quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

NÃO SERÁ EM 2012 - CHICO XAVIER




(...) Assim, tive a felicidade de conviver na intimidade com Chico
Xavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a dentro, sobre
variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente sobre
esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do
Evangelho de Jesus.

Um desses temas foi em relação ao *Apocalipse*, do *Novo Testamento*.
(...) Desde então, Chico tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora
sobre o assunto. Numa dessas conversas, lembrando o livro */Brasil,
Coração do Mundo, Pátria do Evangelho/*, pelo espírito Humberto de
Campos, Lemos Neto externou ao Chico sua dúvida quanto ao título do
livro, uma vez que ainda naquela ocasião, em meados da década de 80, o
Brasil vivia às voltas com a hiperinflação, a miséria, a fome, as
grandes disparidades sociais, o descontrole político e econômico, sem
falar nos escândalos de corrupção e no atraso cultural.

Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa do Chico me respondendo:
“Ora, Geraldinho, você está querendo privilégios para a Pátria do
Evangelho, quando o fundador do Evangelho, que é Nosso Senhor Jesus
Cristo, viveu na pobreza, cercado de doentes e necessitados de toda
ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes e perseguições para ser
supliciado quase abandonado pelos seus amigos mais próximos e morrer
crucificado entre dois ladrões? Não nos esqueçamos de que o fundador do
Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da
cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal!
Isso deve servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia haveremos
de ressuscitar das cinzas de nosso próprio sacrifício para demonstrar ao
mundo inteiro a imortalidade gloriosa!”

Na sequência da nossa conversa, perguntei ao Chico o que ele queria
exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil. Estaria ele a
prever o futuro de nossa nação e do mundo? Chico pensou um pouco, como
se estivesse vislumbrando cenas distantes e, depois de algum tempo,
retornou para dizer-nos: “Você se lembra, Geraldinho, do livro de
Emmanuel *A Caminho da Luz*? Nas páginas finais da narrativa de nosso
benfeitor, no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo e as Grandes
Transições, Emmanuel afirmara que os espíritos abnegados e esclarecidos
falavam de *uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do
Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade
celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que
o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para,
enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo*.

Pois então, *Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou informado
que essa reunião de fato já ocorreu*. *Ela se deu quando o homem
finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo
terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar. O homem, por seu
próprio esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a
Lua, fato que se materializou em 20 de julho de 1969. Naquela ocasião, o
Governador Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo
o apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema Solar, convocara uma
reunião destinada a deliberar sobre o futuro de nosso planeta*. O que
posso lhe dizer, Geraldinho, é que depois de muitos diálogos e debates
entre eles foram dadas diversas sugestões e, *ao final do celeste
conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última chance à
comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização no
planeta Terra. Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem ao
final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus,
para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral.*

O curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos e no Apocalipse
exatamente este período atual, em que estamos vivendo, como a undécima
hora ou a hora derradeira, ou mesmo a chamada última hora”.

Extremamente curioso com o desenrolar do relato de Chico Xavier,
perguntei-lhe sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele me
respondeu: “*Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à
sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a
findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários
celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os
povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós
ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema
Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período.*

*Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar
recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua
sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações
da vanguarda terrestre. Segundo a imposição do Cristo, as nações mais
desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem
umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se
lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face da Terra deveria
evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial. Segundo a deliberação
do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de
50 anos, aprendessem a arte do bem convívio e da fraternidade, evitando
uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim
admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em
regeneração*. Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se
darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos defender
a paz entre nossas nações mais desenvolvidas e cultas!”

Perguntei, então ao Chico a que avanços ele se referia e ele me
respondeu: “*Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem
social, como a solução para a pobreza e a fome que estarão extintas;
teremos a descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela
manipulação genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá
amplo e total acesso à informação e à cultura, que se fará mais
generalizada; também os nossos irmãos de outros planetas mais evoluídos
terão a permissão expressa de Jesus para se nos apresentarem
abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até
então inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento
científico; haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o
contato com as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa
conversa com os entes queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim
estaríamos diante de um mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa fase de
espiritualização e beleza para os destinos de nosso planeta*.”

