domingo, 9 de dezembro de 2012

ESTUDO SOBRE CHAKRAS

POR ÉLZIO FERREIRA DE SOUZA

Chacras do duplo etérico
e do perispírito
Existem dois tipos de chacras: os do pe-
rispírito e os do duplo etérico. Praticamente
em toda a literatura que trata do assunto, nos
deparamos com as seguintes terminologias:
Chacras para os vórtices que se encontram
no duplo etérico e Centros de Força para os
vórtices que se encontram no perispírito.
Os centros de força do perispírito cap-
tam as vibrações do espírito e as transferem
aos chacras do duplo etérico, que as fil-
tram e as remetem para as regiões dos plexos
correspondentes na matéria física.
Os chacras do duplo etérico e os cen-
tros de força do perispírito, estão intima-
mente ligados uns aos outros em contato
energético, atuando diretamente sobre os
plexos nervosos do corpo físico.
Os chacras do duplo etérico são tempo-
rários, existindo enquanto este existir. Os cen-
tros de força do perispírito são permanentes,
mas, sutilizam-se conforme o perispírito.
O centro coronário do perispírito, por
exemplo, é um fabuloso órgão sem analogia
entre nós, sede das mais avançadas decisões
do Espírito Imortal, ao passo que o mesmo
chacra coronário do duplo etérico é tão-so-
mente um elo de conexão, uma ponte viva
sensibilíssima, mas sem autonomia, unindo
o mundo divino perispiritual com o mundo
humano da criatura em desenvolvimento.

O funcionamento dos chacras
O movimento giratório vorticoso dos
chacras resulta do choque ou contato tur-
bilhonante das energias etéricas sutilíssimas
descidas do Alto, com forças etéricas pri-
márias, agressivas e vigorosas que sobem da
Terra carregadas de impurezas próprias do
mundo animal instintivo (éter físico).
Esse fenômeno é algo semelhante às
correntes de ar frio que descem de nuvens
carregadas de água e entram em choque com
as correntes de ar quente que sobem da cros-
ta terráquea, resultando nos conhecidos fe-
nômenos atmosféricos dos ciclones, tufões
ou redemoinhos de vento.
Os chacras, quando observados de per-
fil em seu veloz funcionamento giratório,
se assemelham a verdadeiros "pratos" ou "pi-
res" de energias turbilhonantes com uma
concavidade característica no centro; quan-
do vistos de frente, lembram o movimento
acelerado e vertiginoso das hélices dos avi-
ões em alta velocidade, porém emitindo
cintilações de cores devidas à absorção de
fluido vital ou vitalidade, que os irriga e
neles se decompõe em cores, como a luz
solar ao incidir num prisma de vidro.
Embora cada chacra do duplo etérico
possa apresentar diversos matizes de cores
ao mesmo tempo, e que diferem entre si pe-
los tons mais belos, mais límpidos ou mais
feios e sujos, há sempre uma tonalidade de
cor predominante sobre os demais, que re-
vela o tipo vibratório ou energia útil que
ativa este ou aquela sistema de órgão do
corpo físico, em sua absorção fluídica.

Existem três tipos de energias que ocor-
rem nos chacras e que os fazem "girar".
Os três tipos de energias não se mistu-
ram porque têm freqüência diferentes:


Éter Cósmico ou Energia Espiritual
(Energias sutis)
Sua principal entrada é o chacra coro-
nário, depois o Frontal/Cerebral e após o
laríngeo, demais chacras podem absorver
quando estes estiverem bloqueados.
As energias são absorvidas pelos
chacras e distribuídas para os demais. Tere-
mos mais energias se a absorção for feita
pelo chacra principal correspondente a es-
tes tipos de energias (coronário).


Prâna ou Energia Vital
A principal entrada é o chacra esplênico,
depois o gástrico, mas os demais chacras po-
dem absorver o prana quando estes estive-
rem bloqueados.
As energias são absorvidas pelos
chacras e distribuídas para os demais, tere-
mos mais energias se a absorção for feita
pelo chacra principal correspondente a es-
tes tipos de energias (esplênico).


Éter Físico, Energia Física ou Kundaline
(Energia primária)
Sua principal entrada é o chacra Bási-
co/Genésico; os demais chacras podem ab-
sorver quando estes estiverem bloqueados.
As energias são absorvidas pelos
chacras e distribuídas para os demais. Tere-
mos mais energias se a absorção for feita
pelo chacra principal correspondente a es-
tes tipos de energias (básico/genésico).

Filtro dos chacras

Existe uma relação muito estreita entre
os chacras do corpo espiritual e os corres-
pondentes chacras do duplo etérico, e
interpenetrando-os existe uma tela ou filtro.
O filtro é uma proteção proporciona-
da pela natureza, a fim de impedir a aber-
tura prematura da comunicação entre os
planos espiritual e físico.
Sem esse filtro, poderiam chegar à cons-
ciência física todas as experiências espiritu-
ais, acumuladas pelo cérebro perispiritual,
de existências físicas anteriores, o que oca-
sionaria certamente os mais diferentes danos.

