
Prefiro a mesa da discrição,com o pão que sacia,
a solidariedade que consola,a generosidade que preenche.
Alimento para a alma.
Mais um Natal e não espere presente da minha parte.
O que eu posso oferecer é coletivo,é o consolo,
é a palavra bem-dita,o aperto de mão que fala,
o abraço que ampara,o sorriso franco que não engana.
Toca na alma.
Não espere por falsidade alguma.
Não é porque é Natal que alguém vai milagrosamente melhorar.
Os chatos vão ficar ainda mais chatos depois que beber.
Os falsos então,esses nem precisam de máscaras.
A sinceridade me manda aproximar ainda mais dos que me amam e nada pedem.
Reconforta a alma.
Ah! e desculpe.
Não quero ser estraga-prazeres,
mas Jesus,definitivamente não nasceu em 25 de Dezembro.
Parece que quem nasceu nesse dia foi o comerciante do templo.
Pois a última ceia do Mestre,tinha pão,vinho e ervas amargas.
E mesmo indo para o Calvário,Jesus carregou a sua própria cruz,
e no último suspiro,olhando para o mundo,quem sabe,antevendo o futuro,
disse em exclamação final:
_Pai,perdoai-os,eles não sabem o que estão fazendo.
Um Feliz Natal para quem já aprendeu a ser simples e que pretende dividir para multiplicar(o amor,é claro).
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Paulo Roberto Gaefke

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