sábado, 1 de dezembro de 2012

JESUS E O CIRENEU

JESUS E O CIRENEU

Dominada pelo Império Romano, agitava-se a grande Cirene, ao norte do
velho continente africano, nos seus movimentos comuns, onde se reunia
considerável colônia judaica, desde tempos distantes.
Cirene, hoje Cirenáica, teve gloriosos filhos, como o notabilizado Jason, que
escreveu importante descrição sobre a rebelião dos Macabeus, em alentados
volumes, que ficaram famosos.
Cirene também foi o berço do imponente Lúcio, profeta muito considerado e
inspirado pregador das notícias cristãs, no seio da comunidade de Antioquia.
Entretanto, entre Jason e Lúcio, a velha cidade africana ofereceu mais um
dos seus filhos para ser protagonista de fulgurante momento da história
planetária.
Ele era um homem comum, que retornava do seu trabalho, quando foi
abordado pelos soldados, que lhe impuseram uma tarefa áspera que, no
entanto, se tornaria divina.
Do que se tratava, propriamente, aquele homem não sabia...
Que lhe aconteceria, caso não se submetesse, sequer imaginava...
Sabia, contudo, que uma força intensa e especial conduzia-o à obediência.
A História não guardou o seu nome. Ninguém relata se ele se insurgiu ou
não. Não há registro de uma qualquer palavra sua. Sabe-se, apenas, que foi
o cireneu, que alivio u os ombros do Celeste Condenado, suportando a Sua
cruz, durante algum tempo, embora constrangido.
Cirene, sem dúvida, gerou filhos importantes, em sua sociedade, mas,
nenhum deles conseguiu o galardão que aquele anônimo trabalhador alcan-
çou, ao co operar com Jesus Cristo, sem sequer conhecê-Lo, naqueles
momentos de testemunho e de definição muito graves.
Pensando em Jesus e naquele que O auxiliou, nas estradas escarpadas do
Gólgota, pense no ensejo que você pode ter de tornar-se um cireneu dos
tempos modernos, aliviando os ombros cansados eferidos de tantos irmãos,
que tentam superar as próprias dificuldades, nos mesmos caminhos em que
você está.
Não se faça indiferente. Não deixe que o constrangimento o impeça de servir.
Vá e ajude. E Jesus Cristo que de você necessita, como no passado neces-
sitou daquele homem comum.

Francisco de Paula Vitor, psicografado por J. Raul Teixeira, no livro VIDA E MENSAGEM.

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