A qualquer momento uma entidade
espiritual poderia introduzir forças que o
indivíduo comum não estaria preparado
para enfrentar, ou que excedessem à sua
capacidade de controle.
Tal indivíduo estaria sujeito à obses-
são por qualquer entidade espiritual que
deseja se apossar de seu veículo. O filtro
atômico é uma defesa eficaz contra estas
possibilidades indesejáveis.
Serve também para impedir que che-
gue a consciência do cérebro físico a lem-
brança de nossas atividades durante o sono.
Esta tela pode ser lesionada.
A lesão pode produzir-se de diferentes
maneiras:
­ Toda emoção violenta, ou de caráter
maléfico, que provoque no corpo espiritu-
al uma espécie de explosão, pode produzir
uma lesão que rompa esta delicada mem-
brana, e então, enlouquecer o indivíduo
afetado.
­ Um susto enorme;
­ Um acesso de cólera/ira, pode pro-
duzir efeito semelhante;
­ Quando o indivíduo procura "abrir"
os chacras de forma desequilibrada e pre-
matura, pode igualmente romper a membra-
na, abrindo as portas que a natureza pre-
tendia manter fechadas;
­ Certas drogas, bebidas, narcóticos, ta-
baco, contêm matéria que, ao desagregar-se,
volatiza-se e, então, uma parte passa do pla-
no físico para o espiritual queimando a tela,
com isso abrem a porta à toda classe de ener-
gias bastardas e influências malignas.
Esta destruição pode-se dar de duas
maneiras diferentes:
­ No primeiro tipo, o afluxo da matéria
que se volatiza queima literalmente a tela e
suprime, assim, a barreira natural. Quando
esta volatização se produz, os elementos em
questão se precipitam através dos chacras em
direção contrária à que deveriam tomar. À
força de seguir este caminho, rompem e, fi-
nalmente, destróem a delicada tela.
No segundo tipo, estes elementos vo-
láteis endurecem o átomo, dificultando e
paralizando suas pulsações, a ponto de ele
não poder mais canalizar o tipo especial
de fluido vital, que o cola à tela. Esta en-
tão se ossifica, por assim dizer. Em con-
seqüência, a transmissão de um plano a
outro, que era abundante, torna-se abso-
lutamente insuficiente.
Facilmente se reconhecem estes dois
tipos de lesão:
­ No primeiro, produzem os casos de
delirium-tremens, de obsessão, de certas
formas de alienação mental;
­ No segundo, muito mais freqüuente,
verifica-se uma espécie de embotamento
geral das qualidades e sentimentos superi-
ores, que leva ao materialismo, à brutalida-
de, à animalidade e à perda de domínio de
si mesmo.
É sabido que as pessoas que fazem uso
excessivo de narcóticos, como o fumo, per-
sistem muitas vezes nesse hábito, embora
saibam muito bem que seus vizinhos estão
sendo molestados, a tal ponto fica embota-
da a sensibilidade dos fumantes.

O desenvolvimento dos chacras
O desenvolvimento dos chacras se dá
de forma natural e progressiva à medida que
o homem promove o seu próprio cresci-
mento espiritual.
O melhor método consiste em atuali-
zar gradativamente as potencialidades su-
periores do fogo serpentino e introduzi-los
sucessivamente em todos os chacras.
Esta atualização das potencialidades
superiores do fogo serpentino necessita de
um deliberado e perseverante esforço de
vontade
Para pôr o chacra em plena atividade é
preciso avivar as camadas internas do fogo
serpentino, e uma vez vivificado, o chacra
fundamental vivifica com sua formidável
energia todos os demais
Dando como resultado o transporte à
consciência física das faculdades atualiza-
das pelo despertar de seu chacra espiritual
correspondente.
Como vimos, os chacras mais impor-
tantes do duplo etérico podem ser acelera-
dos, desenvolvidos ou "despertos" através
de certos rituais e de certas disciplinas, mas
é aconselhável que isso seja feito em
concomitância com o aperfeiçoamento
moral e o controle mental do ser.
De todos os chacras, o mais perigoso
de ser "desperto" prematuramente é o chacra
básico, sede da energia Kundalini (ou fogo
serpentino).
Pelo que tenho pesquisado, acredito
que sem a garantia de uma boa graduação
espiritual, o homem que o "abrir" perderá
o seu domínio ante o primeiro descontro-
le emotivo ou mental em desfavor alheio,
pois sua ira, desejo de vingança ou maus
pensamentos serão quase que imediata-
mente concretizados sobre as vítimas em
mentalização.
A kundalini
A energia Kundalini é uma energia po-
derosa extravasada do Sol, violenta e agres-
siva, embora criadora, que embebe e se
mistura à força telúrica do planeta terráqueo,
e flui do centro da Terra numa ondulação
retilínea que lembra uma serpente de fogo;
daí sua denominação de "fogo serpentino".
Os clarividentes observam que esse flu-
xo energético, se assemelha a uma torrente
de fogo líquido que aflui pelo chacra bási-
co do duplo etérico, situado na base da
coluna vertebral do homem, sobe pela me-
dula espinhal e depois lhe ativa as energias
instintivas ou inferiores, próprias do mun-
do animal, acelerando a rotação dos demais
chacras.
Desenvolver a Kundalini significa rom-
per os filtros ou tela etérica que impede a
subida do éter físico, com isto os chacras
superiores ficam irrigados com energia físi-
ca, tendo algumas percepções acentuadas
(vidência, intuição, etc).

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