segunda-feira, 26 de julho de 2010

TUTUCA

Tinha uma outra venda na rua da praia, onde compravamos algumas coisas e confeitos, como sempre. Era a venda do Adelson, que era irmão da Tutuca, uma menina moreninha, feinha, com dentes da frente podres, cariados.
A Tutuca era um raio, e mexia com todo mundo!
Eu tinha raiva deste nome, e não gostava desta menina. Puro preconceito, acho!
 Esta mercearia era maior, ou parecia maior que a venda da D. Regina.
Os nomes dos irmãos da Tutuca, além de Adelson, não me recordo agora. Perguntei ao mano Abelardo, que avivou minha memória. Eram a Leninha, a Cidinha, o Ariel e a Petinha. Petinha, que nome! Era a mais velha. Todos com os dentes podres!  Lembro que eram meio galegos, e as minhas irmãs brincavam com estas crianças.
Pouco depois desta mercearia, ficava localizada a casa de Dona Marta, grega, proprietária da Malharia São Paulo, que se localizava no Comércio de Maceió, e tinha um cheiro de batata frita que eu sentia quando passava em frente à sua casa. Ainda hoje me recordo deste cheiro! Dona Marta, com sua fala engrolada, sempre visitava minha mãe, e chegava alegre, com um palavreado estranho! Andava sempre com uma bolsa colorida, de plástico,que chamava minha atenção.

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