terça-feira, 4 de dezembro de 2012

COMPORTAMENTO ÉTICO-ESPÍRITA - ALTIVO FERREIRA

A Ética Espírita, aliando a fé à razão - e pelo seu caráter educativo -, leva o
homem, à mudança positiva de comportamento. Daí a exortação do
Codificador6 "Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral
e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más. "
Retomando o citado capítulo sobre a Perfeição Moral, encontramos o modelo
de comportamento ético-espírita na questão 918, em que Kardec, no seu
comentário, apresenta os caracteres do homem de bem e declara:
"Verdadeiramente, homem de bem, é o que pratica a lei de justiça, amor e
caridade na sua maior pureza." Ele desdobra esse tema no capítulo XVII de O
Evangelho segundo o Espiritismo, descreve a conduta do homem de bem, e
conclui - referindo-se aos bons espíritas - que o Espiritismo leva aos
resultados por ele obtidos que "caracterizam o verdadeiro espírita, como o
cristão verdadeiro, pois que um o mesmo é que outro ". (Grifamos.)
***
A Ética Espírita foi enriquecida, no século XX, com o apostolado mediúnico de
Francisco Cândido Xavier, através do qual a Espiritualidade Superior canalizou
para o homem contemporâneo valiosas diretrizes de ordem comportamental,
sob a visão evangélico-doutrinária da Terceira Revelação. Destacamos desse
tesouro as mensagens de Emmanuel que compõem a série (editada pela FEB)
Caminho, verdade e Vida, Pão Nosso, Vinha de Luz e Fonte Viva, assim como
as de André Luiz, cujo livro Conduta Espírita é um repositório de orientações a
quantos queiram ter um comportamento ético-cristão. Esta contribuição do
Mundo Espiritual é acrescida pelas obras de Joanna de Ângelis sobre o homem
integral e a psicologia profunda, psicografadas por Divaldo Pereira Franco.
O comportamento ético-espírita não pode limitar-se aos momentos em que
estamos na Casa Espírita ou no atendimento às carências do próximo. Ele
deve constituir o nosso modo de ser e de agir em todas as circunstâncias da
vida.
Ao espírita compete manter uma conduta ética no cotidiano, em todas as
relações que estabelece com o seu semelhante e a sociedade, ainda que em
detrimento de seu interesse pessoal. Cabe-lhe viver e exemplificar a conduta
ética no lar, na vida profissional, nos negócios, na política, na administração
pública, bem como nas outras situações apresentadas pelo Espírito André
Luiz7, consultando sempre a sua consciência, onde está escrita a lei de Deus.

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