Então perguntei a ele: Chico, até agora você tem me falado apenas da
melhor hipótese, que é esta em que a humanidade terrestre permaneceria
em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se acontecer o caso
das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear? “Ah! Geraldinho,
*caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III
Guerra Mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e
desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida
Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência.
O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as
forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos
humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos;
maremotos e ondas *(tsunamis) *consequentes; veríamos a explosão de
vulcões há muito tempo extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que
avassalariam os pólos do globo com trágicos resultados para as zonas
costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas
vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas* *_acabariam por
tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo
terrestre_*.”

Segundo o médium, “*em todas as duas situações, o Brasil cumprirá o seu
papel no grande processo de espiritualização planetária. Na melhor das
hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural, política e
econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos o celeiro
alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande
fonte energética com o descobrimento* *de enormes reservas petrolíferas
que farão da Petrobras uma das maiores empresas do mundo*”.

E prosseguiu Chico: “*O Brasil crescerá a passos largos e ocupará
importante papel no cenário global, e isso terá como consequência a
elevação da cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os
livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu
desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações também. Agora,
caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta
tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então
para o Hemisfério Sul, onde se se situa o Brasil, que então seria
chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do
Evangelho, exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão
espiritual perante os povos migrantes*.

*A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para chegar com
todo seu esplendor de conquistas científicas e orais, porque seria
necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e
sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos*.”

Pergunta Marlene Nobre pela Folha Espírita - Segundo Chico Xavier, esses
fluxos migratórios seriam pacíficos? Geraldo - Infelizmente não. Segundo
Chico me revelou, *o que restasse da ONU acabaria por decidir a invasão
das nações do Hemisfério Sul, incluindo-se aí obviamente o Brasil e o
restante da América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fim de que
nossas nações fossem ocupadas militarmente e divididas entre os
sobreviventes do holocausto no Hemisfério Norte. Aí é que nós,
brasileiros, iríamos ser chamados a exemplificar a verdadeira
fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos do Norte, embora
invasores a “mano militare”, não deixariam de estar sobrecarregados e
aflitos com as consequências nefastas da guerra e das hecatombes
telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados nossos
irmãos do caminho, necessitados de apoio e arrimo, compreensão e amor*.

Neste ponto da conversa, Chico fez uma pausa na narrativa e completou:
“*Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e dividido
em quatro nações distintas. Somente uma quarta parte de nosso território
permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do
Sudeste somados a Goias e ao Distrito Federal. Os norte-americanos,
canadenses e mexicanos ocuparão os Estados da Região Norte do País, em
sintonia com a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar os
Estados da Região Sul do Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao
Chile. Os asiáticos, notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão
ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o Paraguai, a Bolívia e o
Peru. E, por fim, os Estados do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos
russos e povos eslavos. Nós não podemos nos esquecer de que todo esse
intrincado processo tem a sua ascendência espiritual e somos forçados a
reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores*.

Vejamos, por exemplo: *os norte-americanos podem nos ensinar o respeito
às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho. Os europeus, de uma
forma geral, poderão nos trazer o amor à filosofia, à música erudita, à
educação, à história e à cultura. Os asiáticos poderão incorporar à
nossa gente suas mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina, à
honra, aos anciãos e às tradições milenares. E, então, por fim, nós
brasileiros, ofertaremos a eles, nossos irmãos na carne, os mais altos
valores de espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos no coração
fraterno e amigo de nossa gente simples e humilde, essa gente boa que
reencarnou na grande nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios
de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a fé na Vida Superior,
testemunhando a continuidade da vida além-túmulo e o exercício sereno e
nobre da mediunidade com Jesus*”.

