quinta-feira, 29 de julho de 2010

ENCONTRO

A IIª Grande Guerra, que destruiu vidas aos milhões, estava em seu último ano. 1944. Maceió, Praça do Pirulito. Bela praça, bem arborizada, ajardinada, local de reunião de jovens e adultos.
Em frente ao Bar Canadá, de propriedade do Tio Livino, irmão do Vovô Leite. Próximo ao Bar Eureka.
Três belas jovens, vindas do interior, conversam e passeam juntas.
Um jovem alto, de terno escuro, de óculos, de tez branca, rosado, bem apessoado, passa a olhar insistentemente para o grupo de jovens moças.
Elas conversam entre si:  -Vamos nos dispersar, pois só assim saberemos por quem ele se interessa...
As jovens se chamavam Nercy, então com 20 anos, Geruza, sua irmã, mais nova, e a prima delas.
Nisto, o rapaz alto se aproxima da jovem e bela Nercy, e pergunta se seu interesse é correspondido por ela. Foi direto ao assunto. Galante e confiante!
Era meu futuro pai, Auto, que se apaixonou por minha mãe Nercy à primeira vista. Ele era nesta época viajante, propagandista de medicamentos farmacêuticos, e morava na pensão de Tia Nazinha, irmã de sua mãe, Dona Maroca, como era conhecida D. Maria Amélia. Tinha poucos recursos financeiros, mas, inteligente como sempre o foi, tinha garra e desejava o seu crescimento como pessoa e como profissional.
Infelizmente a vida nem sempre lhe sorriu...

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