FE: O Brasil, embora sofrendo o impacto moral dessa ocupação
estrangeira, estaria imune aos movimentos telúricos da Terra? Geraldinho
– Infelizmente, não. Segundo Chico Xavier, *o Brasil não terá
privilégios e sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis,
notadamente nas zonas costeiras. Acontece que de acordo com o médium, o
impacto por aqui será bem menor se comparado com o que sobrevirá no
Hemisfério Norte do planeta*.

FE - Você também crê que a ida do homem à Lua, em julho de 1969, tenha
precipitado de certa forma a preocupação com as conquistas científicas
dos humanos, que poderiam colocar em risco o equilíbrio do Sistema Solar?

Geraldinho – sim, creio que a revelação de Chico Xavier a respeito traz,
nas entrelinhas, essa preocupação celeste quanto às possíveis
interferências dos humanos terráqueos nos destinos do equilíbrio
planetário em nosso Sistema Solar. Pelo que Chico Xavier falou, *alguns
dos seres angélicos de outros orbes planetários não estariam dispostos a
nos dar mais este prazo de 50 anos, que vencerá daqui a apenas oito
anos, temerosos talvez de nossas nefastas e perniciosas influências.
Essa última hora bem que poderia ser por nós considerada como a última
bênção misericordiosa de Jesus Cristo em nosso favor, uma vez que, pela
explicação de Chico Xavier, _foi ele, Nosso Senhor, quem advogou em
favor de nossa causa, ainda mais uma vez_*.

*Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida Maior foi a que
determinou que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, os espíritos
empedernidos no mal e na ignorância não mais receberiam a permissão para
reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data
equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos espíritos
mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de
múltiplas reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a
mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e
nações*. Insere-se dentro dessa programação de ordem superior a própria
reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o espírito Emmanuel,
que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a variados amigos
mais próximos, exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel, reencarnado
aqui no coração do Brasil, haverá de desempenhar significativo papel na
evolução espiritual de nosso orbe.

*Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a
partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais
atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos
primitivos*, vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para
poderem purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos desígnios
superiores. Chico Xavier tinha conhecimento desses mundos para onde os
espíritos renitentes estariam sendo degredados. Segundo ele, o maior
desses planetas se chamaria Kírom ou Quírom.

É a nossa última chance, é a última hora... Não há mais tempo para o
materialismo. Não há mais tempo para ilusões ou enganos imediatistas. Ou
seguiremos com a Luz que efetivamente buscarmos, ou nos afundaremos nas
sombras de nossa própria ignorância. Que será de nós? A resposta está em
nosso livre-arbítrio, individual e coletivo. É A nossa escolha de hoje
que vai gerar o nosso destino. *Poderemos optar pelo melhor caminho, o
da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração chegará para
nós de forma brilhante a partir de 2019; ou poderemos simplesmente
escolher o caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz, teremos
um longo período de reconstrução que _poderá durar mais de mil anos,
segundo Chico Xavier_*. Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que
deste período de 50 anos já se passaram 42 anos em que as nações mais
desenvolvidas e responsáveis do planeta conseguiram se suportar umas às
outras sem se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. Essa era a
pré-condição imposta por Jesus.

*Não estamos entregues à fatalidade nem predeterminados ao sofrimento*.
Estamos diante de uma encruzilhada do destino coletivo que nos une à
nossa casa planetária, aqui na Terra. Temos diante de nós dois caminhos
a seguir. O caminho do amor e da sabedoria nos levará a mais rápida
ascensão espiritual coletiva. O caminho do ódio e da ignorância
acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na reconstrução material
e espiritual de nossas coletividades. *Tudo virá de acordo com nossas
escolhas de agora, individuais e coletivas. Oremos muito*.

O próprio Emmanuel, através de Chico Xavier, respondendo a uma
entrevista já publicada em livro nos diz que _as profecias são reveladas
aos homens para *não* serem cumpridas. São na realidade um grande aviso
espiritual para que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese do pior
caminho._

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